A descendente de Qetsiyah escrita por OnceUponAWriter


Capítulo 8
Capítulo 8 – Meu nome é...


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpem por ter demorado tanto pra postar, ando meio ocupada ultimamente.
Espero que gostem do novo crossover a partir desse capítulo!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/437568/chapter/8

—Eles chegaram! —Exclamou Damon com um sorriso irônico nos lábios.

“[...]I'm on the highway to hell. On the highway to hell. Highway to hell. I'm on the highway to hell[…]”

A música estava cada vez mais alta até que Damon e Jeremy viram em sua frente um Impala Chevy 67, e dele, descendo dois caçadores com os quais Jeremy já trabalhou.

—E aíííííí pequeno Gilbert.

—Olá Dean, olá Sam. —Disse Jeremy, meio abatido.

—Que foi? Parece que viu um fantasma. —Disse Dean, enquanto ria.

—Quase isso. —Disse Damon, olhando para os irmãos Winchester.

—Ah, olá vampiro. —Exclamou Dean, que num piscar de olhos se fechou totalmente.

—Dean, para com isso. —Disse Sam, tentando amenizar a situação. —Como vai, Damon?

—Tirando o fato de que a *seu nome* virou aquela vadia psicopata, eu to bem sim, e você, Sam?

—Calma, Damon, nós vamos ajudar. —Disse Sam

—Não vai achando que a gente ta aqui por sua causa ou por causa de qualquer outro vampiro. Nosso único motivo de estar aqui é para trazer a *seu nome* de volta. —Disse Dean, revolto.

Jeremy arqueou as sobrancelhas e disse: “O que eu não entendo é por que vocês, que fariam de tudo pra salvar o mundo, preferem passar por tudo isso a simplesmente matar a garota.”.

—Cara, vou te falar, olhando pra ela, a gente tem vontade de proteger ela de tudo e de todos, ela tem aquele jeito meigo, mas sabe se defender melhor que a gente, ela desperta o interesse das pessoas, eu olho pra ela e vejo a irmã que eu sempre quis. Além de tudo, no fundo ela é uma boa pessoa. —Disse Dean, agora mais calmo. —Não tem como amar essa garota.

—E além do mais ela já nos salvou umas vezes aí. — Completou Sam

—Ela já salvou vocês? —Perguntou Damon, intrigado.

—Sim. —Respondeu Sam. —Quando Chronos, o deus pagão do tempo, nos mandou para o futuro, tipo, daqui a uns 6 ou 7 anos. Então, ela nos salvou e nos alertou que o futuro poderia não ser aquele em que estávamos. Que tudo poderia mudar dependendo das ações das pessoas à volta dela.

—O QUE? —Se surpreendeu, Damon. — Por que não me disseram isso antes?

—Porque isso não é da sua conta, vampiro. —Disse Dean.

—Cara, cala essa boca. —Disse Damon, se dirigindo ao Dean.

—O que você disse? —Gritou Dean.

O mais velho dos Winchesters e o mais velho dos Salvatores estufaram o peito e andaram em direção um ao outro. Dean sacou sua estaca de madeira enquanto Damon exibia os dentes, as garras e os olhos negro-avermelhados.

—Quer mesmo tentar isso? —Perguntou Damon, determinado.

Dean deu um sorriso irônico, olhou para Sam e botou a estaca num espaço apropriado em seu sinto. Dean sabia que o irmão não aprovava essas atitudes, Sam era um pacifista, mesmo sendo um caçador.

O vampiro e os caçadores se dirigiram para o seu quarto, mas quando chegaram lá encontraram Klaus e Caroline caídos no chão. Você tinha desaparecido.

—O que aconteceu aqui? —Pergunto Damon.

Klaus começou a abrir os olhos devagar, tentou se levantar, mas estava muito fraco. Ele não aguentou e se abaixou. Pôs o joelho esquerdo no chão enquanto seu pé direito era o que o impedia de cair.

—Corram... Ela... Vai... Katerina... —Klaus não conseguia completar sequer uma frase.

Depois de falar algumas palavras, Klaus desmaiou de novo. Dean deu um sorriso amedrontador e começou a andar na direção do Klaus.

—Que tal brincarmos um pouco com ele, Sam? — Disse Dean enquanto tirava a estaca de seu sinto.

Assim que Dean se virou para olhar para Sam, percebeu que sua estaca havia sumido. Ele olhou para Damon raivosamente e gritou: “Devolva AGORA a minha estaca seu miserável”.

Damon arqueou as sobrancelhas e fez cara de desentendido.

—Tá loco? —Perguntou Damon. —Eu não peguei sua estaca, caçadorzinho.

Dean chegou mais perto de Damon e o pegou pelo colarinho da camiseta.

—Eu to cansado dessa sua espécie imunda. —Disse Dean, num tom baixo e ameaçador. —Cansado de vampiros, originais, cansado de lobisomens e bruxas. Seria mais fácil acabar logo com tudo isso.

Damon olhou diretamente nos olhos de Dean e disse: “Não, você não ta”.

Dean arregalou os olhos e levantou lentamente o braço. Fechou a mão devagar e ameaçou Damon: “Cala a boca antes que eu arranque seus dentes por mim mesmo”.

Damon deu um sorriso irônico que deixou Dean mais enfurecido ainda. Dean se preparou e levou seu punho diretamente na direção do rosto de Damon.

~POW~

Ouviu-se um barulho alto. Dean era muito forte, seu soco era estrondoso. Quando ele se deu por conta, Jeremy estava atrás de Damon, com uma das mãos parada na frente do rosto do vampiro. Jeremy teve força o suficiente para parar um soco de Dean, o que era um grande avanço considerando que antes Jeremy era o mais fraco dos caçadores.

—Por que você ainda o defende? —Perguntou Dean, surpreso.

—Eu meio que devo uma a ele.

—Ok, vocês dois, parem com isso. —Disse Sam, já sem paciência.

Dean soltou o colarinho de Damon, que ainda ostentava no rosto aquele sorriso irônico e desafiador. O vampiro esticou a mão, devolvendo a estaca que tinha pegado do caçador.

—Não temos tempo para isso. Vamos procurar a *seu nome* — Disse Sam, apressado.

Depois que todos se dirigiram para fora do quarto Damon olhou para Klaus e Caroline, ainda desmaiados e disse baixo: “Desculpem por não ter chegado a tempo. Eu prometo que vou encontrar ela”.

Todos saíram porta a fora e se dirigiram ao campus. Assim que chegaram ao centro Dean tirou o celular do bolso e disse: “Peguem os seus”. Todos o fizeram. Damon olhou para Dean e perguntou: “Discagem rápida?”. Dean olhou para Damon com desgosto e disse: “Pelo menos você entende as coisas rápido”.

Sam e Jeremy se olharam, intrigados. O vampiro e os caçadores trocaram os números telefônicos uns com os outros e então resolveram se separar. Damon foi procurar ao norte, Dean ao sul, Jeremy ao leste e Sam ao oeste. Todos procurando por você.

Dean estava caminhando por perto da enfermaria quando ouviu um barulho. Ele rapidamente virou pra trás, mas antes que pudesse agir, viu uma criatura agarrada em suas costas.

—Mas...!— Disse Dean, surpreso.

—Se eu fosse uma ameaça, você estaria morto. —Disse Elena, rindo, enquanto o soltava.

—Katherine!— Se assustou Dean.

—Não, não, calma! Sou eu mesma, a Elena. —Disse Elena, tentando amenizar o amigo.

—Não! A Elena não é...

—Uma vampira? Desculpe Dean, mas é eu me transformei.

—Não! Por quê? Elena, você era tão digna.

—Dean, eu não mudei. Só sou um pouco mais... Eu — Elena disse com uma surpreendente espontaneidade.

Dean arregalou os olhos e seu primeiro pensamento foi; ‘EU MATO O DESGRAÇADO DO DAMON’, mas logo teve que se acalmar. Ele suspirou e disse: “Me desculpe, mas eu não posso ser amigo de uma vampira”.

Elena ficou surpresa com a fria reação do velho amigo. Ela segurou uma das mãos de Dean com as duas dela e disse: “Nós somos amigos, não importa o que acontecer”.

Dean ficou surpreso ao ver que ela ainda agia como ela mesma, mas ele ainda estava desconfiado. Ele despercebidamente mordeu um dos cantos internos de sua boca para ver se Elena sentia sede de sangue. Elena não percebeu que era um teste e rapidamente ela disse: “Esse cheiro...”.

—Você é uma vampira como qualquer outra — Disse Dean, olhando fixamente para os olhos de Elena.

—Por acaso eu to te atacando? —Perguntou Elena, tentando convencer o amigo.

—Vou te dar uma chance. Se você falhar comigo, nossa amizade morreu, junto com qualquer chance de eu não te matar.

Elena abraçou Dean, que não demonstrou muito entusiasmo. Logo ela foi procurar Damon, que estava preocupado procurando por você e por ela.

Elena pôs a mão no bolso do short e pegou o celular. Depois de uma tentativa frustrada de ligar para Damon ela começou a ficar preocupada, o namorado não atendia, caía direto na caixa de mensagem.

Enquanto isso, Elijah, Katherine, Rebekah e Stefan recém chegavam ao subsolo da Whitmore College.

—O que é isso? —Perguntou Stefan, ao chegarem ao fim de uma longa caverna. —Uma base secreta?

—Tecnicamente, meu caro Stefan, sim. —Respondeu Elijah, cortes como sempre, ainda segurando Katherine nos braços.

No final da caverna havia um beco sem saída com uma pedra gigantesca trancando a passagem.

—Pode abrir. — Gritou Elijah. —Sou eu.

A pedra começou a flutuar e abrir passagem para os vampiros entrarem. Elijah, Katherine e Rebekah passaram pelo enorme buraco que a rocha havia deixado sem nenhum problema, mas Stefan ficou do lado de fora, ele precisava ser convidado a entrar.

—Pode entrar. —Disse uma voz feminina e jovial.

Stefan pôs os pés para dentro e o que antes era uma caverna fria e escura, agora era um luxuoso quarto cheio coisas antigas, instrumentos musicais e de pintura.

—Olá. —Disse uma linda garota de olhos castanhos e pele branca, de aparentemente 14 anos de idade, ao aparecer na frente de Stefan.

Elijah pôs Katherine em uma grande cama e Rebekah abraçou a garota que cumprimentara Stefan.

—Que bom que você está bem. —Disse Rebekah, aliviada.

Elijah foi em direção à garota e pôs sua mão direita no bolso do terno, enquanto a mão esquerda se dirigia à cabeça da menina. Ele a acariciou sorrindo e disse: “Bom trabalho”.

A garota sorriu de volta e abraçou Elijah. Stefan, sem entender nada, com uma expressão desconfiada, olhou para Rebekah e perguntou: “O que está acontecendo aqui?”.

—É uma longa história... —Disse Rebekah.

—Temos bastante tempo. —Retrucou Stefan.

—Stefan, gostaria de lhe apresentar minha protegida. Davina, este é Stefan, Stefan, esta é Davina.

—Sua o que? —Stefan perguntou ainda confuso.

—Elijah a adotou alguns anos atrás. —Explicou Rebekah

—Elijah. —Disse Davina. —Eu deixei a vampira ir embora, sabia que estava trazendo Katherine e peguei o colar. Já desliguei as duas, na verdade, desliguei quando percebi que Elena estava agonizando.

—Você me disse que tinha ligado as duas. —Falou Stefan. —Mas não me falou sobre tudo isso. Esse lugar, a garota...

—Desculpe não termos te contado antes, é que a gente tava meio apressado, sabe? — Rebekah ironizou.

Stefan olhou pra ela, chegou mais perto e disse: “É, acho que eu sei”.

—Ótimo. —Disse Rebekah.

—Ótimo. —Confirmou Stefan.

—Ótimo!— Repetiu Rebekah.

—Ótimo!!— Repetiu Stefan.

—Ótimo!!!—Rebekah disse com uma voz alterada.

—ÓTIMO!!!!—Stefan gritou.

—DEU!!! —Davina deu um grito que jogou os dois vampiros direto contra a parede.

Elijah olhou para a menina e disse: “Acalme-se”.

Davina concordou com a cabeça e andou em direção a Katherine. Ela botou a mão na testa da vampira enquanto Elijah olhava, preocupado.

—Ela vai ficar bem? —Perguntou Stefan, se levantando.

Davina usou sua magia pra ver se o estado de Katherine era grave, ela suspirou, olhou para Stefan e disse: “Creio que sim, ela precisa descansar, precisa de um pouco de sangue e...”.

—E acho que de uma boa dose de whisky. — Completou Katherine, que abria lentamente os olhos.

—Katerina! —Falou Elijah, aliviado ao ver que a vampira estava bem.

—Não ouse se levantar, você precisa de cuidados. —Disse Davina, preocupada.

Katherine olhou no fundo dos olhos da pequena bruxa e agradeceu.

—Rebekah, traga sangue pra Katherine. —Ordenou Davina

Rebekah revirou os olhos e dirigiu a pedra de entrada dizendo: “Ah, o que essa garota me pede que eu não faço?”.

Stefan prontamente disse: “Eu vou junto com você”. Os dois se dirigiram à saída do luxuoso quarto enquanto Davina levantava a gigantesca pedra que estava em frente a eles. Rebekah e Stefan foram andando normalmente pelo subsolo, Stefan ainda ficava meio perdido por lá.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A descendente de Qetsiyah" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.