Happy Birthday Heichou escrita por Bloody Tsuki


Capítulo 1
Presente inesperado.


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna~
Minha primeira fic de Shingeki no Kyojin
~ Espero sinceramente que gostem, por que eu AMO esse casal



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Sentei na cama do meu quarto sem conseguir saber se sentia um ódio capaz de destruir essa maldita casa ou uma frustração capaz de me fazer arrancar os cabelos. Um dia irritante, terminando irritantemente.

Depois da captura da Titã fêmea dentro da muralha de Sina e várias outras descobertas catastróficas, finalmente foi possível começar a entender o porquê das missões da Tropa de Exploração efetuarem tão poucos avanços. Não que eu já não soubesse que o governo estava morrendo de vontade de dar um “pequeno sumiço” em todos nós, mas a situação era pior do que imaginávamos.

E agora, não poderíamos simplesmente jogar o pirralho no meio da luta e ver no que dá -como foi anteriormente – precisávamos ter certeza de que poderíamos contar com o “poder de titã” ou seja lá o que seja. Qualquer falha a partir de agora, poderia levar ao fim da Tropa de Exploração (sabe como é... Todo mundo morrer misteriosamente em alguma missão...). E devido a essa situação, foi decidido que o moleque precisava de treinamento.

Obviamente, o encarregado disso seria eu.

Nada contra a decisão, afinal, era eu quem tinha decidido ser responsável pelo garoto, e por mais que ele acordasse todos os meus instintos mais sádicos sem nem ao menos ter ciência disso, eu até gostava do pirralho. Era desastrado, descuidado, lerdo, impulsivo, irracional... Enfim, tudo que um soldado não deveria ser, mas surpreendentemente conseguia ser útil. E aqueles olhos... Ah sim, eles foram o motivo de eu o ter escolhido. Conhecia aquele tipo de olhar. Eram olhos de quem iria até impossível pelos seus objetivos, passaria por cima do que quer que fosse, e nunca temeria estar indo longe demais.

Acabei sorrindo de canto sem perceber.

Essa determinação era algo bem raro de ver por aí... E aliado ao instinto assassino daquele garoto, com certeza seria uma grande arma. Mas claro, que ele precisaria melhorar, e muito, suas habilidades antes de realmente começar a lutar, e inclusive, já deveríamos estar treinando, mas... O maldito pirralho fez o favor de sumir!

– Jaegger... Acredite, você não vai querer que eu te encontre... – Resmunguei respirando fundo.

Olhei pra os céus pedindo por paciência, até por que se eu pedisse força, iria matar o moleque de uma surra quando ele chegasse.

Olhei para o canto de quarto me deparando com uma incômoda pilha de caixas que havia chegado hoje de manhã. Ah... Era meu aniversário. Toneladas de trabalho para fazer, um castelo para manter limpo enquanto eu estivesse fora, e esse povo ainda lembra de algo tão desnecessário. Se bem que não era algo de todo inesperado, conhecia meu esquadrão o bastante para não me surpreender com mais nada.

Puxei a primeira caixa, uma mais fina e de forma retangular, e tinha um pequeno bilhete preso. Era da Petra.

Querido Capitão,

Gostaria de lhe desejar um imensamente feliz aniversário, foi incrível passar mais um ano ao seu lado e espero passar mais muitos anos junto do senhor...

Ok, vamos pular um pouco de texto aqui.

Também gostaria de me desculpar por entrar no quarto do senhor sem permissão. Juro que não era nada daquilo que o Aruo lhe disse! Aquele homem é um pervertido da pior espécie! Não nego minha imensa admiração pelo senhor, mas eu não faria ‘aquele tipo de coisa’ em um quarto que não é meu e...”

Sim, claro. Você estava gemendo daquele jeito por que bateu o joelho na cama. Tudo bem Petra, você finge que me engana que eu finjo que acredito.

Espero que não fique bravo por nos metermos dessa forma na sua vida pessoal, mas como o senhor vai passar alguns meses na floresta com o Eren, a Hanji nos deu a idéia de escolher presentes que lhe pudessem ser úteis durante sua estadia...”

Espera ai, ela disse Hanji?! Aquela louca?!

Joguei o bilhete para o lado, depois me preocuparia com a bagunça, saber o que diabos aquela mulher insana teria insinuado para o meu esquadrão era prioridade. Abri a caixa e... Era um livro, menos mal, só que... O QUÊ?!

– Kama Sutra, o livro do amor... – Murmurei desacreditado. Não acredito que li isso.

É pior do que eu pensava.

Ótimo, agora aquela desgraçada fez todo mundo acreditar que eu estava comendo o moleque. Hanji... Você realmente não tem o mínimo de amor a vida.

Se bem que eu iria adora ver a cara stalk... Digo, da Ackerman, ouvindo essa história.

Puxei outra caixa, essa era maior que a anterior, e tinha um bilhete imenso. Desnecessário dizer que o remetente era o Aruo. Li o texto bem por cima, sem paciência para esperar e ver o que diabos me aguardava naquela caixa. Até por que, se até a Petra, tinha mandado uma coisa dessas, imagine o que mais virá por ai...

Bem, espero que faça bom proveito. Aposto que o pirralho vai sofrer bastante na sua mão.”

Fiquei encarando aquela frase final, me perguntando de onde vinha tamanha ousadia, e tentando ter uma idéia para o que havia dentro da caixa.

Mas nenhuma idéia minha abrangia tudo aquilo.

A primeira coisa que eu vi foram as algemas, depois as tiras de couro, grilhões, vibradores, vendas, mordaças, toda uma variedade de chicotes e ainda mais itens que eu desisti de catalogar.

Me pergunto o que merda aqueles filhos da puta pensam que eu vim fazer aqui.

Olhei novamente o monte de caixas, tentando escolher a que seria a mais “segura” possível quando vi a do Comandante Irwin. Parecia algo bem leve, não fazia muito barulho quando eu balançava, e acho que o comandante não faria uma sacanagem dessas comigo...

Oh, ledo engano.

Abri o bilhete, e não sabia dizer se aquilo era bom ou ruim.

Uma pequena sugestão para tornar suas faxinas bem mais divertidas.”

Abri a caixa encontrando um informe de maid. Mas é óbvio que não era um simples uniforme de maid. Era uma mini roupa preta colada, uma avental com babados, meias pretas e cintas-liga, luvas longas, e uma tiara que vinha com orelhinhas junto.

– Irwin... Isso vai ter volta... – Resmunguei fechando a caixa e a colocando em cima da prateleira onde eu estava guardando todas aquelas caixas quando vi a maior delas, e que eu também ainda não tinha aberto, se mexer.

Nem precisava ler o bilhete para saber que aquilo era obra da Hanji. E pelo tamanho e o peso da caixa, eu não imaginava que sairia coisa boa daí.

Para meu pequeno melhor amigo: Tudo o que você sempre desejou.~ ♥

Respirei fundo.

Eu iria matar aquela maldita de qualquer jeito quando chegasse, abrir aquela caixa só me daria um motivo a mais, não é?

– Só espero não me arrepender disso depois... – Suspirei e abri a caixa logo de uma vez.

Primeiro veio a surpresa, depois a total incredulidade. Eu não sabia dizer exatamente o que estava sentindo naquele momento, só sei que tudo piorou drasticamente quando aqueles intensos olhos verdes se focaram em mim com aquele olhar submisso e desejoso.

Analisei o resto da imagem, vendo que o garoto usava apenas uma calça, tinha as pernas amarradas pelos tornozelos, os braços presos a frente do corpo por grilhões, tinha uma coleira de couro no pescoço, e uma mordaça que o impedia de fechar a boca devidamente, deixando um fio de saliva escapar pelo queixo. E como se tudo isso já não fosse o bastante, ainda haviam orelhinhas de cachorro castanhas no topo da sua cabeça.

– Hanji baka... A melhor parte dele são coxas. – Sussurrei passando o dedo indicador suavemente pelas bochechas coradas do meu cachorrinho.

– Hmmmpf...! – Tentou murmurar alguma coisa quando eu o puxei com força pela coleira, deixando-o de joelhos no chão do quarto.

– Agora diga-me Jaeger, como diabos você foi parar ai? – Indaguei tirando-lhe a mordaça e percebendo como sua respiração estava descompassada.

– H-Heichou... Eu... Juro que não sei. – Respondeu ofegante, roçando o rosto carinhosamente na minha perna.

Adorava essa sensação de ter aquele que grande parte das pessoas temiam, completamente submisso a mim. Mesmo com sua personalidade livre e impulsiva e olhar selvagem, Eren não conseguia ser mais do que um cachorrinho adorável quando estava comigo.

Observei melhor o estado do garoto, estranhado o modo sua voz soava arrastada, como seu rosto parecia anormalmente vermelho e como sua pele morena brilhava com fina cama de suor. A Hanji devia ter dado alguma coisa para o moleque, certeza.

– Não sabe? – Lhe mandei um olhar sério, mas não conseguia ficar assim por muito tempo quando ele fazia aquela cara pidona. – Tá, que seja. Mas de todas as pessoas, não teria uma um pouco menos terrível que a Hanji para você deixar ficar sabendo da gente? – Reclamei me entretendo com aqueles fios macios – que agora tinham orelhinhas – e sentindo sua respiração mais quente que o normal batendo na parte interior da minha coxa.

– Eu n-não contei... – Respondeu buscando mais contato com meu corpo.

– Mas também não deve ter disfarçado. – Devolvi lembrando dos olhares e sorrisos nada discretos que aquele garoto vive me mandado. Só faltava o rabinho abanando para deixar mais claro.

– Hmmmm... Por que o senhor não para de reclamar e abre logo seu presente, uh? – Sussurrou em um tom completamente provocante, lambendo meu membro por cima da calça.

– Ah Eren... Tá ficando muito atrevido pirralho. – Puxei-o pela coleira apenas para jogá-lo na cama logo em seguida, soltando somente seus tornozelos para me encaixar no meio daquelas coxas deliciosas e tomar aqueles lábios tentadores logo de uma vez.

Prendi seus pulsos na cabeceira da cama e tirei a coleira, deixando seu pescoço livre para que eu pudesse atacar a vontade, ouvindo-o gemer deliciosamente no meu ouvido enquanto de remexia embaixo de mim. Suas pernas passaram em volta da minha cintura, me puxando para mais perto, seus lábios buscavam desesperadamente os meus como se nunca fosse o suficiente.

Por incrível que pareça, tive que me afastar quase sem fôlego. Não sei o que a Hanji tinha dado para esse moleque ficar tão devasso, mas se ela quisesse garantir a própria vida teria que me arranjar umas doses.

Me levantei ficando de joelhos em cima dele e começando a tirar a camisa lentamente. Fora realmente uma boa idéia amarrar o garoto, por que pelo olhar devorador que eu estava recebendo, se eu não mantivesse o controle da situação, meu adorável cachorrinho iria acabar virando um lobo.

– Levi Heichou... Hmmm... Vem logo... – Praticamente gemeu, me puxando com as pernas, me derrubando em cima de si e atacando meu pescoço sem um pingo de pudor, praticamente devorando cada pedaço de pele que alcançava, deixando umas belas marcas por ali.

– Eren... Você abusa da minha paciência... – Mordi seu lábio com força, lambendo-o em seguida e me levantando dali. Havia tido uma ótima idéia para domar aquele cão indisciplinado.

– Eu queria que você abusasse de outra parte de mim... – Murmurou de volta com um olhar carregado de luxúria que me arrepiou a espinha.

Sorri de canto imaginando a cor que esse garoto ia ficar amanhã quando se lembrasse de tudo que falou essa noite. E claro, que eu iria sussurrar-lhe de volta frase por frase que me fez perder a sanidade...

– Não fique tão desesperado Jaeger, a noite começou agora. – Me aproximei da cama com um chicote em mãos vendo o garoto morder o lábio ansiosamente.

Ah, esses meses na floresta definitivamente serão muito bem aproveitados...

Até que no fim das contas, a Hanji tem boas idéias para presentes de aniversário.


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Notas finais do capítulo

Nyuuu... Eu também queria um Eren de presente. Haaanjii me manda ummm onegaai *w* *olhinhos pidões*

Espero que tenham gostado, se curtiram, comentem, se não, comentem também, assim eu melhoro, se querem trollar a autora, comentem, se querem mais fics desse casal... Ah, acho que vocês já entenderam.

Se a história foi digna de recomendação, bem, sou capaz de fazer um video e te mostrar eu pulando feliz que nem pônei maldito.Enfim, abrigada de coração a todos que chegaram até aqui

Kissus