Four and Four - Steps of Tomorrow escrita por Sweet Cookie


Capítulo 21
Capitulo 21 - Perseguição


Notas iniciais do capítulo

Não atingimos nossa meta.......
T-T
Mas eu agradeço imensamente a cada uma das minhas 4 queridas que comentaram!!!!!
Bom...
Sou boasinha e estou ansiosa para o trailer...
Então vcs vão ter trailer e fic de perguntas e respostas!!!!!!!!
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!
Mas não um blog... Sinto muito...

Datas de estreia:
Fic de perguntas e respostas: 04/04/2014 às 18hs
Trailer: Após a noite de gala (fic de perguntas e respostas) dia 11/04/2014 às 22hs

Agora ao capítulo meus lindos!!!!!!!
É um Pov especial...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/439215/chapter/21

(Trilha sonora: Red - Let it Burn clique aqui)

Pov Alice

Eu não tenho cara de relógio, mas acho que a gente já está correndo atrás deles há meia hora!

– Dá pra vocês pararem?! – gritou Lili impaciente. – Eu tô morrendo de cansaço, além das minhas pernas estarem me matando!!!

– A gente não é burro a ponto de parar e deixar vocês nos matarem! – Patrick devolveu.

– Não vai ser tão ruim... – afirmou Bia calma.

– Eu não garanto! – gritei brava.

Mas como nada é como se espera... A gente acabou escorregando em um trecho inclinado da trilha e fomos parar nas pernas deles, que não conseguiram desviar a tempo, o resultado foi uma pilha humana no meio da floresta!

– O lado positivo... – começou Lili se levantando. – É que pegamos eles.

– Agora eles estão mortos! – falei estralando os dedos.

– Pra que toda essa violência? – perguntou Kaique se afastando um pouco da morena.

– E eu realmente acho que isso compensa o que fizemos. – falou Taylor no fim da pilha. Eu, Bia, Leo e ele ainda estávamos no chão, um em cima do outro.

– Que bom que você só acha. – falei me sentando em cima de todos.

– Que folga é essa menina? – perguntou Bia tentando me tirar das costas dela.

– Vocês só vão estar kits com a gente quando apanharem. – completei a ignorando.

– Sabia que vocês são pesadas? – perguntou Leo que estava embaixo da loira.

– Nem reclama cara! – exclamou Taylor revoltado.

– Se isso for uma tentativa de fazer a gente encanar com o nosso peso, nem adianta! É perda de tempo. – exclamou Bia.

– Ganhou um ponto comigo Patricinha. – ele falou com um sorriso travesso.

– Mas quem tá contando? – ela perguntou com um sorriso de canto.

– Eu. – ele devolveu se levantando e fazendo nós duas cairmos no chão.

– Eu. Não. Sou. Atraso. De. Vida. – murmurou Lili levando as mãos em direção ao pescoço de Patrick.

– Ainda não mudei de opinião. – ele anunciou despreocupado.

Ele tem que ter seguro de vida!!!! Ninguém que não tem pode ser tão desapegado assim a ela!!!!

– Licinha, eu ainda acho que estamos kits, então vamos esquecer isso e voltar? – Taylor perguntou sorrindo.

– Me perdeu com o Licinha! – anunciei franzindo o cenho. Então o puxei pela gola da camisa e completei: - E eu já falei que só vamos estar kits quando vocês apanharem!

– A Lili e a Manu já estão bem adiantadas nesse assunto. – chamou Leo apontando para as meninas. Elas já estavam em cima dos meninos, Lili esganando Patrick e Manu fazendo uma chave de braço no Kaique.

– Não precisa falar duas vezes! – exclamei armando uma soco na direção de Taylor, mas ele desviou e sorriu cínico para mim.

Tá legal! Ele tá pedindo!

– Isso é mais legal que cinema! – exclamou Bia sorridente nos observando.

– Você não vai me bater, senhorita indefesa? – perguntou Leo parando ao seu lado.

– Eu até que estava considerando fazer isso, mas agora estou mais concentrada em ver três brigas ao mesmo tempo! Quem diria que isso finalmente iria acontecer.

– Era pra ser quatro! – reclamou Lili chateada.

– E quem presenciaria? – ela perguntou confusa.

Um barulho de galho se partindo nos interrompeu. Paramos em nossos lugares imóveis, as folhas molhadas não deixavam anunciar se foi real e se tinha realmente alguém vindo na nossa direção.

Outro galho confirmou nossas expectativas.

Taylor puxou meu braço e me jogou contra uma árvore na direção oposta ao local onde estávamos; ele prendeu seu corpo contra o meu e eu fiquei presa entre a árvore e ele. Minha cabeça ficou abaixo da sua quase do lado do seu peito e eu podia ouvir seu coração desesperado ecoar no meio do silêncio, pouco a pouco as batidas ganhavam ritmo e meu coração acompanhava, e infelizmente eu acabei tão ofegante quanto ele.

Balancei a cabeça me desconcentrando disso e olhei para os lados, escondidos na folhagem alta estavam Bia e Leo, ele deitado em cima dela impedindo que a mesma se movimentasse, do outro lado estava Manu na mesma situação que eu com Kaique a prendendo na árvore. Os únicos que escaparam desse momento, no mínimo estranho, foram Lili e Patrick, que estavam nos galhos acima de nós, na árvore onde eu estava.

Taylor elevou sua cabeça para encarar o que Patrick e Lili anunciariam, já que tinham uma visão mais ampla do local. Levantei minha cabeça juntamente com os outros e li nos lábios de Patrick o aviso:

“Ela chegou.”

Taylor automaticamente abaixou sua cabeça e me prendeu ainda mais, agora sim é que eu não conseguia me mexer! Mas acho que esse é o objetivo.

As folhas secas do local onde estávamos anunciou a chegada do intruso vindo em nossa direção. Minha cabeça estava presa comigo olhando para cima, então eu fui forçada a ficar encarando o rosto de Taylor. Não que isso tenha sido ruim... Na verdade eu até que estava bem!

Nossos rostos estavam tão próximos que eu podia sentir sua respiração batendo suavemente em meu rosto, quase como um carinho... Minha mão que estava presa em seu peito sentia seu coração agora já mais lento e compassado. Encarei pela primeira vez seus olhos, eles eram cor mel e eu involuntariamente acabei me perdendo neles. Estávamos no mesmo lugar, com pouca distancia, compartilhando o mesmo ar... Comecei a me sentir parte daquilo.

Minhas mãos lentamente se arrastaram pelo seu peito e foram parar em seu pescoço, fitei o pequeno infinito de seus olhos e respirei o mesmo ar que ele, compartilhei seu calor uma última vez... Antes de ser chamada novamente para a realidade...

Outro galho se partiu, mas esse já estava mais distante, relaxamos nossos corpos e nos encaramos uma última vez num voto de silêncio.

Ele me soltou e espiamos discretamente a pessoa de costas para nós seguindo por outra trilha.

Me surpreendi com quem era!

Era a ruiva dos desafios!

O que ela está fazendo aqui?!

– Vamos! – falou Kaique se aproximando com Manu e seguidos por Bia e Leo.

– Pra onde? – perguntei confusa.

– Segui-la! – respondeu Bia subindo a árvore após Manu.

Leo subiu e então eu, por fim Tayor se juntou a nós.

– É o seguinte. Daqui temos como vê-la a distancia e segui-la sem chamar atenção. – explicou Lili.

– Então vambora! – chamou Manu.

Começamos a pular os galhos e seguir a ruiva.

– Alguém tem ideia do que ela está planejando aqui? – perguntou Kaique.

– Não sabemos nem sequer o nome dela! – exclamei irritada.

– Calma barraqueira! – brincou Taylor.

– Minha paciência não tá muito boa hoje! Não me provoca!

– É... Eu percebi. – ele provocou com um sorriso malicioso.

– Hein? – perguntou Lili confusa. – Como assi...

– Ele não fala coisa com coisa Lili! – a interrompi. Mas ela não caiu nessa! Os olhares de todas as meninas denunciavam um enorme interrogatório depois que tudo acabasse...

– Shhiu! – pediu Patrick.

Nos calamos e ele apontou para baixo. Quando virei minha cabeça eu fiquei mais confusa ainda.

Aquela ruiva tava conversando com o povo daquele grupo que havia atacado o pessoal do nosso grupo.

MAS QUE §%!# É ESSA QUE ESSA §!#% TÁ FAZENDO?????

Desculpa as palavras, mas ela merece! Já tô cheia dela e desse narizinho empinado!

“Creck”

Maravilha... O galho estava se partindo.

Pulamos para o outro, mas ele ia cair de qualquer forma...

– O que fazemos? – sussurrou Manu preocupada.

– Podemos imitar um macaco. – sugeriu Patrick.

– Qual macaco poderia quebrar um galho? – perguntei irritada arqueando a sobrancelha.

– Depende do macaco. – respondeu Leo.

– Hummmm... Bia! – chamou Taylor.

– Eu o que?

– Que macaco a gente poderia imitar?

– Bom... Acho que um Bugio. Ele é um primata nativo da América do sul, que pode chegar a pesar 3 kg e 800 g, se alimenta basicamente de folhas e pode ser encontrado nos biomas brasileiros de Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampas. É bastante característico pelo seu ronco um tanto... Estranho. Mas não é ameaçado de extinção. (n/a: FFST tb é #educação)

A encaramos incrédulos.

– Eu só queria uma sugestão, não uma aula de ciências! – exclamou Taylor.

– Acostume-se! Ela é assim. – falei.

Kaique começou a imitar o macaco. E isso de ronco “estranho” não é brincadeira! Foi uma das cenas mais chocantes da minha vida!

Tivemos que passar 10 minutos lá em cima! 5 antes do galho cair para não dar na cara que o bicho não estava lá antes, e mais 5 para o bicho sumir aos poucos.

10 minutos ouvindo aquilo é... UMA TORTURAAAAAAAA!!!!!!!!!

– Você quase nos matou macaco idiota! – gritou a ruiva brava olhando o galho caido no chão.

– Alguém tem que chamar o IBAMA. – falou Leo.

– Já falei que ele não é ameaçado de extinção, então ela pode xingar ele o quanto quiser! Contando que não o cause mal, xingar ele não vai por ela na cadeia. – lembrou Bia.

– Mas ela é uma espécie em extinção! Tem que ser capturada e catalogada! – ele devolveu sério. E isso fez a gente ter que se segurar para não rir e entregar tudo.

Mas como nada é como a gente quer...

“Creck”

O galho quebrou e todos fomos ao chão.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!! – gritei após o impacto.

– Que drama criatura! – reclamou Taylor.

– Me-me... Meu tornozelo... – falei sentindo uma dor dilacerante no tornozelo.

– Era só o que faltava... – lamentou Manu.

– Vocês? – gritou a ruiva surpresa.

– Oh, oh... – lamentamos antes de sair correndo.

Mas como eu não estava em condições de fazer isso, Taylor me pegou no colo e saiu correndo floresta à dentro.

A loira das flechas começou a atirar na nossa direção e para salvar a gente já que eu não estava em condições de brigar com eles, e só ia atrasar...

É tão duro falar isso... EU NÃO SOU INÚTIL!!!!!

Mas enfim. Acabamos nos separando e Taylor me carregou para uma trilha bifurcada.

– E agora? – perguntei encarando os dois caminhos a nossa frente.

– Vamos subir. – ele anunciou me colocando em suas costas. – Segura firme.

Ele começou a subir a árvore, fiquei encarando além das árvores, a trilha ao lado onde os outros fugiam do grupo assassino.

– Agora temos que esperar as coisas se acalmarem. – falou Taylor me sentando em um tronco.

– E se não se acalmarem? – devolvi. – Aquela ruiva nunca me pareceu ser do tipo bondosa.

– Todos sabemos que tem algo errado nesse acampamento.

– Temos que descobrir o nome dela... – pensei.

– Mas antes temos que ver o seu pé. – ele falou colocando minha perna sobre o seu colo. – Dói? – ele perguntou apertando o local que já começava a inchar. Óbvio que eu gritei feito uma desesperada.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!

– Você quer mesmo que eles achem a gente? – ele perguntou incrédulo.

– Claro. Eu amo ser mutilada por pessoas loucas! – rebati irônica.

– Cadê?! – gritou um dos integrantes no grupo assassino aparecendo na bifurcação.

Taylor me puxou para mais perto de si e se escondeu nas folhas, novamente estávamos grudados e sua respiração acariciava o meu cabelo lentamente.

– Será que não estão nas árvores? – perguntou uma garota lá em baixo. Gelei. E agora?

Taylor me apertou um pouco mais me passando segurança. Quem diria que eu precisaria de segurança!

– Fique calma. – ele pediu num sussurro roçando sua boca na minha orelha. Um arrepio percorreu a minha espinha e eu paralisei de novo.

– Parece que não. – lamentou o garoto depois de checar. – Vamos pela esquerda.

Então eles seguiram por aquela bifurcação.

Finalmente Taylor me soltou e eu voltei ao normal. Um assovio chamou a nossa atenção. Na árvore ao lado estavam todos, e o mais importante: a salvo.

– Vamos voltar. – pediu Manu.

– Vamos. – concordei e fizemos menção de ir para a próxima árvore, mas outros galhos anunciaram mais pessoas vindo até nós. A cena se repetiu, aos pares, alguém se escondia grudado um no outro.

– Alice? – sussurrou uma voz conhecida.

– Mônica? – perguntei me soltando de Taylor e aparecendo entre as folhas.

A morena me encarou seguida de todo o resto do pessoal.

– Que bom que encontramos vocês! – suspirou Anna aliviada. – Que grito foi aquele?

– Depois explicamos. – falei apressada. – Agora temos que voltar.

– Temos um trabalhinho que nos aguarda... – completou Taylor.

Então descemos das árvores e com cuidado e prestando atenção a qualquer coisa suspeita voltamos para a ala de treino.

Temos que saber alguma coisa sobre aquela ruiva pra impedir ela do que quer que seja... Ou ela que vai nos impedir...

De respirar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Dramático esse final, né?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E depois dessa quem não mudar para Taylice eu nem sei viu!
Mas o que acharam?
COMENTEM!!!!!!!!!!!!!!!!
E não esqueçam as estreias.
Fic de perguntas e respostas: 04/04/2014 às 18hs
Trailer: Após a noite de gala (fic de perguntas e respostas) dia 11/04/2014 às 22hs

Bjs Bia ^-^