Chamas Voam Quando Estou Perto De Ti escrita por laurabms


Capítulo 5
Capitulo 4 - O Plano




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Olívia estava com a rainha Catherine que não estava nada satisfeita com o desenrolar dos acontecimentos entre ela e Francis. Ela não mostrava resultados nenhuns… bem e isso era um pouco verdade, eles tinham dormido juntos e eles estiveram juntos até aquela pequena rainha Mary ter arruinado os seus planos com um simples movimento estratégico. A rainha Catherine conhecia bem demais o seu filho. Ele tinha agido consoante as emoções dele e da maneira que tinham esperado.

– Se tu não conseguires novamente a atenção do Francis, Olívia, garanto-te que arruíno qualquer hipótese de te casares com alguém da nobreza. – A rainha não mostrando qualquer emoção.

– Ele parece nutrir sentimentos demasiado fortes pela Mary, ele tem andado a evitar-me. – Olívia reage tentando virar o jogo a seu favor, ter a compaixão da rainha.

– Tu tens mais meios de o conseguires onde queremos e a Mary não. – A rainha observa. – E isso não é nada difícil de se conseguir.

– Estou-lhe a dizer que tenho feito tudo o que posso… Ele apenas pensa nela agora, como reconciliar-se com ela.

– Então não te estás a esforçar o suficiente. – A rainha diz movimentando a sua cabeça. – Estou a dizer-te: se não me mostras resultados, mandar-te-ei embora com a tua reputação totalmente arruinada.– Olívia assente, pois, não havia mais nada que ela pudesse dizer.

***

– E…– Francis diz, olhando para ela fazendo-lhe festas na cara, acariciando-a, - Como é que nós estamos agora?

– Bem, penso. – Mary oferece-lhe um sorriso radiante. – Mas tu sabes… Eu não me sinto confortável com a Olívia aqui. – Mary admite. Ele respira fundo e agarra-lhe a mão gentilmente.

– Já disseste isso, demasiadas vezes…– Ele sussurra olhando-a. – E eu estou a tratar do assunto mas parece que a sua reputação se está a espalhar-se demasiado depressa.

– Eu confio em ti, Francis. – Ela diz. – Promete-me apenas que a Olívia não nos vai separar novamente, e eu irei confiarei em ti. – Mary diz acariciando gentilmente a sua cara com a sua mão. Francis abre um sorriso.

– Eu prometo. – Ele deu-lhe a sua palavra, pois, saberia como lidar com a Olívia. Sim, ela era linda e sim ele tinha-a amado outrora mas agora o seu coração pertencia à pessoa que estava mesmo á sua frente: Mary! Ela sorria completamente feliz com um brilho característico nos seus olhos castanhos que era impossível descrever.

Ela beijou-o suavemente.

– Eu amo-te. – Ela admite sorrindo perto da sua cara e ela vê aquele sorriso enviesado que tanto amava na sua cara.

– Eu amo-te. – Pela primeiríssima vez, ele dissera aquelas palavras que ela tanto queria ouvir desde a sua chegada. Ela sorri ainda mais feliz com a reviravolta dos acontecimento mas o que eles não sabiam era que o pior estava para vir.

***

Diane estava de volta à corte e queria ver o seu filho legitimado. E, o seu plano estava quase concretizado. Ninguém na corte sonhava que ela descendia da linhagem pagã e ela contava com isso. Ela sabia que o seu filho estava profundamente apaixonado pela noiva do seu meio-irmão e, isso, era uma forma de ela concretizar o seu sonho e ver o seu filho feliz. Ela sabia que o Bash, era o filho preferido do rei mesmo que ele tenha treinado Francis para o suceder.

– Bash. – Diane chama-o e ele entra no quarto. – Eu estava à tua espera. – Ela diz abrindo um sorriso.

– É por isso que estou aqui, mãe. – Bash responde, sentando-se num banco ao pé da sua mãe.

– Eu falei com o teu pai…– Ela começa a dizer e faz uma breve pausa esperando ver a sua reacção. – Eu… Nós queremos que tu sejas legitimado.

– O quê? – Bash pergunta completamente surpreendido com aquela decisão. O seu irmão era suposto ser rei e isso era a coisa acertada a fazer. Ele não era a pessoa certa para suceder ao seu pai porque nunca tinha tido educação para liderar. – Vocês não podem fazer isto! – Bash enfrenta a sua mãe. Ele estava revoltado com aquela decisão. – Não está certo!

– É uma maneira de te casares com a mulher que amas. – Ela observa levantando-se e agarrando na mão do seu filho suavemente.

– Não! É uma maneira para magoar a Mary. – Bash observa levantando-se também e retirando a sua mão de forma brusca. –Eu não vou fazer parte deste jogo. Escolham outra pessoa. – Ele diz magoado, indo-se embora para a rua tentando pensar acerca daquela ideia insana.

***

O rei estava determinado a legitimar o seu filho bastardo. A ideia da Diane não era assim tão descabida. Francis estava a agir demasiado com o coração ultimamente e ele não sabia o quão boa ideia era ele estar tão próximo de Mary. Sim, era suposto eles casarem-se mas ele poderia ver o Francis a tomar uma decisão difícil só para a proteger. Ele não poderia correr tamanho risco quando eles fossem marido e mulher; eles agiriam consoante os seus sentimentos do que com uma cabeça lógica.

– Eu não quero nada disto. Eu não quero ser rei. – Bash diz, encontrando-se com o seu pai na sala de treinos, agarrando uma espada de madeira. – E não há nada que tu ou a mãe possam dizer ou fazer para me fazerem mudar de ideias.

– Eu já enviei a carta ao Papa. – O rei diz, defendendo-se do ataque de Bash. – Já não há nada que eu possa fazer para o impedir. – O rei sorri-lhe.

– Eu não serei um bom rei e mesmo se fosse, simplesmente não quero. – Bash declara aparando o ataque do pai, apenas com um movimento simples.

– Irás obedecer-me. – O rei declara e Bash derrota-o. Mas ele sabia que o seu pai não iria parar até atingir o seu objectivo. E não haveria mais nada que ele pudesse fazer. As suas veias clamavam para ele matar novamente. Isto estava a acontecer desde que ele matara por Mary e aquela decisão do seu pai só tinha tornado tudo pior.

***

Aquela revelação à luz do dia apanhou todos de surpresa. A rainha Catherine sentia-se ultrajada com aquela decisão, mas por outro lado aquela decisão poderia salvar a vida do seu filho. A Olivia não estava a fazer um trabalho, afinal de contas mas olhando para a cara de Francis… ela poderia ver que o seu filho estava possesso com a decisão que o pai tomara.

– Porquê tudo isto? – Francis pergunta. – Já não confias em mim? Toda a minha educação como líder foi para quê? Para ser sucedido pelo meu próprio irmão? – Francis enfrenta ao pai e ele conseguia ver que o pai não estava nada contente com a sua revolta.

– Estás a agir com o coração em vez de pensar! – O rei observa olhando para Francis bem no fundo dos olhos. Mary observava-os e queria dizer alguma coisa mas não podia. Ela apenas se limitou-se a ver os irmãos a afastarem-se cada vez mais, e ela sentia que uma grande parte desse afastamento se devia a si. – Então sim, eu farei o que for necessário para não assistir o que me levou anos a construir ser destruído por ti. – As mãos do Francis tornarem-se em punhos e ele caminhou para fora do grande salão com passos furiosos. Mary seguiu-o. Ele estava furioso consigo mesmo e olhava para o horizonte lembrando-se do dia em que prometera a Mary que a protegeria como um amigo. Mas agora, eles eram mais que isso, mesmo, que se tivesse tudo a desmoronar novamente.

– Francis. – Ela chamou-o suavemente. Ele permaneceu em silêncio e não se virou para encará-la. Ele apenas queria ficar sozinho, a pensar no que acabara de suceder. – Eu sei…

– Tu não sabes nada, Mary. – Francis diz. – Vai-te embora. – Ele pede cordialmente.

– Sim, eu sei… Eu vi pessoas morrerem mesmo à frente dos meus olhos! Pessoas que morreram para que eu tomasse o meu lugar enquanto rainha! – Mary declara chateada. – Portanto, não digas que eu não sei nada! Não fazes ideia daquilo que passei, de como foi a minha vida! – Ela continua e ele vira-se olhando-a nos olhos.

– Vai-te embora. – Francis repete tentando controlar a sua fúria.

– Eu não me vou embora! – Mary declara. – Percebeste que é isto que ele pretende? Afastar-nos e tu simplesmente reagiste da forma que ele queria! – Mary continua e agarra-lhe a mão. – Ele está a testar-te; não lhe dês o prazer de ele provar que está certo! Que isto é errado. – Mary coloca a sua outra mão na cara de Francis. – E depois de tudo o que temos passado, isto é apenas outro obstáculo que vamos ultrapassar. – Ele respirou fundo olhando para os olhos dela, e ele sabia que lá no fundo ela estava coberta de razão. Mas ele tinha visto a atracção que existia entre ela e o Bash. Ele aperta-lhe suavemente a mão.

– Se a ideia do meu pai for para a frente, deves casar com o Bash. Será a coisa certa a fazer. – Mary assente, ela sabia que ele estava a pensar em ambos os países mas ela não estava pronta para desistir de Francis, desistir daquilo que tinham mesmo tendo sentimentos fortes por Bash.

– Então desistes assim com tanta facilidade? É suposto seres rei, Francis. Luta por aquilo que está certo. Mostra-lhes que estão errados sobre nós e sobretudo que estão errados em relação a ti. Eu sei que serás um excelente rei quando o teu tempo chegar. Não fujas, luta! – Ela pede-lhe com os olhos a brilhar. Ela estava certa e ele sabia-o mas a atitude do seu pai magoara-o imenso.

– Estás certa. – Ele diz começando a abrir um sorriso. – Eu lutarei. – Ele diz determinado olhando a forma como ela lhe sorri. Francis coloca a outra mão na sua cara e eles fundem-se num beijo profundo, cheio de ternura, amor e paixão.


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