The Dark Princess escrita por Queen


Capítulo 32
Capítulo 25 – O Diário de Emily - Últimos capítulos.


Notas iniciais do capítulo

Hello I´m Back!

/o/ Demorei e infelizmente vou demorar de novo(dessa vez, por um período maior)
Mas o importante e que eu estou respirando e a Fic foi atualizada u3u
Boa leitura e perdão pelos erros ortográficos!



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Luna P.O.V On

Abri meus olhos lentamente e meus sentidos retornaram. Senti uma leve dor de cabeça passageira e sentei-me onde estava. Não me lembrava bem o que havia acontecido.

Meu vestido e casaco, ambos cobertos por lama. Encarei o lugar onde acordei, parecia calmo e vazio, o céu já estava escuro e por ele corriam alguns relâmpagos, sinal de que ia cair uma tempestade.

Apalpei o chão e perto de mim achei um livro, peguei-o e retirei a lama que estava sobre ele. Era um dos diários da Emily. Realmente não entendia o que há de tão valioso nesses diários para o meu tio, o que Emily sabia que ele tem a necessidade de saber afinal? Me perguntei. E, aliás, o que ele quer de mim? O-o Diário?

Novamente... Por que? Ele quer esses diários?

Bom... Emily é uma maga pelo que sei, será que ela guarda uma fórmula de alguma porção mágica ou algo assim? Desculpe-me Emily, mas eu tenho que saber!

Foleie o diário para observar o conteúdo. Páginas duplas, com letras medianas, escritas à mão, sem desenhos ou figuras. Parece ser algo bem pessoal.

Comecei lendo o sumário...

– “Diário de número 21 – Alto-biografia de Emily A. Light.” – Parecia ser mais um relato do que realmente um diário, mas continuei.

Ás vezes a verdadeira amizade, requer provas de que realmente a valorizamos. – Light, Emily.

Nunca pensei que Taylor realmente estivesse falando sério sobre seus encontros com o príncipe da escuridão, achei que era só um blefe, mas não restou escolha se não acreditar nisso. Nesse momento gelei.

Tudo começou com minhas advertências á ela, como uma boa amiga. “O reino oposto é perigoso!”, tentei adverti-la, mas Taylor simplesmente me ignorava, ela sempre quis saber como era cada parte de Ooo e não tinha ninguém que a impedisse.

Certo dia ela dissera que chegou bem perto do reino tenebroso, mas não entrará, pois a cúpula estava ali. Fiquei olhando perplexa para ela, e me surpreendi com seu convite: “Que tal irmos até lá à noite? Eu me lembro do caminho!”, ela disse. Novamente tentei convence-la que aquilo era suicídio. os habitantes de lá eram bem hostis e como um ser de luz, ela chamaria muita atenção ao andar pelo reino iluminando tudo. Taylor, de cabeça baixa assentiu. Conclui que ela aceitou o conselho.

Mas, infelizmente eu estava errada.

Dias depois Taylor parecia diferente, mais alegre a animada, aparecia pouco nas reuniões da nossa irmandade. Seus sumiços eram constantes.

Resolvi então interroga-la, a chamei e perguntei se ela tinha algo que a atormentava. Taylor negou, disse que estava ótima, sem nenhum problema, mas ela ainda estava com um comportamento um tanto estranho. Poderia ser uma coisa que a animava então?

Novamente argumentei com Taylor e dessa vez ela me contou algo. Ela disse que estava tento encontros com o futuro governador do reino tenebroso e seu irmão, arquei a sobrancelha e a encarei, ela acrescentou que ignorou meu conselho, enquanto ela estava perdida pelo reino escuro e ameaçador, pessoas a perseguiam, mas o “gentil” príncipe da escuridão a ajudou.

Estava certa que ela estava mentindo, não exigi a verdade, apenas duvidei, Taylor bateu o pé e saiu nervosa, alegou que “eu dizia sua amiga, mas não acreditava nela.” Tentei argumentar com ela, mas ela se fora.

De alguma forma era difícil de acreditar nisso, e eu não pretendia aceitar que aquilo poderia ser realmente verdade, mas ás vezes era mais do que óbvio, Taylor ultimamente usava trajes e jóias muito elegantes, todas com pedras preciosas negras e rubis.

Em certa ocasião quase me rendi à curiosidade e a prova de que precisava para saber se Taylor dizia a verdade, queria segui-la, mas que tipo de pessoa eu seria se fizesse isso, aliás, que tipo de amiga eu era para não acreditar nela quando me contou, e bem... O porquê ela mentiria sobre algo do gênero.

Desculpei-me com Taylor, e novamente voltamos a nós falar. Ela então me chamou para um passeio em um bosque com os dois príncipes do reino tenebroso, a fim de me mostrar que minhas suspeitas estava erradas, estranhamente concordei.

Insegura acompanhei Taylor até seu passeio. Conheci os dois herdeiros do Reino da Escuridão, Luís e seu irmão, Malvin. Taylor parecia ter um tipo de ligação com ambos. Luís parecia ser realmente bem gentil, ele parecia gostar muito de Taylor, mas seu irmão... Malvin tinha um jeito misterioso, em seus olhos pude enxergar a perversidade que provavelmente minha amiga não conseguia, ele, porém também perecia fazer de tudo para agradá-la.

Depois do passeio, resolvi alertar Taylor, novamente, dessa vez sobre Malvin. Ela disse que realmente não gostava dele, mas sim de seu irmão. Dessa vez ela pareceu um pouco convencida. Deixei de me preocupar com seu provável romance e segui normalmente.

Meses depois não me surpreendi com a notícia que Taylor me dera devido aos seus encontros, ela teria um bebê. Ela parecia mais insegura e arrependida do que nunca, estava desesperada por ajuda. E eu entendo por quê. Era perigoso expor uma criança como aquela ao mundo, ela teria uma energia muito instável, sendo vulnerável às trevas e luz, mesmo tendo o DNA desses dois elementos opostos. Sem falar que se o rei descobrisse do bebê ia ficar furioso e provavelmente matar a criança e Taylor.

Sabia que se me envolvesse com aquilo poderia me arriscar, mas Taylor era minha amiga e que amiga eu seria se não a ajudasse?

Depois que uma longa conversa, a convenci de fugir para outro reino com o bebê assim que ele nascesse. Eu sempre a ajudaria mesmo não podendo sair do reino por motivos profissionais.

Um bom tempo se passou e Taylor finalmente poderia colocar o nosso plano em ação; Seu bebê já havia nascido, era uma bela garotinha com olhos escuros e cabelos alaranjados. Ela ainda não havia sido batizada.

Fomos então até os limites do reino para nos despedi. Ela levava uma mala e sua filha. Taylor então se deu conta de que havia deixado uma pequena maleta para trás, eu então me ofereci para busca-la.

De volta a saída do reino, minha amiga continuava lá, mas não estava sozinha, à distância vi que era Malvin. Ele discutia com Taylor que estava assustada e sua filha chorava. Ele então a pegou pelo braço, mas ela o empurrou. Eles discutiam. Não pude ouvir muito bem as discursões, mas vindas da parte de Malvin eram na maior parte declarações de amor, e as da minha amiga, negações e pedidos de que ele se retirasse.

Fiquei ali parada sem muito ter uma ideia do que fazer, e quando dei por mim os dois lutavam violentamente, Malvin sacou uma espada e ameaçava machucar Taylor, mas ela o segurava pelo pescoço e o acertava com chutes. No meio da briga vi sangue, então corri para acabar com isso. Taylor estava caída no chão e Malvin apontava a lâmina para seu pescoço. No mesmo instante acertei sua cabeça; o mesmo caiu no chão inconsciente.

Notei que Taylor não se levantava. Então vi que o sangue que havia visto jorrar era dela, rapidamente a ajudei levantar, ela não conseguia se manter de pé e perdia dos sentidos. Meus olhos se encheram de lágrimas e com todas as minhas forças a apoiei sobre meus ombros, mas tudo o que ela disse foi: “N-não se preocupe comigo, apenas cuide dela”, ela apontou para sua filha. Resolvi fazer o possível último pedido na minha melhor amiga.

Entrei pelo reino da escuridão adentro ignorando os vários guardas me dizendo que minha entrada ali era proibida. Achei o novo rei daquele lugar e então entreguei a criança para ele. O mesmo me olhou surpreso como se não soubesse ao certo o que eu dizia. Mas estendeu os braços para pegar a garota.

Ele então me perguntou o que havia acontecido. Hesitei em contar a verdade, uma guerra poderia acontecer. Eu teria vingança, vingança pela minha amiga, mas não era aquilo que eu queria, eu queria paz, não uma guerra. Esquecer tudo aquilo.

Eu então sai sem dar uma boa explicação para tudo aquilo, e o deixei lá, sabia que ela estaria um pouco mais segura agora, se estivesse comigo. Não compreendi a principio por que Taylor queria deixar a criança comigo e não com seu pai.

[...]

Não aguentei mais ler, minhas lágrimas em seguida caiam e molhavam todo o diário. Agora eu já sabia da verdade, só não esperava que ela acabasse assim.

Novamente ele, meu Tio. Tem o desejo de destruir todo o que eu mais gostava, só para me privar da verdade? Tarde de mais! Agora eu sei a verdade e ele vai pagar por isso!

Ódio e sede de vingança subiram a minha cabeça, sabia que era parte do meu lado mal e eu não hesitava em controla-lo, mas lembrei das palavras de Emily ditas de uma forma, tipo: “Vingança não é o suficiente, o que você perdeu fazer a pessoa que de tirou sofrer não vai trazê-la de volta”. Ela podia ter razão... Não ia! Mas deixar alguém livre por ter destruído ao valioso que outra pessoa também não me perecia justo. Lembrei-me o que Lokosoko havia me dito uma vez: “As pessoas boas terão coisas boas, e as más não terão nada além de uma alma manchada”. Não sabia o que isso significava ao certo, mas resolvi me controlar. Sempre que meu lado mal entrava em ação eu machucava as pessoas erradas.

Depois que uma bela reflexão sobre vingança resolvi deixa-la de lado. Eu deixei aquele lugar ainda com os olhos em lágrimas e fui até o reino doce. Tentei engolir o choro e a vontade de abraçar algo o mais forte possível de lado.

O castelo doce estava completamente um caos. Parecia que a Princesa Jujuba resolveu fazer um reforma geral, guardas bananas carregando massas e “materiais de construções” para tudo que é lado. Apenas metade do castelo estava no lugar.

A princesa Jujuba estava em um andaime ao centro feito de biscoito. Ela gritava e dava instruções para os guardas.

(Jujuba): - Vocês cuidado com isso! – Ela gritava com um grupo. – Não, não! Isso é para ficar ali! – Ela alertava a outros. – Por favor, prestem atenção... – Ela apoiava a mão em sua testa mostrando insatisfação. - ...E CANELINA, PARA DE COMER O MATERIAL DE CONSTRUÇÃO! – Ela gritava com ele que comia um saco de açúcar ao meu lado.

Queria poder falar com Jujuba, mas minha voz simplesmente não saia e meus olhos novamente se encheram de lágrimas. Apenas fiquei esperando que ela percebesse que eu estava ali.

(Jujuba): - L-Luna? – Ela me encarou quase não acreditando que eu estava ali. Em seguida desceu de onde estava e veio na minha direção. – Por onde... – Interrompi com um abraço apertado, não consegui me conter o choro foi mais forte. Eu a abraçava enquanto chorava derramando minhas lágrimas em seus ombros. Jujuba ficou confusa não sabia o que fazer, assim como eu, então apenas retribuiu o abraço e tentou me confortar. – Se-seja o que for... Eu aposto que tudo vai ficar bem! – Ela tentou.

– M-me desculpe! – Falei parando com o abraço e enxugando minhas lágrimas.

(Jujuba): - Tu-tudo bem! – Por que não entramos? Metade do castelo está em reforma, mas ainda há alguns quartos inteiros. – Disse Jujuba me levando para dentro do castelo.

Jujuba me ofereceu um quarto onde eu passaria a noite, em seguida me deu uma muda de roupas e um chocolate quente e um cobertor. O dia estava frio, então depois que tomei um banho, me vesti e peguei o chocolate e o cobertor.

Jujuba parecia preocupada, não pelo fato que eu estar abalada, mas sim pelo fato de ter desaparecido. Ela me fez algumas perguntas, como sempre, mas eu não soube responder nenhuma.

Não mesmo sabia o que havia acontecido na tal noite em que destruíram o castelo. A única coisa que perguntei foi:

– Eu causei isso?

Jujuba ficou aliviada em me responder que não, e eu também fiquei e saber disso. Perguntei a ela o que havia acontecido, mas só sabia parte da história, a outra parte era por conta de ninguém menos que a Marceline. Pedi a Jujuba que ela chamasse para me contar o que sabia. A mesma fez uma careta, mas em seguida cedeu.

No telefone ouvir Marceline chamar Jujuba de lerda, sonsa ou algo do gênero. Jujuba com a cara vermelha de raiva discutiu um pouco com ela e em seguida passou o convite. As duas são bem engraçadas juntas, deveriam ser algum tipo de rivais em algo, mas eu resolvi deixar essa dúvida para lá.

Não demorou muito e a rainha dos vampiros chegou, ela usava um cachecol e um suéter bem grande, lá fora parecia estar mais frio ainda.

Marceline chegou com uma de suas piadinhas do tipo:

(Marceline): - O que as chatas querem?

Jujuba novamente ficou vermelha de raiva, mas se controlou.

(Jujuba): - Luna está confusa por aquela noite de tempestade. – Jujuba serviu mais chocolate. – Poderia fazer a gentileza de contar o que sabe para ela, sem abusar da sua “pouca boa vontade”.

(Marceline): - Fez bem em destacar que a minha boa vontade é pouca, Jilóba! – Ela flutuou um pouco mais baixo. – Seguinte, já que a senhorita Luna “amnésia instantânea” teve mais de um de seus casos eu vou contar o que me lembro. – Ela começou a contar a parte dela e Jujuba prosseguiu até terminar em: O reino todo destruído, meu tio e os capangas dele foram embora, um cara dopado por veneno no meu leito e eu que desapareci.

– Meu Tio esteve aqui? – Perguntei assustada.

(Marceline): - Sim, e de acordo com seus relatos eu achei que ele era mais medonho e competente.

(Jujuba): - Marceline! – Ela disse chamando a atenção da vampira, que virou o rosto. – Mas bem Luna, ele estava atrás de você. E pode estar até agora.

– Acho que ele não queria que eu soubesse de algo! – Abaixei a cabeça.

(Jujuba): - Mas... Está tudo bem com você, não? – Ela se sentou ao meu lado.

(Marceline): - E... Por onde você andou? – Ela flutuou acima de mim.

Contei tudo o que havia acontecido, sobre o que eu me lembrava de acordar na clareira e do que eu havia lido no diário de Emily.

(Jujuba): - Então... Você resolveu não se vingar do seu tio?

– Sim! – Levantei a cabeça. – Existem coisas mais importantes que isso, fazer vingança não vai recuperar o que eu perdi, certo? – Olhei para ela com um sorriso forçado.

(Jujuba): - Claro! E você vai ficar segura aqui até resolver o que for fazer! – Ela colocou a mão em meu ombro. – Vamos estar aqui para te ajudar, certo Marceline? Marceline? – Ela então olhou para a vampira que dormia do outro lado da sala. – MARCELINE!

(Marceline): - O que eu perdi? – Ela coçou os olhos e veio até nossa direção.

(Jujuba): - Você é realmente insensível! – Comentou Jujuba querendo explodir.

(Marceline): - Não tenho culpa se fiquei com sono ao ouvir essa história chata! – Ela mostrou a língua.

(Jujuba): - Marceline, você já veio, me irritou, contou o que sabia e agora pode ir embora! – Jujuba apontou para a janela.

(Marceline): - Você tá expulsando? Há,há! Aposto que a Luna quer que eu fique. – Ela veio até mim. – Fala para ela que você quer que eu fique, ou eu te mato! – Ela sussurrou calmamente no meu ouvido.

– Deixe ela ficar, Jujuba?

Mas Marceline acabou abrindo a janela e indo embora.

(Marceline): - Tchauzinho, princesas! – Disse ela voando em disparada em seguida.

Ouvi então um suspiro desanimado de Jujuba.

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Luna P.O.V.´s Off

Os cavaleiros de Malvin patrulhavam certa floresta até que notaram um pequeno livro, um pequeno livro que poderia interessar ao seu mestre.

O senhor das trevas andava de um lado para o outro apreensivo por notícias.

(Cavaleiro): - Senhor... – Um cavaleiro se aproximou.

(Malvin): - Sim, sim, sim! Notícias da captura da garota?

(Cavaleiro): - Não senhor...

(Malvin): - Droga! – Malvin gritou alto.

(Cavaleiro): - Mas achamos outra coisa que pode ser de seu interesse, mestre!

(Malvin): - O que pode ser mais importante que... – O soldado lhe mostrou o diário. Ele então ergueu o diário fascinado. – Não pode ser? O-onde acharam isso?

(Cavaleiro): - Em...

(Malvin): - Quer saber! Não interessa! Caia fora! – Disse Malvin o interrompendo e em seguida o expulsando dali.

(Cavaleiro): - Sim senhor! – Ele saiu.

(Malvin): - Finalmente... O último que falta! Deve estar nesse... – Ele então começou a folhear o diário.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Como vocês puderam perceber ouve uma linda discussão entre a Jujuba e a Marceline, talvéz seja por que.... EU SHIPPO BUBBLINE MUAHAUAHUAHUA!
Então se um dia eu aparecer com uma Fic de amizade Bubbline(shippo mais elas como amigas mesmo, e não sou boas em "Laranjas com Lenny´s faces") não estranhem, também se acontecer novamente já sabem...


Vlw Flw... A tea Kathy ama vocês seus cheirosos.



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