Era uma manhã calma em Ooo. 10:00 da manhã, marcava o relógio de pulso de Luna, a menina terminava de se vestir para ver mais uma vez visitar Emily Light. Ela colocou seu casaco, calçou suas botas e pegou seus óculos de sol e guarda-sol, para enfrentar novamente a claridade do reino da Luz.

Ela desceu as escadas calmamente e fechou a porta de sua casa. A seguir viu os amigos fazendo alguns alongamentos.

(Finn): - Oi Luna! – Disse o herói saldando a garota.

(Luna): - Er... Oi! Estão treinando para algum torneiro?

(Jake): - O Fazenda quer uma revanche! Estamos treinando para acabar com ele! – Comentou o cão fazendo polichinelos.

(Finn): - Queremos manter os nossos títulos! Por que não vem com a gente?

(Jake): - E você vai ser lendária!

(Luna): - Desculpa gente... Mas eu tenho que ir falar com uma amiga? Até mais! – Disse a princesa da escuridão se despedindo dos amigos e seguindo para o reino de luz.

Já se aproximando do local a princesa suspirou. Quando ela já havia entrando no reino seguiu imediatamente para a casa de Emily, ela corria apreensiva, a mesma estava cheia de perguntas em mente para fazer à mulher.

Luna entrou na caverna onde ficava a casa de Emily escondida por aquelas paredes. A garota pegou um líquido que a mulher havia lhe dado, Emily disse à garota que era uma porção de “penetrabilidade”, servia para atravessar as paredes e as superfícies. A princesa derramou o pouco do líquido em si, encostou-se na parede da caverna e a atravessou.

Ela caminhou até a casa de Emily e chamou pela mulher.

(Luna): - Emily! Emily! – A garota a chamou, mas ninguém atendia a porta. A mesma resolveu espiar pelas janelas o interior da casa. Estava bem escuro, luzes apagadas e um silêncio profundo. Mais uma coisa chamou a atenção da garota, uma mancha no chão, ela seguiu a mancha com o olhar e viu que havia um corpo caído no chão de onde se originava a mancha.

A mesma assustada arrombou a porta com um chute preciso, e correu até o tal corpo que estava caído em meio à sala.

Ao chegar mais perto notou que o corpo era de Emily Light. Desesperada e com lágrimas nos olhos a garota de ajoelhou e abraçou o corpo sem vida da mulher. A princesa não sabia o que fazer, estava arrasada, por que quando tudo parece estar dando certo algo ruim acontece?

Lágrimas escorriam pelo seu rosto e caiam sobre o piso da casa. “O que fazer”, pensou ela. Não poderia deixar aquele assassinato passar em branco, tinha que saber o que aconteceu e quem era o culpado por isso. Bom... Foi o que ela fez.

~Chamada~

(Guarda-Banana): - Alô! Guarda-banana! – Um membro dos guardas-bananas atendeu.

(Luna): - Alô! – A garota enxugava as lágrimas de seus olhos. – Rápido aconteceu um assassinado aqui no reino da luz.

(Guarda-Banana): - Estamos indo! – Disse desligando o telefone.

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Os guarda-bananas chegaram ao local, e com eles estavam os paramédicos do reino de luz, todos surpresos por verem Emily Light depois e muitos anos.

(Guarda-Banana): - Er... Muito bem... Senhorita?

(Luna): - Luna!

(Guarda-Banana): - Certo! A senhorita é um parente da vítima?

(Luna): - Não, não sou! Mas quero que vocês achem o assassino custe o que custar! – Falou a princesa séria.

(Guarda-Banana): - O assassino? Mais como podemos saber se você não é a assassina?

(Luna): - Porque eu simplesmente não ia matar alguém, e comunicar que ele esta morto, continuar na cena do crime e também exigir que vocês peguem o culpado! – Disse ela em um tom mais alto.

(Guarda-Banana): - Isso faz sentido... Pera âe, do que estávamos falando mesmo?

(Luna): - Esquece! – A garota saiu batendo o pé de ódio. – Aposto que eu mesma posso achar o culpado! – Ela foi até a casa de Emily e começou a procurar por pistas.

Em um canto da casa algo estava brilhando, ela se aproximou e notou uma adaga de prata coberta de sangue com as letras “M”, “B” e “C” destacadas. A mesma não conseguiu pensar em nada que tivesse uma ligação com aquilo, então resolveu ir até o lado de fora da caverna para procurar por pistas.

Ao chegar lá não conseguiu encontrar nada, mas ouviu um choro e resolveu segui-lo. Um garoto meio familiar chorava compulsivamente, a princesa se aproximou dele e o perguntou.

(Luna): - Ei! Por que está chorando? E... Já nos vimos antes?

(Garoto): - Sim! – Ele enxugou as lágrimas. – Eu era aprendiz da Emily, eu vigiava a caverna dela, até “você sabe o que” acontecer com ela!

(Luna): - Uhnnn... Você disse que vigiava a caverna dela? Você viu algum suspeito passar por aqui?

(Garoto): - Sim, há um dia. Vários homens me cercaram, em seguida usaram seus poderes sobre mim para eu os revelar o segredo da caverna. Eles me acorrentaram e foram atrás de Emily, horas depois eles saíram com vários livros e foram embora.

(Luna): - Certo! E pode descrever como eles eram?

(Garoto): - Desculpe mais não, eles usavam máscaras e armaduras.

(Luna): - Para que lado eles foram.

(Garoto): - Por ali! – O garoto apontou.

A princesa foi seguindo o caminho, ela olhava atentamente por onde passava procurando por qualquer tipo de pista. Luna acabou dando que cara com um livro velho caído no meio do caminho, ela o pegou e abriu no inicio.

Era o diário de Emily, mas o que ele estaria fazendo lá. Algumas vozes e passos interromperam o pensamento da garota, a mesma se escondeu atrás de algumas pedras atenta.

(???): - Droga! Deveria estar por aqui! – Uma voz familiar à Luna, reclamou. Ela espiou para ver quem era, e a surpresa seu Tio Malvin, que estava acompanhado por um soldado.

(Soldado): - Por que estamos voltando senhor?

(Malvin): - Como aquela nojenta da Emily Light, não quis me contar as próprias malocas á matamos. E por fim não conseguimos as informações que queríamos? Errado! Eu peguei alguns diários na casa dela, diários enumerados de 1 a 40, mas eu notei que está faltando o diário de número 21, então voltamos para procurar. Seja prestativo e me ajude a procurar.

(Soldado): - Certo! – Os dois cercavam o local e procuravam o tal diário.

A garota atrás daquelas pedras estava horrorizada com o que Malvin havia dito, primeiro o seu pai, queria algo com a mesma e agora Emily. Mas do que nunca ela sentia um ódio monstruoso por ele, queria ver sua cabeça cortada e seu sangue jorrando. Sua mente estava cheia de pensamos cruéis e doentios.

Sacando sua espada com violência ela pulou até o local onde estavam os dois, mas os mesmos haviam sumido. As pistas, a confissão tudo certo só falava uma coisa... Pega-lo.

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(Luna): - Quero que vocês prendam Malvin Black pelo assassinado de Emily Light! – A garota impaciente contava o caso para o guarda banana.

(Guarda-Banana): - O que?

(Luna): - Eu descobri o culpado de assassinato de Emily Light! Coisa que vocês inúteis não fariam, agora façam o favor de prender esse verme, seus incompetentes! – Disse Luna prestes a explodir.

(Guarda-Banana): - Pode repetir de novo? Eu não entendi “quem” ou “o quê”.

(Luna): - PELO AMOR DE GLOB! – Ela suspirou. – Quer saber deixa isso para lá! – Disse ela saindo com raiva da sala dos guarda-bananas.

“Ora, eles são guarda-bananas, não é de se esperar muito eles!”, falou ela em seus pensamentos.

(Finn): - Luna! – Que bom ver você! – Disse o Humano chamando à amiga.

(Luna): - Que é? Eu não tá vendo que eu tô ocupada! – Disse ela curta e grossa.

Os dois heróis se entreolharam com espanto, era a primeira vez que a garota falava algo do tipo.

(Jake): - A gente já terminou o treino! Que tal lutar com a gente com o Fazenda?

(Luna): - Sei não... Ah... Vocês são heróis! Então que tal ir atrás do meu Tio?!

(Finn): - Claro! Mas o que ele fez?

(Luna): - E você ainda pergunta?! Ela matou duas pessoas, escravizou centenas de reinos e tentou me matar! Vocês foram lá me salvar!

(Jake): - A gente entendeu! Vamos lá pegar ele... Depois da luta com o fazenda!

(Luna): - Por que não agora?

(Finn): - Bom... Porque a gente não tem a mínima ideia de onde ele possa estar, mas a gente pode pedir um mapa a Princesa Jujuba, que leve para o castelo do seu tio depois!

(Jake): - Mas relaxa, usa a sua raiva na luta contra o Fazenda para ser lendária!

(Luna): - Pode ser! – Disse ela revirando os olhos. – Eu estou precisando descontar a minha raiva em alguém! – Disse ela seguindo os dois.

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Chegando ao certo local lá estava o Tal Fazenda sentado em um lago enquanto socava alguns guerreiros.

(Finn): - Lá está ele! – Sussurrava Finn. Os três estavam escondidos atrás de umas pedras pensando nos ataques.

(Jake): - Devemos usar novamente os golpes... – Ele foi interrompido por Luna.

(Luna): - O que é isso? Esse é o tal terrível fazenda? Há,há. Não passa de um celeiro gordo com uma cara e braços. – Gritou ela chamando a atenção do fazenda.

(Finn e Jake): - Essa não! Luna! – Os dois tremiam.

(Fazenda): - Quem ousa falar assim de Fazenda? – Disse ele se aproximando dele Luna. – Há,há... Você é só uma garotinha!

(Luna): - Pois adivinha o que essa garotinha vai faz com você? – Disse Luna disparando vários raios de energia negra contra o fazenda.

Enquanto Luna e fazenda lutavam, Finn e Jake preocupados pensavam em algo para ajudar à amiga.

(Jake): - Sem os golpes baixos... Ela nunca vai derrotar o fazenda! – Advertiu Jake.

(Finn): - Certo... Vamos lá e ajudar ela, vamos vencer o fazenda. – Gritou Finn, mas foi interrompido pela garota.

(Luna): - Creio que é hora de finalizar! – Luna estava em cima de cima de Fazenda, o mesmo estava caindo e com os pés e mão presos.

(Fazenda): - Não é necessário finalizar! Pode pegar as suas medalhas!

(Luna): - Eu não quero medalhas eu quero finalizar! – A princesa pronunciou isso com um tom pavoroso. Ela pegou sua espada e usando os seus poderes deixou a lâmina se envolver por chamas negras. Com força cravou a lâmina no rosto de fazenda e fez com que ele gritasse de dor ao ser eletrocutado.

Fazenda parecia desacordado, a garota descia calmamente de cima do mesmo.

(Luna): - Cadê as minhas medalhas? – Berrou ela.

(Homem): - Achei que você não as queria! – A princesa então atirou vários raios contra os guerreiros ali por perto os fazendo ir correr.

(Luna): - Muahahaha! – Ela ria compulsivamente. Abaixou-se então para pegar as medalhas.

Finn e Jake assustados se aproximaram da garota.

(Jake): - Tá tudo bem Princesa Luna? – Disse tocando o ombro de Luna, a mesma estava de costas e no mesmo momento se vira com um olhar demoníaco e ataca Jake.

Luna em cima de Jake tenta golpeá-lo com uma espada, mas Finn tira a garota e cima do amigo.

(Finn): - Jake você tá bem?

(Jake): - Eu tô! – Disse ele tomando ar. – Mais eu acho que a Princesa enlouqueceu.

(Finn): - Vamos leva-la até a Jujuba! – Luna se debatia e tentava arranhar o humano. – Ah... Jake pode me dar uma mãozinha com ela?

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No reino doce a princesa Jujuba estava fazendo seus experimentos costumeiros, quando foi interrompida por Finn e Jake que entram correndo.

(Finn): - Princesa Jujuba! – Gritou o Humano, entrando pelo laboratório adentro.

(Jujuba): - Meninos que alvoroço é esse?

(Finn): - A princesa Luna, ela surtou!

(Jujuba): - Bom... Vocês não deveriam a deixar comer muito açú... – Finn a interrompeu.

(Finn): - Não... Ela começou a ficar violenta e logo depois atacou o Jake.

(Jujuba): - Ai! Isso é sério! E cadê ela?

(Jake): - Tá aqui! – Disse Jake entrando no laboratório e esticando Luna que estava enrolada em seus braços até a Princesa. A mesma gemia e tentava atacar Jujuba.

(Jujuba): - Ai! É mais sério do que eu pensei! – Comentou a Princesa séria. – A coloquem na maca. – Os dois colocaram Luna com cuidado na maca, mas ela se debatia e tentava fugir.

(Jake): - Jujuba, ela não tá parando quieta!

(Jujuba): - Sem problemas! – Disse ela se aproximando para acorrentar a garota à maca. – Muito bem meninos... Contem-me com isso exatamente aconteceu!

(Finn): - A gente ia lutar com o fazenda, mas ai a princesa desafiou ele, depois ela o atacou e enlouqueceu!

(Jake): - E tentou me matar!

(Jujuba): - Uhmm... Não consigo pensar em nada que tenha uma ligação com isso! Mas quem sabe se eu examina-la... – A princesa Jujuba foi até Luna e começou verificando a temperatura dela.

(Luna): - Se afaste de mim seu pedaço de goma imundo! – Disse a garota com um olhar raivoso.

(Jujuba): - Calma Luna, eu só quero ajudar! – Disse a princesa pegando o pulso da garota, em seguida ela gritou assustada: - MAS O QUE?

(Finn): - O que houve princesa? – Finn assustado correu para ver o que estava acontecendo.

(Jujuba): - Olhem isso! – Ela mostrou uma espécie de relógio estranho para os dois.

(Jake): - Esse negócio tá quebrado, não tá para ver as horas, só tem um ponteiro parado em uma marca preta.

(Jujuba): - Esse é o cronómetro de pulso da Luna, ele mede o nível da bondade no sangue dela. ESSA MARCA PRETA SIGNIFICA QUE ESTÁ PRERIGOSAMENTE BAIXO, MENOS DE 10%. – Disse Jujuba em um tom sério, os dois se encarraram, não entenderam direito o que a princesa havia dito, mas pela expressão dela parecia ser grave.

Luna então se soltou das correntes que a prendiam à maca e ficou de pé.

(Luna): - É hora de largar desse teatrinho e fazer o que realmente importa... DESTRUÍ-LOS COMO UM SER DAS TREVAS! – Seus olhos estavam vermelhos e brilhantes, em sua boca cresceram presas, em suas costas surgiram asas de morcego e as suas mãos saíram várias garras.

(Finn): - P-Princesa Jujuba, o que é isso? – Perguntou o Humano assustado.

(Jujuba): - O nível de bondade dela está baixíssimo, ela está passando por uma transformação!

Em seguida Luna destruiu as paredes do laboratório e foi até o reino.

(Jujuba): - Meninos vocês tem que impedi-la.

(Finn e Jake): - Pode deixar Princesa! – Dois foram até o lado de fora de castelo.

Luna lutava com os guardiões de chiclete, enquanto destruía o reino com os seus ataques. Jake tentou acertar a princesa com um de seus golpes, mas ela se defendeu usando um campo de força.

(Luna): - Minha vez! – Ela riu. E em seguida jogou um raio que acertou o castelo, fazendo uma explosão. A Princesa Jujuba foi arremessada do local.

(Jujuba): - Ela está muito forte! – A princesa gemia de dor.

(Finn): - P-princesa! – Ele e Jake corriam até Jujuba.

Em seguida uma forte ventania se formou, apertando os olhos para enxergar, os três olharam em direção a Luna, ela estava em cima de uma pilha de escombros com o mesmo olhar demoníaco de antes.

Ela concentrava uma grande energia em suas mãos. Ao fazer isso seus olhos antes azuis agora estavam brancos e reluzentes. A mesma controlava uma nuvem negra que envolvia o céu o deixava escuro.

A paisagem então começou a perder a sua cor, todo se tornou acinzentado em triste. Do chão saiam várias sombras engolindo o local e se aproximando os heróis. Jujuba machucada tentou ficar de pé, mas acabou caindo. Jake erguia os dois e tentava fugir das sombras de que tomavam o lugar.

(Jujuba): - Luna pare! Olha o que você está fazendo... Você se tornou o seu pior medo! – Comentou a Princesa tentando convencer a garota parar.

Luna ainda em cima dos escombros ignorava o pedido de Jujuba ria ao ver todo aquilo acontecendo, a destruição e as trevas tomando tudo aquilo. Mas no meio de tudo algo lhe chamou a atenção e tirou aquele sorriso de seu rosto.

Seu tio Malvin em um canto rindo e batendo palmas do que a garota estava fazendo. Ela parou por um pouco o que estava fazendo.

(Malvin): - Parou por quê? Estava indo muito bem! Finalmente está sendo como sempre foi, como nós seres das trevas.

(Luna): - Você... – Disse ela apertando os olhos. – Eu não sou como você... Eu não sou uma assassina!

(Malvin): - Claro que é! Olhe a sua volta! – Disse apontando para a destruição em volta e seus amigos cause sufocados.

(Luna): - Não! – Ela se negou acreditar no que estava acontecendo. – E-eu VOU ACABAR COM VOCÊ SEU MISERÁVEL! – Disse ela brava partindo para cima de Malvin e colocando a lâmina da espada contra o pescoço dele.

(Malvin): - Vá em frente e me mate, seremos iguais! –Disse ele com um sorriso desafiador.

(Luna): - EU NÃO SOU COMO VOCÊ! E GENTE COMO VOCÊ MERECE APODRECER EM UMA PRISÃO! – Disse ela se afastando.

Logo em seguida tudo estava voltando ao normal, às trevas sumiam, ao reino voltou ao normal e inclusive Luna.

(Malvin): - O quê? – Disse ele olhando perplexo em volta, até ser levado junto com as sombras e desaparecer.

Com tudo de volta ao normal, Finn, Jake e a Princesa Jujuba se aproximaram da garota, e a perguntaram:

(Finn): - Luna... Tudo bem?

(Luna): - Eu acho que sim... – A mesma desmaiou.

Continua...