Lilian e James - o 7°ano escrita por Swiper


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa mesmo eu ter demorado tanto. É que com a volta das aulas e outras coisas que faço pela internet não me deu muito tempo. Desculpem mesmo. Não sei se o próximo capítulo vai sair mais cedo ou não, mas eu tentarei ao máximo postar logo.
Boa leitura!



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Lílian.

Depois do passeio para Hogsmeade, eu ficava cada vez mais próxima de James. Ele era uma ótima companhia. Era inteligente, engraçado e alegre. E era incrível como ele conseguia me desconcentrar nas tarefas fazendo piadas bobas. E nesse momento, era exatamente o que estava acontecendo.

– Vamos, Lily, você está há tanto tempo com os olhos grudados nesse pergaminho que logo, logo eles se fundirão.

Mordi o lábio para não rir. Como é que aquele ser consegue me divertir com uma piada tão estúpida?

– James, por favor, só porque você é inteligente mesmo sem precisar estudar muito, não significa que eu seja assim.

– Mas você é inteligente sem precisar estudar. Por isso quero que você pare de fazer essa tarefa e venha se divertir um pouco conosco.

Revirei os olhos e depois o encarei.

– E que tipo de diversão seria essa?

– Sei lá, passear por Hogwarts? Está um dia lindo lá fora.

Era verdade, apesar de ser novembro, hoje o dia não estava excessivamente frio.

– Sempre terão outros dias como este, mas as tarefas não.

– E sempre terão mais tarefas ao longo de sua vida, mas um dia perfeito como este, só se tem uma vez na vida.

– Eu não acredito nisso.

– Então me deixe te mostrar.

– James...

– Por favor – ele disse aquilo com aqueles malditos olhos pidões que não consigo resistir.

Apertei os olhos, mordi o lábio, fiquei batucando o dedo na mesa, fiz tudo para não ceder. Mas foi impossível.

– Argh, James Potter, você está me corrompendo – disse recolhendo minhas coisas e pondo na mochila.

James, como sempre, abriu um enorme sorriso.

– Até que enfim, uma decisão inteligente – Disse ele pegando minha mão. Mal associei o fato e ele já saiu correndo do Salão Comunal.

Fomos correndo e rindo como bobos. E eu estava gostando disso. Em vários momentos esbarramos em várias pessoas. Sonserinos, Grifinórios, Lufanos, garotos da Corvinal, Marlene, Fontaine, nenhum deles foi páreo para nossa corrida desenfreada.

Finalmente chegamos aos jardins de Hogwarts e estávamos muito próximos do lago.

– Então? O que vai ser? – perguntei ofegante.

James deu um de seus sorrisos travessos, aqueles que você fica assustada. É sério, se algum dia uma pessoa perceber esse tipo de sorriso, principalmente se vindo de James, corra na hora.

Então, para comprovar o que constatei, James me pegou pelo colo e me ergueu. Eu gritei, esperneei, gritei de novo, xinguei-o, gritei mais uma vez, mas não tive como evitar. Ele me jogou no lago gelado. Idiota.

Quando emergi, tratei logo que voltar a gritar.

– Seu idiota, como pode fa.... – mal deu tempo de terminar a frase e James já se jogou também, espirrando água pra todo lado. O pior é que entrou água na minha boca e eu comecei a tossir.

James emergiu e voltou-se para mim.

– Você está bem?

Eu o olhei com a pior cara que conseguia fazer.

– Ah, me desculpe Lily, não fique com...

Não o deixei terminar de falar. Agarrei sua cabeça e empurrei para baixo. Ele se debateu, mas conseguiu subir de volta. Quando voltou começamos uma guerra jogando água um no outro. Eu engolia água, ele também, por vezes ele mergulhava e arrastava minha perna para baixo, voltávamos a jogar água um no outro, enfim estávamos nos comportando feito crianças.

Devíamos estar chamando muita atenção, pois quando paramos para ver, várias pessoas haviam parado o que estavam fazendo e resolveram dar um mergulho. Logo estávamos brincando de pega-pega na água gelada. Não estávamos nem ligando que provavelmente pegaríamos uma gripe. Ficamos naquela bagunça até a professora McGonagall chegar.

– O que vocês estão pensando, hein? Podem se resfriar. Hoje o dia não está tão frio, mas não deixa de fazer mal. Já para fora.

– Mas professora...

– Agora!

Então, ainda emburrados, saímos do lago. Eu não havia percebido o quão a água estava fria até sair dela. Eu comecei a tremer e a bater os dentes.

– Tudo bem, Lily? – perguntou James.

– Tu-tudo, é que que está muito f-f-frio.

– Me permite? – perguntou ele levantando um braço como se quisesse passá-lo por sobre meus ombros.

Olhei para ele um instante e me aconcheguei mais para perto dele, e o mesmo colocou seu braço ao meu redor. O mais estranho, é que eu já não sentia tanto frio. Também percebi que eu me sentia segura em seus braços, e ainda estava com o coração acelerado. Será que eu estou assim por causa da bagunça que fizemos no lago?

Enquanto andávamos, avistamos Aluado, Almofadinhas e Rabicho, e nos dirigimos para lá.

– Olá – disse.

– O que houve com vocês? – perguntou Sirius.

– Seu amigo idiota me jogou no lago.

Dito isso, os quatro marotos idiotas começaram a rir. Eu estava sentindo meu rosto queimar de raiva e não demoraria muito para eu lançar umas boas azarações neles.

– Terminaram?

– Desculpe Lily, mas veja, eu também pulei no lago – disse James ainda rindo um pouco.

– Não interessa.

– Ah deixa disso Lily – disse James agarrando minha cintura erguendo-me.

– Ahhhh, James me põe no chão.

James riu, mas me obedeceu.

– Idiota.

– E por que vocês ainda estão com essas roupas molhadas?

– É mesmo. Vamos nos trocar Lily.

Eu concordei, despedi-me dos marotos e fui com James para o castelo.

Como já tive agitação demais por um dia, o resto do meu domingo foi apenas dedicado ao término das atividades escolares, e admito que isso só foi possível porque James me deixou quieta na sala e foi para perto dos amigos.

Com a chegada da noite, fui logo para o dormitório, estava exausta.

– Já vai dormir Lily? – perguntou Marlene.

– Sim, vou sim, hoje meu dia foi bem agitado.

Marlene riu.

– É eu fiquei sabendo.

Revirei os olhos e encarei Dorcas.

– Você vem?

– Hum, eu vou sim, também estou cansada.

– Tudo bem, não precisam ficar perto de mim se não quiserem – disse Marlene emburrada.

–Ah, não fique assim. Você sabe que nós te amamos – disse isso fazendo um coração nas mãos.

Marlene, com raiva, pegou uma almofada e jogou em mim, que com sorte desviei. Dei um sorriso maroto, puxei Dorcas e fomos correndo escada acima ao dormitório. Mesmo assim ainda conseguimos ouvir uma última frase de Marlene.

– Suas falsas.


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Notas finais do capítulo

E aí??



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