Stay escrita por Lola


Capítulo 38
Tomorrow's goodbye


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeee, demorei mas cheguei. Gente, estava super sem inspiração, quase exclui minha conta na Nyah... Mas não podia abandonar vocês, nem a minha fanfic preferida. Bem, está chegando ao fim... Acho que esse é o penúltimo capítulo, não sei... Não quero acabar :c

Sobre minha demora, bem... Não tenho muito o que dizer, apenas pedir desculpas. Como disse, estava super sem inspiração e sem animo para as minhas fanfics... Mas já estou melhor e tomara que vocês gostem kkk ♥

VAI TER MUITO CARYL NESSE CAPÍTULO *OOO*



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POV (Carol)

Sentia dor nos pulsos, por conta das cordas que me prendiam a cadeira. O gosto metálico do sangue, não deixava minha boca. Sentia o cheiro forte de podridão, que emanava do corpo sem vida de Margareth Peletier. Me pergunto se Ed estava lamentando a morte da irmã, ou se estava aliviado por alguém ter calado sua boca. Alaric continuava me olhando, eu nem me lembro a quanto tempo ele está parado ali, me encarando. Eu nem mesmo me lembro de quando cheguei a este lugar. Não é o mesmo. Parece que nunca é o mesmo.

Faço uma careta de desconforto, quando sinto meu rosto dolorido por conta dos vários golpes de Ed. Andrea não dizia nada, apenas me olhava e sorria com satisfação.

Por que nunca suspeitei?

Por que fui tão estúpida?

É claro que ela o quer... Ela sempre o quis. E ela me odeia por eu possuir aquilo que ela mais deseja.

Ela esteve tão perto de Sophia... Foi capaz de quase matar Merle, duas vezes. Sei que em algum momento de nossa amizade, ela foi verdadeira... Talvez por um breve período de tempo. Não pode ter sido apenas isso...

– Quem é você? - Sussurro, deixando que algumas lágrimas escapassem.

Apenas mais um momento de fraqueza... Mostrando o quanto sou frágil e inútil... Deus, apenas deixe que eu veja minha Sophia uma ultima vez.

– Está chorando outra vez, cadela? - Ed sorri, e eu já sei o que está por vir.

– Deixe-a em paz, Ed. - Alaric diz, sorrindo gentilmente para o "amigo". - Cuide dela quando formos embora.

– Pode deixar... Eu vou cuidar bem dela. - Ed diz, de uma forma maliciosa. Me sinto enjoada. Com nojo de mim mesma.

– Carol, Carol, Carol... Não sabe quantos planos fiz para nós. - Alaric diz, se aproximando e agarrando com força meu cabelo. - Seríamos tão felizes.... Você seria feliz. - Ele segura uma arma, apontando a mesma para mim. Sinto o cano gelado em minha testa. - É claro que os planos de Ed são diferentes... Ele pretende te tirar de mim. - Ric destrava a arma, seu sorriso cresce... Sádico, louco por sangue. - Me desculpe, amor.

Posso vê-lo apertar o gatilho, posso ouvir o barulho do tiro ecoando pelo o local... Posso ver um lugar escuro, e uma voz em minha mente... "Esteja bem".

O corpo de Ed está caído, ao meu lado. Os olhos de Ric brilham quando o mesmo olha diretamente para o rosto de Ed... Andrea olha a cena, assustada.

Ele torce os lábios mais uma vez, levantando seu olhar e se virando para encarar a loira. Sinto um grito chegar a minha garganta, quando percebo o que está para acontecer. Ele sussurra algo. Ela fecha os olhos. E então meu grito é tudo o que escuto.

Não posso desviar meus olhos dos de Andrea. Sinto raiva dela, talvez no fundo, eu queria que aquilo acontecesse... Mas essa não sou eu. Não.

Uma voz masculina alcança meus ouvidos, de longe, posso ver Shane apontando uma arma para Alaric.

E não muito longe... Ele... A única pessoa que eu queria que me encontrasse. Meu Daryl.

– Olha quem veio para a festa. - Alaric sorri e o som de sua risada me causa náuseas. - Pena que chegaram tarde.

– Coloca a arma no chão e se afaste da Carol. - Shane diz, fazendo Alaric desviar os olhos de Andrea.

Eles se encaram por algum tempo, posso ver Daryl se segurando para não pular em sua garganta.

Ele me encara... Como se em mudas palavras, me prometesse que tudo ficaria bem.

E isso é tudo o que preciso, para saber que logo estarei segura em seus braços.

– Como quiser. - Alaric coloca a arma no chão, ainda mantendo um sorriso psicótico nos lábios.

Posso ver Shane se aproximando dele e o algemando.

Acabou... Finalmente acabou.






Vejo as luzes das sirenes, estou enrolada em um cobertor e sentada em uma ambulância enquanto paramédicos me examinam. Estou cansada e enjoada. Estou com dor, e encaro os sacos pretos aonde estão os corpos de Ed e Margareth.

– Você tem nove vidas ou algo do tipo? - Daryl diz, se aproximando de mim.

Tento sorrir e olhar para ele... Mas tudo o que consigo fazer é desabar em lágrimas.

– Ei... Está tudo bem. - Ele me abraça.

Daryl parecia estar bem, enquanto me confortava. Mas eu sabia exatamente como ele estava. E eu odiava o jeito que ele fingia estar bem.

– Como está seu irmão? - Perguntei, mesmo sabendo o quanto aquilo o machucava.

Daryl não respondeu, apenas fez uma careta de desconforto.

– Lori... Acho que a pequena Grimes nasceu. - Ele diz, dando um meio sorriso.

– O que? - Daryl abaixa a cabeça, soltando uma risada rouca. Por um tempo me esqueço de tudo o que aconteceu nas ultimas horas.

– Vamos para a casa... Preciso cuidar de você. - Ele sussurra em meu ouvido, de forma maliciosa.

Não consigo deixar de sorrir ironicamente... Ele age como se o mundo não estivesse caindo sobre nossas cabeças, acho que isso me deixa desconfortável.

– Você está fingindo que não se importa, ou está apenas sendo você mesmo? - Daryl me olha, com um misto de surpresa e dúvida.

Ele se aproxima de mim, colando nossos corpos. Os lábios próximos de mais do meu ouvido.

– Estou tentando te fazer esquecer, que nossas vidas são uma droga. - Daryl sussurra. - E eu sei que a única maneira, é te levar pra casa e te jogar na cama, e fazer você gritar meu nome a noite toda.

Ele olha fundo em meus olhos.

– Eu estou me segurando Carol... Para não rasgar a garganta daquele desgraçado, ou para não acabar de vez com o que sobrou de Ed. Já deixei claro milhões de vezes que você é e sempre vai ser a coisa mais importante da minha vida. Então me diga você. Estou fingindo que não me importo, ou estou apenas sendo o maldito caipira que sempre fui? - Ele parece estar com raiva.

Ele provavelmente está com raiva... Com raiva e magoado.

– Eu... Me tira daqui. - Sussurro, abaixando a cabeça.

Sinto seu dedo em meu queixo.

– Tudo o que precisa saber, é que eu te amo. E eu me importo com você. - Estava me sentindo pior agora. Eu o julguei, fiz o que sempre prometi que não faria. Deus, como ele pode me amar? - Vamos para a casa... Você precisa descansar.






Quando acordei de madruga, Daryl estava sentado na sala. Automaticamente, me lembrei de nossa primeira noite juntos. E de tudo o que aconteceu desde então.

Ele estava sério... Ferido.

Algum dia eu o veria completamente feliz?

– Amor? - O chamo, fazendo-o notar minha presença.

– Oi. - Ele sorri de lado, e me chama para me sentar com ele. - Como está?

Ele pergunta, enquanto começa uma massagem em meus ombros.

Ainda posso sentir Ed golpeando meu rosto, toda vez que fecho os olhos. Vagamente me lembro de como era seu rosto, antes de Alaric atirar nele. Estremeço, ao me lembrar da imagem do corpo sem vida de Ed.

– O que foi? - Daryl pergunta, descendo as mãos por meus braços nus.

– Eu nunca tinha visto um cadáver antes. - Digo, em um sussurro.

Ele suspira. Sei no que ele esta pensando.

– Eu sei que é assustador... Mas você precisa aprender a conviver com isso Carol. - Posso sentir seu coração bater contra minhas costas, enquanto seus dedos sobem e descem em meus braços. sinto seus lábios quentes, pousando levemente em meu ombro dolorido. - Você está segura agora.

– Você contou a Sophia o que aconteceu? - Pergunto.

Daryl entrelaça sua mão na minha.

– Sim... - Ele suspira.

– E como ela está? - Minha voz sai trêmula, pelo o fato da mão de Daryl estar dentro de minha blusa.

– Ed era um canalha... Mas ainda sim, era o pai dela. - Ele prende o lóbulo de minha orelha entre os dentes.

– Teve... - Tento respirar normalmente, mas tudo o que consigo fazer é apertar a almofada do sofá. - Notícias da Lori...

– Ainda não... - Daryl sobre a ponta dos dedos pela a minha espinha, enquanto beija minha nuca.

– Daryl... - Sussurro seu nome, sentindo-o me tocar.

Sei o quanto demoramos para chegar aonde estamos, mas agora eu tenho certeza absoluta, de que nada mudaria o que somos agora. Eu o amo, o amo porque ele é o que faltava em minha vida, a unica peça que faltava para minha felicidade ser completa, ele é aquele que apareceu para fazer de mim alguém melhor, para fazer de mim, alguém que sempre quis ser. Daryl Dixon, eu te amo.

– Carol... - Ele me chama depois de algum tempo em silêncio.

– Sim. - Fecho os olhos, com um sorriso no rosto.

– Casa comigo?


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Notas finais do capítulo

OMG. GEEEEEEEEEEEEEENTE. É ISSO MESMO? CARYL? OMG.

Espero que tenham gostado, não ficou lá essas coisas, mas deve bastar pra matar um pouquinho a saudade né? Bem, eu espero que sim.

Não se esqueçam que criticas são SEMPRE bem vindas, comentem e deem a opinião de vocês. Beijos da Tia Barbie e até o próximo capítulo ♥



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