A Vingança escrita por Lara Ramos
Notas iniciais do capítulo
Oie!!!
AVISO IMPORTANTE ON
Nosso desafio já foi encerrado, temos uma vencedora: Janis Fratelli
Parabéns!!!!
AVISO IMPORTANTE OFF
Espero que gostem do capítulo.
Bjs, CupCakeAzul
Ao meio-dia chegaram ao Floyd State Park, entre Tennessee e Atlanta.
– Vamos contorná-lo? - Leo perguntou, se referindo ao parque.
– Não, vamos perder muito tempo. - Nico disse. - Vamos por dentro.
Raramente viam alguns mortais e suas famílias, caminhando, fazendo piqueniques, mas tentavam ir por trilhas menos movimentadas.
– Temos alguma ideia de por onde começar a procurar em Miame? - perguntou Anne.
– Não, por enquanto não. - Jôh respondeu.
– Talvez a gente descubra alguma coisa até lá. - disse Nico. - Agora vamos parar um pouco pra descansar. - eles haviam chegado a clareira.
– Nossa comida está acabando. - Leo disse, revirando a mochila e juntando tudo que havia restado de comida.
– E o dinheiro? - Nico perguntou.
– Temos 5 dólares.
– Não cairia nada mal uma ajudinha agora, sabia, pai? - Anne disse, olhando para cima. Talvez esperasse que um deus respondesse a mais uma de dezenas de seus filhos, é, talvez seja melhor esperar sentada, Anne.
Silêncio total, e... nada!
– Não vale a pena gastar dinheiro com comida, podemos dar um jeito nisso. - disse Nico.
– É, estamos em uma floresta, deve haver animais por aqui. - Leo disse.
– Fiquem aqui e planejem nossos próximos passos. - Anne largou a mochila e pagou sua espada. - Vou ver se acho alguma coisa para comermos.
– Você vai... caçar? - Jôh perguntou.
– Claro que não! - respondeu, rindo. - Vou pedir comida para alguns mortais.
– Quer que eu vá junto? - Valdez perguntou.
– Não, volto num instante.
Anne andou uns 30 minutos pela trilha principal, e não viu nenhum mortal.
– Estranho... - disse. - Eles estavam por toda part... - ela parou de repente. Dois ciclopes de mais ou menos 3 metros de altura farejavam o ar a alguns metros.
É melhor eu chamar os outros. Pensou. Essas coisas são muito grandes. Anne estava prestes a dar meia volta quando um dos ciclopes a viu, logo em seguida o outro também a localizou.
– Tarde de mais, pequena semideusa. - ele disse, e saiu correndo em sua direção.
Jôh, Nico e Leo haviam estendido um mapa dos EUA, que Valdez encontrou no cinto-de-ferramentas, no chão e marcaram todas as rotas rápidas e possíveis até Miame.
– O mais rápido seria ir por aqui. - Nico indicou uma rota feita com caneta vermelha. - Saímos de Tennessee, agora estamos passando por Atlanta, depois vamos até Jacksonville, seguimos por Orlando, e chegamos a Miame Beach em mais ou menos 10 dias, esse é o tempo que vamos levar sem nenhum imprevisto.
– Mas sempre temos imprevistos. - Leo acrescentou.
– Se a gente conseguisse algum jeito de ir mais rápido, de carro, de trem, sei lá! - Jôh disse.
– É, podemos tentar conseguir algo pelo caminho. - Nico comentou, absorto em pensamentos.
– Podíamos chamar alguns pégasos do acampamento. - Jôh sugeriu.
– Não é uma boa ideia, - Leo disse. - se o Sr. D. nos encontrar vai nos obrigar a voltar.
– E os pégasos não gostam muito de mim. - acrescentou Nico. - Mas podemos tentar conseguir um carro quando chegarmos a cidade.
– Ou pegar um metrô. - Leo sugeriu.
– É, mas hoje passamos a noite aqui, não sei se encontraremos mais lugares seguros para descansar. - Nico disse.
Guardaram o mapa e começaram a montar acampamento.
– Anne está demorando. - disse Jôh. - Vai fazer 2 horas que ela saiu.
– Vou procurar ela. - Leo disse.
Valdez estava saindo da pequena clareira por uma trilha, mas voltou, quando Anne chegou, pelo outro lado. Suas roupas estavam rasgadas, e tinha alguns cortes bem feios nos braços, mas havia conseguido a comida.
– Meus deuses! O que aconteceu com você? - Jôh perguntou, se aproximando e pegando a cesta com os alimentos que Anne conseguiu. - Parece que foi pra guerra!
– É... foi quase isso. - disse, mancando até um tronco caído, onde pôde sentar. - Encontrei dois ciclopes por aí.
– Mas você matou eles, não foi? - Leo perguntou.
Anne olhou séria para ele. - Não, imagina! Nós sentamos para conversar em volta de uma mesinha cor-de-rosa e tomamos chá em xícaras de porcelana! O que que você acha, criatura?! É claro que eu matei eles.
– Okay! Não está mais aqui quem falou. - Leo disse. - Vou buscar mais água para cuidarmos dos seus cortes, tem um riacho aqui perto.
– Não, deixa que eu busco. - disse Nico. - Já aproveito e dou uma volta por aí, pra garantir que não temos mais nenhum monstro. Você pode vir comigo, Jôh?
– Pode ser.
Nico e Jôh saíram da clareira. Valdez andava de um lado para o outro.
– Pode parar com isso? - Anne perguntou, mas, na verdade, estava pedindo. - E me alcança um pouco de néctar, tem ali na minha mochila.
Leo pegou o néctar e se sentou ao seu lado. - Ta doendo muito? - perguntou, depois que Anne , sem querer, esbarrou em seu próprio braço e fez uma careta de dor. - É, um pouco mais do que eu gostaria. - respondeu, bebendo um pouco do néctar.
– Você viu se haviam mais ciclopes por lá? Ou qualquer outro tipo de monstro?
– Não, mais nada. Nenhuma pista, nenhuma resposta. Nada! - Anne tinha a impressão de que andava, andavam, mas não chegavam em lugar nenhum.
– Preocupada com alguma coisa? - Leo perguntou.
Ela balançou a cabeça. - Não, nada de mais.
– Posso? - Valdez lhe ofereceu a mão.
– Claro. - Seus dedos se entrelaçaram, e eles ficaram esperando Nico e Jôh.
Nico encheu algumas garrafas d'água enquanto Jôh caminhava ali por perto.
– Você acha que vão aparecer mais? - o garoto perguntou.
– O quê? - ela não estava prestando atenção.
– Monstros.
– Ah, - Jôh deu de ombros. - acho que já teriam aparecido.
Nico terminou de encher as garrafas e colocou na mochila que Jôh carregava.
Começaram a voltar.
– Você e Helena eram... amigos? - ela perguntou. Havia percebido que Nico não se referia a ela, nem como amiga, nem como namorada, então ficou em dúvida.
– Sim. Por que?
– Nada não, so queria saber...
– Se nós não éramos namorados? - Nico perguntou, sorrindo. - A resposta é não, nunca tivemos nada. Se sente melhor agora?
Jôh riu. - O que? Você acha que eu me importaria se vocês tivessem tido alguma coisa? - no fundo, sim, ela se importaria, mas é claro que não iria admitir.
– Eu acho que sim.
– Mas está errado! Eu não me importo.
– Tá, sei.
– Que bom que você sabe.
Caminharam mais uns 5 minutos em silêncio total.
– Podemos conversar agora sobre o que aconteceu no poço? - Nico perguntou.
Jôh respirou fundo. - Não.
– Por que?
– Porque não!
– Mas por quê não?
– Porque você está me incomodando.
– Se eu parar podemos conversar?
– Não.
Nessa noite Jôh fez a primeira vigia e depois Nico.
De manhã cedo estavam saindo do Floyd State Park.
– E agora? Para onde vamos? - Anne perguntou.
– Jacksonville. - respondeu Nico. - Vamos pegar um metrô na estação mais próxima. A estação mais próxima ficava a uma hora do parque que estavam.
– Será que conseguimos comprar os tickets com o dinheiro que temos? - Jôh perguntou.
– Não sei. - Nico disse, pegando o dinheiro do bolso. - Você não tem nada no cinto-de-ferramentas, Leo?
– Acho que... - tirava milhares de coisas dos bolsos, menos dinheiro. - talvez eu tenha... uns 5 dólares! Perfeito! - alcançou a nota para Nico, que foi comprar os tickets.
– Exatamente 10 dólares. Agora não temos dinheiro para mais nada.
– Ótimo! Vamos logo. - Jôh disse.
Chegaram a Jacksonville no final da tarde. Nenhum monstro os atacou, o que foi estranho, mas ninguém reclamou.
– Vamos parar para descansar? - Leo perguntou.
– Acho melhor não, já tivemos tempo suficiente para dormir durante a viagem. - Nico disse. - E se formos rápido conseguimos chegar a Orlando no início da manhã.
Durante o caminho pouco conversaram, todos estavam ansiosos para chegar a Miame logo. Encontraram poucos monstros, talvez, apenas um ciclope e uma hidra, fácil!
– Bem-vindos a Orlando. - Leo leu em uma placa.
– Agora nós podemos pegar um carro? - Anne perguntou. Durante o caminho todo de Jacksonville a Orlando ela perguntava essa mesma coisa.
– É, acho que agora podemos. - Jôh disse.
– Não é uma boa ideia roubar outro carro. - disse Nico.
– Se fossemos a pé levaríamos mais 3 dias, de carro levamos 3 horas! É a opção mais rápida! Vamos pegar um carro. - Jôh disse.
Pegaram "emprestado" o primeiro carro que viram pela frente. E dessa vez não foram atacados.
Durante todo o caminho Nico reclamou que isso era errado, que os deuses estavam vendo, e blábláblá.
– Se eu te der um hambúrguer do McDonalds, você fica quieto? - Jôh perguntou, quando não aguentava mais a criatura falando.
– Não, vocês sabem que isso é errado... - começou, de novo.
Duas e meia da tarde, chegaram em Miame.
– Graças aos deuses! - Leo disse, quando saiu do carro e Nico ficou quieto. - Essas foram as três piores horas da minha vida! Não ando mais de carro contigo. - apontou para Nico, e ele apenas deu de ombros.
– Que tal se fossemos a praia, para descansar um pouco dessa viajem horrível e que não acabava mais? - Anne perguntou.
– Não temos tempo para isso. - Nico disse, mal-humorado.
– Mas temos que começar por algum lugar, então vamos começar pela praia! - Anne insistiu. - Todo mundo aqui quer ir a praia, não é?
Leo e Jôh concordaram.
– Nós somos a maioria, vencemos! Vamos a praia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram??? Reviews???
Tô com saudade de vocês, gente!!! Manifestem-se!
Bjs, CupCakeAzul