Stay escrita por Lola


Capítulo 11
Here Comes The Sun


Notas iniciais do capítulo

Oieee meninas. Não sei o que escrever aqui, então boa leitura e espero que gostem kkk



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POV (Carol)

Senti algo pesado envolta de minha barriga, olhei para baixo e vi o braço de Daryl me prendendo a ele. Sua respiração calma batia em meu pescoço, fazendo leves tremores percorrerem meu corpo. Tive vontade de cavar um buraco no chão ao sentir algo duro encostando em minhas costas. Não estava me sentindo envergonhada por aquilo ser extremamente constrangedor, mas porque eu estava gostando.

Daryl se mexeu atrás de mim, me apertando mais ainda contra ele.

– Que horas são? - Ele pergunta com a voz rouca e sonolenta.

– Umas cinco da manhã. - Sussurro.

– Hm... que droga. - Ele suspira me livrando de seu abraço.

Daryl se levanta e meche em seus cabelos.

– Eu vou ter que ir... De tarde eu vou na sua casa. - Ele se aproxima de mim e deposita um beijo em minha testa. Não consegui evitar o sorriso em meus lábios.

Assim que ele saiu do quarto, me virei na cama e dei um forte suspiro, inalando o cheiro dele.

Depois de algumas horas Lori veio para o hospital. Sr. Saltzman me deu alta, e disse que vai ficar de olho em mim. Mais uma vez estava morrendo de vergonha.

POV (Daryl)

– Vocês tem 5 minutos. - O guarda diz e depois fecha a porta.

Ed me olha por longos minutos, antes de caminhar até a cadeira a minha frente.

– O que quer? - Ele pergunta claramente apavorado.

– Olha Ed, eu não tenho muito tempo então vou direto ao ponto. - Falo me aproximando um pouco dele. - Eu sei que você não vai ficar mais do que um dia preso, então quando você sair da prisão, você vai arrumar as suas coisas e vai embora de Woodbury.

Ed dá uma risada irônica.

– Não. - Ele ergue a cabeça.

– Não foi um pedido Ed. - Digo tentando controlar a vontade de terminar o que comecei ontem. - Você vai embora de Woodbury, vai deixar Carol e Sophia em paz...

– Ou o que? - Ed cruza os braços e continua com aquele maldito sorriso debochado.

– Ou Harpper Edwins vai ter uma conversa com o xerife. - Falo e seu sorriso some aos poucos. - Também posso colocar mais uns nomes na lista Ed. Charlie, Camile, Andrea...

– Você não sabe o que tá falando. - Ed diz ficando nervoso.

– Eu sei mais do que você pensa. - Sorrio. - Você vai embora dessa cidade, vai esquecer que tem uma filha e uma esposa da qual você espancou até ela desmaiar. Você me entendeu? - Ed fica mudo. - Me entendeu Ed?

Ele balança a cabeça.

– Bom menino. - Sorrio e o guarda abre a porta dizendo que nosso tempo acabou.

Me levanto e saio da sala, seguindo para as escadas. Sai da prisão e vi Rick saindo do carro junto com Shane.

– Dixon. - Shane me cumprimenta e eu sinto vontade de faze-lo engolir os dentes. - Olha cara, eu precisei fazer aquilo.

– Cala a boca. - Falo sem paciência

– Tá fazendo o que aqui Daryl? - Rick me olha como se já soubesse a resposta para sua própria pergunta.

– Vim conversar com Ed. - Digo e ele fecha os olhos e suspira.

– Porra Daryl. - Ele diz.

– Eu só vim esclarecer umas coisas Rick. - Digo e ele me olha suspeito. - E Carol?

– Lori acabou de me ligar. Elas estão indo pra casa agora. - Ele diz.

– Bom. - Suspiro. - Agente se vê...

Falo simplesmente e caminho para longe deles.

Andei até a cidade, tentando me lembrar aonde tinha deixado a caminhonete. Avistei ela estacionada em frente ao bar aonde tinha surrado Ed. Ainda havia sangue no chão.

Entrei no carro e fui para a casa. Enquanto dirigia observei alguns machucados em minha mão, não tinha reparado neles até certo momento. E então me vi pensando em Carol. Acho que pensar nela virou um tipo de rotina pra mim.

Estacionei a caminhonete e entrei em casa.

– Merle. - Chamo meu irmão que grita do lado de fora da casa. Vou até ele.

– Hey irmãozinho. - Ele diz batendo com o machado em um tronco. - Não devia tá na fazenda?

– Agente vai precisar de ajuda com as cercas. - Falo e ele me olha.

– Deixa eu terminar com isso. - Ele diz.

Fiquei um tempo esperando Merle se aprontar. Depois fomos para a fazenda do Hershel colocar as cercas.

Passei o dia todo lá, e meus pensamentos não saiam de Carol. Queria saber como ela estava, se ela estava bem, se estava sentindo dor... Me sinto culpado por não ter ficado mais tempo com ela.

– Acho que agora sim. - Hershel ri. - Vamos, venham comer alguma coisa.

Não me lembro qual foi a última vez que passei um dia todo com Merle sem ter vontade de mata-lo. Provavelmente antes de nosso pai morrer. Ele não era uma das piores pessoas do mundo, mas depois que minha mãe morreu... Eu não o reconhecia mais.

– Eu... Tenho que ir. - Digo.

– Você não comeu nada o dia todo. - Hershel fala. - Entre.

– Eu realmente preciso... Ir. - Falo - Como alguma coisa em casa.

Hershel ainda insistiu para que eu ficasse, mas eu precisava tanto ve-la. Fui para a casa e tomei um banho rápido, comi algo e fui para a cidade. Meu coração ia para a boca a cada vez que pensava na noite passada, dormir com Carol envolvida em meus braços foi algo tão... Incrível.

Parei o carro e vi algumas pessoas na frente da casa, provavelmente amigos de Carol.

– Caçador. - Sophia corre e pula no meu colo.

– Quem são essas pessoas? - Pergunto.

– Tia Lori chamou. Ela disse que estamos comemorando. - Sophia fala enquanto caminho pra dentro da casa.

– Comemorando? - Ela abre um sorriso.

– Ed foi morar com a vovó em Atlanta. - Sophia desce do meu colo e agarra minha mão me arrastando pra algum lugar.

Vejo o tal médico da noite passada se despedir de Carol.

– Eu não gosto dele. - Sophia diz fazendo uma careta.

– É... Eu também não. - Ele passa por nós e da um aceno de cabeça.

E então Carol olha pra mim. Pude jurar que que por um segundo as coisas pararam de funcionar na minha cabeça, o azul de seus olhos se misturaram com os meus. Eu senti vontade de agarra-la naquele momento, imaginei seus lábios contra os meus, imaginei seu corpo em meus braços. E aquilo era tudo o que desejava.

– Você veio. - Carol sorri

– Eu disse que vinha. - Digo baixo.

– As pessoas já estão indo embora. - Ela fala. - você perdeu a melhor parte.

– Talvez. - Ela sorri. - O que me importa mesmo é saber se você tá bem.

Carol fica em silêncio por algum momento, que que sua voz sai como um fraco, "estou bem." Queria joga-la em meu ombro e fugir com ela dali.

Você parece cansado. - Ela fala.

Um pouco.

– Por que você é assim? - Ela pergunta se encostando na parede.

– Assim? - Franzo a testa

– Quieto... Calado. - Ela me encara com um olhar doce.

– Qualquer homem perderia as palavras perto de você Carol. - As palavras saem da minha boca antes que eu perceba.

Ela abre e fecha a boca várias vezes. Sinto meu rosto queimando, quis correr dali naquele momento, mas meu rosto estava tão perto do dela. Tão perto que eu poderia... Beija-la?

– Carol...

Continued


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Notas finais do capítulo

E ai meninas. O que acharam? Comentem por favoooor. E lembrem-se, criticas são bem vindas.

Bjos; Tia Barbie