O dia amanheceu bonito como se estivesse debochando deles, afinal esses podiam ser seus últimos dias na Terra e seria mentira dizer que não estavam nervosos.

Nico tinha feito um plano, mas todos sabiam que tinha algumas falhas, então acharam melhor discutir isso hoje depois do café.

Todos estavam arrumados com suas roupas novas e limpas (Obrigada meu Zeus!). Agora se sentavam na sala de café da manha, era um cômodo pequeno, quadrado, azul fraco, com uma TV de tela plana fixada na parede e uma mesa redonda. A Sra Cozinheira trouxe o café de cada um e para Jôh um cupcake com uma velinha.

– Meu anjo, desculpa. Esqueci completamente, mas enfim... Feliz aniversário. 15 anos é uma idade muito importante. – Deu um beijo na testa da garota.

– Obrigada, mas não precisava. – Diz corando, enquanto a Cozinheira sai sorrindo.

Assoprou a pequena vela com um sorriso bobo nos lábios e com as bochechas coradas, pois se lembrava da noite passada.

– Desculpa! Nem me liguei. – Anne tenta o máximo se desculpar. – Parabéns!

– Tínhamos coisas mais importantes para fazer. – Enfia o bolinho na boca se sujando toda. - Não me implotro. - Fala errado com a boca cheia. (n.a: Que feio, não dividiu com ninguém!)

– Obrigada, eu não queria um pedaço. Foi muita gentileza sua oferecer, mas é seu. – Valdez diz com ironia, mas sorrindo. – Parabéns.

Os quatro estavam em volta de uma mesa na biblioteca, e na mesa tinha uma grande planta estendida com um peso em cada ponta.

– Pedi para seu mordomo ver se me conseguia a planta da mansão da tal Senhora. E ele conseguiu! – Apontou Valdez para a planta na mesa. – E trabalhei no plano a noite toda. – Olhou para o pessoal com cara de louco.

– Manda! – Pede Anne.

– Nós vamos explodir tudo! Bum! – Deu gargalhas com chamas saindo dos seus dedos.

Todos reviraram os olhos.

– Calma, tem mais. Primeiro, colocaria um pequeno chamariz no portão Sul dando a vocês alguns segundos para pular o muro Noroeste sem serem percebidos. Então, eu corro para o outro lado e me escondo até as coisas amenizarem, vocês também devem se esconder durante uma hora, pois provavelmente vão querer revistar a casa toda. Ah, terão que brincar de esconde-esconde com os monstros por causa do cheiro de semideus. Depois disso, implantarei bombas, furtivamente, envolta da casa, e durante isso vocês lutam pelas suas vidas, acabam com esse vilã, pegam Helena e saem correndo para liberdade pela porta da frente. Enquanto eu fico do lado de fora em segurança e com minha preciosa vida intacta. – Dá um sorriso cheio de dentes ao terminar.

Os três olham para Leo reconhecendo seu plano brilhante, mas Nico tinha que estragar tudo.

– Como vai saber quando tiver que explodir tudo gênio? – Diz com uma sobrancelha erguida.

– Ótima pergunta estraga prazeres. Vou fazer um botão que vai ficar com um de vocês três e quando estiverem saindo da casa, pela frente, vai enviar um sinal sonoro só para mim e eu vou explodir tudo. Bum!!! – Grita. – Ahhh! Estou enfatizando a frente por que será o ultimo lugar a explodir.

Todos pensam um tempo sobre o plano. Parece arriscado, mas é o melhor até agora. Valdez é um bom estrategista.

– É ótimo, mas... – Diz Jôh folhando um livro. – Onde vai achar as bombas ou coisas para faze lá?

– Tenho um bom estoque de coisas no meu cinto... – Anne interrompe.

– E se precisar algo é só pedi que Joffrey busca sem fazer perguntas.

– Perfeito! – Exclama Valdez levantando de repende da cadeira fazendo a cair para trás. – Mas tem um porém...

– O que? – Suspira Jôh, Nico e Anne.

– Vai demorar um dia!

Nico arregala os olhos.