Amor Proibido escrita por MisaChan


Capítulo 6
Capítulo 6




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/437646/chapter/6

Capítulo 6

Stefan segurava a minha mão entrelaçando nossos dedos. A viagem até nossa nova casa era um pouco longa.

Todos os convidados viriam mais tarde. Nós íamos oferecer uma festa, com comes e bebes. Para comemorar não só meu casamento como meu aniversário.

Sim, eu acabará de fazer 18 anos hoje.

Chegamos na nova casa. Era branca, possuía dois andares, janelas e porta com detalhes azul escuro e vidro. Muito bela. Na varanda uma lamparina negra descia um pouca a frente da porto e entre as duas pilastras brancas de sustentavam o teto da entrada. Havia bastantes árvores e grama, mas nada de flores.

Stefan me ajudou a descer da charrete e caminhamos juntos até a entrada, olhamos um para o outro. Ele abriu a porta.

Uma enorme lareira foi a primeira coise que eu avistei. O tom pastel da sala entrava em grande harmonia com o sofá marrom e as poltronas. Atrás do sofá, uma mesinha de vidro com bordas de madeira, nela, um telefone e um vaso de flores, tulipas amarelas. Tinha uma escada no canto esquerdo. No lado direito, um estante com um tão escuro de madeira, e vários livros. Próximo a estante um piano. Fiquei encantada.

– Está de seu agrado? - Stefan sorriu para mim.

Foi a família dele e ele, que decoraram e comprou a casa.

– Sim. - Falei ainda olhando para o resto dos detalhes da casa.

– Tua mãe disse que vosmecê tocas muito bem. - Ele apontou para o piano.

– Gosto de tocar para relaxar. - Sorri.

– Só?

– Toco quando estou triste e quando estou feliz também. - Sorri.

– Bom saber. Vamos olhar o outro andar? - Ele propôs.

– Sim. Mas e aquela porta? - Apontei para uma porta no canto direito um pouco atras do piano.

– Cozinha. - Ele responde. - Vamos? - Ele aponta pra cima.

Balancei a cabeça no sentido afirmativo, e fui junto a ele.

Subimos para o andar de cima. Duas porta de um lado e duas do outro. Fomos para a primeira.

– Aqui é meu escritório. - Disse Stefan abrindo um pouco a porta para que eu pudesse ver.

Tinha uma escrivaninha no centro, com alguns papeis e duas poltronas na frente de sua escrivaninha. Atrás, uma janela com um cortina cor marfim e estantes preenchia o lado direito e esquerdo na sala, com livros e objetos.

Ele fechou a porta e andamos para a outra porta.

– Aqui é o banheiro principal. - Ele abriu a porta novamente para que eu pudesse observar.

Um banheiro comum como qualquer outro. Seu diferencial era a enorme banheira.

Ele fechou a porta e abriu a do lado direito.

– Quarto de hospedes, em breve de nossos filhos, quem sabe. - Ele sorri.

Sorri de volta, mas a ideia não me animava nem um pouco. Ele fechou a porta e viramos para o quarto de trás, o último.

– Este é o nosso quarto. - Ele abriu a porta.

Eu entrei e ele veio logo atrás, fechando a porta.

Cor pastel, uma linda cortina na parede em frente a porta, uma enorme cama do lado direito, colcha branca e travesseiros com fronhas iguais, com certeza foi tudo costurado pelas melhores alfaiates, os detalhes estavam impecáveis. Dois criados mudos no lado da cama, ambos com abajus. Do lado esquerdo, um guarda-roupa de madeira. Grande o suficiente para caber nossas vestimentas. Um espelho em seu lado e uma porta.

– O que há? - Perguntei apontando para porta.

– Banheiro pessoal.

Fui até ele e o abri. Era igual ao outro, até na enorme banheira.

Voltei a olhar para cama após fechar a porta. Havia um lugar vago na parede atrás dela.

– Poderíamos colocar um quadro ali. - Apontei.

Ele olhou para o local.

– Claro, já tem um em mente? - Ele perguntou sorridente.

– Sim, eu pintei um que... Ficara lindo ai. - Sorri.

Era o quadro que eu pintei pensando no Damon, o do campo de flores, que eu escondi em baixo de minha cama.

– Posso ligar para minha mãe o trazer?

– Sim, com certeza. Estarei esperando aqui em cima. - Ele se sentou na cama.

Desci as escadas e fui até o telefone, disquei o número de minha casa.

– Pôs não?

– Mãe?

– Querida! Chegou bem? - Ela falava alegre.

– Sim mãe, cheguei bem.

– Que bom querida. O que desejas?

– Mãe... Eu pintei um quadro, está d'baixo de minha cama. Traga-o quando vier, tudo bem?

– Pintou? Está bem.

– Obrigada, até mais.

– Até.

Desliguei o telefone. Olhei para o meu redor e para as escadas. Eu tinha que voltar lá pra cima. Stefan estava me esperando.

Respirei fundo e subi as escadas. Era hora de me entregar? Me entregar para o homem que eu não amo...

Em algum momento isso iria acontecer, subi as escadas devagar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Proibido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.