Secret Lover's-Dramione escrita por Sereia de Água Doce


Capítulo 22
Goyle, Seu Maldito!


Notas iniciais do capítulo

só pra constar que as possívei respostas da carta que respondi não tem absolutamente NADA haver com a original. Aquilo foi só fruto de uma trollagem que fiz com meu facebook(que aliás deu super certo, um bando de gente caiu).



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POV’ Draco

Olá, tudo bacon você? Por que eu estou Windows.

Não ligue para minha frase de início de capítulo. Ando meio abobalhado ultimamente. Na verdade tem umas três horas que estou assim. O motivo? Por ter visto Pirraça sendo gentil com um aluno. Até hoje ninguém o viu fazendo tal coisa, portanto, só existe uma única resposta plausível para isso:

“Isso significa que algo pior que o Poltergeist já está em Hogwarts, e Pirraça deseja se aproximar para prepara-lo e tocarem o terror juntos!”

Ou somente ele havia algo que o nosso Poltergeist deseja muito, como chocolate.

E também por ter recebido uma carta nada esperada. Muito estranho isso. Vou-lhes contar como aconteceu. Se aproximem porque a hora da história vai começar!

Lá estava eu, andando calmamente, fazendo minha ronda com Pansy, enquanto a mesma se mantinha muito quieta. O que era estranho, já que ultimamente ela não parava de se jogar em cima de mim, tanto me cantando quanto tentando me beijar.

O que admito, algumas vezes ela conseguia. Mas nunca passava disso, se é que vocês me entendem.

Eu até tentava puxar assunto às vezes, mas nada dava certo. Ela até podia estar chata ultimamente, mas era minha amiga desde o primeiro ano.

Não, espera. Com 11 anos eu tinha nojo das garotas. A partir do segundo ano que nos tornamos amigos. Com 12 anos já era muito mais adulto do que um ano antes. Só que não.

Voltando ao assunto: tudo ia muito mal, quando finalmente consegui faze-la falar algo. Está certo que falar sobre o cabelo de Suzana Boones não era exatamente o que eu tinha em mente, mas foi um bom começo.

E fim, já que não durou muito.

Logo mais adiante do banheiro dos monitores, uma coruja piava desesperadamente, como se algo a machucasse. Quebrava o coração de qualquer um que ouvisse aquele som de dor. Como uma excelente representante da Sonserina, ao ouvir esse som agonizante, Pansy saiu correndo chorando, de tanto que lhe apertava o coração (se é que havia algum); Enquanto eu, já sensibilizado com a cena do Poltergeist, fui verificar a situação.

Viram só como sou um bom Monitor?

Ao me aproximar, percebi a pequena corujinha estava presa, com as patinhas envoltas de cordas, onde se via claramente uma obra de pirraça para capturar Madame Nora. O mais estranho era o fato de que quanto mais me aproximava da pequena criatura, mais ela se acalmava, piava mais baixo.

–Calma aí, criaturinha... Não vou te machucar, okay?

E com essas palavras, ela simplesmente se rendeu. Ficou paradinha, esperando minha ajuda.

Ao terminar, percebi que ela não havia voado para longe, apenas me encarava de um jeito fofo e assustador ao mesmo tempo. E foi aí, que eu, lerdamente, percebi que havia algo preso em sua patinha esquerda. Algo enrolado apressadamente, um pergaminho.

Logo entendi que era ”endereçado” a mim. Dã.

Muito curioso, tratei logo de retirar o papel de sua pata lhe afagar a cabeça, deixando-a livre para ir embora. O que ela de fato, fez.

CORUJINHA INGRATA, ISSO SIM! Nem para esperar uma resposta minha!

Ao voltar minha atenção para o pergaminho e abri-lo, meu coração deu um salto. Porque ela me escreveria, ainda mais a essa hora da noite? Ansioso, comecei a ler ali mesmo. Estava seguro, já que Pansy não voltaria mais, então apenas me recostei em uma parede e li.

PARA TUDO!

Além de me escrever, AINDA ME PARABENIZA?! Cara, essa garota é perfeita demais! Um dia ela teria que reconhecer que sou melhor que sou melhor que ela, e parece que isso finalmente aconteceu. Ganhei meu dia agora. No caso, minha noite.

Nervoso, apenas saquei minha varinha e conjurei um pergaminho e uma pena. Ela merecia uma resposta a altura daquelas desculpas sinceras, não?

Me sentei no chão e, como se sempre soubesse o que escrever, apenas passeei minha mão pelo papel, deixando que as palavras saíssem naturalmente.

“Se eu aceitar suas desculpas agora, você me promete que algum dia irá aceitar as minhas? Por favor, o que você fez não é nada se comparado com o que lhe fiz/causei no passado. Como já lhe disse, eu amadureci e estou arrependido. Agora, será que a Srta. Aceitaria ter uma conversa civilizada (com isso eu digo cara a cara) comigo? Gostaria muito de saber como me ensopou sem que eu pudesse me proteger. Tenha uma boa noite, Srta. Granger

D. M.”

E já que aquela pequena criatura NÃO mais adorável tinha partido, tive que mandar minha própria coruja. Acariciei sua penugem negra antes de amarrar o pergaminho e dizer onde ir e encontrar a dona da letra mais bonita que já tinha visto.

Óbvio que com isso tive de voltar às pressas para meu dormitório, já que não havia mais nada a ser feito por aquela noite. Ao chegar em meu dormitório, notei que todos já dormiam, inclusive roncavam.

Maldito Goyle.

Só tive tempo de me trocar e cair na cama antes que as lembranças do dia me atingissem de uma forma surpreendente. E, não sei ao certo, mas antes de adormecer, senti um alívio. Como se algo pesado aos poucos fosse desaparecendo, e meu corpo e mente precisavam disso. A cada dia mais que falava alguma coisa com ela, meu corpo agradecia no final do dia.

E então, adormeci. Não posso dizer que tive um sonho tranquilo, pois meus costumeiros pesadelos ainda existiam, porém, eles que antes eram totalmente escuros, agora clareavam aos poucos. A cada dia, eles iam ganhando forma, como uma luz que vai acendendo aos poucos. Os gritos? Cada vez mais fortes, e, embora ainda viesse de todos os lados, na maior parte das vezes eu acordava justamente na hora que encontrava o caminho certo, coisa que na noite seguinte já não existia mais...


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Notas finais do capítulo

Reviews são muito bem vindos, certo?