The Curse of the Dragon escrita por Lele Salvatore


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem....



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PDV- Daenerys

– Então como devemos começar?- eu perguntei, sentada no sofá olhando para aquele par de olhos verdes e hipnotizantes

– Que tal eu começar e depois você tira suas dúvidas, e aí você me conta sua história, e eu tiro minhas dúvidas?- ele falou

– Concordo.

– Mas você tem que saber uma coisa sobre mim primeiro. - ele disse hesitante.

– E o que seria?

– Bom, digamos que eu não sou normal.

– Como assim?- perguntei confusa

– Eu sou um híbrido, parte vampiro e lobisomen.- ele falou de vez.

– Vampiro e Lobisomen?- agora estou muito confusa, que diabos era isso.

– Em seu mundo vocês chamam de Filhos da Lua e Filhos do Sol.

Então eu lembrei das histórias, eram criaturas míticas, os Filhos da Lua eram sucumbidos a cada Lua Cheia a se tranformar em lobos gigantes, e os Filhos do Sol se alimentavam de sangue , e se queimavam com o sol.

– Não é possivel- eu sussurei

– Mas quero que você saiba que não corre perigo comigo, ao menos deixe-me contar minha história.

Eu hesitei por um segundo, será que era mesmo seguro, um ser sobrenatural de duas espécies parado na minha frente, se bem que eu não tenho muita escolha, se ele quisesse me matar eu já estaria morta, e também tenho que confessar que estou muito curiosa.

Respirei fundo e falei:

– Prossiga.

Ele me falou tudo, a sua história e de seus irmãos, como eles foram criados e tranformados em vampiros, e como sua mãe tinha tido um caso com um Filho da Lua, e por isso ele era um híbrido, a maldição da duplicada, como ele queria formar mais híbridos, e finalmente ele me falou sobre como foi parar nos Sete Reinos, ele disse que estava na batalha com meu irmão antes dele morrer e ter o Trono de Ferro usurpado por Robert Baratheon e os Lannisters.

– Você estava lá?! Lutou ao lado de meu irmão?!- perguntei exaltada.

– Sim, ele era um homem muito inteligente, mas mesmo assim perdemos a guerra.

– E quando você voltou para cá?

– Já tem quase cinco anos, depois da guerra eu e meus irmãos continuamos com a vida, e quando nós pensavamos que iriamos ficar lá para sempre nós achamos uma bruxa que tinha o poder de nos trazer de volta para cá.

– Acha que um dia eu poderei voltar?- perguntei já deixando as lágrimas virem.

– Com certeza- ele disse pegando minha mão- E eu vou te ajudar não importa o que aconteça,existem várias bruxas no mundo, você vai voltar para casa, confie em mim.

Era impressionante como ele conseguia transmitir essa onda de paz e calma para mim. Não me importo mais com o fato de ele ser uma criatura sobrenatural, ele por fora tinha um ar de superioridade e maldade, mas por dentro seu coração era quente.

Eu dei um sorriso fraco.

– Agora eu acho que você quer ouvir a minha história, não é?

– Vá em frente - disse com aquele sorriso maravilhoso.

Lhe contei tudo, sem nenhum detalhe faltando, meu irmão, meu casamento, Khal Drogo, minha gravidez, a feiticeira, e por fim meus Dragões.
Quando terminei de contar ele estava olhando para mim como se entendesse o que eu estava passando.

– Sinto muito, pelo seu filho e pelo seu marido.

Eu apenas assenti

– E é claro pelo seu irmão- ele completou.

Dei uma risada

– Pelo meu irmão não há nada do que se lamentar, ele me deixaria ser estuprada mais de mil vezes se fosse para ele conseguir de volta o Trono de Ferro.

Ele riu e perguntou

– Falando no Trono, quem o está ocupando neste momento?

– Jeoffrey Baratheon, filho de Robert Baratheon e Cersei Lannister.

Klaus fez uma cara de desgosto.

– Argh. Os Lannister e os Baratheon são como praga, e todos eles devem ser exterminados.

Eu comecei a rir, logo acompanhada por ele.

– Finalmente, um sorriso.

– Bom concordamos em algo- eu parei de rir e falei- Mas quando eu voltar tenha certeza de que eu irei exterminá-los pessoalmente.

A maneira como falei soou meio sombria, mas ou ele não notou, ou ele gostou, pois agora ele sorria de lado com aquele sorriso sexy.

– Gostei disso em você- ele falou- você sabe se comportar como uma rainha.

– Obrigada- disse sorrindo e corando.

Ele se levantou, e estendeu a mão

– Então agora que contamos nossas histórias, que tal um dia de compras?


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Notas finais do capítulo

Me desculpem a demora, eu estava( e ainda estou) com bloqueio de criatividade.
Comentem meus fantasminhas...
Quem quiser me mandar idéias, fique a vontade



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