A Princesa das Trevas escrita por May


Capítulo 7
O Louvor de uma assassina


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Bjss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/439474/chapter/7

Capitulo sete: O Louvor de uma assassina

"Mãe, o que está acontecendo? Por que estamos no St. Mungus? Mãe!" Damien estava tentando não entrar em pânico, mas as lágrimas que começaram a aparecer na face de sua mãe estavam deixando-o assustado.

"Damien... So-somente venha comigo." Lily disse e pegou a mão de seu filho, gentilmente dessa vez. Ambos foram até o outro lado do Hall.

"É seu pai Damy, ele foi ferido ontem à noite."

Damien sentiu como se seu mundo estivesse quebrando ao meio. Seu pai já havia sido machucado antes nas suas missões como auror, mas nunca terminou na ala de 'Feridas sérias causadas por maldições ilegais'. Ele nunca havia visto sua mãe tão chateada com algum machucado que seu pai teve.

"O que aconteceu?" Ele perguntou enquanto encaminhavam-se ao sétimo andar. Eles estavam sozinhos no elevador.

"Ele estava numa missão ontem à noite e foi ferido em um duelo!" Lily estava tentando ao máximo deixar sua voz calma. Era injusto deixar Damien mais triste do que ele já estava.

"Qual missão?" Damien perguntou sabendo que sua mãe entenderia as entrelinhas, Auror ou Ordem.

"A Primeira opção" Ela disse. Eles nunca falavam na Ordem da Fênix quando estavam em lugares públicos. Lily sabia que seu filho referia-se a Ordem como o segundo trabalho de James.

As portas abriram, Lily e Damien correram para fora do elevador direto para o quarto número cinco. Eles não ficaram surpresos por ver um Sirius totalmente cansado e desgrenhado ao lado de James. Damien soltou o ar que estava prendendo ao ver seu pai sentado na cama conversando animadamente com o amigo. Ele parecia bem pálido e haviam bandagens em seu braço e em seu pescoço. James parecia bem cansado, mas estava bem.

O auror olhou para as duas pessoas que tinham acabado de chegar e deu um longo sorriso. Sirius virou-se também, seu olhar era de quem tinha acabado de voltar do inferno, mas quando viu Damien, seu filhote, ele sorriu abertamente.

"Hey pessoal, cheguem mais perto." James chamou e esticou sua mão para alcançar Lily quando esta se aproximou. Damien ainda sentia seu coração batendo apressado por causa do estado de seu pai e de seu padrinho.

"Hey filhote, vem aqui também" Sirius o chamou e lançou-lhe um sorrisinho. Damien andou devagar e sentou-se próximo ao seu pai.

"Oh, vamos lá pessoal, parem com isso. Eu estou bem." James tentou fazer sua esposa parar de olha-lo como se ele estivesse morto e ela estivesse em seu funeral.

"Bem! Você chama isso de bem! Meu Deus James, você poderia ter morrido, você..." Lily parou de repente e olhou em volta vendo Damien sentado na cama. Nesse momento ela percebeu o que havia feito.

"Damien, desculpe-me. Eu não deveria ter te tirado do colégio daquele jeito... Eu tinha acabado de descobrir sobre seu pai e agi sem pensar."

Damien olhou para sua mãe.

"Você fez a coisa certa mãe. Eu nunca teria te perdoado se você não me trouxesse aqui. Só não grite com o papai, ele parece ter saído do inferno."

"Obrigada filho, eu irei lembrar disso!" James disse sorrindo para ele.

Damien sorriu de volta.

"Então... Você irá nos dizer o que aconteceu com vocês dois?" Ele
perguntou já sabendo a resposta.

"Não podemos filhote, isso é secreto. Tenho certeza que você entenderá." Sirius falou com uma voz cansada, a mesma voz que ele sempre usava quando referia-se à Ordem perto do afilhado.

Damien olhou para seu pai. "Pai, você vai me contar?"

James sorriu tristemente para seu filho.

"Honestamente filho, foi uma coisa realmente chata e que não tem nada de interessante."

Damien sentou-se abraçando a si mesmo. Alguns minutos depois, sua mãe pediu-lhe que buscasse alguma coisa para beber e para comer no décimo nono andar. Damien levantou-se e saiu da sala agradecido, estava chato lá dentro.

Assim que o garoto saiu, Lily lançou um feitiço silenciador no quarto.

"Certo, agora fala! O que aconteceu ontem à noite? Como isso saiu de controle?"

James e Sirius quase coraram de vergonha.

"Bem, eu acho que não tenho outra coisa a dizer a não ser... Hum... Nós meio que subestimamos o inimigo." Disse Sirius ficando bem vermelho.

"O que você quer dizer com subestimou, haviam muitos comensais da morte? Quantos deles haviam lá?" Lily perguntou imaginando os cinco aurores lutando com quinze comensais ou mais. Isso iria com certeza explicar os machucados.

"Hum... um." Respondeu James silenciosamente desviando seu olhar.

"Um..." Repetiu Lily.

"Yeah, uma..." Responderam James e Sirius juntos.

"Ok! Eu acho que não entendi... Como UMA comensal pôde lutar com cinco aurores e ainda por cima colocar dois deles no hospital?"

"Três." Falou uma vozinha que surpreendentemente vinha de Sirius.

"Como?" Lily estava definitivamente confusa.

"Bem, Kingsley está aqui comigo e com James também."

"Espere um minuto. Kingsley Shackebolt, o cara enorme que nem três comensais conseguem derrubar está ferido também?" Lily estava começando a se descontrolar. "Que diabos aconteceu?"

"Aquela maldita criança aconteceu." Explodiu Sirius, obviamente não notando sua falha ao dizer tal coisa.

"Uma criança, que criança?" Lily já estava ficando cheia dessa conversa.

James e Sirius começaram a explicar o que aconteceu. Eles contaram sobre como pegaram Hunt conversando com a 'Princesa das Trevas' que era nada mais que a filha de Lorde Voldemort.

Lily estava olhando de um para o outro. Eles eram famosos por suas traquinagens. Talvez essa fosse apenas uma de suas brincadeiras. Bem, funcionou.

"Por favor, expliquem isso direito antes que eu entre em choque." Lily disse com a esperança de que aquilo não fosse mais que uma simples piada.

"Eu não sei o que dizer. Eu esperava que não fosse verdade, mas depois de ter visto do que a garota é capaz, acho que tem uma boa chance dela ser filha'dele'.A garota era apenas um borrão, às vezes. Ela se movia tão rápido que seus atos não podiam ser previstos." James respondeu.

"E ela não estava apenas duelando, ela estava lutando como uma trouxa. Sério Lily aquilo era a coisa mais estranha, a filha do Lorde das Trevas lutando como uma trouxa." Sirius informou deixando Lily de boca aberta.

"E ela não estava nem um pouco intimidada por ter que lutar contra cinco aurores formados. Ela apenas limpou o chão com a gente!" James falou corando.

"O que... O que aconteceu com Hunt? O que aconteceu com ele?" Lily estava temendo a resposta.

A expressão e os olhos de James demonstravam raiva.

"Ela o matou na minha frente. Ela era tão poderosa Lily, não havia nada que eu pudesse fazer. Ela me mandou voando pelo arsem varinhae o jeito como ela lidou com Hunt, era tão frio! Ela apenas o matou, sem se preocupar, sem remorso, nada!" James disse. "Porém, o que era realmente estranho sobre essa garota é algo que não faz sentido."

"O que você quer dizer com isso?" Lily perguntou enquanto desviava o olhar do marido. Mesmo Sirius estava chegando mais perto para escutar isso.

"Bem, ela apenas... Eu não sei, ela apenas me fez ficar um pouco perturbado, como quando ela estava lutando e não usou nenhuma imperdoável, somente usou feitiços como Stupefy e Incendio. Ela não matou ninguém a não ser Hunt. Isso não faz o menor sentido. Comensais só ligam para o número de pessoas mortas, quanto mais melhor. Mas essa garota, ele apenas se livrou de nós e pegou Hunt. Ela não quis causar mais nada."

"Ela podia ter causado." Sirius interviu. "Você teve sorte, já que aquela... aquela... lâmina de estrela que ela jogou não cortou tão profundamente, se fosse de outro modo..." Sirius não conseguiu terminar. Ele desviou o olhar e tentou não lembrar em como seu amigo ficou em volta daquela poça de sangue.

"O nome é Shuriken." James informou.

"Como você sabe?" Lily perguntou. Ela ficou surpresa por ele saber sobre armas trouxas, como as estrelas ninjas.

"O curandeiro Thomas me falou. Ele é nascido trouxa e conheceu pela minha descrição." James disse antes de virar-se para Sirius. "Eu sei que ela tentou me matar, mas veja por esse lado, ela realmente não queria me machucar. Ela me disse pra sair do caminho três vezes, foi apenas quando eu a ataquei que ela atacou de volta. Digo... Eu realmente fiz um belo corte nela..."

"Por quê razão absurda você está tentando desculpa-la?" Exclamou Lily.

"Ela tentou te matar e você age como se ela fosse obrigada a isso!" Adicionou um Sirius irritado.

James fechou sua boca e curvou sua cabeça, por que ele estava dando desculpas? Ele havia visto a ira da garota em seus olhos. Ele sabia que a garota havia atacado-lhe com a vontade de mata-lo, mas algo dentro dele recusava-se a acreditar em tal coisa. Havia o fato de que a garota parecia-lhe bem familiar. James não queria admitir, mas a voz da Princesa lembrou-lhe muito a de Lily. De qualquer modo ele não diria isso nem para Sirius quanto mais para Lily. Ele não queria parecer tão louco quanto já estava parecendo. James suspirou.

"Creio, que eu apenas não quero acreditar que uma criança pode ser tão malvada." O auror disse a eles.

Lily confortou seu marido e Sirius olhou para baixo pensando. Ele entendia o que James queria dizer. Era muito perturbador e quebrava o coração ver uma pessoa tão nova lutando daquele jeito sem nem ao menos ter misericórdia.

Antes que eles pudessem dizer mais alguma coisa Damien voltou para o quarto, segurando vários refrescos. Ele lançou um olhar para onde estava sua mãe, os braços dela estavam em volta de seu pai o qual estava olhando seu padrinho que parecia muito chateado.

"Está tudo bem?" Ele perguntou enquanto colocava as coisas em cima da cama de seu pai.

"Agora que você trouxe sapos de chocolate e delícias gasosas está tudo bem." Falou seu pai pegando seu doce favorito e olhando para Damien como se ele fosse o Papai Noel.

Damien suspirou e viu seu pai abrir uma embalagem de sapo de chocolate, o sapo pulou na cama. Honestamente, ele não achava que seu pai algum dia iria crescer.

xxxx

Hylla andou até seu quarto. Sua mente e seu corpo estavam exaustos devido aos treinos com Lucius Malfoy. Ao menos ela conseguiu, finalmente, fazer a maldição dilacerante. Era um feitiço bem difícil, mas ela conseguiu.

O quarto de Hylla estava localizado em uma parte secreta do castelo de Voldemort. A garota sempre soube de sua importância, mas nunca perdeu a chance de explorar o local. De qualquer modo, um incidente quando ela tinha sete anos a ensinou a importância de se manter escondida. Seu pai havia feito uma ala inteira para ela. Quando ela era criança, passava horas e horas explorando e brincando apenas por ali.
Hylla abriu a porta de seu domitório. Era um cômodo enorme e tinha tudo que a garota quisesse para treinar, relaxar e qualquer outra coisa, sem contar com os vários objetos de reprodução de musica, tanto trouxas quanto bruxas. Ela parou na frente de seu armário, abriu-o e pegou um short, uma blusa e a capa de bruxa azuis para substituir pelas roxas que usava. Hylla olhou-se no espelho.

Ela fazia algumas coisas para melhorar sua aparência ( principalmente o lápis de olho preto ), mais mesmo assim a garota tinha 'um algo' que lhe dava uma beleza natural. Ela penteou os cabelos lisos e retirou algumas mechas de sua testa, ao fazer isso pode ver sua cicatriz, bem escondida no final de sua testa, ela traçou os dedos por toda a extensão dela, era a unica coisa em sua aparência que ela realmente gostava. Seus cabelos totalmente negros, lisos com algumas ondas no final, seus olhos verdes e o resto de suas feições pertenciam a pessoas que ela desprezava com todas as suas forças. Seu pai nunca permitiu que ela mudasse fisicamente, por mais que ela implorasse.

Hylla balançou a cabeça e sorriu ao tirar suas vestes roxas. Mesmo ainda com seus dezesseis anos, ela já tinha um corpo digno de uma mulher. Seu corpo tinha as curvas perfeitas e ela treinava árduamente para mantê-los assim. Horas e horas de treino resultaram em um corpo e uma mente bem estruturados. Hylla não conseguia impedir-se de ficar orgulhosa. Ela não era nem muito alta, nem muito baixa. Para a sua idade, ela era perfeita. Se a garota estivesse na escola, como todas as meninas normais de sua idade, ela iria ser bem disputada entre os meninos.

Hylla tinha acabado de se vestir quando ouviu uma batida na porta. A garota abriu-a com um feitiço sem varinha e viu Lucius Malfoy parado no batente.

Hylla não ficou surpresa por vê-lo. Haviam apenas dois Comensais que podiam entrar em sua ala sem precisar de senha e um deles era Lucius Malfoy.

"Sim?" Hylla perguntou, ela queria saber o que aconteceu, já que havia
passado as últimas quatro horas com o loiro.

"Eu apenas queria dar-lhe os parabéns novamente. È bem inusitado alguém conseguir fazer a maldição dilacerante em apenas uma aula."
Lucius disse sorrindo.

"Eu faço muitas coisas inusitadas." Hylla respondeu com um sorriso de lado.

Lucius não conseguiu impedir-se de ter orgulho de Hylla. Ele conhecia a garota desde sempre e conforme os anos foi desenvolvendo um carinho pela morena. Havia sido ele quem nomeou Hylla de 'Princesa das Trevas'.

Lucius estava muito orgulhoso, pois seu filho era o melhor amigo da herdeira do Lorde das Trevas e isso significava que o sucesso de Draco no mundo mágico não estava nas mãos de Voldemort. Ele sabia que Draco já tinha sido muitas vezes salvo da ira de Voldemort por Hylla, já que sua arrogancia e sua tendência para não seguir as regras causaram muita vergonha. Felizmente a amizade dos dois fez a vida dos Malfoys bem mais fácil e, se isso fosse possível, eles eram, agora, ainda mais arrogantes e centrados neles mesmos.

"Eu queria estar lá para ver você lançar a maldição." Lucius disse com cuidado.

Hylla olhou para ele antes de responder. A garota já tinha falado isso tantas vezes.

"Eu já disse a você. Eu trabalho sozinha." Hylla disse enquanto fechava seu guarda-roupa.

"Eu sei e respeito sua decisão. È só que, eu queria vê-la em um duelo. Isso seria algo muito bom para relembrar." Lucius disse.

Hylla levantou uma sobrancelha.

"Bem, você não pode. Acustume-se com isso." Hylla respondeu cortando a conversa.

Lucius não disse mais nada. Ele sabia muito bem o que era discutir com Hylla, ela era a pessoa mais teimosa que ele já tinha conhecido, e ela sempre ganhava.

Antes que ele pudesse dizer algo, a porta abriu novamente. Pensando que provavelmente era Bella, já que ela era a única pessoa que podia vir até o quarto de Hylla, Lucius virou-se com um sorriso de lado.

"Eu disse a você que Hylla iria aprender em uma aula, Bella."

Seu sorriso morreu ao ver que na porta estava parado Lorde Voldemort. Sem mais nenhuma palavras, Malfoy ajoelhou-se e abaixou sua cabeça ante seu Lorde.

Hylla olhou isso com desgosto. Ela nunca foi muito fã de toda essa situação de 'me obedeça como se eu fosse Deus'. O mero pensamento de que logo as pessoas fariam isso com ela, a deixava um tanto nauseada.

"Deixe-nos." Voldemort disse em uma voz gélida.

Lucius Malfoy levantou-se e saiu do quarto. Hylla esperou Malfoy sair para depois falar com seu pai. Ela estava surpresa ao vê-lo em seu quarto. Usualmente seu pai a chamava.

"Está tudo bem pai?" Hylla perguntou, havia um tom preocupado em sua voz.

Voldemort ficou olhando a adolescente parada a sua frente. O som da voz de Hylla era o suficiente para acalmá-lo.

"Está tudo bem." Ele respondeu antes de entrar por completo no quarto.
Hylla olhou seu pai. Ela sabia que algo o estava incomodando, não era tão difícil descobrir isso, mas a garota não disse nada. Ela sabia que seu pai iria dizer o motivo da vista mais cedo ou mais tarde. Seu pai observou o quarto e olhou com desgosto para os aparelhos de musica trouxa.

Hylla não se importou, ela adorava musica, principalmente as de Rock dos trouxas, e ela já tinha tido uma discussão com seu pai sobre isso, e ganhou. Ele tinha concordado de deixar ela ter os aparelhos.

Voldemort colocou a mão no bolso e retirou uma caixinha, ele segurou-a por um momento e depois ofereceu-a à Hylla.

Sem dizer nada, Hylla abriu e ficou espantada com o que havia a sua frente. Dentro da caixinha havia uma corrente com um pingente prata. O pingente tinha a forma de uma serpente de duas cabeças, uma cabeça no começo e outra na ponta. Os olhos dela eram verdes e brilhavam de um jeito hipnotizante. Hylla olhou seu pai com um olhar questionador.

"Isso pertenceu ao nosso ancestral Salazar Slytherin. Eu quero que você fique com isso." Voldemort respondeu, lendo seus pensamentos.

Hylla estava agora olhando o pingente com uma expressão surpresa. Voldemort amava quando ela fazia essas expressões, as mesmas de sua infância.

"Mas esse pingente tem outra coisa especial. Ele carrega uma parte da minha alma, portanto quero que isso fique com você o tempo inteiro."

A expressão de Hylla passou de surpresa para entendimento. Ela olhou para o pingente antes de encarar seu pai.

"Por que você está me dando isso?" Hylla perguntou com uma voz controlada.

Voldemort encarou Hylla e respondeu.

"Eu quero que você sempre se lembre de quem você é." Foi a resposta.

Hylla sentiu seu coração bater, ela sabia o que havia trazido esse assunto até a mente de seu pai. A garota pegou o colar e colocou em seu pescoço, ao modo que ele ficou um pouco abaixo de sua correntinha, deixando-o próximo ao seu coração.

Sem retirar os olhos de seu pai, Hylla falou.

"Eu sempre serei sua filha. Eu não preciso me lembrar de quem eu sou. Eu sei o que você está pensando, mas isso não é verdade. Só porque eu não o matei, não quer dizer nada. Eu sou sua filha e apenas sua. Eu não sou uma Potter, nunca fui." Hylla finalizou, sua voz parecendo nada além do que um sussurro.

Voldemort sentiu suas preocupações irem embora. Ele trabalhou muito duro para transformar Hylla. Era amedrontante pensar que depois de tudo, a garota ainda tinha alguma compaixão pelos Potters.

Voldemort andou até Hylla e colocou suas mãos nos ombros dela.

"Você sempre será minha filha, eu sei disso. Ninguém nunca irá tirar você de mim." Ele disse cuidadosamente.

Hylla olhou-o mais relaxada e então olhou seu pingente, uma expressão de pânico perpassou pelo seu belo rosto.

"Minhas missões. E se algo acontece em uma de minhas missões? E se..."

"Não se preocupe, o colar tem muitos feitiços incluíndo um 'inquebrável'. Somente você ou eu podemos retirá-lo e utilizá-lo. Não importa o que aconteça, isso não pode ser retirado de você."

Voldemort sorriu novamente ao ver a preocupação que havia nos olhos esmeraldas de Hylla ir embora e com ela longe, os olhos brilharam novamente como duas jóias mostrando o sentimento de Hylla por estar carregando algo tão importante.

"Obrigado pai." Hylla disse antes de colocar o colar por baixo de suas vestes. "Apenas não conte a Bella que você me deu isso. Eu não acho que ela se recuperaria." Hylla disse sorrindo de lado.

Voldemort riu, algo que apenas Hylla conseguia fazer aparecer em sua face. Ambos encaminharam-se até a porta. Era hora do jantar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não postei dois capitulos no mesmo dia, mais foi quase!
Bjsss e até o proximo!