I am the foam of my soap (Eu sou a espuma do meu sabão)
Sponge is my body,and detergent is my blood (Esponja é meu corpo, e detergente é meu sangue)
I have washed over a thousand dishes (Eu lavei mais de mil pratos)
Unknown to cold, nor known to water (Desconhecido pelo frio, não conhecido pela água)
Withstood the pain to wash many cups (Suportei a dor de lavar muitos copos)
Yet those hands will never break anything (Embora essas mãos nunca quebrarão nada)
So, as I pray (Assim, por minhas preces)

UNLIMITED LOUÇA WORKS

–E houve mais um incidente de pessoas congeladas pelo frio intenso. Mas isso não é novidade, em Curitiba sempre é assim, e eu não tenho que te dizer iss...

–Alguém pode desligar a TV,por favor?Seria legal ouvir música enquanto lavo a louça.

–Ah,Bardo...eu tou assistindo,continua lavando aí.

Sortudou suspira enquanto passa o detergente na esponja.Wolfa estava deitada no meio do chão,após ter jantado tudo a que tinha direito (e também o que não tinha),assistindo a TV.Ela vinha com frequência,dizendo que tinha que proteger Sortudou,assim como Machadou Sakuranny,colega de classe do rapaz que normalmente vinha pra ajudar com a janta e que,nesse momento,estava se arrumando pra ir pra casa.

–Ei,Sakuranny,espera que eu te acompanho até em casa. - disse Sortudou,enquanto terminava de passar o pano na pia

–Tranque a porta antes de sai...zzzzzz... - começou a dizer Wolfa,mas estava tão cansada e havia comido tanto que começou a dormir enquanto falava

Os dois começaram a caminhar,quando Sakuranny nota algo,e olha com os olhos arregalados para a manga de Sortudou:

–S-seu braço!Está sangrando!

Alarmado,o rapaz olhou e realmente: um fino fio de sangue estava escorrendo por seu pulso.

–Ah,vejam só... - disse Sortudou,olhando curioso

–Você anda se cortando? - ela disse,temerosa

–Não seja boba,é claro que não!É só que... - então,pegou um pouco do “sangue” com o dedo e levou aos lábios - ...é ketchup.Da janta.Eu devo ter me sujado sem querer.

Talvez...será?

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Enquanto isso,do outro lado da cidade,um ritual era conduzido.De pé,em cima de um círculo com vários símbolos no chão,e vários pontos aonde haviam tigelas com charutos,velas vermelhas,galinhas pretas com o pescoço quebrado,etc,estava Tohvara Alanin,com a mão estendida e um livro de capa preta na mão,fazendo uma macumba das boas.

–Eu ordeno.O senhor avançará para o meu lado,sua espada controlará meu destino,nesta batalha pelo Cálice Sagrado.Se escutar minha vontade e razão,peço que me responda.O juramento começa aqui.Eu sou a...arf,arf... - ela para pra tomar fôlego,afinal de contas,era muita coisa pra falar de uma só vez - ...droga,por que tinha que ser uma prece tão comprida?Caham...Eu sou a representação do bem neste mundo eterno.Mas também sou juiz do mal no mundo eterno.O sétimo paraíso que controla a grande trindade,liberte-se do círculo de restrição.Guardião do céu!

E,exatamente no momento que diz isso,ela ouve uma grande explosão e corre pra ver o que houve.E,lá na cozinha cercada de fumaça,está sentado numa cadeira um homem,de sobretudo vermelho e pose de fodão,parecendo o Dante,de Devil May Cry.

Ele olha e ri.

–Tá rindo do que,seu palhaço?Achou graça em explodir minha cozinha? - perguntou Alanin,irritada

–Quê?Eu não explodi sua cozinha.O que explodiu foi aquela panela ali,e...

–AI,CARALHO,MEU ARROZ!! - Alanin diz,enquanto corre pra ver se algo do estrago podia ser salvo

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“A Guerra pelo Cálice Sagrado.

Gira em torno de uma ferramenta que concede qualquer desejo ao portador: o Cálice Sagrado (NÃO ME DIGA).

Uma guerra entre 7 mestres macumbeiros que invocam 7 servos.

O Cálice escolherá a pessoa mais adequada.Os mestres lutarão entre si.Até que o Cálice de Fog...o Cálice escolha seu portador.

Os servos são heróis épicos que voltaram à vida graças ao Cálice.Eles acompanham seus mestres na forma de assombração e,se necessário,podem se materializar para lutar por seus mestres.

O Cálice que é capaz de realizar tal milagre garantirá poder ilimitado ao seu portador.”

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–QUEM TÁ AÍ?!?!

O servo Mathancer interrompe seu golpe de lança que ia desferir contra o servo Archer Maldito,pois vira um curioso ali: Sortudou,que havia ficado até mais tarde na escola lendo,ouviu os sons da luta entre os dois servos e foi dar uma olhada.Porém,para seu azar,agora Mathancer estava com sangue nos zóio pra matá-lo,de modo que Sortudou começou a correr...mas antes que corresse muito,Mathancer o encontrou,com sua lança em punho.

–É...você correu bastante.Mas azar o seu.

Dito isso,o Mathancer trespassou o coração de Sortudou,matando-o na hora.Sortudou fechou os olhos,achando que ia morrer definitivamente...

...quando,de repente,acordou em seu quarto.E nem teve tempo de pensar em como conseguiu sobreviver ou chegar até ali,achando uma guia de macumba enrolada em sua mão,porque o Mathancer estava de volta.Como diz a Emília,se não ficar bem matado,tem que matar de novo...

E nessa nova situação,Sortudou fez novamente o que fazia de melhor: correu.E correndo,chegou até o banheiro,acuado pelo Mathancer,que estava prestes a matá-lo...

Quando,logo atrás dele,se formou um círculo riscado no chão com giz,começou a pegar fogo em oferendas colocadas ali por alguém,e...surgiu uma garota (ou um garoto?) de cabelo descolorido e curto,vestido/a de armadura,que atacou o Mathancer,fazendo-o se afastar...antes de voltar-se para Sortudou,que havia caído no chão,morto de medo do que estava prestes a acontecer.

Então,a desconhecida se voltou para ele e disse:

–Serva Sanner.Você é meu mestre?

Sortudou olhava,com os olhos arregalados,sem saber o que responder.Até que a desconhecida,Sanner,o olhou e tapou o nariz.

Realmente,Sortudou estava com MUITO medo.Ainda bem que já estava no banheiro.