O Coração do Vento escrita por shimotekun


Capítulo 5
Capítulo 5 - Aumentando o pavio de Alan


Notas iniciais do capítulo

Depois de mais de 1 ano sem postar nada eu voltei, completei o capítulo anterior e agora vou postar um pouco de quinto. Como estou me dedicando muito em outra história chamada Os Sonhos de Trevor, talvez demore pra aparecer mais aqui dessa história, ms eu não vou abandonar o Nyah de novo =)



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O Coração do vento – Capítulo 5 : Teste de paciência número 2, aumentando o pavio de Alan.

Lama. Foi a primeira coisa que Alan sentiu e viu no dia seguinte, ao acordar ele descobriu que de alguma forma misteriosa, havia dormido na sua cama, e acordado do lado de fora logo abaixo a sua janela, com a cara enfiada numa poça de lama.

Alan levantou de onde estava sacudindo os cabelos (e logo percebeu que não foi uma boa ideia, pois este era longo o suficiente para levar lama direto pra boca). “Nada mais refrescante do que acordar com a cara na lama”. É óbvio que não foi o que ele pensou nesta hora, na verdade...essa foi uma das poucas coisas que ele não pensou nesta situação. Alan pensou muitas coisas as quais tirariam com certeza, a beleza desse livro.

Mas que droooga!” Ele pensou (não exatamente com essas palavras).

Depois, na mente dele seguiram-se diversos “Hã?” por a ficha ainda não ter caído, depois em algum lugar da mente dele surgiu um “Não quero cereal no café da manhã”, e depois uma musica irritantemente, repetitiva de um cantor pop com voz de garota começou a tocar lá no fundo da mente dele, depois, ele olhou para o muro de sua casa, sentiu uma forte dor de cabeça e quase desmaiou, caiu de joelhos, olhou para o céu, uma gota de lama escorregou pelo lado de sua sobrancelha e caiu bem no olho, ele pensou:[Conteúdo censurado]

Quando entrou em casa (melando tudo por sinal), sua mãe já havia acordado, e pegou ele neste exato momento.

-Alan? O que aconteceu com você? Você dormiu fora?!, meu deus você tá todo melado de lama! Disse ela.

-Eu notei isso mãe!-Respondeu o garoto, de forma ignorante pra se falar com a própria mãe.

Diferente de Alan, a mãe dele tinha uma capacidade enorme de analisar a situação, aceitar que aconteceu, e resolver, controlando quaisquer expressões de emoções desnecessárias. Outra mãe, reclamaria com ele, não só por estar sujando a casa, mas também por estar todo melado de lama, e por ter respondido a ela dessa forma.

-Vá pro banheiro filho, troque essa roupa e tome um banho quente, depois volte e me diga o que aconteceu. Use o sabonete novo! É antisséptico está na embalagem azul. Foi isso apenas isso que ela disse.

Ela não reclamaria com ele por melar a casa, pois ele estava irritado demais por ter se melado todo, mesmo motivo pelo qual não o culpou por respondê-la daquela forma, ela sabia que o filho tinha noção de como se portar para falar com a própria mãe, e que se havia falado daquela forma, havia cometido um erro.

Óbvio que também não reclamou com ele por estar sujo, ele mesmo demonstrava bastante não ter feito aquilo de proposito.

Alan volta do banheiro depois do banho. Era um alívio aquele banho quente depois de ter passado por uma situação daquelas.

-Mãe, desculpa por ter falado com a senhora daquela forma. Foi a primeira coisa que ele disse.

-Muito bem meu filho, eu sabia que você se desculparia. Agora me diga, o que houve pra você chegar assim em casa?

Alan, foi para o sofá onde a mãe estava, ela juntou as pernas e fez sinal pra que ele deitasse apoiando a cabeça no colo dela, Alan colocou a cabeça olhou pra cima e fechou os olhos, ainda estava um pouco irritado.

-Pense um pouco antes de falar, você parece nervoso. Disse ela

As janelas tremiam e as árvores lá fora estalavam. Alan sentiu uma dor no olho, e uma das janelas escancarou, milhões de traços brancos invadiram a sala e fizeram os recortes das revistas da mãe de Alan voarem por toda a casa, ela levantou em um pulo para recolhê-los e para fechar a janelas, pois até mesmo os quadros estavam caindo se sendo arremessados para o outro lado da sala. Rapidamente ela conseguiu recolher tudo e fechar a janela, teve que colocar a televisão para apoiar, pois o trinco havia rompido, sombraram alguns traços brancos que logo sumiram aos poucos.

-O vento está forte hoje em? Disse a mãe dele.

As janelas paravam de tremer enquanto Alan percebia que isso era culpa dele.

Tudo se acalmou, o vento tornou-se uma brisa, as janelas pararam e as árvores agora farfalhavam levemente.

-Já consegue falar?

-Acho que sim.

-Me diga então, o que aconteceu?

-Não faço ideia. Simplesmente acordei na lama. Respondeu o menino.

-Seu corpo dói?

-Muito, eu tô sentindo todos os meus músculos latejarem . Disse ele.

-Ai meu deus... então eu acho que você caiu. Disse ela acariciando os cabelos dele com calma.

-O que?! E se eu tivesse caído eu não devia tá morto? (Ele fingia que ainda acreditava que algo era impossível).

-Depende da forma como você cai, graças a deus o máximo que deve ter acontecido foi uma pancada muito forte nos músculos.

-Sim e eu saí andando lá da cama e pulei a janela foi? Ele disse.

-Nunca ouviu falar em sonambulismo não foi?

-Oxi agora pronto, eu sou sonambulo.

-Pelo jeito é meu filho. Disse ela.

Naquele dia a mãe dele decidiu que colocaria grade na janela dele, e ele odiava isso, mas foi o que aconteceu.

Depois desse ocorrido, Alan tomou café da manhã e foi pra escola correndo, chegou lá antes que pudesse contar até 20. E não estava nem um pouco cansado.

Logo que chegou, percebeu uma coisa diferente...

As pessoas não estavam mais olhando pra ele com ar de curiosidade. Elas tentavam não olhar pra ele, tentavam passar direto, o mais rápido que pudiam sem ficar estranho.

-Tá com conjuntivite?  Renato perguntou assim que apareceu.

-Conjuntivite?! O que tem meus olhos? - Respondeu Alan assustado.

-----------------------------------------------------------------------continua.


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