Different surprise? escrita por Mari


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoal. Me sinto tão culpada por ter demorado tanto para postar esse capitulo, foram mais de 1 mes. Desculpa mesmo, rs . Mas tive meus motivos. Quais? Fim de ano. Festas. Um pouco de preguiça (rs). Meu notbook quebrou e porque eu estava com um pouco de bloqueio criativo. Mas ai esta um capitulo novo, amores.



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1 dia.

1 dia, sim, um dia inteiro, 24 hora, 1440 minutos e blábláblá ... Se passou desde que a pequena Prim tocou a campainha de meu apartamento, e com ela, me dando um grande balde de água fria na cara. Por quê? Porque se passaram 7 anos e eu nem sequer sabia que eu tinha filha. Que eu nem sequer procurei ou tive noticias da Kat .. deixa pra la. E do nada uma criança aparece na minha porta. Ironia do destino certo? So pode ser.

Se essa frase é precipitada? Eu realmente, realmente, não sei. Mas ai esta ela rondando minha cabeça desde o momento em que descobri sobre ter uma filha, de 6 anos: Prim certamente me fará mudar muito, em diversos sentidos.

Mas para falar a verdade, esta frase surgiu junto a Clove, quando a mesma veio aqui com Cato ontem, após eu brevemente contar o que houve naquele dia. Não foram necessariamente estas palavras, claro.

Flashback on

“ Já eram quase 16 horas quando finalmente a campainha tocou novamente. Depois que liguei para pedir comida, eu decidi ligar para Cato e lhe contar rapidamente que eu tinha uma filha e ele imediatamente afirmou que iria vir aqui em casa para que eu lhe explicasse essa historia direito. E que claro, Clove também iria com ele, afinal, ela era minha amiga também e era a noiva de Cato, apesar de levar 3 anos após se reencontrarem da época de colégio e finalmente, depois de muita discussão e briguinhas (como sempre, brigas que ainda eram infantis, de ambas as partes), eles anunciarem que iriam se casar. Graças a Deus. Pois eu já estava a ponto de explodir com essa enrolação e as 'brigas' deles dois.

Mas é claro que Cato iria querer vir na minha casa para entender a historia, afinal, se fosse ele, ou qualquer pessoa que é sua amiga há vários anos, te ligasse ou você ligasse, em uma tarde de sábado dizendo, não exatamente essas palavras, evidentemente: “Ei cara, então, tudo bem? É, sabia que eu acabei de descobrir que tenho uma filha de 6 anos? Pois é, irônico não? Ta, era só isto, tchau. ”

Cato tocava a campainha mais uma vez (ele adorava fazer isso), eu me levantei e enquanto ia ate a porta pude observar que Prim estava deitada na poltrona, que sabe se la o porque, ela se apaixonou após ficar brincando de levantar e abaixar a mesma, assistindo a Phineas e Ferb na tv a cabo. Abro a porta e me deparo com, obviamente, Cato e Clove, como eu ja esperava. Quando abri a porta notei Cato ia tocar mais uma vez a campainha ele viu a porta sendo aberta e se jogou em minha direção me dando um ‘abraço’.

– E ai, cara – ele se afastou.

– E ai – respondi a ele e me virei para a Clove.

– Ola Peetinha – ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha.

– Oi Clove Flor – ela contorceu o nariz e Cato soltou uma gargalhada e eu o acompanhei.

– Por Deus, Peeta, esse apelido não – ela suspirou – Era da época do colegial, e já me basta esse ai – ela apontou em direção a Cato que deu um sorrisinho e levantou como se estivesse se rendendo – Me chamando assim.

– Ah, tudo bem, eu paro – ela sorriu como se quisesse gritar "Graças a Deus" – Clove Flor – ela revirou os olhos.

– Ta, ta. Já sei que você e o Cato não vão crescer – ela suspirou e fez uma engraçada cara como se estivesse dando sermão em uma criança que acabara de fazer algo errado – Da próxima vez, que um de vocês, me chamarem assim de novo, eu juro que acerto uma faca, e vocês sabem muito bem o quão boa eu sou em atirar elas – ela nos deu uma piscadela e me deu leve empurrão para poder passar.

– Ouch – eu disse – Agora é a hora que devemos ficar com medo, certo?

– É sim – Cato respondeu por ela – Talvez, ela atire uma faca em você – ele entrou e foi ate o lado dela – Mas não em mim, ela não viveria sem esse loiro maravilhoso aqui, certo Clove Flor? – ele deu um selinho nela, e que a mesma rapidamente se esquivou e o empurrou.

– Eu não teria tanta certeza.

– Ui – eu disse rindo e fechando a porta.

– Voces são muito idiotas e infantis – ela empurrou Cato que novamente tentava lhe dar um novo beijo – Ceus, onde eu fui me meter?

– Com dois loiros lindos que você ama muito – cantarolei.

– E que são amantes quando você não esta em casa – completou Cato cantarolando.

– Aham, sei. Com essa cara de homossexual que vocês dois tem não tem como eu não saber disso. – ela deu uma risadinha e eu revirei os olhos.

– Você já sabe o quanto homossexual eu sou na cama, certo? – ele beijou os cabelos de Clove.

– Sei, claro que sei - sorriu maliciosa - Seu viado idiota. – antes que alguém pudesse ter qualquer reação, Prim se materializou ao nosso lado.

– O que é um viado, senhor Peeta? – Prim perguntou curiosa, analisando rapidamente Cato e Clove. Eu fiquei estático.

– Hm .. é .. um viado é .. é um .. – repassei mentalmente alguma resposta, mas Clove acabou respondendo por mim.

– Pequena, um veado é um animal.

– Que animal? – Prim indagou. - Não sabia que viado era um animal.

– Voce já assistiu Bambi, pequena?

– Claro! Ele é tão fofinho. – Seus olhos brilharam e ela sorriu como se estivesse se lembrando do filme.

– Então, o nome daquele animal é veado. Ou cervo. Entendeu? – lancei um olhar de agradecimento a Clove que apenas lançou uma piscadela em minha direção e sorriu.

– Mas, por que você chamou ele – ela apontou para Cato – de veado?

– Ah, porque ele é idiota – ela sorriu e Prim a acompanhou.

– Ah ta. – ela olhou novamente para Cato. – Ele é seu irmão senhor Peeta?

– Ahn? – Cato riu um pouquinho. - Meu o que?

– Não Prim, ele não é meu irmão de sangue. Mas é quase isso.

– É, nos conhecemos há vários e vários anos – Cato se abaixou – Desde a época de escola. Como é seu nome, pequena?

– Primrose, mas eu gosto que me chamem de Prim, sabe? – ela sorriu – E o seu?

– C ... Cato. – ele sorriu desconfiado e notei que Clove se encontrava ao meu lado.

– Primrose, tipo, a Prim da Katniss? – ela sussurrou.

– É, por ai – sussurei de volta.

– E o seu nome? – Prim perguntou se virando para nos e apontando para ela.

– Clove.

– Que nome legal – Prim sorriu.

– É, o seu também é super legal. E bem familiar.

– Serio? Era o nome da minha tia. – Cato me lançou um olhar confuso.

– Era? Por que era, pequena? – Clove indagou incrédula.

– Porque agora minha tia mora la no céu com Jesus, ué – Prim respondeu como se aquilo fosse obvio.

– Ah, eu conhecia sua tia, eu acho. - Clove se abaixou.

– Conhecia? – os olhos cinzas de Prim brilharam – Serio? Ela era tão linda, né?

– Sim, ela era linda demais. Mas será estamos falando da mesma Prim? – Clove perguntou.

– Ahn? – Prim pensou um pouco dando uma pausa – Se você estiver falando da Irma da minha mãe, então sim, nos estamos falando da mesma Prim.

– E como é o nome da sua mãe? – Cato interveio.

– Katniss, é claro – ela sorriu – Vocês conhecem ela também? – Clove e Cato ficaram travados onde estavam. Como se houvessem levado um choque.

– Hmm, pessoal, que tal agente ir sentar la na sala? - chamei a atenção deles.

– É ... claro, claro. Vamos – Cato disse e nós nos sentamos no sofá e Prim correu para a poltrona novamente.

– Então, vocês conhecem minha mãe ou não? – Prim perguntou brincando com a poltrona.

– Hm, conhecemos sim – Clove respondeu prontamente – Ela estudava conosco quando éramos mais novos.

– Vocês são velhos que nem o senhor Peeta? – ela deu um risinho e Clove a acompanhou.

– Claro que não. Eu não sou, sabe? – ela disse sorrindo e Prim assentiu – Mas o Cato é, ele é um velhote que nem o Peeta.

– Por isso que eles são loiros, né? – Clove deu uma gargalhada um tanto alta demais.

– EI! – gritou Cato em resposta – Eu não sou velho!

– Se nos somos velhos por sermos loiros, você também é velha, sua bobinha – ela uniu as sobrancelhas – Você é loira que nem agente. Ou você não percebeu ainda?

– Dã, é claro que eu percebi. Como eu não saberia a cor do meu cabelo?

– Vai que você se acha morena né.

– Não, eu sou loira igual a minha mamãe, é claro – ela deu um risinho – Como você é bobo senhor Peeta.

– Sua mãe? Sua mãe é morena Prim – respondeu Clove.

– Entao vocês não conhecem ela – ela deu um sorriso – Ela é loira seus bobões.

– Quando ela estudava conosco, ela era morena, sabia?

– Bem, não sei. Eu não tinha nascido nessa época, né. Como vou saber disso?

– Hm, claro – respondeu Cato – Você tem quantos anos mesmo, Prim?

– 6 anos e 3 meses – ela disse feliz – E vocês?

– 25 anos – responderam juntos e Clove continuou – Assim como o seu pai.

– Ah, é. O senhor Peeta tem 25 anos. Minha mamãe também tem 25 anos.

– É, nos 4 estudavamos juntos. – Clove sorriu – Você estuda, Prim?

– Eu faço o primeiro ano. – ela pensou um pouco e novamente levantou e abaixou a poltrona alegremente - Mas, é serio que minha mãe era morena? Não consigo imaginar!

– Ela é loira? Também não consigo imaginar! – Cato disse imitando sua voz e Prim riu.

– Claro que é, sempre foi. Pelo menos, que eu saiba. – ela deitou a poltrona – Sabe, nunca perguntei se ela sempre foi loira.

– Então, nos respondemos por ela. – Clove sorriu – Antigamente, sua mãe era morena.

– Que legal – Prim deu um gritinho de animação e todos rimos – Eu queria ser morena tia Clove.

– Mas você não é – Cato disse – Voce é loira, uhu. – ele levantou os braços animadamente.

– Uhu? – ela disse num misto de empolgação e duvida – Seria legal ser morena.

– Voce puxou ao Peeta. – Clove se adiantou.

– Ah, é mesmo – ela tocou a testa – Como não tinha pensado antes?

– Você é loira. – Cato respondeu e todos riram.

– EI! – ela olhou para Clove - Ta vendo? Eu queria ser morena – ela bufou e cruzou os braços.

– Ei, Prim – eu a chamei e ela olhou para mim – Você é linda sendo loira. Muito muito linda, esta bem?

– Sou? – ela olhou para Clove.

– Claro que é, você é muito linda, meu amor. – Prim sorriu satisfeita.

– É, eu sei disso – ela diz convencida e todos rimos.

– Nossa, isso você também puxou ao Peeta – disse Clove – Ele ... se ... acha. – ela fala como se estivesse sussurrando e Prim gargalhou.

– Mas ele é bonitão. – ela respondeu fingindo sussurrar e me lançou um olhar sugestivo e rápido.

– É, só não conta pra ele esta bem? – ela fingiu sussurrar de volta – É o nosso segredo.

– Certo – Prim deu um risinho.

– Continuo sem imaginar Katniss loira. – Cato diz para mim.

– É, essa me pegou de surpresa – dei um leve sorriso.

– Para mim, ela sempre seria morena, alias, ela sempre foi morena.

– É, para nos e metade das pessoas que conheciam ela naquela epoca.

– Vocês querem ver ela loira? – Prim pergunta.

– Adorariamos, mas Prim, eu e a Clove precisamos ir embora – ele se vira para Clove – Certo Clove?

– Ahn? – ela desvia os olhos do celular – Ah, claro. Precisamos ir agora.

– Ah, que pena – Prim fez biquinho – Foi um prazer conhecer vocês. – Então ela foi e abraçou Cato e depois a Clove.

– Tchau, lindinha – Disse Cato

– Tchau, meu amor – Disse Clove.

– Tchau – ela sorriu – Peeta, onde fica o banheiro?

– Tem um la no meu quarto, vai la – eu sorri e indiquei o corredor onde antes nos havíamos brincado de fazer cosquinhas na minha cama.

– Obrigado – ela sorriu e caminhou ate la, mas antes de abrir a porta do quarto – Tchau, de novo – ela deu um risinho e entrou no quarto fechando a porta.

– Tchau – Responderam Cato e Clove ao mesmo tempo.

– Hmm, então agora você tem uma filha .. ? – disse Cato – Da Katniss? A Katniss que você sempre amou?

– Amava. – respondi imediatamente – E sim, aparentemente, eu tenho uma filha com ela – cocei a cabeça.

– É – clove disse – Amava, sei.

– O que você quer dizer com “amava, sei”, Clove ?

– Apenas ‘amava, sei’. – ela suspirou e revirou os olhos – Se você prefere entender a frase assim – e deu um sorrisinho fraco e um tanto falso.

– Se eu prefiro entender assim? Como eu deveria entender essa frase, Clove? – A encarei.

– Vai dizer que não entendeu o que eu quis dizer com a grande frase, ca ..

– Enfim – Cato a cortou e se virou para mim – Boa sorte ai, cara. Agente precisa mesmo ir. – Clove ia protestar algo porem Cato foi mais rápido que a mesma – Agora, certo Clove?

– Ah, certo – ela revirou os olhos – Vamos. - ele estendeu a mão -Tchau Peeta. – ele a segurou e foram em direção a porta.

– Tchau – sorri, acenei e fui atrás deles para poder fechar a porta.

– Ah, e Peeta? – Clove segurou a porta antes que eu a fechasse.

– Oi? – abri a porta novamente.

– Espero que a Prim faça você, hm, amadurecer. – ela sorriu e puxou Cato para irem embora de vez para o elevador.”


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