(Luna): - Añ! – A princesa da escuridão acordou confusa. Olhando em volta percebeu que estava no hospital do reino doce.

A mesma tentou se levantar dali, mas estava fraca. Ela então encarou um bilhete colado em um botão de uma campainha na parede. A garota se esticou para pegar o papel, nele haviam escrito as seguintes palavras:

“Luna,

Caso esteja lendo esse bilhete, significa que você já acordou.

Por favor, aperte essa campainha.

Atenciosamente Princesa Jujuba”.

Luna obedeceu ao recado da princesa e apertou o botão. Em pouco tempo a princesa acompanhada de uma equipe médica apareceu.

(Jujuba): - Luna! – Disse a princesa se aproximando, a outra se encolheu assustada. – Não fique com medo, só irei fazer alguns testes! Você já se sente melhor? Se lembra de algo? O que você sentiu ao fazer aquilo? – Jujuba fazia um interrogatório a ela.

(Luna): - Respondendo todas as suas perguntas... Sim, um pouco e não sei direito! – Comentou Luna sem dar muitos detalhes.

(Jujuba): - Claro... Desculpe assustar, só estou preocupada! – Disse Jujuba pegando uma prancheta.

(Finn): - Princesas Luna e Jujuba! – Ele disse encostado na porta. – E-eu posso entrar? – Perguntou.

(Jujuba): - Pode, mas só por alguns minutos, a Luna precisa fazer alguns exames! – Explicou Jujuba.

(Finn): - Claro prometo não demorar! – Ele entrou pelo quarto. Luna percebeu que havia um gesso no braço e Finn.

(Luna): - F-Finn, o que houve com seu braço! – Perguntou preocupada.

(Finn): - Ahh... Foi de ontem, quando você ficou do mal! – Contou.

(Luna): - E-eu fiz isso?

(Finn): - S-sim... Mas tudo bem, a Doutora Princesa disse que logo, logo vai ficar melhor!

(Luna): - M-me desculpe Finn, e-eu não quis te machucar, acho aquela não era eu! – Luna estava chocada. Nunca queria machucar nenhum amigo.

(Jujuba): - Fique tranquila Luna, o braço do Finn não foi o pior!

(Luna): - Como assim?

(Jujuba): - Bom... Se eu não tivesse usado a biomassa para me reconstruir... Você veria o verdadeiro estrago! Ops... Falei de mais! – Jujuba riu meio sem graça do que havia deixado escapar.

Luna em um segundo estava imóvel e com um olhar fixo para a parede.

(Luna): - E-eu sinto muito, não queria machuca-los! – Ela disse com uma voz triste.

(Jujuba): - Tudo bem! Descanse um pouco, vamos fazer alguns exames daqui a pouco! – A princesa se aproximou da porta. – Eu só vou falar um pouco com o Finn e já volto! – Jujuba e Finn então deixaram o quarto.

(Finn): - Jujuba, algum problema?

(Jujuba): - Ahh... Finn eu posso ser sincera com você?

(Finn): - Pode uê!

(Jujuba): - Bom... Pelo que eu percebi, o estado da Luna é instável, ela conseguiu controla-lo antes que ele tomasse posse dela.

(Finn): - Pode me explicar melhor?

(Jujuba): - Luna é muito perigosa, sem que ela faça uma boa ação se quer esse lado ruim dela pode voltar, e ela pode não conseguir controla-lo!

(Finn): - Não seu preocupe, eu e o Jake vamos providenciar que ela faça pelo menos quatro boas ações por dia! – Comentou o humano confiante.

(Jujuba): Finn! Você não está compreendendo a gravidade da situação... Quer saber, eu acho que como herói você já sabe o que é melhor para todos, mas tome cuidado. – Alertou a princesa voltando para a sala.

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Malvin estava em seu covil lendo e descartando alguns diários que roubara de Emily Light.

(Malvin): - Hummm... – Ele folheava um livro. – Não é este! – Ele jogou o livro longe e pegou outro, e repetiu o ato. – Droga! Maldita Emily, e seus diários inúteis! – Comentou o Senhor das trevas enfurecido.

(Criado): - Senhor, vós estás a se queixar de algo?

(Malvin): - Guarde essa formalidade para a sua esposa, e me ajude com isso!

(Criado): - Como quiser senhor! – Disse o homem pegando alguns livros. – Mas me diga senhor, o que está procurando exatamente?

(Malvin): - Creio que Taylor esta viva, e Emily deveria saber como, do contrário como a corrente dela foi parar com aquela a fresca da minha sobrinha! Por que, aliás, o corpo de Taylor nunca mais foi encontrado.

(Criado): - E como pretende achar a resposta nesses livros?

(Malvin): - Caro servo, esses livros são diários da própria Emily, a melhor amiga de Taylor, acho que aqui tem bem mais informações do que temos! Vamos agora me ajude a achar algo!

Malvin e seu criado procuravam qualquer texto pelos diários e Emily que pudesse os interessar.

(Criado): - Senhor! Acho que achei uma parte bem interessante aqui! – Comentou o homem.

(Malvin): - Fala sobre a Taylor? – Perguntou Malvin otimista.

(Criado): - Não, mas fala sobre a sua sobrinha! E... Ela visitou Emily! – Comentou.

(Malvin): - Mas o que? Me deixe ver! – Ele pegou o diário e leu a seguinte frase.

“Terça-feira...

Acho que ainda minha velha amiga Taylor sabe o que faz, ela comunicou comigo sobre sua filha. Ela viria me procurar, acho que estava certa.

Hoje conheci Luna, sua filhinha, uma garotinha um tanto curiosa.

Me pediu para contar sobre ela e seus pais, não sei se está certo...

Mas vou contar para ela, tudo o que aconteceu e ficou em segredo a pedido da mãe, vai ser doloroso, mas eu tenho que fazer isso.”

(Malvin): - Acabou?! – Disse ele encarando a última folha do diário. – Servo, pegue a continuação.

(Criado): - Senhor, esse é o último diário! – Comentou.

(Malvin): - O que? Mas... Isso não faz sentido, como assim aquela garota encontrou Emily? E que história de segredo é esse?

(Criado): - Senhor a princesa da escuridão visitou a Emily, no mesmo dia de seu assassinato, acho que depois da visita Emily escreveu o diário!

(Malvin): - Chaga o que isso tem demais! Já sei que aquela garota é um alvo, mas depois eu cuido dela, agora tenho que achar algo que fale mais sobre a Taylor.

(Criado 2): - Senhor Malvin! – Disse entrando na sala com um telefone celular. – Uma ligação!

(Malvin): - Estou ocupado! – Comentou Malvin bravo dando as costas.

(Criado): – Mas senhor, a pessoa do outro lado da linha parece nervosa e tirana.

(Malvin): - Ahhh... Quem será! – Disse ele pegando o telefone. – Alô! – Falou Malvin com uma voz fria.

~ Chamada~

(???): - Malvin! – A outra pessoa falou fria e zangada.

(Malvin): - Olá, Irmão? É você, certo?

(???): - Exatamente, já está fazendo a sua parte?

(Malvin): - Bom... Tivemos alguns probleminhas! Mas... Em breve eu voltarei a botar o plano em ação.

(???): - Em breve? Esse não era o acordo, certo?

(Malvin): - Irmão, entenda... Eu acabei de descobrir que Taylor pode estar viva.

(???): - Entenda... Ela não te ama, esqueça ela a única coisa que você deve focar e na filha dela! Afinal, você sempre quis vingança com o nosso irmão.

(Malvin): - É... Mas eu não entendi, por que estou te ajudando nessa? Tipo o que eu vou ganhar em troca para eu poder sacrificar a filha e nosso irmão e da mulher que eu amo?

(???): - Malvin... Eu achei que ia ser surpresa, mas acho melhor eu te contar antes que você pule fora. Eu me tornarei superpoderoso e você terá a única coisa que o amor de uma mulher já te proporcionou!

(Malvin): - E o que seria?

(???): - A sua filha! – Malvin gelou. – Isso! Eu sei onde ela está e só depende de você se quiser vê-la de volta.

(Malvin): - Por favor, prometa que não vai machuca-la! – Malvin implorou em um tom mais baixo.

(???): - Só depende de você! Mas lembre-se, tem um prazo! – Em seguida o homem misterioso desligou o telefone.

~Fim da Chamada~

Malvin não sabia se acreditar ou não naquilo, será que a filha que ele perdera há muitos anos estaria viva? Bom... Mas para vê-la novamente ele teria que cumprir sua parte do trato e confiar em seu irmão.

Continua...