A Seleção- Interativa escrita por Forever and Ever


Capítulo 5
As Selecionadas -Parte 2.2


Notas iniciais do capítulo

Gente sobre o capítulo anterior, eu o postei duas vezes uma errada e uma certa... Apaguei o errado e pode ser que vocês tenham lido o errado, então vão dar uma olhada...
O capítulo saiu até que rápido, mas pode ser que o próximo demore um pouco mais...
Espero que vocês gostem!
;)



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Pov. Megan-

–Peguem ela! –Os guardas gritaram.

Então eu atravessei a rua correndo até a loja de eletrônicos, eu tinha que saber se fui aceita, tinha que saber se poderia enfim deixar de viver como Lady e ser simplesmente eu.

Olhei pelo vidro a Tv em que se passava o Jornal Oficial. Alguns nomes foram anunciados, e quando eu já ia sair, para que os guardas não me pegassem, eu ouvi:

–Senhorita,Megan Fall, de Clermont, 7.

Ai eu deixei a vitrine da loja. Corri mais um pouco até a parte mais pobre da província, fiz o caminho de sempre subindo da lixeira de uma pequena padaria e me pendurando na calha. Peguei impulso, ficando no telhado do edifício, e vi a barraquinha onde eu, meu irmão e Clary, minha melhor amiga, moramos.

–Eu fui selecionada. Não sou Lady, nem Alícia Marie Swan., mais. Entrei como Megan Fall, de Clermont e uma 7. E se perguntarem por mim, nunca ouviram falar desse nome, ok?

Clary sorriu, ela sabia que dali pra frente, as coisas iriam melhorar pra a gente.

Pov. Rosalie-

–Senhorita Rosalie Farnsworth, de Carolina, 6. –Arregalei os olhos quando ouvi a lamentável voz de Gavril.

Imediatamente me pai apareceu na porta do meu quarto:

–Você vai para a seleção. Ai você só volta a morar comigo se ficar rica, por que eu não te aturo mais.

Não sou eu, devem existir várias Rosalies Fansworth, de Carolina e que são da 6.

–Rosalie, já basta você ser a culpada de sua mãe ter morrido. –Ele suspirou tentando controlar sua raiva, como sempre faz. –Ou você entra nessa porcaria de seleção e me deixa livre de você ou eu fico livre de você te largando na rua.

–Quando eu vou para o palácio? –Eu adoro brincadeiras, e sei que ele não estava brincando quando disse rua.

Pov. Amélia-

Eu poderia jurar que ela estava ali sorrindo, olhando para mim e sussurrando algo reconfortante para mim quando Gavril disse:

–Senhorita Amélia Angel Santiago, de Lightwood, 4.

Mas ela não estava, pelo menos não ali. Não comigo.

Fechei os olhos e lembrei-me das lições que ela me dava de dança, de música e de culinária, tudo para eu poder ser quem ela queria ter sido, eu não queria na época.

Mas agora... Ah, agora!

Eu ia ser uma selecionada por pouco tempo, logo ia ser uma princesa, com belos vestidos de festa e mil e uma responsabilidades.

Minha mãe iria me ver lá de cima...

Pov. Melanie-

–SenhoritaMelanie Winterbourn,de Lightwood, 3.

O som me tirou do desvaneio. Foi como acordar de um pesadelo, de repente e assustador.

E era, praticamente, um pesadelo.

Mas o problema não era a seleção, a seleção era uma coisa boa. Uma chance de viver a vida a partir do momento em que eu e Lucas nos casássemos.

Além de ser uma aventura.

Fui pega de surpresa com o abraço de Erza, meu irmão:

–Parabéns Melanie! –Desde que nos mudamos, ele era o único que me suportava, ele é a minha única família.

–Obrigada! Vou sentir saudades!

–Eu também. –Seu olhar tinha ficado pesado, desde que viemos para Lightwood, ele parecia sempre preocupado.Eu não tinha esquecido o que aconteceu, e ele sabia disso. –Melanie, isso vai te ajudar tanto... E tenho certeza que você vai ganhar. –Sorri:

–E logo eu e você seremos 1 e vamos viver felizes para sempre com nossas novas famílias.

–Com certeza, senhorita Melanie. –Ele piscou, divertido, e então eu tive certeza que ganharia isso, para mim e para ele.

Pov. Kaya-

–Kaya! –Minha irmã,Lexis, gritou animada e não tive escolha, se não levantar, quando ela pegou minha mão e me puxou até a sala de TV, me empurrou para o sofá e deu play.

Era o Jornal Oficial de Illéa:

–SenhoritaKaya Fray Di Angelo, de Winkers, 3.

–Eu fui selecionada. –Falei. Eu não sabia o que pensar.

–Você foi selecionada! –Lexis gritou.

–Droga, eu não devia ter entrado...

–Melhor você do que eu, já que eu tenho namorado... –Ela me deu língua e eu ri dela.

E o pior é que este foi o motivo deu entrar nessa encrenca.

–É, sua boba. –Eu ri, não estava muito pra brincadeiras no momento.

E então lembrei-me de um coisa:

–Arnie! Eu não vou poder te levar! –Sentei no chão, ao lado do meu cachorro, um Buldogue Francês ainda pequeno. –Não! –Resmunguei.

É, eu não vou poder levar Arnie para a seleção.

Pov. Cristine-

Estávamos nós 10 sentados no sofá, assistindo ao Jornal Oficial. É uma coisa que sempre fazemos, mesmo três de nós não morando aqui mais. E os nomes ainda seriam anunciados, estava ansiosa. Eu tinha quase certeza que o meu nome seria escolhido, mas eu ainda senti aquela sensação boa de surpresa quando eu ouvi Gavril dizer:

–SenhoritaCristine Hope Lars, de Hansport, 7. –Lembrei. Minha mãe escolheu as fichas, ela quis escolher algumas 7.

Foi uma festa quando ouvimos meu nome, todos me abraçaram. Minha mãe até chorou.

Eles estavam ali pelo dinheiro, mas eu queria é sair daquele lugar e ganhar, para nunca mais ter que trabalhar pro idiota do Derick. Não queria trabalhar mais para ninguém. E nunca mais me submeter a um homem nojento, grosseiro, maldoso e mal educado como o Derick. Nunca mais, mesmo.

Eu não gostava de “Cris” antes, menos ainda depois do meu ex-patrão. Eu era Hope.

E eu ia para a Seleção, então logo minha família não teria de trabalhar mais e viveríamos com tanta comida que precisássemos, na 1.

Pov. Myrella -

–SenhoritaMyrella Voulez, de Tegucianna, 7.

Deixei um pequeno sorriso escapar. Eu sabia que eu seria selecionada e eu nunca erro. Pelo menos não para os outros.

Eu sei que vou ir bem, as minhas habilidades são necessárias para uma boa governante. Ter controle, ter conhecimento sobre a história, saber várias línguas, conhecimento musical, saber como agir em combate e obsessão pela perfeição. Eu sou a rainha perfeita. Bem, na parte técnica, mas eu nunca iria admitir isso.

Anotei no meu caderno que eu deveria treinar minha sensibilidade.

Se eu queria ser a rainha, eu teria que conquistar o povo, e isso seria a parte difícil, mas ninguém pode saber disso.

Pov. Abnara –

Eu não tinha assistido quando me chamaram, meuas pais que me disseram. Eu não pude acreditar no primeiro instante. A minha maior vontade era saber se Joane tinha sido chamada.

Eu só queria que pudesse ver Joane logo, quando fosse vender joias na casa em que ela trabalha, então nós nos abraçaríamos e choraríamos juntas. A seleção é uma chance de vida, talvez não tão significante para mim como é para a minha melhor amiga. Quereremos fazer isso juntas. Uma suportando a outra, até quando Abnara fosse eliminada e Joane viraria rainha. Elas se veriam toda semana, conversando sobre música e livros ou sobre como decorriam nossas vidas.

Eu não quero ganhar, só que ela me pediu para ir com ela, então prometi que iria.

Peguei meu celular secreto e fui para o jardim de trás.

Disquei o número da casa dela uma vez. Duas vezes. Três vezes. Somente na terceira atenderam ao telefone.

–Alô? –Era a mãe dela e estava com a voz esquisita.

–Senhora Lonel? É a Abnara. A Joane está? – Perguntei talvez um pouco direta demais, mas eu queria falar com ela o quanto antes. Queria saber se ela tinha sido chamada.

–Abnara, a Joane faleceu. –Dizer isso foi o suficiente para ela cair em lágrimas e eu desligar o telefone. Corri para meu quarto e chorei em prantos, minha única amiga. Morta. No dia em que a vida de Joane iria decolar. Fiquei arrasada, mas lembrei de suas palavras:

“–Por favor, vá. Pela nossa amizade.”

Eu vou para a seleção e vou ganhar, por Joane.

Pov. Padme

Eu já sabia que seria escolhida, minha tia havia me dito. Ela me queria lá, para ser uma amiga para ele, mas em segredo. A população ficaria irada se descobrissem, como eu também fiquei quando descobri que iria para a seleção.

Eu não estava lá quando o meu nome foi anunciado, eu estava nadando, a única coisa que eu e meu primo temos em comum: O gosto pela água.

Eu não faço a mínima questão de me casar com ele, na verdade, eu sequer deveria estar na seleção, já que sou prima do Lucas.

E seria legal, também, ver a irmã dele quando ela nos visitasse, já que ela se casou com o príncipe da Inglaterra há alguns anos. Ela era bem legal comigo quando crianças, realmente, uma amiga.

Óbvio que eu teria que fazer outras amigas no palácio, mas não iria me iludir, tinha certeza de que teriam algumas “vilãs” e o certo era ficar longe delas.

Pov. Luna-

Foi durante uma festa que eu descobri que fui selecionada. Foi até que coincidência, passei pela Tv bem quando meu nome fora anunciado:

–SenhoritaLuna La Rue, de Panéia, 2.

Parei e dei dois passos para trás ficando bem de frente para a TV e mandando um qualquer que estava assistindo ao Jornal Oficial voltar a gravação.

E eu ouvi de novo. Sorri e ergui a taça de champanhe:

–Eu sou uma selecionada! –Gritei. Todos olharam pra mim e eu sorri, então busquei pelo homem mais bonito e disse: –VocÊ vai ser o último homem que vocês vão me ver beijar sem ser o príncipe. E o beijei.

Eu tinha que comemorar, eu ia ser a rainha. Rica e amada por todos.


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Notas finais do capítulo

E aí, bom?
Bem, eu fiz um site para a fic, e se vocês quiserem dar uma olhada é:
http://asfilhasdeillea.weebly.com/
E falta a foto de uma selecionada, mas eu logo ela vai ter a foto...
Beijos!