Corri até de onde veio o grito, me escondi atrás de uma árvore e fiquei procurando ao meu redor o que estava acontecendo.

No final das contas não era nada de mais só aquela vampira que eu tinha visto antes no castelo da Jujuba, ela estava tocando baixo bem desafinado e com o resultado ela gritava de raiva e jogava o baixo no chão, aquela situação me pareceu bem engraçada, não segurei e comecei a rir.

Depois que percebi o que eu acabei de fazer, bati na minha boca com preocupação, olhei para os lados e nada da vampira, fui andando bem devagar aonde a vampira estava e nem sinal dela, então resolvi sair dali antes que ela voltasse. Quando de repente bati em algo, era ela, a principio estava invisível, mas depois voltou a sua forma original.

(Marceline): - Quem é Você? Disse ela com um olhar demoníaco.

S sou Luna!

(Marceline): - Ah... Você é aquela garota que estava no castelo da Jujuba! Nossa... O quê ouve com suas roupas?

M Matei um monstro! Falei com um sorrisinho.

(Marceline): - Sabe... É muito raro, ver princesa matando monstros, andando com roupas cobertas de sangue, com espadas e tal... Não tô dizendo que não existem princesas assim, só que é muito raro! A maioria delas só fica sentada em seus tronos, com papinhos deprimentes e tomando chazinho das cinco.

Eu até que gosto de chá!

(Marceline): - Enfim... Foi ótimo gastar alguns minutos da minha vida para ficar de papo furado com você mais Tchau! Tenho que consertar as cortas do meu baixo.

Baixo Maneiro! Acho que vai ser difícil achar cortas apropriadas para ele, pois se não fizer isso vai estragar toda a melodia das outras cordas, enfim até mais!

(Marceline): - Opa, opa, opa! O quê você sabe sobre baixos e música? Disse ela aparecendo do nada na minha frente.

Bom... Não muita coisa! Tudo que eu sei li em livros!

(Marceline): - Aê! Se importa de me ajudar com essa parada aí de cordas pra sei lá o que das outras.

Claro! Vem comigo a tal árvore deve estar por algum lugar.

(Marceline): - Que história é essa de árvore?

Uma vez li sobre uma árvore que tem cipós muito especiais, cipós bem finos e raros que podem ser usados com elásticos, cordas e podem ser usados na fabricação de remédios.

(Marceline): - Não podemos só comprar cordas novas?

É por causa de questão das sinfonias das outras cordas e além do mais você não tem dinheiro!

(Marceline): - Como sabe que eu não tenho dinheiro?

Uê! Você disse agora pouco!

(Marceline): - Não disse não!

Claro que disse! Você que deve ter se esquecido!

(Marceline): - Como é essa tal árvore?

Bom... Ela é comprida, é verde musgo e têm várias manchas roxas, ela é extremamente rara.

(Marceline): - Isso é Ridi... Ela bateu de cara em algo.

Yupi! Você achou!

(Marceline): - Acho que ela me achou! Disse ela meio tonta e ajeitando seu chapéu.

Agora só precisamos pegar as tal cordas.

Marceline pegou as tais cordas e eu as coloquei em seu baixo.

Terminei! Disse entregando o baixo para Marceline e me despedindo.

(Marceline): - Pera aí! Disse ela entrando na minha frente. Eu tenho mais alguns instrumentos em casa quebrados, se importa de me ajudar conserta-los.

Añ... Pode ser!

(Marceline): - Beleza!

Marceline me pegou pelos braços e saiu voando comigo, no principio a sensação era medonha mais depois ficou fantástica, eu via tudo, era um vista fantástica dês de o Colorido Reino doce e o triste e Reino Gelado.

Marceline me levou até uma caverna onde ficava sua casa, achei que ela morava realmente lá, tipo morava mesmo! Mas sua casa estava dentro da caverna.

Marceline abriu a porta e me chamou para entrar, me mostrou seus instrumentos, me mostrou um baixo, Marceline disse que ela estava desafinado e sem algumas cordas, ela me disse também para eu ver se a Velho Baixo tinha jeito enquanto ela ia pegar algumas coisas no andar de cima.

Marceline estava demorando então eu resolvi começar, primeiro testei à acústica do Baixo, a afinei corretamente e em seguida coloquei as cordas que estavam faltando no instrumento. Quando terminei a Vampira desceu as escadas.

(Marceline): - Uau! Já terminou... Bem, Pode ficar por aqui se quiser, a cozinha fica ali e a sala ali. Eu vou tomar banho! Já volto! Disse ela flutuando escada a cima.

Espera Marceline... Eu...

Me sentei no sofá, meio desanimada, tinha que ir sair, mas queria avisar a Marceline que ia embora. Quando olhei para um canto vi o baixo.

Fui andando até lá, peguei um banco e me sentei, nunca tinha tocado um instrumento na vida, mas eu me sentia inspirada e queria pelo menos tentar.

Comecei a tirar algumas coisas da cabeça e as ia transformando em música.

♪♫A Vida Toda eu simplesmente não me importei...

Mas ao fazer isso eu errei...

Só ainda não entendi...

Como desse jeito eu vivi...

Puxa Vida não é você...

Sim sou eu...

É desse jeito que eu vou querer...

Esse sonho sim é meu...

Mesmo se maligna eu for ficar...

Não me importa, eu quero tentar...

Desse jeito não é viver...

Sei que você não vai me entender...

Puxa Vida não é você...

Sim sou eu...

É desse jeito que eu vou querer...

Esse sonho sim é meu...

Ohhohh Pai pena que você não me consiga entender...

Mais do seu jeito eu não posso viver...

Mesmo que o tempo passe...

É assim que eu vou querer...

Puxa Vida não é você...

Sim sou eu...

É desse jeito que eu vou querer...

Esse sonho sim é meu... ♫♪

Quando terminei a última nota ouço alguém bater palmas, era Marceline ela veio se aproximando em minha direção.

D desculpa mexer no seu Baixo e incomodar com essa cantoria, eu estou indo embora!

(Marceline): - Tá brincando! Você canta e toca muito bem... Bom... Nem tanto quanto eu, mas já é um começo! Enfim... Por que não aparece para um dia nós gravarmos no meu diário?! Você canta muito melhor de os bocós do Finn e do Jake, eles são desafinados e sem talento!

Ok! Falei me despedindo.

Continua...