Quando os Youkais Dominavam a Terra escrita por Kaoru Higurashi


Capítulo 8
Capítulo 8: Aproximação




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/4386/chapter/8

- Inuyashasama! – chamou um servo youkai, com alguns rolos de pergaminhos em mãos – Acabaram de chegar mais esses documentos sobre a batalha, que pedem sua autorização imediata! – disse, se curvando e depositando os pergaminhos na mesa.

- Droga! Mais pergaminhos!? Chega! Não me traga mais nada!! – gritou exasperado.

- Mas, senhor... – balbuciou temeroso.

- Suma logo daqui! – gritou ao youkai, que obedeceu prontamente.

- Inuyashasama, não acha que deveria levar isso mais a sério? Seu pai confiou em você para...

- Ah Kaede, não comece de novo com essa de ‘responsabilidade’ – disse com desdém – Já li e assinei mais de... nem sei quantos pergaminhos só hoje! – disse fazendo-se de cansado – Será que você não poderia.... – começou mais foi interrompido pela velha senhora.

- Sinto muito mas tenho muitas servas para supervisionar. Até mais Inuyashasama! – disse rapidamente saindo de vista.

- Droga, sua velha inútil! Pra que você serve afinal!? – gritou sozinho. Os servos já estavam acostumados com os surtos de mau humor do jovem mestre, de forma que ignoraram o escândalo.

Mas uma certa humana que passava perto do cômodo, se assustou com os gritos e se aproximou da porta para saber o que significava aquilo. Cuidadosamente olhou para dentro do local, para avistar o youkai sentado no chão junto a uma mesa baixa, tinha no rosto uma expressão frustrada e entediada ao mesmo tempo, ao seu lado uma pilha de pergaminhos espalhados displicentemente pelo chão. Ele ainda usava o mesmo kimono branco com detalhes vermelhos da outra vez, mas este estava parcialmente aberto, indicando calor ou cansaço.Estranhamente a humana não conseguia desviar o olhar do youkai, tão despersa estava, que não notou quando foi percebida pelo mesmo:


- Kagome? – chamou, acabando por sobressaltá-la.

- H-hai. – respondeu, tentando não transparecer o recém-susto que levara.

- Acho que você pode me ajudar, venha aqui. – chamou. A humana aproximou-se, curiosa com o que deveria ser – Preciso que leia esses pergaminhos. – falou apontando a pilha – Depois me diga o que há neles e eu decido o que fazer. – concluiu com ar de contente, pois finalmente achara uma ajudante/escrava para resolver seu problema.

- Desculpe... mas acho que não poderei ajudá-lo... – diz, desconcertada.

- Por quê? – indagou, levantando uma sobrancelha.

- Eu... não sei ler... – respondeu fitando o chão – Não é permitido aos humanos aprender...

- Ora, se é esse o problema... Eu te ensino – concluiu com naturalidade. A garota virou rapidamente seu olhar para ele, ainda sem acreditar no que ouvira.

- Sério mesmo? – pergunta, seu semblante passando de espantada para contente ao ver o youkai afirmar com a cabeça – Mas... não vou tomar seu tempo? – olhou para a pilha de pergaminhos.

- Bah. Se eu ler ou assinar outro desses, vou enlouquecer. – desdenhou – Quer ou não quer aprender? – questionou impaciente.

- Quero sim. – respondeu rapidamente, com um sorriso. Apenas por aquele sorriso ele já sentiu que o esforço valeria a pena.


[...]

- Akane, leve esse chá a Inuyashasama, por favor. – pediu Tsubaki.

- Ah, sim. – respondeu a jovem serva, pegando a bandeja e dirigindo-se à sala em que este se encontrava. A passos calmos ela caminhou pelo corredor até chegar à porta corrida, abriu-a e fitou o interior. Atônita; é como a garota ficou, parada à porta sem se mexer do lugar, os olhos muito abertos tentavam convencê-la de que estava mesmo vendo aquilo que estava à sua frente. Tsubaki se aproximou da jovem, estranhando seu comportamento:

- O que foi Akane? – perguntou com certa preocupação na voz.

-.... – ao invés de responder à sua pergunta, apenas indicou a direção a que olhava. Tsubaki quase não acreditava no que via.


Um pouco distante de onde estavam, via-se a mesa do youkai que, agora era dividida com uma humana. Esta sentava a seu lado como se fosse uma igual e não uma serva ou escrava. Ambos olhavam atentamente um papel sobre a mesa e Inuyasha parecia lhe explicar alguma coisa, enquanto esta olhava atentamente, absorta na explicação. Era uma coisa incrível de se presenciar, não só pelo fato deles serem de classes imensamente distintas, mas também pela grande paciência que ele parecia demonstrar com a humana. Isso era uma coisa que nenhum servo, escravo ou soldado ainda havia presenciado; até achavam que ‘paciência’ era uma coisa inexistente nele.

- Aquela não é a Kagomechan? – perguntou Akane, finalmente conseguindo pronunciar alguma coisa.

- A Kagome..? – repetiu a outra, olhando novamente a dupla – É ela sim.- confirmou abismada.

- O que devo fazer? – pergunta, indecisa – Devo levar o chá ainda?

- Não, melhor deixá-los. Não queremos estragar o humor de Inuyashasama. – a outra concordou com a cabeça e as duas saíram, fechando a porta atrás de si.


[...]

- Parece tão complicado. – dizia Kagome, fitando os símbolos indecifráveis nos pergaminhos.

- Nem tanto. Depois de um tempo tudo vai ficar claro. – explicava calmamente, enquanto pegava um pincel e o molhava em tinta preta – Tente escrever um. – entrega o objeto a humana e lhe aponta um espaço vazio no pergaminho para que copie o kanji ao lado.


Ela tenta fazer igual, mas sua grafia é imprecisa, e a letra saía tremida por não ter a mão treinada a escrever desde cedo. Olhou frustrada o rabisco que conseguira fazer no papel: parecia mais uma mancha preta do que alguma palavra. Olhou para o youkai, que lhe incentivou a tentar de novo, mas novamente o que saía eram pingos e rabiscos tortos. Ela suspirou e fitou desolada os inúmeros símbolos que compunham os textos ali escritos, sem fazer idéia do que significavam.

- Não desista ainda. – ele lhe disse.


Quando ela pensou em dizer alguma coisa, se surpreendeu sentido a mão dele sobre a sua. Ele calmamente levou o pincel novamente até a tinta e em seguida guiou a mão dela pelo pergaminho, formando assim o símbolo que ela tão frustrantemente tentava escrever. A humana corou ao sentir seu toque, apesar de ter garras afiadíssimas, seu toque era suave e não lhe feria, mas sim, movia-se junto com sua mão com leveza sob o pergaminho. Ele por sua vez estava muito próximo a humana, podia sentir com perfeição seu cheiro doce, assim como o das sakuras que esta tanto admirava, podia ouvir também as batidas de seu coração ficarem mais rápidas. Até então ele não percebera como gostava daquele cheiro, de tê-la por perto, não desejava que ela fosse embora. Mas desde quando sentia uma coisa tão confusa? Não sabia dizer. Kagome se esforçava ao máximo para prestar atenção à escrita e não a situação em que estava, mas era quase impossível. Tê-lo tão perto era muito enervante, mas de maneira alguma ruim. Ela mesma não entendia o que sentia.


Terminada a escrita do símbolo, o youkai ainda permanecia com a mão sobre a da humana, quase sem perceber. Esta também não demonstrava qualquer objeção. Como se finalmente tivesse percebido o ato, ele retira a mão. Ambos se fitam por alguns segundos, que pareceram uma eternidade, até que Kagome quebra o silêncio:

- Obrigada por me ensinar. – disse sorrindo, levemente corada.

- N-não precisa agradecer. – ele balbucia virando a face para outro lado para esconder o rubor. Sentia-se bobo perto daquela humana, mas não sabia explicar por quê – Kagome! - chama repentinamente, como se tivesse lembrado de algo.

- Hai?

- Depois de amanhã acontecerá uma reunião com os youkais mais influentes e poderosos... E decidi que você vai comigo. – disse por fim, tentando fazer soar o mais natural possível.

- E-eu? – indagou, espantada – Mas, por quê?

- Só vai haver youkais chatos e entediantes lá. Prefiro ter um rosto conhecido por perto. – se justificou – Ah não ser que não queira. – completou, emburrando a cara e fazendo um ar indignado.

- Será uma honra. – diz, com outro de seus sorrisos. A expressão chateada do youkai se desfez no mesmo instante, sentia uma certa alegria em saber que a humana gostava de estar em sua companhia, parecia se sentir à vontade com ele, e isso o contentava.

- Amanhã vamos à cidade. Preciso resolver algumas coisas por lá. – comentou.

- ‘Vamos’? – repetiu, para ter certeza que ouvira bem.

- Sim, eu e você. Algum problema? – retrucou.

- Não, nenhum. – se apressou em responder – Mas, por que me escolhe para acompanhá-lo? – ela realmente gostaria de saber a resposta àquela pergunta. Era-lhe relativamente novo e um tanto estranho que o youkai quisesse estar em sua companhia, já que anteriormente havia dito que ela era apenas uma mera escrava.

- Eu....er... – agora além de corado, ele começava a gaguejar. Nem ele mesmo sabia explicar por que queria estar com a humana, simplesmente gostava de ficar perto dela. Mas como explicaria uma coisa que nem ele próprio entendia? – O-ora, se não quiser ir posso chamar outra pessoa, não vai fazer diferença alguma. – retrucou, cruzando os braços em frente ao peito e virando o rosto para o lado com uma expressão frustrada e emburrada.


A garota segurou os ímpetos de rir frente à birra do youkai. Ele parecia uma criança mimada. Mas a jovem podia perceber que não havia seriedade em suas palavras, o que ele dissera não parecia ser o que realmente sentia. De forma eficiente ele havia conseguido fugir da pergunta, não lhe dissera afinal o motivo de ter de ser ela a acompanhá-lo, mas de certa forma ela se sentia um pouco ‘especial’ por isso. Tentou fingir que não se importava muito:

- Não quero lhe dar esse trabalho. – ela diz, sem demonstrar emoções – Irei com você.


As orelhas caninas movem-se na direção da garota, antes do youkai virar a cabeça para fitá-la. Ele se mostrava um tanto espantando pelo tom frio que ela demonstrou, mas ao menos não lhe dera uma resposta negativa. Fitou-a por um momento antes de lhe retrucar:

- Vai mesmo? – perguntou com desconfiança, arqueando uma sobrancelha.

A humana não sabia o que sentia mais, se era vontade de rir de sua infantilidade, ou se o achava fofo por agir daquele jeito. De repente se espantou com seus pensamentos; rapidamente os afastou, para então lhe responder:

- Sim, foi o que eu disse. – tentava controlar seus ímpetos de rir naquele instante.

- Espera um segundo... – ele começa a falar, assim que vê a humana levar uma mão á boca para conter o riso – Você está tirando uma com a minha cara? E por que afinal eu lhe perguntei se queria ir? Deveria ir por que eu ordenei! – ele fala indignado – Que ótimo, agora tem uma humana rindo da minha cara! – termina, emburrando de novo.


Sem se segurar mais ela cai na risada. Ele parecia muito gracioso quando ficava bravo, especialmente se era por um motivo tão bobo, ao menos era o que a jovem achava. Com o canto do olho ele vê a humana rindo descontraídamente, ela parecia mais bonita quando ria, seu rosto se iluminava assim como tudo a sua volta. Ele não pode manter a face emburrada por muito tempo, vê-la feliz o deixava feliz também. Questionava-se por que estaria pensando esse tipo de coisa estranha, talvez alegria fosse contagiosa...



OoOoOoOoOoO


- Apresse-se Kaedebaachan, Inuyashasama me aguarda. – apressava a humana, aflita, enquanto a anciã a ajudava a dar o nó no obi de seu kimono.

- Calma, minha jovem. – ela dizia sem pressa – Se é mesmo verdade que Inuyashasama pediu ontem para acompanhá-lo, ele não sairá sem você. – ela finaliza com um sorriso e aquela calma que só as pessoas vividas tinham, como se tudo mais pudesse esperar. – Pronto, terminei. – diz virando a garota de frente a ela e analisando se estava tudo no lugar.

- Arigatou. – agradece antes de sair rapidamente pela porta. A velha senhora apenas balança a cabeça em divertida reprovação:

- Essas crianças de hoje. – diz para si mesma com um sorriso.


Os passos ligeiros rapidamente a levaram pelos longos corredores até o hall de entrada. Passava rápida pelas servas que a olhavam curiosas, quase esbarrando em uma, vez por outra. Ao chegar à grande sala central, visualizou o youkai a lhe esperar junto à porta, se aproximou sobre seu olhar desaprovador e foi logo se justificando:

- Desculpe a demora, Kaedebaachan estava me ajudando a arrumar-me. – disse rapidamente, fazendo leve reverência em sinal de desculpas.

- Bah, não precisa tudo isso, voltaremos logo. – diz, fazendo pouco caso. Virou-se e foi indo em direção à porta – Não vem? – a chamou vendo que continuava no mesmo lugar. Esta apenas o seguiu, calada.


Cruzaram sem problemas os portões do exterior da propriedade, sob os olhares curiosos dos guardas. Ao longe, podia-se avistar o imponente castelo que ia diminuindo de tamanho conforme se afastavam, com o tempo não mais podendo ser visto.

O caminho fora trilhado em silêncio, sem manifestações audíveis por parte de nenhum dos dois. Inuyasha seguia um pouco mais à frente, olhos sempre no caminho adiante. Logo atrás Kagome seguia silenciosa, vez por outra fitava o youkai somente para constatar que este não demonstrava sinais de que ia iniciar conversa, ou sequer de lembrar que ela estava ali. A jovem suspirou uma vez, pra que estava ali afinal? Ele agia com se estivesse sozinho o caminho todo. Deteve-se por um instante quando avistou as primeiras casas e comércios surgindo, a indicação de que estavam entrando na cidade.

Aos poucos surgiam youkais que iam e vinham de algum lugar, às vezes estavam acompanhados de humanos que carregavam-lhes coisas ou eram apenas escravos recém-comprados. Olhou com curiosidade uma criança youkai, feliz, segurando uma espécie de coleira, onde na ponta oposta havia uma criança humana, um tanto triste, seguindo sua nova dona como um bicho de estimação.


Deteve-se novamente no caminho, depois de analisar as casas e ruas daquele local, lhe parecia familiar:

- Eu conheço esse lugar. – pronunciou pela primeira vez, chamando a atenção do youkai que se virou para fitá-la.

- Foi aqui que lhe encontrei. – ele respondeu apenas.

- Sim... Me lembro mais ou menos daquele dia. – diz pensativa.

- Isso não importa agora. – retrucou, voltando em seguida a caminhar.

Um youkai passou ao lado da humana, olhando-a de maneira estranha e ela acelerou o passo para que ficasse mais perto de Inuyasha.

- Melhor ficar por perto, esses youkais não são confiáveis. – disse, como que lendo seus pensamentos.

Ela apenas concordou com a cabeça e continuou seguindo caminho, dessa vez praticamente ao lado do youkai, coisa que ela via, parecia chamar a atenção de outros youkais. Outro fato que esta também notou foi que diversos deles olhavam para Inuyasha e pareciam reconhecê-lo, pois falavam entre si enquanto observavam-no, alguns que passavam próximo cumprimentavam brevemente. Nesta hora lembrou-se do motivo: ele era filho do lorde youkai, era óbvio que o reconhecessem.

- Kagome. – chamou pela humana, que parecia dispersa em pensamentos.

- Hai.

- Vamos entrar aqui. – sinalizou uma fina loja de tecidos.


Ambos adentraram o local. Enquanto Inuyasha parecia conversar algo com o youkai que cuidava da loja, Kagome aproveitou para fitar os tecidos caros e belos que enfeitavam cada canto do estabelecimento. Um humano se aproximou da jovem:

- O que uma jovem tão bela faz sozinha aqui? – pergunta galante.

- Não estou sozinha. – responde, fitando-o. Usava uma roupa simples de escravo com um pequeno avental com o emblema da loja, obviamente deveria ser escravo do youkai dono da mesma. O humano possuía profundos olhos castanhos e cabelo negro amarrado em um curto rabo-de-cavalo, tinha uma expressão gentil no rosto.

- Posso saber seu nome, bela dama? – perguntou ainda no mesmo tom de antes.

- Me chamo Kagome. – respondeu risonha com os trejeitos do jovem que pegou uma de suas mãos e depositou um beijo ali.

- Miroku, a seu dispor. – se apresentou, fazendo uma breve reverência. A garota estava achando aquilo tudo muito engraçado, não sabia se podia levá-lo a sério ou não.

- Miroku! – chamou uma voz rude – Vá atender os clientes youkais e esqueça essa humana! – bradava o dono da loja, impaciente.

- Preciso ir, mas se precisar estarei aqui. – ele fala antes de se virar e dar atenção a outros clientes. A garota apenas sorriu em resposta.


- Kagome! – chamou uma voz conhecida. A garota se virou para visualizar Inuyasha que fitava a cena com expressão reprovadora – Vamos! – fala seco, já saindo do local, com algo em mãos, que Kagome não pôde ver o que era.

- Está bravo? – lhe pergunta inocentemente, enquanto o seguia pelas ruas.

- Por que estaria? - retruca sem fitá-la.

- Por que estava conversando com Miroku? – arriscou.

- Já sabe até o nome dele? – quando percebeu, a pergunta já havia saído de seus lábios, e em um tom um pouco nervoso, o que não pretendia demonstrar.

- Há algum problema eu conversar com outro humano? Ou era pela maneira que ele falou comigo? – sim, ela estava provocando-o. Ele parecia ter ficado incomodado em vê-la falando com aquele rapaz, mas ainda queria ter certeza de suas teorias.

- Você é minha escrava, só vai falar com quem eu permitir que fale. – disse autoritário, enfatizando o ‘minha’ e o ‘eu’. Ela se via surpresa, estaria ele com ciúmes? Mas por quê? Não, não podia ser, tinha de ser outra coisa. Talvez puro egoísmo.


Mais alguns minutos de caminhada e mais alguns locais visitados, faltava pouco para que retornassem ao castelo. O último local visitado não era muito atrativo, parecia ter youkais realmente perigosos ali, por esse motivo Inuyasha pedira à garota que ficasse do lado de fora aguardando e dizia que voltaria logo, e assim foi feito. Mas enquanto fitava a movimentação das ruas, viu alguém conhecido, uma pessoa que ela julgava estar morta:

- Sango!! – gritou a plenos pulmões, ignorando os olhares dos youkais sobre si, e correndo à toda velocidade para onde vira a imagem de sua amiga seguindo.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

obi: faixa que prende o kimono
obaachan: vovó
arigatou: obrigado
hai: sim



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quando os Youkais Dominavam a Terra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.