Stay escrita por Lola


Capítulo 40
Always


Notas iniciais do capítulo

Demorei? É claro que demorei. Querem me matar? É claro que querem me matar KOPAKSÇPAKSP. Bem... Não muitas explicações, eu até tenho, mas são tão sem noção que é melhor deixar pra lá e.e

No ultimo capítulo eu prometi um momento épico Caryl... Espero que gostem.

Brebre. MINHA BRENDA PERFEITA. Cara, não tenho como explicar como amo essa garota. Ainda caso contigo ~Sonhando~ e.e

Bem gente... Espero que gostem e me perdoem pela a demora. ♥



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Daryl encarava aquela mulher de uma forma quase desesperada. Observava o modo sereno como a mesma dormia, parecia um anjo... Um anjo sem traumas ou cicatrizes, um anjo com um coração livre de qualquer sofrimento. Lembrou-se dos olhos assustados de Sophia, quando compareceu ao enterro do pai dois dias atrás. A forma como pela a primeira vez, olhou para ela e viu uma garotinha vulnerável e machucada. Sophia chorou. Não por alegria, ao contrário do que todos pensaram, Sophia chorou por Ed. Ele era seu pai. E ela o amou, pelo o tempo em que pode amá-lo.

O caipira era tão parecido com sua pequena Sophia. O jeito cauteloso e assustado, sempre preparado para o próximo golpe. A alma ferida e marcada, atormentada pelo o passado sujo. Ele também já foi uma criança assustada, fugindo para a floresta com medo do pai. E como ela, entendia exatamente como era perder alguém...

Não se lembrava de momentos bons com o velho Will. Suas lembranças a respeito dele eram golpes e cheiro de bebida. olhos vermelhos e raivosos, punhos cerrados indo em sua direção.

Gostaria de passar um dia sem se lembrar do quanto infeliz foi. E de quanta dor sentiu, até Carol Peletier fazer parte de sua vida.

– Por que me olha tanto, caipira? - A mulher pergunta, ao abrir os olhos e encarar a imensidão azul de Daryl.

– Porque eu te amo... - Ele responde, baixo e suave.

Carol era seu mundo, seu inicio e seu próprio fim. Aquela mulher era a única capaz de feri-lo, de destruir o que restou de seu coração. Carol era sua alma.

– Carol... - Disse seu nome... Adorava dizer seu nome. - Você está linda essa manhã.

A mulher sorriu para ele, demonstrando gratidão. Não apenas pelo o elogio, mas por ele estar ali. Em sua vida.

Daryl retribuiu o sorriso, se debruçando por cima da mulher e alcançando os lábios que tanto amava beijar. Carol era sua. Ela seria eternamente... Sua.






Sophia chegou cedo a escola, sorrindo abertamente para Carl, assim que o avistou com a mochila nas costas. A garota correu até ele, preparada para enche-lo de perguntas sobre Judith e sobre seus pais.

A cabeça de Sophia estava cheia de mais para uma garota de apenas dez anos de idade. Ainda se sentia vazia, pela a perda recente do pai. Mas como qualquer criança normal, Sophia gostava de fazer perguntas e aquilo desviava sua atenção de Ed.

– Como ela é? Ela chora muito? Já trocou a fralda dela? - Os olhos da garota brilhavam, enquanto Carl se perguntava como alguém tinha tanta energia aquela hora da manhã.

– Bem... Ela... É legal. - Respondeu, abrindo um sorriso logo em seguida. - Ontem mamãe deixou eu ajudar a dar banho nela.

Sophia arregalou os olhos, com um sorriso enorme brotando em seus lábios.

– Tia Lori disse que posso ir na sua casa brincar com a Judy. Eu vou ensinar ela a me chamar de tia Sophia. - Os dois riram, iniciando uma conversa longa, que se estendeu até o sinal bater e ambos seguirem para suas salas.






Carol e Daryl estavam aproveitando o sol daquela manhã, as mãos entrelaçadas e os sorrisos em seus rostos, causando inveja em qualquer um que olhasse.

O caipira sentia-se honrado, por poder andar ao lado de Carol. Se sentia amado, pela a primeira vez em sua vida... Daryl queria isso, queria tanto isso pelo o resto da vida. O amor dela, o mostrava o caminho correto para seguir... Para a felicidade. Para sorrir.

Daryl Gostava daqueles raros momentos, aqueles aonde podia segurar sua mão e olhar em seus olhos. Momentos simples, como quando ela sorria e o caipira sentia como se o mundo pudesse desabar a qualquer momento, momentos raros, do tipo que mesmo preso em seus braços, se sentia livre. Gostava de imaginar o som de sua risada, gostava de ouvir sua voz antes de dormir, gostava dos seus momentos, dos mais bobos aos mais íntimos... Ele simplesmente gostava de ama-la. Como se ela fosse o centro de seu universo.

O homem parou de andar, apertando com força a mão de Carol e olhando nos olhos azuis.

Carol o olhou preocupada, reparando no jeito confuso e tenso de Daryl.

– Está tudo bem? - Perguntou.

– Carol... Quando te conheci, percebi que não precisaria de mais nada para ser completamente feliz. Percebi também, que seu sorriso era o motivo mais forte para me fazer sorrir. - Carol sorriu. O sorriso mais sincero que pode dar. - Demorei um tempo para me acostumar, entender que agora meu coração não bate apenas por mim, ele bate também por você. Você, que entrou na minha vida e desde então tem feito cada segundo valer a pena. Ao teu lado, percebi o quanto é importante ter alguém, não apenas para me consolar ou dividir meu tempo, mas para estar presente em minha vida, nos momentos bons e nos melhores. Você, meu amor, que tem feito eu me apaixonar por ti a cada dia mais. - Daryl reparou nas poucas lágrimas que se formavam no canto dos olhos da mulher. Ela sabia aonde aquilo iria dar... Deus ela tinha tanta certeza do que iria acontecer.

Daryl conseguia ser tão fodidamente previsível. Teve vontade de pular nos braços daquele homem, beija-lo, abraça-lo, ama-lo, tudo ali. Naquela rua e enfrente a uma multidão. Ela o amava com cada gota de força que tinha em seu coração.

– Sei que nunca vou ser aquele cara perfeito que você merece. E eu sempre vou me odiar por saber disso, eu odeio o fato de sempre achar que to te fazendo mal, e pensar que você nunca vai poder ser completamente feliz ao meu lado, porque na verdade esse é meu maior medo, não ser o suficiente pra você... - Daryl não se ajoelharia. Não lhe daria flores ou corações. Ele poderia fazer um discurso romântico, do qual passou dias ensaiando em frente ao espelho rachado de seu quarto. Mas não se ajoelharia. - Espero que você possa entender que cada palavra dita é verdadeira, que desde que entrou em minha vida, meu sorriso se tornou seu, assim como meu coração... Carol...

– Cale-se. - Ela disse, precisando de um momento para controlar as benditas lágrimas que escorriam pelo o rosto. Daryl não precisava dizer. Ele não precisava, porque ela sabia. Sabia desde o momento em que ele entrou em sua vida... Ela sabia desde que acordou naquela manhã, e olhou em seus olhos. Carol sabia, porque eles se completavam, se conectavam... Ela o conhecia bem demais, para que Daryl fosse capaz de esconder qualquer segredo dela. - Eu aceito, Daryl Dixon... Eu me caso com você.

Nunca sentiu tamanha alegria, jamais pensou que simples palavras fossem capazes de atingir seu coração tão profundamente. Carol estava em seus braços, o apertando contra si, como se fossem um só. Deixando que as melhores lágrimas de sua existência caíssem. Ela seria dele... Ela era dele. E agora seriam um do outro, sempre.

Os lábios se encontraram, em uma mistura de paixão e alegria. Entre sorrisos e lágrimas.

Eles se amavam... Daryl sabia que daria sua vida por ela, assim como Carol sabia que poderia morrer sem ele.

– Eu me caso com você...- Sussurrou novamente, perto do ouvido de Daryl. Para que apenas ele pudesse ouvir. Para que soubesse o quanto aquela mulher desejava fazer parte daquilo. - Eu me caso com você...


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Notas finais do capítulo

:')

PARA MAYA, SUA CRETINA. Chorei borboletas caaaaaaaara. u_u

Gente, o que acharam? Gostaram? odiaram? COMEEEEEEEEENTEM. Vai sair próximo capítulo? é o fim? O MEU DEUS. Deixem a tia Barbie feliz com seus comentários super fofos *u*

Até o próximo. Bjos.



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