N/A: Eu sei eu sei, eu prometi MUITAS coisas para esse cap, espero que chega a suas espectativas.

12-  Muitos suspeitos, 1 assassino.

Pov. Edward.

Depois de receber a noticia que todas essas casas seriam revistadas, levei  a Bells a sua sala,e fui para a minha, sem pensar no que podia acontecer, sem entender, que, naquele dia, não veria mais a minha Bells.

Pov. Bella.

Assim que acabou minha primeira aula, recebi uma mensagem do celular do Edward, falando para encontrá-lo no estacionamento, achei estranho, pois o estacionamento era muito pouco movimentado naquele horário, mais fui mesmo assim, chegando lá, espero enfrente a um stillo preto, como mandava na mensagem, foi então que senti uma dor aguda na cabeça e tudo ficou preto....

Pov. Divid Milles.

O laudo pericial do local chegou, dizendo que a bala era de uma glock.40.

O que não me ajudou muito, pois a Glock.40 é de fácil acesso, e não é tão difícil comprar uma dessas por aqui.

O laudo também falava, que antes do tiro que resultou na morte, o assassino havia atirado no chão, próximo ao sapato, é o que o legista afirma.

O laudo falou também, que a roupa da vitima estava suja de sangue, anterior ao tiro, mostrando que o mesmo havia se ferido antes do tiro, confirmando por fim, a história da briga.

Mas vendo melhor, descobri que não devia ser nenhuma das mulheres que apertou o gatilho, pois a posição do corpo em relação com a da arma, a pessoa deveria ser alta para conseguir mirar bem no peito do rapaz, como foi o tiro.

Em vista disso, eu iria revistar as 4 casas, em algum lugar estaria a chave e a arma, se não achasse nenhum dos dois, iria descobrir a roupa que essas criaturas estavam usando na hora do crime, e se tiver sorte achar pólvora nela.

Enquanto isso, é claro que a ficha dos 4 estavam sendo puxadas, de seus respectivos antigos lares.

Fui primeiro a casa da Kate, onde achei muita camisinha, muita roupa de homem, mais nenhuma pistola, muito menos chave.

Depois, fui a casa da Jessica, onde não achei revolver, mais achei uma chave estranha, que acabe descobrindo depois de pericia que não era do apartamento do Mike.

Mas mesmo assim, passei por toda a casa, detector de pólvora, mas não achei nada.

Depois, fui a casa de Sam Uley, onde não achei chave, nem revolver, mais achei muita pólvora, no chão, portanto, o prendi, para colher depoimento, afinal, era muito estranho. Antes de prosseguir com a investigação, e ir para a quarta e ultima casa, resolvi que o melhor era primeiro interrogar Sam Uley, para depois seguir com a minhas revistas.

Chegamos a sala de interrogatório, já estava de saco cheio dos joguinhos do Sam Uley, um menino, porque ainda não era homem apesar da força. Ele estava me tirando do sério, já tinha feito 2 depoimentos e nenhum batia, o assassino deveria ter, pela pericia, a altura média dele, e ainda havia pólvora em seu apartamento, e vem me dizer que ‘não sei porque estou aqui’, vou perder minha paciência com esse cara.

- Muito bem Sam Uley, estou casado de te interrogar e pegar seu depoimento. Como você explica a pólvora em seu apartamento.

- Senhor, desculpa, mais não sei explicar, eu posso te jurar que estava tomando banho, como disse em todos os depoimentos.

- Eu estou cansado de joguinhos, você não tem álibi, não tem ninguém que tomou banho com você ou que ficou no quarto esperando você sair, eu posso te prender, mesmo com essas poucas provas, então, por favor, explique-se.

- Não tenho como me explicar, eu não sei como isso aconteceu, não tenho revolver, vocês vasculharam a casa toda.

Nesse momento, entrou na sala, o meu assistente falando que a fixa do Sam Uley e da Kate havia chegado, faltavam às outras duas, que estavam mais difíceis de conseguir, pois ambos sempre moraram em Toronto, nesse momento, eu falei para o Sam Uley:

- Eu vou até minha sala, ler essas fichas, é bom que você fique aqui, sentadinho, me esperando ok?

Sem nem esperar resposta dele, sai.

Fui primeiro a ficha do Sam Uley, queria encontrar algum comportamento agressivo suspeito.

Basicamente sua ficha falava:

Nome: Sam Uley

Data de Nascimento: 05/03/1984

Local de Nascimento:  Hospital Maternidade Toronto

Antecedentes:

2 multas de trânsito.

Foi preso uma vez por beber dirigido.

Uma briga de bar

E essas infrações sem maiores importâncias, e só por desencargo de consciência fui ver também a outra ficha

Nome: Kate Duali

Data de Nacimento: 30/09/1987

Local de Nascimento: Hospital Maternidade Toronto

Antecedentes:

5 multas de trânsito

E nada mais...   Bom, acho que vou liberar o Sam Uley . Ele é muito  santo para isso.

Agora vou revistar a casa Jacob.

Achei melhor bater na porta, pois não tinha nenhuma indicação concreta, não seria certo entrar quebrando tudo, e para minha surpresa, o garoto não estava em casa, então, fui novamente ao apartamento da vítima, para ver se a pericia havia deixado escapar alguma pista, cheguei ao apartamento, e coloquei as luvas, e comecei a mexer nas gavetas da casa da vitima, depois, fui até a porta, e percebi que bem ao lado da porta, havia um buraco (sabe aqueles que tem mangueiras para o caso de incêndio? Era assim). Era desnecessário olhar ali, mais mesmo assim olhei, não me pergunte porque, e o mais estranho, foi que embaixo da mangueira, encima do metal, estava lá, uma chave prateada e pequena, sem pensar duas vezes, a peguei e tentei na porta da vítima, e bingo, lá estava a chave que o assassino usou, mas, o que essa chave fazia ali? Resolvi pega-la para examinar as digitais, falei para a pericia, que era urgente e a mesma me falou que levaria apenas alguns minutos, depois de 10 minutos, contados no relógio, a mesma me veio com os resultados,  me falou, o que eu já imaginava, na chave havia a digital da Kate e da Jéssica,  colocando novamente as duas como possíveis assassinas, apesar de eu colocá-las como possíveis mandantes, ou cúmplices, pois quem deu o tiro, certamente não foi nenhuma das duas, pelo que a pericia já me afirmou. Então, sem pensar duas vezes, fui novamente investigá-las.

Pois elas TINHAM que ter algo haver, pois só as digitais delas estavam na arma. Fui então novamente para a casa da Kate, que tomou um susto com a minha aparição, eu contei para ela o quão curioso parecia para mim, ela ter suas digitais em uma chave que teoricamente ela não tinha. E ela finalmente, falou chorando:

- Ok ok, detetive, eu não falei da existência dessa chave, pois achei que daí você  acharia que eu sou assassina, mais não sou, ele deixava essa chave lá para que eu pudesse entrar, mesmo quando ele não estava, apesar de a única vez que eu fiz isso ele ter ficado possesso comigo, mais eu JURO que a ultima vez que eu fui na casa dele, foi dois dias antes do ocorrido, ele gostava mais de ficar na minha casa do que na dele, me perdoe, eu menti, mais eu não sou assassina.

Juro que até eu acreditei nela, afinal, ela estava aos prantos, com medo, e uma assassina ou uma cúmplice, nunca demonstrariam medo, portanto, me despedi dela e fui até a casa de Jéssica, que também me olhou surpresa, e assim que eu perguntei, ela confessou:

- Eu tinha essa chave, pois segundo ele, era melhor deixar no hidrante do que comigo, pois no hidrante não daria tantas suspeitas, depois, falando com a Kate que eu descobri que assim ele só tinha que fazer uma chave, mas bem, eu tinha essa chave sim, mais não falei pois você me julgaria culpada, e eu não sou.

Sem pensar, cai na história dela e perguntei:

- Quem mais sabia dessa chave?

- Que eu saiba, só nós duas.

Com isso voltei a delegacia, me surpreendendo com a chegada dos antecedentes da Jessica, e o que me surpreendeu foi:

Nome:  Jéssica

Data de Nascimento: 30/05/1987

Local de Nascimento:  Hospital Maternidade Carolina do Norte

3 brigadas em bar

Ela só tinha 3 brigas em bar, e NENHUMA multa, ela não deve ter carteira fato.

Com isso, me vi num beco sem saída, afinal, não tinha mais para onde correr, e esperei pacientemente, por mais 2 dias, que foi quando finalmente chegou a ultima ficha de antecedentes, com ela veio também, uma estranha caixa.

Nome:  Jacob Black

Data de Nascimento: 20/07/1989

Local de Nascimento:  Hospital Maternidade de New York City

Antecedentes:

 3 Brigas em bar.

10 Multas

E segue pasta com processo anexa.

Nessa dita basta, haviam fotos, era um processo bem extenso que eu passei o resto do dia todo lendo, primeiro, por não achar importante, uma ação para manter um adolescente longe do outro, depois continuei para saber a conclusão do bendito juiz.

Não me surpreendeu, que ele tenha sido inocentado, afinal isso aconteceu 2004/2005, ele ainda era menor,  e portanto, o juiz entendeu que ele era incapaz, e não podia arcar com seus atos, e esse é um dos grandes motivos de eu ser detetive, e não ter estudado direito, para fazer no fim tudo errado.

O caso, era basicamente o seguinte, Jacob Black era um psicopata, ele passou 2/3 anos, perseguindo uma criança, que na realidade tinha a idade dele, e que ele era  apaixonado, dizia a menina, que ele a seguia para onde quer que ela fosse, onde quer que ela fosse ela se sentia observada, até mesmo quando dormia, muitas vezes acordou assustada, e logo em seguida ouviu a porta do seu quarto bater, diz que sempre que estava longe do namorado, o mesmo falava que não conseguia ligar para ela, certa vez, seu celular simplesmente sumiu por 2 dias, sendo encontrado encima de sua cama, com a mesma arrumada, sendo que o celular estava completamente livre, de mensagens, ligações e agenda, a menina estava entrando em pânico, todas as janelas e trancas da casa havia sido trocadas, mas mesmo assim todas as sensações ruins continuavam, muitas vezes se via sozinha em casa, mas mesmo assim a presença continuava lá, foi em vários cultos espíritas, para ver se era isso, e não se surpreendeu por os mesmos dizerem que não era isso. Descobriu-se depois de MUITO tempo, quase um ano, que essa pessoa que aterrorizava a adolescente era Jacob Black, e que o mesmo tinha em seu quarto, um ‘santuário’ para a mesma, cheio de fotos e coisas da menina, como por exemplo calcinhas, bichinho de pelúcia, etc..

A conclusão do relatório era: Jacob Black psicopata, suicida, pois assim que foi expedido o mandado para que ele não pudesse se aproximar mais de 100 metros da garota, ele tentou suicídio cortando os pulsos. Foi nesse momento, que achei meu assassino, e a resposta só podia ser uma, Bella estava em perigo.