Mascarado, eu imploro que me mostre tua face! escrita por VivianLidi


Capítulo 12
Capítulo 12




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— Seu lixo! Mônica fazia bicos para seu professor particular. — Por que você tinha que ensinar? Você ensina super mal.

— Ah, o que eu fiz pra merecer isso? Reclamava Menezes. — Escute sua criança tola, eu sei das suas notas em matemática e em respeito a seus pais, eu resolvi aceitar a sugestão de meu pai lhe dando aulas.

— E por algum motivo, meus pais concordam com esse absurdo!

— Nossos pais são amigos, vamos terminar logo essa questão? Ou o cérebro é ausente da anã dentuça? Empurrou-lhe da cadeira zangada mostrando a língua, estava no chão com seus derrotados 17 anos, enquanto o amor da sua vida ainda nem tinha seios.

Essa foi a pior fase do Menezes como um homem apaixonado que se lembrava da sua amada na vida passada. Ela ainda era criança demais para ele…

A mãe de Mônica era secretária-executiva na época do presidente Menezes. Mantinham uma boa relação pela competência de Luísa. Se aproximaram e eram amigos íntimos, fazendo com que suas famílias se obrigassem a conviver. Mas o pai da Mônica ardia de ciúmes e a mãe do Cebola ardia de ódio da dona Luísa.

— Está vendo? Eu consegui!

— Depois de meia-hora, você é o prodígio da matemática. Acariciou o cabelo de Mônica e a garota lhe deu um soco na barriga.

— Bastardo! Por que você me trata como criança?

— Err… Por que você é… Criança?

— Argh! Sai daqui. Empurrou ele novamente da cadeira, mas teve reflexo de se levantar antes e ela foi para seu encontro. — Só porque você é mais velho não significa que tenha mais maturidade do que eu!

— E no que isso importa? Agindo assim, só me prova o contrário.

— Eu odeio você! Empurrou o garoto para fora de seu quarto. — Odeio, odeio!

— Eu vou voltar amanhã, está bem? Disse atrás da porta enquanto Mônica ouvia enterrada na cama prestes a chorar. — Imagino que sim, boa noite.

A vida desgraçada de um adolescente que tentava se conter.

Quanto a ela, a recém-adolescente louca pelo adolescente cujo não parecia vê-la como ser humano.

Assim viviam, em amores recíprocos respirando e contendo a paixão doentia que sentiam um pelo outro. Por um lado, ele a perseguia e se mostrava obsessivo quanto a qualquer proximidade de outro rapaz com ela, já ela, gostava de tratá-lo como lixo na esperança que ele a obedecesse, cada um com sua loucura.

Menezes estava perto de completar seu décimo oitavo ano. Seu pai preparou uma festa surpresa chamando basicamente todo mundo da empresa e de empresas amistosas.

Mônica se arrumou excessivamente, parecia até aparentar mais velha com tanta maquiagem e ainda tinha escrito uma carta para se declarar e pedir desculpas pelo modo que lhe trata. Sua irmãzinha Magali ainda tinha 7 anos e ainda era muito inocente com a vida.

— Que festa grande. O orçamento desses desgraçados é realmente monstruoso, ainda bem que chegamos atrasados, não queria ouvir a porra dos fogos de artifício.

— Pare com isso, é esse emprego que nos sustenta, Mônica, dê feliz aniversário a Menezes e dê seu presente, ele vai desculpar nosso atraso se você pedir.

Mônica pegou o embrulho e correu até a mansão longe da vista de seus pais que caminhavam enquanto conversavam.

Entrou na movimentada festa em busca dele.

— Pequena, dê-me um abraço. O velho Menezes abriu os braços e Mônica correu sorridente até ele. — Está procurando cebolinha, não é? Ela afirmou. — Está lá em cima.

Ela correu até a escadaria ansiosa para vê-lo. Quando ouviu risadas femininas, resolveu segui-las e olhou numa brecha de quarto.

— Esperar um pouco seria plausível.

— Eu sei… Apenas. Penha o beijou. — Já esperei demais.

— Huh? Mônica tropeçou abrindo a porta do quarto.

— É por causa dela?

Quando levantou os olhos, viu uma moça de cabelos negros encostando a cabeça no ombro de Cebola,

Apenas teve tempo de correr e pegar sua carta, descendo as escadas ignorando as pessoas a sua volta a olhando estranho.

— Querida, não corra.

— Desculpa.

Ela teve aquilo como traição e nunca perdoou tal evento, era realmente a criatura mais orgulhosa entre qualquer outra.

Menezes e Penha desceram entrelaçados entre os dedos, enquanto a pequena sentava na cadeira derrotada por ouvir sobre “o casamento”.

[…]

— Já sabe a resposta da questão?

— Sim. Pegou o lápis e escreveu.

— O que há com você? Desde a festa está… Mais estranha que o normal.

— Já terminei. Largou o lápis. — Você... Gosta daquela garota?

— Sim… não sei, eu não sei sinceramente.

— Entendi, pode ir embora, eu já terminei.

— Você não quer…

— Você é surdo Menezes? Eu não quero mais ter aulas com você, minhas notas já estão estabilizadas, eu não preciso mais de aulas.

— Por que está assim? Olhe pra mim. Tocou no seu rosto.

— Me solta! Seu grito foi tão estridente que dona Luísa entrou no quarto para ver o que se passava e acabou puxando Mônica confusa para seus braços.

— Menezes, o que estava fazendo com minha filha?!

— Eu não fiz nada com ela. Levantou da cadeira nervoso.

— Pare de mentir, eu vi! Saia da minha casa agora, eu não quero mais ver você, está tentando aliciar minha filha?

— M-mas o que?

— Devia sentir vergonha.

— Calma mãe, ele apenas..

— Cale-se, eu aturei demais o comportamento de Menezes, eu sei o que sente por você. Levantou zangada para Menezes. — mas tenha plena consciência da sua idade, ela ainda é criança.

— Está me ofendendo, senhora Luísa, eu não tenho sentimentos por ela. Mônica tremeu nos braços de sua mãe.

Explicou, explicou, e Luísa pediu desculpas, mas Mônica queria ouvir outra coisa, queria ouvir que aquele rapaz a amava, que ele esperaria ela crescer. Assim a relação piorou e ela parou de ter sentimentos por ele, depois daquela longa explicação do porquê não gostaria dela, acabou.

Para ela, foi uma humilhação.

Por findar ela deixou de amá-lo, já estava claro o que ele sentia por ela. 


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