A Vingança escrita por Lara Ramos


Capítulo 3
Adeus Las Vegas!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meus cupcakes!



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As duas garotas viram-se deparando-se com um monstro de rosto muito magro, com pouco cabelo e com um chicote na mão. Era a senhora que se registrará mais cedo com o nome Janette.

Os garotos põem-se defensivamente na frente de Jôh e Anne. Leo tira uma espada negra com detalhes se ossos e caveiras de um dos bolsos de seu cinto e alcança para Nico.

– Quatro semideuses de uma vez só! Minha senhora vai ficar muito contente. - Fala o mostro sorrindo de escárnio e chegando perto.

– Alecto! Vejo que você traiu a confiança do meu pai. - Diz Nico com um sorrisinho de canto sinistro.

– Garoto idiota! Hades não merece minha fidelidade! Realizei tarefas estúpidas durante éons, como matar semideuses! Como minha senhora disse, torturar é mais prazeroso!

Tudo acontece muito rápido. Alecto ataca com o chicote, Nico defende com a espada, e Leo tira milhares de coisas dos bolsos para atirar nela.

O chicote se enrosca na espada, Nico à puxa com força, fazendo Alecto vir na direção dele e crava a espada na barriga dela. Fazendo-a virar pó dourado. Os dois se recomponham, Nico ajeita a espada no seu cinto e Leo limpa o rosto com a mão. Eles se viram para as meninas.

– Vocês estão bem? – Pergunta Leo observando a expressão das duas.

Anne está olhando para os dois com um olhar de adoração, como se eles fossem dois super heróis. Já Jôh olhava para Nico com um olhar de medo, como se ele fosse um monstro maligno que veio pegar ela.

– Não temos tempo para isso. Obviamente essas garotas são semideusas, temos que leva-las. – Declara Nico deixando as garotas sem entender nada. – Arrumem uma pequena mochila com o básico e nos encontrem aqui daqui a dez minutos.

– Por... Por... Por que devemos obedecer? – Pergunta Jôh gaguejando.

– Talvez por que acabamos de salvar sua vida. – Diz Leo com a sobrancelha erguida.

Anne começa a puxar Jôh para um corredor lateral que levava para uma escada, que ia para os quartos.

– Vamos. Sinto que se não obedecermos, seremos mais uma pilha de pó dourado. – Sussurra enquanto sobe as escadas.

As duas arrumam uma mochila com o básico, roupa, artigos de higiene pessoal, caneta, papel, um livro e etc...

As duas sairam do quarto ao mesmo tempo. Elas começam a descer as escadas, Anne desce escrevendo algo em um papel amassado. Anne vê a prima escorregar no degrau, e a segura para ela não cair.

No final da escada as duas param olhando para a porta que leva ao Mc decidindo se fogem ou se entram e encontram os meninos.

– Por que não? O Maximo que vai acontecer é eles serem loucos. – Diz Anne olhando para prima, que esfrega as mãos nos jeans rasgados pensando.

– Você tem razão, mas... – Jôh olhou para a porta. – Deixa para lá.

Elas passaram pela porta. Os garotos estavam sentados, quando viram as garotas levantaram-se prontos para partir. Eles pareciam cansados, preocupados e aliviados, como se tivessem resolvido um problema e achado outro que provavelmente era elas.

– Vamos. – Diz Nico já se encaminhando para a porta de saída do Mc.

– Antes as explicações. – Pediu Anne impedindo a passagem de Nico.

– Quando estivermos mais seguros eu explico. Agora precisamos achar um meio de transporte. – Nico fala autoritariamente. Transmitindo um poder só através da voz.

Anne se encolhe e assente.

– Alguma de vocês tem um carro? – Pergunta Leo olhando em volta como se esperasse outro ataque.

– Algo tipo isso. – Fala Jôh esfregando as mãos nos jeans.

Ela entra na frente de todos para mostrar a onde eles deviam ir. Eles passam por um grande salão brilhoso cor de ouro que tinha fileiras de maquinas cassaniques, e envolta delas mesas de poker, sinuca e aquelas roletas. O barulho de pessoas rindo, das maquinas e do cheiro de uísque é horrível deixou os garotos, que não eram acostumados, desnorteados. Ao saírem de lá passaram por uma pista de dança onde todo mundo dançava e se pegava no ritmo da musica eletro, por fim eles passaram por uns corredores e chegaram na recepção.

– Enfim! – Exclama Leo se jogando na cadeira.

As meninas se encaminham para o balcão onde Jimmy, Carmem e Louren estão atendendo pessoas que chegam. Anne e Jôh chamam Jimmy de lado.

– Entregue isso para nossos pais, não fale nada, só entregue. – Manda Anne seria.

Era o bilhete que Anne havia rabiscado a caminho. (bilhete: http://s956.photobucket.com/user/macely1819/media/Photo/Fic_zps391c495e.jpg.html )

– Certo Anne. – Ele parece suspeitar de alguma coisa.

Ele olha por cima dos ombros das meninas, e vê os dois garotos.

– Tudo bem? – Pergunta ele enrugando a testa.

– De boa. – Responde Jôh levando a converso para outro lado. – Precisamos da chave.

– Mas...

– Sem mas Jimmy, a chave. – Jôh pode ser convincente quando quer.

Jimmy tira uma chave do bolso e entrega a Jôh.

– Obrigada.

E assim elas vão embora deixando um Jimmy nervoso para trás. Jôh entrega a chave para Leo que diz saber dirigir.

Eles pegam um elevador que toca Iris, do Goo Goo Dolls. Quando as portas se abrem deixam a mostra uma garagem subterrânea escura com apenas um carro longo e rebaixado. Quando saem do elevador as luzes acendem mostrando um Camaro amarelo com uma faixa preta.

– Deuses! – Exclama Leo dando uns pulinhos de alegria. – Um Camaro!

– Cuidado para não arranhar. – Pede Anne que tem um amor especial pelo Camaro.

Eles entram no carro. Leo e Anne na frente e os outros dois atrás. Eles demoraram um pouco para sair da garagem subterrânea pois ela era é enorme e Leo não tinha senso de direção. Saíram da garagem para Las Vegas, a cidade que nunca dorme.

– Podem explicar agora? – Pergunta Anne para ninguém em especial.

– Tipo assim, os deuses gregos existem, as vezes eles descem do Olimpo, ou sobem do Mundo Inferior, namoram e tem filhos, esses são os semideuses. Como os deuses, os monstros também existem, e eles nos atacam. Para ficarmos em segurança existe um lugar em Nova York, o acampamento meio sangue, lá você treina para ser um herói. E também quando você chega lá seu pai te reclama. Ah, as vezes os deus enviam uma missão para nos resolvermos tipo, “achem o meu raio perdido ou entrem no meu labirinto”. – Resumi Leo olhando para frente.

– Vocês são loucos! – Exclama Jôh cética, como sempre.

– Pois eu acredito. Se lembra aquela vez que vimos um cara de um olho só? – Diz Anne olhando para prima que parecia começar a acreditar.

Jôh abre a boca, mas fecha sem argumento.

– Vamos supor que isso seja real, como eu posso ter uma mãe e um pai? – Pergunta Jôh sem entender.

– Você já viu os dois? – Pergunta Nico com um tom de quem sabe de tudo, quase convencido.

– Só meu pai. – Responde ela sem olhar para Nico.

Ele sorriu mostrando que tinha vencido.

– O acampamento é legal? – Pergunta Anne curiosa.

– Muito. Lá todos são legais com você, te aceitam do jeito que você é, somos uma grande família.

– Nossa! Espero chegar logo.

– Se tudo correr bem e não formos mortos, estaremos lá em 36 horas.

Jôh parece discutir com Nico baixinho, mas os dois começam a gritar.

– Idiota! – Exclama Jôh muito braba.

– Não sou!

– É sim!

Anne ia intervir, mas Leo fez isso primeiro e com mais estilo.

– Parem com isso! É o meu momento de brilhar. – Fala acariciando o volante do Camaro. – Eu estou dirigindo um Camaro.

Todos ficam em silencio. Jôh e Nico se mantêm longe um do outro, Leo e Anne manem uma conversa animada.

Depois de algumas horas

Eles estavam entrando na parte desértica de Nevada. Todos dormiam, por que afinal era dez horas da noite, menos Leo. Ele continuava aceso como uma pessoa hiperativa que era. Batucava uma coisa qualquer no volante, quando ouviu um rugido não muito longe. Leo entrou em estado de alerta.

– Pessoal, acorda!! – Grita ele bem alto.

Todos acordam no segundo seguinte.

– Ouviram isso? – Pergunta Leo para todos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Bjs, CupCakeAzul



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