Burning escrita por Absolutas


Capítulo 35
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai mais um capítulo para vocês, espero que gostem!!
Boa Leitura!



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CAPÍTULO 30

Um brilho esperançoso tomou conta dos olhos dele, mesmo mantendo uma expressão confusa no rosto.

– Você não está... – ele sacudiu a cabeça. – brava comigo?

Eu sorri.

– Não. – falei simplesmente.

Ele também sorriu, mas permaneceu confuso.

– Por quê?

Suspirei. Eu não queria explicar agora. Queria fazer as pazes com ele antes, contudo sabia que ele não sossegaria enquanto eu não respondesse a sua pergunta.

– Digamos, - comecei a explicar. – que eu cheguei aqui, um pouquinho antes da sua amiga – enfatizei a palavra. – ir embora.

– Então, você ouviu tudo? – ele perguntou.

– É o que parece.

Nathan abriu um sorriso satisfeito e deu alguns passos em minha direção, diminuindo a distância entre nós, que agora era de apenas um metro.

– Eu ainda estou esperando. – falei com a voz sedutora, erguendo uma sobrancelha sugestivamente. Fiquei um pouco surpresa com meu tom de voz. E mais surpresa ainda por conseguir ser sarcástica enquanto ele estava cada vez mais próximo a mim.

Ele passou a língua pelo lábio inferior e se aproximou ainda mais, parando apenas quando nossos lábios estavam a um suspiro de distância. Então ele levantou a mão, passando-a delicadamente pelo meu rosto e colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, enquanto fitava meus olhos intensamente. Depois, ele se inclinou e pude sentir seus lábios em minha orelha.

– Eu te amo. – sussurrou ele, a voz rouca e sedutora. Um arrepio perpassou por meu corpo, fazendo-me estremecer. – Muito. Você nem imagina o quanto.

Ele se afastou um pouquinho para poder olhar em meus olhos novamente.

Nesse momento, eu tive vontade de dizer a ele que também o amava. Dizer-lhe tudo o que eu sentia quando ele estava perto desse jeito, porém, eu não conseguia encontrar minha voz, tamanha a influencia que ele tinha sobre mim.

– Eu te amo. – tentei dizer, mas não saiu som algum, apenas meus lábios se moveram formando as palavras. Nathan pareceu entender o que eu disse, pois seus lábios se abriram um sorriso perfeito segundos antes de se inclinar e juntar nossos lábios em um beijo. O beijo mais doce que demos até agora: lento, porém urgente. Seus braços abraçaram minha cintura, enquanto minhas mãos foram para sua nuca, puxando-o para mim, como se seu beijo fosse algo vital para a minha sobrevivência, o que, analisando bem, era verdade.

Depois de alguns segundos, ele separou nossos lábios e me abraçou forte, enterrando o rosto em meus cabelos.

– Eu te amo. – repetiu ele. – Eu sempre fui uma pessoa independente, mas eu tenho que confessar que eu não consigo mais viver sem você.

Meu coração se aqueceu com suas palavras e eu me permiti ser plenamente feliz por um momento, permiti-me esquecer de tudo o que eu sentia falta, de tudo que eu temia, de tudo que me angustiava, e concentrei-me apenas nele e nos sentimentos que me assaltavam quando ele estava por perto.

– Eu te amo. – consegui dizer aos sussurros.

Ele riu em meu ouvido, um riso feliz.

– Você não sabe o quanto é bom ouvir isso. – falou. – Principalmente depois de passar algumas horas pensando que você nunca mais iria querer olhar na minha cara... Foi uma experiência dolorosa. E eu não quero sentir isso nunca mais.

– Eu também, não.

– Doeu tanto em você quanto doeu em mim? – perguntou ele.

– Arrisco-me até a dizer que doeu ainda mais.

Ele sacudiu a cabeça, mas não protestou.

Ficamos assim por algum tempo, não sei dizer exatamente o quanto, uma vez que o tempo e o espaço eram algo completamente desconexo quando eu estava com ele.

De repente, ele me soltou, dando um passo para trás e segurando meu rosto entre suas mãos. Seus olhos transpareciam ansiedade.

– Lorena, eu... – ele respirou fundo. – eu...posso te propor uma coisa? Perguntar, na verdade.

– Pode... – respondi hesitante.

– Depois dessas horas torturantes achando que nunca mais teria você de volta, que você nunca mais iria me querer, eu pensei que... Nós devíamos ter um compromisso sério um com o outro, um nome para o que nós temos. Algo para nos lembrar do que sentimos um pelo outro. Eu quero saber, se você quer namorar comigo.

Eu arfei.

– Você está me perguntando... – ele assentiu, antes que eu pudesse terminar a frase. – Sim! É claro que eu quero. – exclamei e então o beijei, como se fosse uma confirmação do compromisso que tínhamos acabado de firmar, pois ainda que fosse algo simples, tinha um significado grande para ambos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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