The irrational of all world - interativa escrita por Sachie


Capítulo 2
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o primeiro capítulo e as tão esperadas fichas *-*. Leiam,pois esse capítulo tem algumas explicações >.



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"O que nós somos?" Era para ser uma pergunta de rotina,mas isso ficou rondando minha cabeça por horas,era como se alguém batesse a tecla de um piano repetidas vezes tentando forçar a melodia criar-se a si mesma. O que nós somos não é? Existências patéticas habitantes de uma carcaça frágil que machucam os outros somente para satisfazer o próprio ego. Mas alguns de nós,só alguns,são especiais,isso eu posso vos dizer com certeza.

– O diário de Elizabeth Marie,ano de 4220

"Você nunca sabe o que realmente acontece com alguém até estar em seu lugar." Isso é o que os humanos dizem. Mentira. você só ira saber com certeza o que acontece com alguém,quando encontrar essa pessoa no mundo irracional,e então,você poderá sentir exatamente toda a dor que um ser humano pode ser capaz de aguentar. E ninguém sabe disso melhor que a própria Lizzie.

As folhas secas das árvores caiam sem parar,o Outono finalmente chegava em seu auge. Eu me lembro de o quanto eu adorava o outono,mas não aquele em particular,afinal,foi naquele mesmo outono que eu recebi uma notícia devastadora. Mas essa história não é sobre mim certo? Prosseguiremos com a nossa verdadeira história.

– Você realmente quer fazer isso? - A figura encapuzada perguntou a menina

Lizzie hesitou um pouco antes de responder,a saliva desceu rasgando sua garganta,e se ela estivesse errada? talvez se revelasse a existência do outro mundo as pessoas a achariam louca.

– Elizabeth? - o ser insistia,mas a menina nada respondia.

"E se eu estiver errada?" Ela repetia várias e várias vezes a si mesma. Errada ou não, já não importava mais,ela tinha de correr o risco,afinal,mesmo perfeito,o mundo o qual Elizabeth entrara era triste e solitário,mas não um "triste e solitário" comum,na verdade,um "triste e solitário" capaz de deixar qualquer um insano. Então,contra sua própria vontade ela meneou a cabeça.

– Pois bem. - O ser disse retirando o capuz. Cabelos loiros esvoaçantes cobriam parte do rosto pálido e cadavérico. Os olhos envoltos em pesadas olheiras observavam com atenção os humanos abaixo de si.

Elizabeth abriu os olhos subitamente,a menina levantou-se da cama e direcionou-se a pequena janela de seu quarto. As folhas das árvores caiam juntamente a grossa chuva. Ao longe ela via pessoas correndo,com jornais,casacos e bolsas nas cabeças,tudo que Lizzie conseguia pensar era: "Onde diabos estão os guarda-chuvas?".

Sinto interromper,mas acredito que devo algumas explicações a vocês,eu realmente não podia estar lhes dizendo isso,mas é a pedido da própria Lizzie. Vocês devem estar perguntando-se muitas coisas,estou certo? Muito bem,deixe-me explicá-los exatamente sobre as coisas que sei e as coisas que Lizzie contou-me sobre os dois mundo no qual viveu.

Através das linhas do tempo,existe um outro mundo além do seu,um mundo paralelo,todos nós também existimos nesse mundo,mas estamos condenados a lutar por toda a eternidade.Lutar contra o que? A única função do mundo irracional e segurar dores,ou seja,além de sua vida pacata e rotina entediante,existe uma pessoa que esta lutando por você,alguém que agüenta todas as suas dores e magoas sozinha. Mas não se sinta animado,afinal não à ninguém lutando por você tecnicamente,ninguém além de você mesmo. As regras sempre foram claras,pelo menos para nós. É restritamente proibido os dois mundos fazerem contato,somente uma pessoa conseguiu tal façanha, e vocês já devem saber muito bem quem foi.

Lizzie retirou a camisola branca que usava dando lugar ao costumeiro vestido castanho e branco.

– Ainda está aqui? - Ela indagou para,aparentemente o nada.

– Estou sempre aqui. - Uma voz extremamente semelhante a sua respondeu.

– Você já fez o que eu lhe pedi? - Lizzie continuou receosa

– Eu já lhe disse,somente depois de você realizar meu desejo.

A menina suspirou.Uma vez.Duas vezes.Três vezes. Já era hora,alguma coisa tinha de ser feita.

Os gélidos pingos de chuva caiam aos montes sobre a pele quase translúcida de Lizzie,a cada gota um arrepio passava por todo o seu corpo,fazendo-a contrair-se,mas ela não podia perder tempo dando atenção as várias sensações e reações de seu corpo. Em um trajeto quase trilhado Lizzie entrou em uma das grandes e barulhentas fábricas,o cheiro de gás,suor e fumaça logo invadiu seus pulmões,fazendo a menina ofegar,ao fundo de um dos milhares de corredores ela deu graças aos céus por encontrar o que queria.

Abraçando as pernas e debruçado sobre os joelhos estava um garoto,as madeixas negras cortadas de maneira desregular caiam-lhe sobre o rosto,os olhos heterocromáticos semicerrados observavam as gigantes engrenagens que trabalhavam em conjunto como um todo,sobre a pele alva pairava um tom levemente rubro,especialmente nas bochechas.

–Pausa para o café?- Lizzie disse forçando um sorriso.

– Eliza...Lizzie!- O garoto levantou o rosto,ficando ainda mais corado. Os olhos trocados observavam a menina pálida com certa curiosidade. - O-o que faz aqui?

A loira não respondeu,ao invés disso andou até uma máquina quadrada com uma luz azul reluzente emanando dessa. Ela colocou a mão em um pequeno compartimento e em poucos segundos um número de três dígitos surgiu em uma minúscula tela de plasma,após apertar alguns botões uma pequena latinha caiu,no rotulo encontrava os seguintes caracteres: "Café expresso". Ela estendeu a bebida ao menino,que aceitou de bom grado,sem nem ao menos perceber a substância "surpresa" que a própria Lizzie havia colocado.

–Você está encharcada.-Ele disse,dando um gole no café.

–Pois é,acabei pegando essa chuva.-A loira falou desinteressada.-Como vai seu pai?

–Ele melhorou um pouco da febre,mas continua trancado no quarto.- O garoto respondeu

–Não posso culpá-lo,perder a esposa daquele jeito...-A menina lamentou-se.- E você?Como está?

Ele não respondeu. Mas não precisava,Lizzie já conhecia a resposta.

Após alguns minutos o moreno sentiu seu corpo mais cansado,as pálpebras começavam a pesar,então foi ai que ele percebeu o que Lizzie fizera,mas já era tarde demais. A última coisa que ouviu,foi o baque de seu corpo ao cair no chão.

–Desculpa Aaron.- Ela falou sem nenhuma emoção.

Subitamente o garoto voltou a si,mas já não era mais ele.

–Está me ouvindo,não está?- Lizzie falou rispidamente. -Eu ofereci o que você pediu. Agora é a sua vez. Vá atrás dos outros.

Enfim,o silêncio daquela cidade monótona foi quebrado,por uma risada maníaca que ninguém gostaria ouvir,aquela gargalhada só podia significar uma coisa: O ranger de dois mundos.


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Notas finais do capítulo

Ficha:
Nome:
Idade: (14 a 17):
Aparência (Foto e/ou descrição,fotos de pessoas reais viu gente?Se quiserem mandar de anime tentem achar um cosplay do personagem desejado.):
Personalidade(Por favor,personalidades criativas,nada de "Ai ela é boa,mais fica uma peste quando má".¬¬):
História (Acrescente o porque de Lizzie ter escolhido você,ou seja,o que você passou para que ela lhe considerasse um(a) semelhante. Quero histórias sofridas ein?Me façam chorar,quem conseguir ganha um doce :3):
Gosta/Desgosta:
Nome do seu Eu do mundo Irracional (Sejam criativos,não precisa ser necessariamente ser um nome. Ex: Princess Renegade, Lost Boy, Black Rabbit etc):
Roupa que utiliza no outro mundo (Nada de roupas comuns okey? Deixem a imaginação fluir :>)
Personalidade (aqui vocês podem escolher se sua personalidade no mundo Irracional é igual ou diferente do mundo humano):
Arma que utiliza (Pode até mesmo ser um elefante que solta raios de arco-íris pelo traseiro ~Zoa):
Par romântico (Lembrando que os pares românticos serão secundários,vocês e que são as estrelas do show ~Ta isso foi meio afrescalhado ¬¬): Quer ou não? E se quiser,você cria ou eu crio?

Escolherei as fichas nesse fim de semana,pois essa é minha última semana de provas ('Graças a Kami-sama) e eu só vou poder ter tempo de entrar no nyah na sexta. Então não sintam-se ignorados pela Petit aqui,prometo que vai passar rápido!