Finnick Odair - Uma lenda viva em Panem escrita por IsaQueiroz
Notas iniciais do capítulo
Eu achei pequeno e vocês? Bom espero que gostem.
A contagem regressiva começa, apesar de saber que eu e Charlie não fazemos mais partes da aliança carreirista não acho que somos o alvo principal, eles vão tentar matar os maiores, e eu, é claro, não vou tentar lutar com quatro carreiristas sozinho. Mas também não vou sair daqui sem arma nenhuma.
Nesse momento avisto umas lanças e facas, procuro um tridente, mas pelo jeito não tem nenhum, a outras coisa também, uma barraca, algumas mochilas, algumas coisas bem perto de mim, mas elas não são muito úteis e eu sei me virar na floresta sem elas. Agora faltam apenas dez segundos para começar e eu me preparo para correr.
O gongo soa e nesse momento corro em direção à cornucópia, vejo Crucis correndo também mas ele não está atrás das lanças e sim das espadas, então pego duas lanças e me viro, ainda quero mais armas, mas tenho que garantir que ninguém me ataque, um menino do distrito 10, que parece ter 16 anos corre em minha direção, eu me levanto, pego a lança e enfio em seu coração sem pensar duas vezes, ele cai na hora e eu me viro novamente para as armas, tem um conjunto de facas, escolho quatro que me parece atraentes e as coloco em meu cinto, pego também um canivete e as duas lanças.
Depois disso corro para alguma das ilhas, não encontro ninguém no meu caminho, mas mantenho as lanças comigo, passo pela faixa de terra, a floresta dessa ilha é composta por várias árvores, selva, é a única palavra que eu penso, a terra é esponjosa e as árvores altas e lisas. Olho em volta, todas as ilhas parecem ser assim, viro- me de novo para ver se não tem ninguém, uma menina do distrito 5 corre em direção a ilha, mas quando ela está na metade do caminho, a faixa de terra some, ela cai no mar e tenta desesperadamente nadar, eu iria ajuda-la, mas os carreiristas podem me ver e no momento eu prefiro não me arriscar, ela consegue voltar para a cornucópia, mas para morrer, pois os carreiristas estão lá.
Vou para a floresta, tenho que ir atrás de água, ando por meia hora tentado reconhecer as plantas, reconheço a maioria, algumas são ótimas para ferimentos e outras tenho certeza que são comestíveis. Ouço os tiros do canhão, 10 ao todo, 14 ainda vivos, continuo andando e pensando que um desses canhões podem ter sido para a Charlie, encontro uma caverna, e uns dez minutos afastados um lago, pego um pouco de água com uma folha e volto para a caverna, ela é bem escondida, fico lá até anoitecer, á noite volto para a floresta e acho um esquilo, o mato e retiro sua pele, crio uma fogueira e o cozinho, depois pego um pouco mais de água, quando estou voltando para a caverna paro para escutar o hino, olho para o céu, começa a mostrar os tributos mortos. Os dois nerds do 3, a menina do 5 que se afogou, o menino do 7, as meninas do 8 e do 9, os tributos do 11 e do 12. Agora me sinto muito mais tranquilo, a Charlie tá viva, os carreiristas ou outro tributo não a mataram, volto para a caverna e apesar de dormir muito mal e acordar toda hora, consigo dormir, com meu pensamento em uma única coisa: Charlie está viva, viva e possivelmente bem, talvez tenha se aliado a alguém, ou talvez está se virando sozinha, como eu.
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