A Vingança escrita por Lara Ramos


Capítulo 21
Confissões


Notas iniciais do capítulo

Oie! É a CupCake de novo!
Esse capítulo contém "momentos fofura"!!! Êêêêêêê!!!!
Eu, sinceramente, não achei TÃO fofo assim, achei, tipo, um fofo normal. Mas a Black e White disse que ia vomitar o arco-íris quando leu esse cap, então espero que gostem.
Beijinhos



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Voltaram a cafeteria para trocar de roupa, e depois encontraram um pequeno bosque perto do hotel, onde montaram acampamento.

Leo acendeu a fogueira e distribuiu o resto de comida que ainda tinham, traduzindo: salgadinho.

– Posso te ajudar com isso? – Jôh perguntou a Nico, se referindo ao seu braço ferido, que agora estava bem mal amarrado com um trapo velho. – Eu já li alguns livros sobre medicina, e sei alguma coisa sobre isso.

– Claro, obrigado! – Nico disse.

Ele se sentou em um tronco caído ali perto, Jôh sentou ao seu lado.

– Por que não toma um pouco de néctar? – ela perguntou, desenfaixando o braço dele.

– Temos pouco, não vamos gastar com coisas desnecessárias. – ele explicou, olhando atenciosamente para Jôh, o que a deixou meio desconfortável.

Ficaram um tempo em silêncio.

– Você viu? – Jôh perguntou.

– O que?

– Hoje eu não matei ninguém! – ela não pode deixar de sorrir, e Nico também.

– Que bom que você está conseguindo se controlar. No que se concentrou para não fazer isso? – ele perguntou.

Agora Jôh já havia terminado de desinfetar e enfaixar o braço de Nico.

– No que eu me concentrei? Bem, eu... eu não sei! – ela disse, porque não queria admitir que, na verdade, estava pensando nele.

– Hum, posso fazer um palpite?

– Pode.

– Será que, por acaso, você não estava pensando em alguém que o nome comece com Ni e termine com Co? – ele perguntou, sorrindo de canto.

– Claro que não! – Jôh disse, se levantando de repente. – Oras!

Nico também se levantou e ficou de frente para ela, seus rostos estavam a poucos centímetros de distância, Jôh era um pouquinho mais baixa, o que a fazia levantar a cabeça levemente. Ela olhou séria para ele. Seus olhos violetas brilhavam. De raiva? Talvez.

– Admita! – Nico disse, ainda sorrindo daquele jeito que irritava Jôh.

– Não tenho nada para admitir. – ela disse, calmamente, mesmo que por dentro estivesse super nervosa não deixaria isso transparecer.

– Não se finja, admita que você gosta, pelo menos um pouquinho, de mim.

– Não, eu não gosto de você!

– Eu sei que gosta.

– Não gosto!

– Gosta!

– Não gosto!

– Gosta!

– Já disse que não!

– Gosta sim!

– Não gosto!

– Eu gosto de você.

– Eu já disse que eu não gost... o quê? – Jôh parou e olhou um pouco confusa para ele.

– Eu disse que, eu gosto de você. Pronto, falei!

– Eu... hã... acho... – ela realmente não sabia o que dizer, não esperava que ele admitisse assim, de uma hora para a outra, na verdade, nem esperava que ele admitisse alguma coisa!

– Shhh. Não ache nada. – Nico disse. Seus lábios foram se aproximando lentamente dos de Jôh, que não tentou afastá-lo, muito menos piscou.

E então... algo fez barulho atrás uma das árvores, os fazendo se afastar um do outro.

(N/A: agora vamos voltar um pouquinho no tempo para sabermos o que estava acontecendo com Leo e Anne, okay, câmbio, e desliga.)

Leo se encostou em uma árvore, do lado menos iluminado da pequena clareira, ele estava montando alguma nova engenhoca.

– Oi. – Anne disse, se aproximando e se encostando em uma árvore próxima.

– Oi. – ele respondeu, simplesmente, sem tirar os olhos da coisinha que estava construindo.

Anne percebeu que havia algo o incomodando, mas resolveu não perguntar nada sobre isso.

– O que você está fazendo? – ela perguntou, apontando para suas mãos.

– É a miniatura de um projeto novo em que estou trabalhando. – ele respondeu, levantando a cabeça e olhando para Anne, mais animado. Falar sobre os seus projetos sempre o deixavam animado.

– Legal. Posso ver quando você terminar? – ela perguntou, curiosa.

– Umhum, já estou terminando. Espera só eu por isso aqui, e... deu! – ele disse, sorrindo. – Feche os olhos.

– Tudo bem. – ela fechou.

– Abra as mãos. – ele pediu.

Anne as abriu, e logo sentiu algo metálico, pequeno e leve ser posto sobre as suas mãos.

– Pode olhar. – Valdez disse.

Ela abriu os olhos, olhou para Leo e em seguida para o que estava em suas mãos.

– Meus deuses! – disse, olhando fascinada para um mini-dragão de bronze, que era um pouco maior que um hamster. – É lindo! Como você consegue fazer isso?

Leo deu de ombros. – Sei lá! Eu, simplesmente, sou o cara! E você ainda não viu nada, aperta esse botãozinho entre as asas dele.

Anne apertou um pequeno botão prateado, que se destacava no bronze, e o dragão começou a se mexer. Primeiro a cabeça, depois a calda, em seguida as asas ganharam vida e ele levantou voo.

– Uauuu! – Anne disse, observando o dragãozinho voar em torno de sua cabeça, soltando pequeninas chamas, suficiente apenas para matar mosquitos. – Amei! É muito... perfeito! – ela olhou para Leo, ele estava sorrindo. Ficaram um tempo olhando nos olhos um do outro, até que aquilo se tornou desconfortável e Anne desviou o olhar.

– Então, - ela procurava algo para perguntar e mudar de assunto. – me diga algo que você nunca me contou.

– Deixa eu ver... nunca te disse que a minha cor favorita é vermelho! – ele respondeu. – Agora você, me diz alguma coisa.

– Bom, dia 8 eu fiz aniversário. Mas como nós estávamos nessa confusão toda sobre a missão, eu acabei esquecendo!

– 15 anos? – Leo perguntou.

– É.

– Me desculpe, eu não sabia que era o seu aniversário. Deve ser bem chato quando alguém esquece o nosso niver.

– Ah, tudo bem, eu não me importo muito com isso.

Leo sorriu. – Mas eu tenho um presente para você!

– Não precisa! – Anne disse, sorrindo.

– Precisa sim! – ele insistiu. – Abra as mãos de novo e diga: Festus, pousar!

Ela abriu as mãos e repetiu as palavras. Ainda ali perto, o dragão se voltou para ela e foi em direção as suas mãos, pousando suavemente e se tornando imóvel novamente.

– Ele é todo seu! – Leo disse.

– Sério? – ela perguntou, e Valdez afirmou. – Obrigada! Esse é o presente mais lindo que eu já ganhei! Juro!

Por impulso, Anne o abraçou, Leo retribuiu o abraço. Foi um abraço rápido, mas muito aconchegante.

– Obrigada, mesmo! – ela disse, quando voltou ao seu lugar.

– Eu queria dizer... – os dois falaram ao mesmo tempo, depois riram.

– Pode falar. – Valdez disse.

Anne respirou fundo. – Eu queria dizer que... eu... – ela desviou os olhos dele por um momento, respirou fundo novamente e voltou a olha-lo novamente. – Eu queria te dizer que eu... gosto muito de você, Leo.

Ele sorriu.

– E eu queria te dizer, que eu gosto muito, muito de você, Anne.

Ela não pode deixar de sorrir. Isso estava realmente acontecendo? Ou era mais uma de suas alucinações? Não! Isso é real!

Eles se aproximaram, Leo pôs as mãos em sua cintura, e Anne, ainda segurando Festus, pôs os braços em volta do pescoço do garoto que estava prestes a beijar.

E então... algo fez barulho atrás uma das árvores, os fazendo se afastar um do outro.

Leo, Anne, Jôh e Nico pegaram suas armas, se preparando para serem atacados por um monstro terrivelmente horripilante, e eis que surge ele! Mas, espera um pouco...

– Kratos?! – Jôh perguntou, quando o gato caolho saiu de trás da árvore. Sim, era o gato que dias atrás havia fugido, e Jôh não conseguira encontrá-lo novamente... até agora. – Kratos!!!

Ela foi até o gato, o pegou, abraçou e apertou.

– Esse gato maldito de novo não! – Nico resmungou.

– Esse gato não é maldito, ele é fofinho e lindinho, e é o meu gatinho. – Jôh disse, provavelmente estava falando mais com o gato do que com Nico.

– Bem-vindo de volta, amigão! – Anne disse, se aproximando de Jôh e Kratos. O gato ronronou.

Leo veio em seguida. – Saudades desse carinha!

– Até você, Leo?! – Nico perguntou, ainda parado no mesmo lugar, de braços cruzados.

Leo e Nico fizeram a primeira vigia. Jôh e Anne foram dormir, e o gato dormiu entre elas.

Na manhã seguinte eles desmontaram acampamento, e saíram, rumo a Tennessee.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam dessas "declarações"??
Eu achei que foi, tipo: AAAALELUIA, AAAALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALEELUIAAA... ta, parei!
Comentem!
Fantasmas, eu sei que estão ai!! Eu posso vê-los!!! MUAHAHAHAHAHA!!!!
Repara não! Não fico muito bem das ideias quando tomo muito café.
Bjs