Reverie escrita por Zyzi


Capítulo 1
Capítulo 1- Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Ai que vergonha!!!! rsrs, gente essa é minha primeira fic, e não poderia deixar de ser uma jake/ness, nunca escrevi em minha vida , este capitulo resultou de uma grande coragem que tomei para mostrar a mais pessoas, portanto estou extremamente envergonhada... Então peço encarecidamente que se lerem comentem o que estão achando, não que sejam obrigados a comentar é que como é minha primeira fic e não estou tão segura assim, estou muito tentada a apagá-la e fingir que nada aconteceu,então se vc leu e gostou me avise,e se odiou avise tbm para q eu possa deleta-la o mais rápido possível e evitar essa vergonha em frente a todos...RsRs Bem é isso, Boa leitura!!!



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“OS DEGRAUS

Não desças os degraus do sonho

Para não despertar os monstros.

Não subas aos sótãos - onde

Os deuses, por trás das suas máscaras,

Ocultam o próprio enigma.

Não desças, não subas, fica.

O mistério está é na tua vida!

E é um sonho louco este nosso mundo...”

Mario Quintana

A vida às vezes pode parecer engraçada, ainda mais quando não se tem uma vida e sim uma eternidade... Era mais uma madrugada em que não conseguia dormir imaginando coisas e prováveis futuros e isto já estava se tornando um hábito um péssimo, diga-se de passagem, mas quem poderia saber ao certo o que aconteceria, muito menos eu uma hibrida de apenas 8 anos de idade, o que eu sabia da vida afinal? O que uma pessoa que sempre foi rodeada de amor e proteção poderia saber do que acontece no mundo lá fora, afinal além de minha família e amigos eu não conhecia nada! Sentia-me apenas um pontinho no meio de toda a imensidão de mundo mortal e imortal e que nenhum dos meus queridos familiares soubessem, mas isso estava me levando a extrema exaustão, me sentia como ar em um balão sempre tentando se expandir mas sendo impedido por forças exteriores que no meu caso eram meus pais e toda minha família. Ah! Minha adorada família, às vezes até mesmo me esquecia de que todos ali eram vampiros, se não fosse a beleza estonteante de cada um que estava ali e toda a perfeição de seus atos a me lembrar deste fato tão importante em minha vid... Eternidade, porque era tão difícil para que eu me lembrasse disso, Bella minha mãe parecia tão acostumada a isso, a imortalidade parecia ter sido feita exclusivamente para ela, a vampira de cabelos castanhos, sedosos e longos era o exemplo presente de que uma escolha pode mudar tanto em nossas vidas, a humana que havia decidido desafiar o mundo inteiro para defender seus ideais, aquela que acreditava que vampiros tinham alma e eram bons, essa mesma humana enfrentou tudo e todos para dar a luz a um incubus, um fruto do mal como era relatado em vários contos de civilizações perdidas e lendas indígenas, que tive a oportunidade de ler em incontáveis pesquisas realizadas em anos para entender o que eu uma hibrida, metade vampira e metade humana poderia vir a me tornar. Se alguém merecia o paraíso, se é que ele existia! Este alguém era Isabella Cullen, que em toda sua condição vampira tinha como objeto mais sagrado e intocado a frágil e bela vida humana, ah!! Eu não queria ficar pensando essas coisas, às vezes me sentia uma pessoa ingrata por ter todas as pessoas ao seu redor e sentir raiva disso, mas não era raiva deles...

Não! Longe disso, se havia algo em tudo que me cercava era sobre o qual eu tinha certeza era de meu amor por toda minha família, toda ela! o que englobava a minha família humana adorada e pouco vista já que nossa condição não nos permitia que permanecêssemos muito tempo em um único lugar e isto era uma das coisas que mais me irritava em tudo isso, a impossibilidade de manter laços, de fixar raízes em algum lugar, de ter um lugar para chamar de lar, um lugar somente seu onde conheceria as pessoas e as veria amadurecer e achar seu lugar no mundo, meio piegas eu sei, mas sempre queremos o que não podemos ter não é mesmo, pelo menos é o que tinha lido nos incontáveis livros da biblioteca de Carlisle, meu amado avô era um dos que eu melhor me dava em minha família amava a todos mas alguns tinham um modo especial para mim, que minha mãe não me ouvisse mas eu tinha um apreço especial por minha tia Rose um ser lindo e fascinante de cabelos dourados e rosto que faria inveja a qualquer uma daquelas modelos internacionais ou atrizes que vemos na tv, e ao contrario do que todos pensavam, não era arrogante e sim apenas incompreendida, o tempo que passava com ela era sempre divertido, minha tia era aquela a quem eu sempre recorria quando tinha qualquer duvida, apesar de ter minha mãe como uma grande amiga havia algumas coisas que só me sentia a vontade com minha tia, e só o seu sorriso ao ver que eu recorria a ela para saber de algo, seus olhos brilhavam como se tivesse visto algo pela primeira vez, sabia que ela se ressentia do fato e não poder ter filhos e o fato de me ter naquela casa e próxima a ela a dava uma felicidade que era palpável, poderia eu negar isso a ela? Em hipótese alguma eu faria isso. Rosalie era como uma segunda mãe para mim, uma espécie de leoa para defender a cria que nem sua era realmente... Poderia eu magoar Emmet, aquele que parecia uma criança levada ou até mesmo um adolescente rebelde preso em um corpo musculoso e indestrutível , ou até mesmo Jasper sempre introspectivo mas sempre com aquele sorriso indecifrável e com aquela paz que emanava de si, um dos melhores adversários de xadrez da casa; tia Alice, a fada saltitante e as vezes até mesmo assustadora quando o assunto era moda, a única coisa que transformava aquela fada em uma bruxa má da Disney que era capaz de qualquer coisa para te fazer vestir aquela roupa arrasadora, que ela não economizava até mesmo chantagem emocional para convencer a todos, ninguém resistia aquela carinha de sofrimento, e minha avó Esme, a dona de casa exemplar, mãe, esposa e avó, parecia até mesmo uma daquelas personagens dos anos cinquenta, que lavam, passam, cozinham e ainda continuam lindas ao final do dia para receber seus filhos e marido, não que ela precisasse fazer isso naquela casa, já que esta parecia até um hospital de tão limpa, e meu pai Edward sempre tão protetor, e até mesmo invasivo algumas vezes não é nada legal ter um pai leitor de mentes e não é nenhum drama adolescente de meus pais não me deixam em paz, só era estranho de alguma forma não poder estar verdadeiramente sozinha e segura em sua própria mente.

E eles eram apenas uma parte da complexa equação de tudo que estava em minha volta, ainda havia os quileutes, meus amigos lobos e em especial ele, meu melhor amigo que de uma forma estranha e inexplicável sempre estava ao meu lado, mesmo que agora fosse a distancia já que era a segunda cidade para qual nos mudávamos e o mesmo não pode nos acompanhar, tinha que ficar próximo a sua família, Billy já não era mais o mesmo, precisava da ajuda do filho e eu não podia lhe dar maior apoio, não sou eu mesma que faria qualquer coisa por minha família, o estranho de tudo é que por ser um lobo este deveria ser um inimigo natural, algo que poderia ser explicado por sua forte amizade com Bella em sua época ainda humana, algo que não era muito falado em nossa casa, o passado era uma espécie de tabu que era evitado a todo custo, esta aura de mistério me intrigava bastante, o que era assim tão horrível a ponto de ser escondido ou omitido? – Estremeci com a ideia de que algo, algum segredo rondava minha família.

Antes mesmo que pudesse refletir sobre essa pergunta, percebi os primeiros raios de luz adentrarem pela janela de meu amplo quarto, Droga! Não tardaria e todos voltariam da caçada e meu pai seria o primeiro a perceber que não dormira quase nada esta noite, ele já vinha preocupando-se com isso a algum tempo, varias vezes me perguntando o que me afligia? Mas o que eu poderia dizer: “Nada papai, apenas me sinto uma boneca fora da caixa, que é tirada apenas para brincar e ao menor risco de se quebrar ou sujar é protegida para que esteja lá sempre linda e enfeitada.” Não! Eu não poderia dizer isso, sem que magoasse não só a ele como a todos que me rodeavam então apenas me reservava o direito de omitir meus pensamentos e dizia que era algo relacionado ao crescimento e a mudança repentina que ocorreu há um ano quando meu crescimento finalmente se estabilizou, uma espécie de adaptação! Quando dava essa resposta percebia em seu olhar um ressentimento, pelo fato de saber que algo estava sendo escondido, porém elegante como sempre, era discreto e apenas assentia e logo mudava de assunto, mas no fundo eu sabia que não poderia enganar aqueles olhos e que logo todos meus devaneios e isto provavelmente me traria alguns problemas.

Sentia que esse meu desconforto estava afetando toda minha família, por muitas vezes percebi que me rondavam em busca de respostas, percebi que até mesmo Jake foi enredado nessa teia, quando uma vez em meio de seu telefonema rotineiro perguntou se andava dormindo bem, não pude deixar de rir do tom preocupado de sua voz, e atrevi-me a perguntar quanto os cullen haviam o pagado para bancar o 007, não foi grande a minha surpresa quando este ficou extremamente irritado a vociferar que não recebia para estar perto de mim, apenas me amava e se preocupava comigo mais do que consigo mesmo, fiquei extremamente feliz ao saber de sua enorme preocupação para comigo.

Jacob era como um irmão para mim sentia imensa falta dele, mas não seria capaz de exteriorizar isto pelo telefone e faze-lo se sentir mal por estar longe ou até mesmo culpado, não poderia bancar a “princesa egoísta cullen” agora, só pra poder ter todos ao meu lado sendo que as coisas eu mais ansiava eram a liberdade e autoconhecimento, então me apressei em desculpar-me e mostrar-lhe que não foi minha intenção ofende-lo, mudando logo de assunto e perguntando coisas como o clima de forks, como estavam todos entre outras amenidades.

Com estes pensamentos em minha mente arrastei-me de minha cama e corri ao banheiro para me arrumar e tentar apagar as marcas que provavelmente esta madrugada havia deixado em meu rosto e que com certeza não passaria despercebido pelos olhos vampiros que em poucas horas me rondariam, o cabelo pelo visto não seria muito fácil devido ao seu longo tamanho, por fim apenas lavei meu rosto e prendi os cabelos, colocando um jeans preto com um camisa branca e calçando sapatilhas, olhei-me no espelho para verificar se Alice não teria uma sincope ao me ver, e me surpreendi ao ver que até não estava tão mal assim, a convivência com aquela fada louca havia me treinado razoavelmente bem, respirei fundo a ouvir uma leve corrida e um cheiro adocicado que eu reconheceria ao longe, talvez quinze ou dez minutos até todos estarem de volta.

É Renesmee Cullen esta na hora de descer e encarar os olhos dourados mais intimidadores e ao mesmo tempo acolhedores que conhecia... Ele meu pai, Edward o leitor de mentes.


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Notas finais do capítulo

Gente!! sei que ficou pequeno, mas a intenção é aumentar! Comentem por Favor,quero saber se alguém esta lendo. bjks.