A Vingança escrita por Lara Ramos


Capítulo 20
A morte nos pede um favor


Notas iniciais do capítulo

Oi!!!
Espero que gostem! Boa leitura.
Até lá embaixo!
Bjs, Cup



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– Sério? Existe a boa morte? – Leo perguntou.

Macária deu uma risada e se aproximou um pouco de Valdez.

– Garoto, eu sou a boa morte. – sussurrou ela.

– Tudo bem, eu já entendi. – ele respondeu, sorrindo nervosamente.

– Ta, o que você quer? – perguntou Nico, ríspido.

– O que eu quero? Bem, eu quero que vocês façam um favor para mim, é claro!

– E o que ganhamos em troca? – Jôh perguntou.

– Se acalmem! Mas se vocês querem saber, é uma informação que talvez vá ajudar vocês um pouquinho.

– O que temos que fazer? – perguntou Anne.

– Bom, preciso que vocês recuperem a minha, amada e linda, coroa. – Macária respondeu.

Nico revirou os olhos. – E onde ela está?

– Ah, está aqui, neste hotel. – ela disse, como se isso fosse a coisa mais óbvia do mundo.

– E por que você não vai buscar? – Jôh perguntou, começando a ficar impaciente.

– Porque eu tenho vocês aqui para pegar pra mim! – a deusa respondeu, sorrindo. – Aceitam a minha proposta ou não? Bem que, eu acho que vocês não tem muitas opções.

– Tudo bem, nós aceitamos. – Jôh disse, por todos.

– Ótimo! – Macária bateu palminhas, empolgada. – Vocês tem exatamente 20 minutos para achá-la e trazer aqui.

– O quê? – Anne perguntou, já achando que não ia dar tempo. – Mas por onde começamos?

Macária demorou um pouco para responder. – As piscinas são adoráveis! Mas, cuidado.

Os semideuses saíram correndo, ou tentaram, porque agora o salão estava cheio, o que dificultava se locomover por lá.

Enfim, conseguiram chegar ao hall de entrada.

Leo pegou um folder do hotel na recepção.

– Eu vou pegar as nossas armas. – Nico disse. – Vocês, procurem as piscinas.

Nico correu para fora do hotel. Eles haviam deixado as armas atrás de uma moita, ali perto.

Enquanto isso, Leo folheava as páginas do folder.

– Vamos! Rápido! – Jôh apressava ele. – Anda logo!

– Calma! – Valdez disse. – Espera! To quase... achei!

Ele mostrou o mapinha do hotel que indicava como chegar as piscinas.

Nesse momento Nico voltou. Distribuiu as armas e olhou o mapa.

– Tudo bem, vamos! – disse, e saiu correndo novamente.

Anne e Jôh tiraram os sapatos, jogaram num canto e seguiram Leo e Nico.

Passaram por um corredor, e mais outro, e depois mais um, e então diminuíram o passo, estavam se aproximando do local.

Pararam um pouco antes de chegarem a área aberta das piscinas. De onde estavam já podiam ver o que os aguardava. Quatro semideuses rondavam uma enorme piscina, não era muito mais velhos que Jôh e Anne, talvez tivessem por volta de 13, 14 anos.

– Isso está fácil demais. – Jôh disse. – Por que eles não saem daqui? E onde está a coroa?

– Devem estar esperando alguém. E a coroa está no fundo da piscina, é um objeto muito poderoso, em contato com a atmosfera “mortal” pode causar coisas nada legais, a água barra os poderes dela. – Nico explicou. – Quanto tempo ainda temos?

– Temos mais ou menos 16 minutos. – Leo respondeu.

– Precisamos de um plano. – di Angelo disse.

– Não temos tempo para planos! – disse Jôh. – Vamos atacar! – ela começou a ir em direção ao semideus mais próximo, mas Nico segurou seu pulso.

– Por favor, não mate ninguém dessa vez, eles não sabem o que estão fazendo. – ele pediu. – Okay?

– Okay. – Jôh disse, relutante. – Vou me esforçar. – Nico a soltou.

– Tudo bem, eu e Jôh atacamos esses dois primeiros, Leo e Anne ficam com os outros dois do outro lado. Vamos!

Jôh foi a primeira a atacar, seu inimigo não estava esperando, mas conseguiu se defender, ela desferiu um golpe pela direita, ele defendeu, atacando pela esquerda, Jôh aparou o golpe e conseguiu atingi-lo de raspão na perna, isso distraiu o traidor por um breve momento, o que foi suficiente para ela acertar sua cabeça com o punho da espada, o fazendo desmaiar. Jôh queria muito matá-lo, ela achava que nenhum desleal merecia misericórdia, lutou contra o seu lado mal, que insistia em acabar com aquela vida inútil, mas conseguiu controlá-lo, lembrando do pedido que Nico havia feito alguns poucos minutos antes.

Ali perto, Nico já havia dado conta do outro semideus traidor, que agora estava desmaiado aos seus pés. Mas parte de seu ombro estava encharcado de sangue, havia sofrido um corte profundo enquanto lutava, mas di Angelo não parecia se importar muito com isso.

Anne também já havia posto outro semideus para “dormir”.

Leo teve um pouco mais de trabalho com o seu traidor, quase caiu na piscina diversas vezes, mas conseguiu fazer ele desmaiar.

Os quatro se reuniram perto da beirada da piscina. Dali podiam ver a coroa no fundo da piscina, que tinha mais ou menos 5 metros de profundidade. Ela era feita de um material completamente negro, tinha umas pedrinhas brilhantes cravejadas, nada chamativo demais, mas bonito.

– Como vamos pegá-la? – Anne perguntou. – Suponho que não possamos tocar diretamente nela.

– E não podemos. – Nico disse, parecia ainda não ter percebido o corte no braço. – Leo, quanto tempo ainda temos?

– Temos 9 ou 8 minutos. – respondeu.

– Você tem algum recipiente, ou alguma coisa que possamos colocar a coroa, com água. – Nico perguntou.

– Não, nada pronto. – Valdez balançou a cabeça negativamente e pegou alguma coisa no cinto de ferramentas. – Mas tenho essa sacola plástica transparente.

– Tudo bem, acho que serve. – Nico pegou a sacola e viu se não tinha nenhum furo. – Perfeito.

Pulou na piscina e nadou até o fundo, deixando um rastro de sangue na água por onde passava. Chegou até o fundo e cuidadosamente usou a sacola como luva e pegou a coroa, virando as beiradas da sacola, e deixando a coroa ali dentro, como um peixinho que compramos na pet shop. Voltou a superfície, a amarrou bem e entregou a Anne. Leo o ajudou a sair da piscina.

– Acho que você deve estancar o sangramento. – Jôh disse a Nico. – Está perdendo muito sangue.

– Depois resolvemos isso. – disse ele. – Temos que voltar até Macária.

Voltaram pelos mesmos corredores, ou, quase, porque em certo momento acharam que tinham se perdido, mas conseguiram chegar ao hall de entrada, e dali foram para o salão.

As pessoas não pareceram notar o quanto estavam sujos, imundos e rasgados, mas também, isso não importava.

Encontraram Macária no mesmo lugar, agora ela bebericava seu vinho. Quando os viu, abriu um sorriso, que parecia grande demais para o seu rosto.

– Pega logo isso! – Nico disse, irritado, entregando a sacola com a coroa a Macária. – Agora nos dê a informação que você prometeu.

Ela pegou e largou no balcão a que estava apoiada.

– Calma, maninho. – ela disse, sorrindo.

– Não me chame assim!

– Tudo bem, então, calma, Nico di Angelo! – disse séria, mas depois começou a rir. Será que estava bêbada? É, é bem provável! – Ta bom, a informação é a seguinte: vocês devem ir até Tennessee, vão encontrar alguma coisa por lá, e peguem esse dinheiro mortal, vão precisar. – ela entregou algumas notas amassadas a Leo.

– Só isso? – Jôh perguntou, indignada. – Quase arrancaram o braço da criatura ali, e você nos diz só isso? – lembrando que, Nico é a criatura.

– É melhor do que nada, garota. – Macária falou. – Não reclame! Agora podem ir, não preciso mais de vocês. – ela disse, fazendo gestos para que fossem embora.

Eles estavam se afastando da deusa da boa morte quando ouviram: - Ah, a propósito, o caminho de vocês será quase completamente seguro até Tennessee, papai mandou dizer, Nico.

Se viraram, mas a deusa não estava mais lá.

– Vamos, temos que descansar, teremos uma longa viagem até Tennessee. – Anne disse.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Nós queremos reviews, gostamos muito delas! A fic é praticamente movida a reviews, okay?

Aviso para os leitores fantasmas: APAREÇAM!!! Por favor!! Comentem, acompanhem, participem! Nos deem, pelo menos, um OI!
Estamos esperando por vocês. Bjs, Cup