– Bem-vindas! – Exclamou Leo, suspirando.

Jôh, nesse momento, revirou os olhos, suas pernas fraquejaram e ela caiu desmaiada na grama. Seu rosto estava vermelho com queimaduras feias que ninguém havia reparado, provavelmente causadas pela caminhada no deserto.

– Jôh! – Exclamou Anne, se agachando do lado da prima.

– Vamos leva-la para dentro. – Disse Nico, mantendo a calma, que começava a irritar Anne.

Quando ele foi tocar nela Kratos arranhou ele.

– Segura o maldito gato! – Anne o pegou no colo.

Nico pegou Jôh no colo, e Kratos teve um ataque. Eles caminharam ate a casa grande. Enquanto caminhavam ate uma casa azul, vários campistas cochichavam, varias garotas olhavam com uma cara feia para Anne, o que a deixou ela meio irritada.

Ao chegar a casa azul, um homem com o tronco de homem e a parte de baixo de um corcel apareceu.

– Nico, Leo!! – Trovejou ele.

– Agora não, Quíron. – Rebateu Nico, entrando as pressas e colou a garota desmaiada no sofá.

– Quem são essas? – Perguntou o centauro, com a sobrancelha erguida.

– Desculpa senhor, mas apresentações depois, agora ajude minha prima. – Pediu Anne, agachada do lado da prima.

O suposto Quíron não respondeu, só pediu que chamasse um filho de Apolo, Leo trouxe um garoto de cabelos loiros, olhos azuis e um sorriso muito bonito. Ele examinou Jôh e declarou:

– Ela esta com insolação, ira melhorar. – Ele fez uma pasta cheia de plantas, passou no rosto dela, nos pés e nas mãos. – Isso vai ajudar. – Deu néctar a ela.

O garoto saiu, assim que viu os olhos dela abrir e ouviu-a agradecer, depois disso ela não falou mais nada.

– Agora podem explicar? – Perguntou Quíron, entrando em uma cadeira de rodas. – Por que fugiram? – Quíron se dirigia Leo e Nico.

– Bem...

Assim começou uma explicação de que, os dois, e mais sua amiga Helena foram em busca do namorado mortal dela que havia sido sequestrado por alguma força maligna Grega, eles queriam que ela falassem primeiro com Quíron, mas ela se recusou por que ela tivera um sonho que se não saísse imediatamente ela morreria. Assim, os três saíram em busca do garoto mortal, mas começaram ser atacados por todo tipo de monstros e Helena foi sequestrada por Alecto e eles começaram a seguir o rastro de Alecto, que parou em Las Vegas. (n/a: o resto vocês sabem)

– Temos que ir atrás dela! – Disse Nico, exasperado.

– Sinto muito, Nico, mas ela se foi. – Respondeu Quíron com o olhar baixo.

Leo e Nico olharam para baixo, mas depois de alguns segundos Quíron levantou os olhos para Anne e Jôh que estavam caladas ate agora.

– E vocês, quem são?

– Johanna. – Nesse momento sua pele já havia obsorvido toda a pasta e estava bem melhor.

– Suzanne.

– Suponho que vocês estão muito cansadas. – Disse sorrindo gentilmente. – Meninos, levem-nas para o chalé de Hermes, apresente-as aos seus novos colegas e digam para... Trata-las com gentileza.

– Consegue caminhar, criança? – Perguntou Quíron para Jôh.

– Sim, senhor. – Respondeu, levantando-se e olhando nos olhos.

Levaram-nas para o chalé, mas assim que Jôh e Anne chegaram perto do chalé, uma coisa aconteceu. Um holograma de um labirinto se projetou em cima da cabeça de Jôh, que tinha uma aura violeta em volta e Anne, tinha um Caduceu em cima da cabeça.

– Acho que Anne pode entrar, mas Jôh tem de ir para outro chalé. – Disse Nico, sorrindo pela primeira vez, mas um sorriso de surpresa não de felicidade.

As duas assentiram meio nervosas.

– Leo, entre com Anne. Você sabe lidar melhor com esse pessoal. Eu levo Jôh ao chalé de Nix

– Ok. – Falou Leo, sorridente e entrou com Anne.

Nico levou a garota ate um chalé da cor da noite, era muito bonito, tinha um teto abobadado de vidro e uma porta da cor de estrela.

Jôh olhou maravilhada.

– Não tenho... Colegas de quarto?

– Tinha. Helena, era sua irmã. – Disse olhando para a porta.

– Sinto muito, pela sua... Amiga – Disse Jôh dando uma rápida olhada em Nico. – Vou entrar, e descansar por um ano. Você devia fazer o mesmo. Não esta com uma cara boa. – Nico ri.

– Você tem razão. – Diz, passando a mão pelo rosto. - Durma bem.

Assim ele se foi, deixando Jôh sozinha para entrar na sua nova casa dali para frente.

Ela entrou, e olhou em volta. O chalé tinha um beliche, mais uma porta que levava para o banheiro, um roupeiro, uma escrivaninha, que tinha vários cadernos e canetas em cima e uma estante cheia de livros. O teto de vez deixar passar a luz do dia, mostrava um céu totalmente estrelado e com uma lua minguante.

Jôh abriu o roupeiro e jogou sua mochila dentro, que ainda estava com ela por milagre, pegou uma toalha que estava dentro do roupeiro, separou sua roupa e foi tomar banho. Depois de se vestir se jogou na cama e dormiu.