Coração De Gelo escrita por Nina Potter Jackson


Capítulo 17
Matando Esther


Notas iniciais do capítulo

Bom eu quero agradecer a todos que comentaram o capitulo passado e principalmente quero agradecer a Nadyne Cullen Salvatore pela recomendação, capitulo totalmente dedicado a você Nadyne, e aqui está seu presentinho, Boa Leitura.



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– Na próxima eu tampo em lugar pior. - Respondi o encarando.

– Tudo bem não falo mais nada. - Damon disse.

Revirei os olhos e fui para o meu quarto, quando estava na frente para o meu quarto a porta estava fechada e eu estranhei um pouco, não me lembro de ter deixado a porta fechada. Coloquei a mão na maçaneta e a girei para abrir a porta, só que estava trancada. Desci rapidamente e Damon e Stefan estavam conversando, parei no meio da sala e os dois me olharam.

– Quem foi que trancou o meu quarto e cadê a chave? - Perguntei irritada olhando pro Damon.

– O que foi? Por que ta olhando pra mim? - Damon percebeu meu olhar pra ele. - Tudo bem, fui eu, mas é porque seu quarto foi invadido por uns bichos estranhos e eu só quis te proteger. - Ele confessou.

– Bichos estranhos? Acha que eu vou acreditar nisso Damon? - Perguntei cruzando os braços.

– Vamos lá, eu vou te mostrar. - Damon se levantou e me levou até o segundo andar.

Ele me levou até seu quarto e me prensou contra a parede.

– Antes de eu te dizer aquelas coisas você disse que iria dormir comigo. - Damon sussurrou no meu ouvido me fazendo ficar arrepiada.

– Aquilo foi no dia que eu estava de bom humor. - Respondi com um sorriso no rosto.

– Só que você está sem a chave do seu quarto e ele está trancado. - Ele sorriu vitorioso.

– Me dá logo a chave Damon, eu preciso sair, e pra isso preciso me arrumar. - Disse já impaciente.

– Só se você me der um beijo. - Ele respondeu se aproximando de mim.

Dei um beijo em sua bochecha e ele me olhou sério, depois Damon me beijou sem nenhum aviso. Me deixei levar por aquele beijo que me consumia e não conseguia esconder o desejo. Realmente quando Damon me beija é magico e eu sei que é errado, mas é uma coisa inevitável que sempre me atrai a ele. Encerrei o beijo e o empurrei.

– Pronto agora me dá a chave. - Falei estendendo a mão.

– Tudo bem. - Ele revirou os olhos e depois me deu a chave.

Peguei a chave e fui para o meu quarto, tomei um banho e me arrumei, eu tenho que conversar seriamente com aquela mãe desnaturada que quer matar os seus filhos.

Quando estava pronta desci e fui para o meu carro, dei a partida e fui para a mansão Mkaelson. Toquei a campainha assim que cheguei e o Elijah me atendeu.

– Paolla que prazer te ver. - Elijah disse educado.

– Eu sei que sou linda, mas cade a vaca... quer dizer cade a querida Esther? - Perguntei dando um sorriso amarelo.

– Achei que tinha vindo ver minha irmã. - Ele retrucou surpreso.

– Primeiro eu quero falar com a sua mãe, depois eu falo com a Blonde. - Respondi séria.

– Blonde? - Elijah perguntou e eu revirei os olhos, mas é tão óbvio que a Blonde é a Rebekah. - Ah, a Rebekah. - Ele concluiu vendo minha cara de tédio.

– Pelo menos você pensa rápido. - Bufei o encarando.

– Gostaria de saber de onde veio essa sua personalidade. - Ele disse pensativo. - A Elena não tem a metade da sua audácia e ironia e também é bem mais doce e delicada.

– Você vai ficar me comparando a Elena ou vai me deixar falar com sua mãe. - Retruquei entediada.

– Tudo bem, entre. - Ele deu espaço para que eu passasse. - Vou chamar minha mãe.

Elijah saiu na sua velocidade vampiresca, mas logo ele apareceu de novo.

– Ela está te esperando no quarto dela, segunda porta a direita. - Elijah respondeu e saiu.

Subi e fui até o quarto que o Elijah falou, a vaca estava sentada em uma mesa média com um cadeira e estava cheia daquelas coisas de bruxa dela.

– Entre e feche a porta por favor. - Esther disse olhando para um Grimório.

– Acho que já sabe por que estou aqui. - Respondi me sentando em uma poltrona.

– Imagino que seja por causa da ligação dos meus filhos e que vou matá-los. - Ela continuou focada no seu grimório.

– Só tem um problema você não vai matar nenhum deles. - Respondi ameaçadora.

– Você não quer que eu os mate por causa da Rebekah ou por que se eles morrerem todos os vampiro morrem? - Ela perguntou com um sorriso.

– Como assim? - Perguntei confusa

– Se um vampiro morre todos os vampiros que ele transformou morrem e assim sucessivamente, então se meus filhos morrerem todos vocês morrem.

– E se eu contar pra eles e depois eles arrancarem a seu coração? - Perguntei rindo sem humor.

– Você não vai contar. - Esther tirou sua atenção do grimório e me olhou.

Finn apareceu no quarto, veio até mim e me puxou me fazendo ficar de pé. Ele segurou meus dois braços com força e mesmo que eu tentasse sair eu não conseguia, ele era muito mais forte que eu.

– Me solta seu imbecil. - Respondi me sacudindo tentando soltar meus braços.

– Você não vai falar pra ninguém o que ouviu aqui, e você também não vai contar pros meus irmãos que nossa mãe vai mata-los . -Ele olhou nos meus olhos me hipnotizando.

A sensação de ser hipnotizado é horrível, eu devia ter ouvido a Elena, eu devia ter tomado verbena. Saí de lá e fui para o primeiro andar, tinha que sair dessa casa o mais rápido possível. Vi Rebekah na sala ela foi até mim e ficou em minha frente.

– O que você está fazendo aqui? - Ela perguntou confusa.

– Vim ver sua mãe. - Respondi com certa angústia.

– O que foi? O que ta acontecendo com você? - Rebekah perguntou preocupada.

– Nada, não está acontecendo nada. - Retruquei com dificuldade.

– Tudo bem, mas você já vai?

– Vou. - A abracei e ela retribuiu ao abraço confusa. - Toma cuidado.

Saí e fui pra casa, eu preciso que alguém me ajude, e eu já sei quem vai poder me ajudar. Cheguei em casa e fui procurar o Damon em seu quarto e ele estava deitado sem camisa.

– Damon eu preciso da sua ajuda. - Respondi me sentando na cama dele.

– O que aconteceu? Você parece agoniada. - Ele se sentou ao meu lado.

– O Finn, ele me hipnotizou pra não falar a verdade, mas os originais não podem morrer. - Falei devegar.

– Você sabe de alguma coisa e não pode falar? - Damon perguntou tentando entender.

Apenas assenti, eu queria falar, mas eu não conseguia e isso era uma sensação horrível, é como se você não pudesse controlar o próprio corpo por mais que tentasse. Eu me sentia angustiada e me sentia totalmente fraca.

– Eu preciso que me ajude a matar a Esther. - Disse pegando sua mão.

– Eu não posso, essa é a unica chance que nós temos. - Ele respondeu sério.

Deixei uma lágrima cair, eu queria falar a verdade, mas essa maldita hipnose não deixa.

– Damon você tem que me ajudar. - Retruquei o olhando.

– Tudo bem, eu vou te ajudar a matar a Esther. - Eu o abracei.

Desvencilhei o abraço e quando vi estávamos próximos, muito próximos. Sem pensar o beijei, fiz o que queria, o que desejava. A verdade é que Damon foi o que mais me ajudou e o que eu mais me aproximei desde que cheguei em Mystic Falls. Foi um beijo calmo e doce que logo foi encerrado.

– Todas ao vezes que eu te ajudar essa vai ser a minha recompensa? - Damon perguntou sorrindo.

– Não. é só porque é um caso de vida ou morte. - Sorri e ele fez um bico.

Eu praticamente o arrastei e nós fomos para onde o Finn faria o sacrifício, ou eu achava que faria. Vimos Esther sozinha colocando algumas coisas no lugar onde estava. Damon se escondeu entre alguns arbustos e eu fui até onde aquela bruxa cretina estava.

– Você de novo? - Esther perguntou de costas pegando uma vela em sua bolsa.

– É, eu vim lhe trazer a noticia que infelizmente eu não vou te deixar matar a Blonde. - Falei cruzando os braços.

– Blonde?

– A Rebekah, será que ninguém percebeu que é ela que é a Blonde! - Gritei com raiva.

– Eu sempre soube. - Ouvi a voz de Damon nos arbustos.

Dei um sorriso leve e vi o olhar confuso de Esther ela não tinha ouvido, porque só ouvi o que Damon disse graças a minha audição de vampira.

– Bom voltando ao assunto, você não vai matar a Rebekah, eu não vou deixar.

– Você não passa de uma vampira jovem e fraca. - Ela respondeu se virando pra mim e me encarando.

Fui até ela em velocidade vampiresca, coloquei uma mão em seu pescoço e a levantei fazendo seus pés saírem do chão. De repente senti uma dor de cabeça horrível, parecia que minha cabeça ia explodir a qualquer instante era uma dor insuportável, a soltei e caí no chão. Damon apareceu e num movimento rápido colocou um braço em volta do pescoço de Esther e o outro segurava uma estaca de madeira e ele a apontava para o meio das costas da Esher. Damon aos poucos foi fazendo uma cara de dor e soltando a Esther devagar, ela estava fazendo a mesma coisa que fez comigo, mas com mais intensidade, Damon foi a soltando devagar e depois caiu ajoelhado, Esther e virou pra ele, pegou a estaca de sua mão e em questão de segundos a enfiou no peito do Damon.

– Damon. - Gritei quando Esther enviou a estaca nele e o mesmo caiu pra tras.

Fui o mais rápido que pude até ela, senti a mesma dor de antes mais forte de acordo com que eu me aproximava dela, tentei ignorar a dor mesmo sendo muito difícil. A raiva que eu estava sentindo daquela bruxa estúpida foi maior que a dor que eu estava sentido. Quando estava próxima o suficiente quebrei o pescoço dela rapidamente e o seu corpo caiu no chão sem nenhum movimento. Fui até o Damon logo depois, ele estava desacordado, tirei a estaca do seu peito, mordi meu pulso e coloquei em sua boca, isso o ajudaria a ficar mais forte. Damon estava desacordado em meu colo e eu acariciava seu rosto torcendo para ele acordar.

– O que está acontecendo aqui? - Ouvi a voz de Klaus.

– Eu matei sua mamãe. - Respondi sem olhar pra ele.

– O Elijah descobriu o que minha mãe estava tramando e eu vim aqui para impedi-la. - Ele retrucou se aproximando do corpo da Esther.

– Acho então que eu mereço um obrigado. - Respondi sorrindo.

– Depois que eu matar o Finn eu te agradeço. - Klaus falou com raiva.

– Não, você não pode matar o Finn. - Falei tentando impedi-lo.

– Por que não posso? - Ele perguntou curioso.

– O Finn me hipnotizou pra eu não dizer nada. - Respondi fitando o chão.

Klaus veio até onde eu estava com o Damon, ele levantou meu rosto que estava baixo e olhou em meus olhos.

– Me diga tudo o que você sabe. - Klaus me hipnotizou e depois se levantou.

– A Esther fez uma ligação com todos vocês, se um morrer todos morrem e eu não estou afim de morrer.

– Então você já sabe que se eu e meus irmãos morremos todos os vampiros morrem. - Ele riu sem humor.

– Sei e a Bonnie pode desfazer o feitiço. - Falei voltando a minha atenção para o Damon que estava acordando.

– Bom então eu vou desfazer essa ligação, o casalzinho pode ficar sozinho e Damon eu estou esperando o momento que você vai desistir da Elena pra ficar com a Paolla, eu gosto de vocês dois juntos. - Klaus sumiu e eu olhei pro Damon.

– Você está bem? - Perguntei o ajudando a levantar.

– Acho que sim. - Ele se levantou e olhou para a Esther no chão.

– Eu finalmente achei uma mãe pior que a minha. - Disse irônica.

– Você está bem? - Damon perguntou preocupado.

– Estou e obrigado por me ajudar e por arriscar a vida por mim. - Agradeci me aproximando dele.

– Eu faria de novo se precisasse. - Ele respondeu me olhando.

Peguei sua mão e fomos para o meu carro. Fomos pra casa e Elena e o Stefan estavam na sala preocupados e nervosos.

– Aonde vocês estavam? - Elena perguntou quando nos viu entrando na sala.

– Fomos matar um bruxa de mil anos, mas nada demais. - Respondi ajudando o Damon a se sentar no sofá.

– Eu não acredito que vocês mataram a Esther. - Elena parecia indignada. - Ela era a nossa única chance de matar o Klaus.

– Quando eu não estiver mais hipnotizada eu falo pra vocês o motivo dos originais não poderem morrer. - Retruquei calma.

– Damon não acredito que você a ajudou. - Minha irmã ainda estava furiosa.

– Eu não me arrependo de ter ajudado ela, a Paolla me disse que tinha um bom motivo e eu não vi porque não acreditar nela. - Damon respondeu sorrindo pra mim.

Foi ai que percebi, eu e o Damon estamos de mãos dadas desde que saímos daquele lugar onde eu matei a Esther. Elena olhou pra nossas mãos entrelaçadas e pareceu ficar triste.

– É melhor você ir descansar um pouco. - Falei para o Damon.

– Me ajuda a ir para o meu quarto? - Ele perguntou e eu vi um olhar um pouco malicioso, mas acho que ninguém mais percebeu.

– Claro.

Eu ajudei o Damon a ir para o seu quarto, ele ainda estava fraco e precisava descansar. Chegamos e ele se jogou na cama.

– Damon eu já vou e obrigado de novo. - Fui até ele e lhe dei um beijo.

Ok, eu estou maluca, beijar o Damon de livre e espontânea vontade não é muito comum, mas eu acho que mesmo eu fazendo algo errado, a Elena também está errada, ela não pode prender os dois pra sempre. Encerrei o beijo e fui pro meu quarto, pensando em como minha relação com o Damon seria a partir de agora.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem, e agora que o natal está chegando meus leitores se quiserem me dar recomendações eu fico super feliz, mil beijos...