We Remain escrita por garotadeontem


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo também tem a participação da Walks, yay. Gostei da parceria :)
Segue aí, comentem bastante pra me animar, ok?
Não morram :)
Obrigada!



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A claridade já invadia o quarto na casa de campo, e Cida mal dormira. Ela não dormia direito desde que soube que estava grávida, e só dormia bem quando estava extremamente cansada.

Ela mexia no tablet distraída, vendo as notícias do dia. De vez em quando acariciava a barriga que já começava a aparecer. Fabinho, ao contrário dela, dormia feito uma pedra, mas dormia por conta do cansaço excessivo e não porque queria. Se ele pudesse ficava de sentinela, só para velar o sono de Cida e do bebê.

Eles dormiam na mesma cama, mas não tinham a intimidade de um casal, não se beijavam, mal andavam em público, mas todos pensavam ao contrário. “Deixe que pensem”, Fabinho dissera um dia pra ela.

Ela andava muito pouco pelas ruas, pois além do repouso, ela tinha medo dos paparazzi. Porém, às vezes era impossível se esconder eles. Ela rolava a página de um site de famosos, quando viu o seu nome e resmungou. O celular de Fabinho despertou alto e ela se assustou, mas ele logo estava sentando na cama, com o olhar perdido, até se tocar de que era o celular e desligar. Ela ainda resmungava, e ele passou as mãos pelo rosto.

_ Que foi? – e voltou a deitar na cama, observou a tela do tablet e logo riu – “Empreguete Cida é vista andando com o seu novo affair, ou seria o ex-marido?” – ele leu em voz alta. Ela suspirou.

_ Não acredito...

_ “Cida foi vista andando pelas ruas de São Paulo na manhã desta segunda feira, acompanhada de Fábio Campana. Mas, você deve estar se perguntando: ele não é Elano Fragoso? Segundo fontes, este é Fábio Campana, irmão gêmeo de Elano, filho de um dos maiores cineastas paulistas. A gata não perde tempo. O que será que Elano tem a dizer sobre isso?

E tem mais. Ela não só caminhava ao lado do ex-cunhado, atual affair, mas os dois entraram em um consultório médico ginecológico. Será que está vindo um baby por aí? Vamos aguardar para as próximas novidades. Eu estou louco para ler um diário sobre essa aventura, vocês não?”

Fabinho terminou de ler e caiu na gargalhada. Já Cida não riu, apenas ficou o encarando, pasma com a sua reação.

_ Que é? É engraçado! Esses aspirantes a jornalistas são péssimos. Devem ser estagiários, cara. – Cida balançou a cabeça, e logo se endireitou na cama, as mãos geladas.

Mesmo com os remédios ela passava muito mal, e por isso que Fabinho ficava ao seu lado quase sempre.

_ Que foi? É o grão de arroz de novo? Pô, cara, eu falei pra se controlar. – ele disse olhando pra barriga, enquanto ela sorria pra cara besta dele – Cida, você não tem que se preocupar com as coisas que falam, e se algo realmente te magoar, eu dou um jeito, meu pai dá um jeito, damos um jeito. – ela sorriu sem graça.

_ Eu sei, Fabinho. Eu sei.

_ O que você tava fazendo acordada tão cedo? Você tem que descansar, se não acontece isso. – ele levantou da cama.

_ Eu tava olhando nomes.

_ Nomes? – ele se animou – Eu vou trazer algo pra você comer e o seu remédio de agora.

Cida continuou deitada, e alguns minutos depois, Fabinho chegou com o café. Ela tomou o remédio e eles começaram a comer juntos, enquanto ele mexia no tablet, fuçando nas abas e abrindo os sites de significados de nomes.

_ Já pensou em algum? – ela balançou a cabeça assentindo – Qual?

_ Eu acho que é uma menina, sabe? Eu sinto isso.

_ Ué, mas também pode ser um moleque.

_ Mas intuição de mãe não falha!

_ Eu que o diga. Mas que nome você pensou?

_ Megan.

_ Megan!? Tipo Megan, Megan Fox? – ela riu – Que é? Ela é uma gos.... Linda. Linda, extremamente linda, ué.

_ É, tipo Megan Fox. Um nome diferente, forte, tipo de princesa da Disney, sabe? A Penha que me indicou esse nome, ela sempre gostou de nomes diferentes. – ela sorriu, lembrando do jeito engraçado da amiga – Pesquisei e o nome significa “aquela que sabe ser firme, forte”. – Fabinho sorriu involuntariamente.

_ Ela está sendo forte, e será até o final. Mas realmente será uma princesa. Imagino você embonecando a menina todinha, coitada. – Cida deu um tapa no braço dele – É verdade! Mas, apesar de toda a sua intuição, vai que é um moleque... Melhor escolhermos um nome de um menino também. Eu que vou procurar agora. – ela riu e concordou, enquanto ainda tentava comer alguma coisa.

Há pouca distância dali, Elano e Giane discutiam sobre o nome do bebê. Ele queria que o menino se chamasse Eduardo, já ela queria que se chamasse Gabriel. Por fim, os dois pararam de discutir e resolveram procurar outro nome.

_ É muito difícil escolher o nome para um filho. – Elano comentou, enquanto ainda fuçava no notebook.

_ É cara, é uma responsabilidade enorme! – ela estava sentada no sofá, acariciando a barriga de quase cinco meses.

_ Olha, acho que encontrei um nome legal... – ela olhou pra ele ansiosa – Josecleberson. – e ele riu em seguida.

_ Babaca. – ela riu também – Nada contra os Joseclebersons, mas que tipo de nome é esse?

_ Pois é! Que tipo de nome é esse? Mas falando sério agora, achei um legal. – ele levou o notebook e se sentou do lado dela no sofá – O que você acha de Davi?

_ Davi? – ela sorriu, sentindo o coração bater mais forte – O que significa?

_ Aquele é que amado e querido. – ele sorriu também – E ele não é tão amado e querido?

_ É. – ela passou a mão na barriga de novo – Davi. Gostei Elano. – ele sorriu e fez um carinho na barriga dela também – Tomara que seja um craque que nem o David Luiz.

Elano riu do comentário dela.

_ Você já decidiu qual resposta dar para a Margot?

_ Sobre...?

_ Você sabe do que eu to falando. – ele fechou o notebook e colocou sobre a mesa – Sobre o tal chá de bebê.

_ Ah Elano, eu detesto essas coisas de menininha. Por que ela não faz isso pra nova nora dela?

_ Primeiro, porque ela te considera como uma filha. Segundo, porque teoricamente o bebê... O Davi, é neto dela.

_ Shiu! Elano!

_ Não tem ninguém aqui Giane. E por incrível que pareça, a Margot tem um coração tão grande que também me adora. Agora, se ela vai fazer algo pra Cida... Eu não sei. – Giane suspirou.

_ Eu vou pensar ainda, eu vou pensar. – ela se deitou no sofá, preguiçosa. – Elano?

_ Oi?

_ O Davi tá com vontade de comer um sanduíche com recheio de doce de leite. Isso é sério. – eles riram.

_ O Davi ou a mãe gorda dele?

_ Eu não to gorda! – ela jogou uma almofada na direção dele.

_ Claro que não, to brincando com você. – ele pegou a almofada – Vou tentar achar algo parecido com isso, só não te prometo nada.

Elano foi até o quarto se trocar. Às vezes, se pegava pensando em Cida e em como ela devia estar feliz com a gravidez. Uma felicidade que ele não pôde proporcionar a ela. Será que ela sabia se era um menino ou uma menina?

Algumas semanas depois...

Fabinho segurava a mão de Cida quando foram chamados pelo médico para a sala de ultrassonografia. Enquanto Cida se trocava, Fabinho estava ansioso. Queria saber logo o sexo do bebê, e o médico percebia sua ansiedade.

_ Se acalma rapaz. – o senhor deu uma leve risada – Vai dar tudo certo.

_ Desculpa, é que eu...

_ Tô pronta. – Cida apareceu e Fabinho a ajudou a subir na maca. Ela se deitou e logo Fabinho estava sentado em cadeira ao seu lado, segurando sua mão novamente.

_ Vamos lá, Cida? Fica tranquila, acho que vai dar tudo certo... – ela assentiu, ansiosa. A mão apertando a de Fabinho, enquanto o médico despejava o gel em sua barriga.

Os dois ficaram encarando a tela mais próxima, tentando enxergar algo, mas Fabinho mal entendia o que era aquilo. Eles começaram a ouvir o coração do bebê. Cida ficou emocionada quase que imediatamente, os olhos cheios d’água, e Fabinho segurava a emoção no peito. Era como se aquele bebê fosse seu filho também. E para o publicitário, ele realmente era.

_ O coração do bebê está normal. Está fazendo tudo que eu te pedi pra fazer Cida?

_ Sim. – ela respondeu com a voz embargada pela emoção.

_ Bom... – ele continuou passando o bastão pela barriga dela.

_ E então? – Fabinho perguntou.

_ Acho que você vai ter um pouco de trabalho papai. – o médico sorriu para os dois. – É uma menina.

_ É uma menina? – Cida perguntou, as lágrimas caindo no rosto, e Fabinho podia sentir as suas também rolando – Eu te disse, Fabinho... – ela disse, engasgada – É uma menina, eu te disse. – Fabinho beijou a mão de Cida e em seguida se levantou e beijou sua testa.

_ É a Megan, Cida. A nossa princesa Megan. – ele sorriu com as lágrimas no rosto, enquanto ela o abraçava forte. A forte lembrança de Elano lhe surgiu na mente, a fazendo chorar mais do que só por emoção.

Mais algumas semanas depois.

_ Vem Fabinho, vamos logo. – Cida puxava o rapaz pela mão, entrando na loja de produtos de bebê – Temos muita coisa para comprar para ela.

_ E você não pode ficar muito tempo fora da cama. – ele lembrou, fazendo Cida bufar – Nem vem mocinha, recomendações médicas.

_ Eu sei. – a cantora suspirou – Tudo pela Megan.

Fabinho sorriu, abraçando a moça pelos ombros e acariciando a barriga dela, os dois sorrindo.

_ Bom, então vamos começar? – perguntou ele, pegando a listinha que haviam feito – Os berços ficam para aquele lado, e os brinquedos para cá. Você fica escolhendo o berço, e eu vou entupir ela de brinquedos.

_ Fabinho... – reprendeu Cida.

_ Nem vem empreguete. Filha minha vai ter tudo do bom e do melhor. – ele saiu andando, deixando a jovem sorrindo enternecida. Porém, não conseguia deixar de sentir tristeza por querer que fosse outro gêmeo ali.

Pouco depois, outro jovem casal cruzava a porta da loja, mas o ansioso era o rapaz. A jovem grávida parecia mal humorada, olhando tudo com cara de desgosto.

_ Sério que você vai me fazer andar tudo isso com essa barriga enorme? – gemeu ela, olhando o tamanho da loja – Não dá pra comprar tudo pela internet?

_ Giane, são as compras pro quarto do Davi, faz um esforcinho. – pediu Elano, os olhos brilhando – Faz assim: você vai ver os brinquedos, enquanto eu dou uma olhada nos berços. Depois eu te mostro os melhores e você escolhe, tudo bem?

_ Pode escolher tudo... Só capricha no Timão, ok? – o rapaz confirmou aos risos, enquanto saia andando – Ai, ai... Vamos escolher brinquedos para você, sr. Davi.

Na área dos brinquedos, Fabinho babava em tudo. Porém, sua atenção estava firmada em uma prateleira cheia de brinquedos do Corinthians. De chocalhos a mordedores e móbiles de berço, ali havia brinquedos para todos os gostos. Apanhou uma bolinha de pano, começando a girar entre os dedos.

_ Resolveu trocar de time, foi fraldinha? – ele virou depressa, vendo Giane ali perto. Engoliu em seco, descendo os olhos para a barriga dela e sentindo o peito apertar.

_ Não é da sua conta. – ele revidou, virando de costas. Giane suspirou.

_ Qual é, eu não to aqui brigando, to? – ele negou – Vamos conversar que nem gente.

_ Eu sempre achei que, no dia que eu fosse ter um filho, o primeiro presente que ia comprar para ele ia ser alguma coisa dessa droga de time. – ele mostrou a bola e Giane sentiu a boca seca – Mas como é a vida né?

_ Pois é... Acho que devia comprar um microfone, já que a mãe do seu filho é uma empreguete cantora. – ela se afastou um pouco, enquanto ele devolvia o brinquedo ao lugar.

_ Na verdade eu tenho que escolher um monte de bonecas. A Cida quer fazer o quarto dela com tema de bonecas. – ele começou a olhar as bonecas. Fabinho queria encerar a conversa, mas também queria continuar conversando.

_ Então vai ser menina? – perguntou Giane, sentindo o peito apertar mais.

_ Vai... Megan. – ele mexia nas bonecas – E o seu?

“O nosso” pensou Giane, suspirando.

_ Menino, vai chamar Davi. – Fabinho riu baixo – Que foi?

_ Quando eu era criança, eu queria chamar Davi. – ele contou – Eu até pedi para meus pais adotivos para trocar de nome. A Margot até deixou, mas meu pai adotivo não quis saber. Acho que é carma não me dar bem com meus pais.

Giane apenas assentiu em silêncio, tentando não encará-lo. Conhecia a história já, ele contara a ela havia muito tempo. Foi por esse motivo, inclusive, que havia escolhido o nome de Davi para o filho dos dois, mesmo que Elano não soubesse.

_ Eu não sei porque tanta frescura com esses brinquedos. – reclamou Giane, encarando as embalagens – Cadê os carrinhos, as bolas de futebol?

_ Os tempos são outros, pivete. – Fabinho riu, se aproximando dela – Os brinquedos agora são pra estimular a inteligência das crianças logo cedo. Olha isso... – ele apanhou uma caixa – Esse brinquedo é para um a dois anos. É de colocar os objetos na forma certa.

_ Mas tinha isso quando eu era pequena.

_ É, mas esse acende o nariz do carrinho se você acerta. – ele riu, entregando o brinquedo para ela – Acho bom você levar, porque sendo filho seu e do almofadinha, o moleque vai precisar estimular a pouca inteligência que vai ter.

_ Pouca int... – Giane foi retrucar, mas parou arfante, abraçando a barriga.

_ Giane? – Fabinho se assustou, a segurando – Giane, tá tudo bem?

_ To sentindo algo estranho. – ela sussurrou, assustando o rapaz.

_ Vem, vamos sentar. – ele olhou ao redor, vendo o mostruário de cadeiras de balanço. Guiou Giane até lá, fazendo ela se sentar – O que você está sentindo?

_ Eu não sei, é como uma pressão. – ela parecia em pânico, abraçando a barriga. Fabinho colocou a mão ali, e logo sorria – Que foi?

_ O bebê está mexendo. – ele explicou, fazendo Giane arregalar os olhos – É a mesma coisa que eu sentia quando a Irene estava grávida. Coloca a mão aqui e você vai ver que é a mesma coisa. É que agora você também está sentindo por dentro, por isso você estranhou.

_ Ele tá mexendo? – ela perguntou sorrindo, colocando a mão junto com a dele – Fabinho, ele tá mexendo. O n... O Davi tá mexendo. – ela se repreendeu para não falar nosso filho.

_ Pena que não é o Elano que está aqui, não é? – ela quis dizer “não, não é uma pena”. E teria dito, se alguém não tivesse chegado.

Do outro lado da loja, Cida estava analisando os berços com um brilho nos olhos. Acariciava e analisava as peças com afinco, sem perceber que estava sendo avaliada.

_ Acho que esse faz mais seu estilo – se assustou ao ouvir a voz de Elano, e levantou depressa – Se for menina, faz bem o estilo princesinha.

_ É, é menina sim. – ela concordou, vendo o berço que ele mostrava e sorrindo – Acho que vai ficar perfeito no quarto dela.

_ Vai ser tema de princesa? – Cida negou.

_ Boneca. – Elano assentiu, desviando os olhos – E você e a Giane? Menino ou menina?

_ Menino. A Giane escolheu Davi. – ele contou – E vocês?

_ Megan. Foi sugestão da sua irmã. – ele riu.

_ A Penha sempre gostou de nome diferentes. – Elano lembrou, e Cida assentiu. Logo, caíram em silêncio de novo – Eu acho mesmo que você devia levar esse berço. É muito bonito.

Cida concordou, sem hesitar. Via o brilho nos olhos dele ao encarar o berço, e começou a imaginar como seria se eles estivessem escolhendo juntos as coisas da filha deles. A ideia trouxe a lembrança de quando havia contado a ele que estava grávida, a acusação dele do filho não ser dos dois, o aborto...

Começou a arfar, enquanto ele se aproximava preocupado.

_ Cida? Você tá bem? – ele perguntou, vendo ela começar a tremer.

_ Eu preciso ir embora. Cadê o Fabinho? – ela tentava se afastar dele, mas ele a impedia.

_ Calma, eu vou te levar até ele, ok? – Cida concordou, enquanto Elano a guiava pelos corredores da loja – Mas o que...

Os dois pararam ao ver Giane sentada, ela e Fabinho sorrindo enquanto acariciavam a barriga dela.

_ Giane? – Elano chamou a moça, fazendo o casal de ex-noivos sair do transe – Tá tudo bem?

_ Tá, tá sim. – ela concordou, enquanto Fabinho levantava depressa – Eu assustei com uma sensação estranha, mas era só o Davi mexendo.

_ Ele mexeu? – ela concordou, mas o advogado não se moveu. Não queria soltar Cida, e todos pareciam perceber isso.

_ Cê tá bem Cida? – Fabinho se aproximou, e a cantora se desvencilhou do ex-marido, correndo até o publicitário.

_ Eu não to me sentindo bem. – ela garantiu – Podemos ir embora?

_ Quer ir no médico? – ela negou – Eu não devia ter te tirado do repouso.

_ Tá tudo bem? – Elano se assustou com o “repouso”.

_ Só cuidando para não acontecer nada grave. – Fabinho quem respondeu, encarando o irmão – Vem, vamos para casa. Depois damos um jeito que comprar as coisas para a Megan.

_ Mas eu achei o berço perfeito aqui. – ela contou – Podemos comprar ele antes?

_ Claro, mas depois direto para casa. – Fabinho riu, beijando a testa dela. Elano e Giane desviaram os olhos, a corintiana abraçando a barriga mais forte – Parabéns pelo Davi. Pelo visto ele vai ser bem agitado.

_ Obrigado. – Elano agradeceu, vendo o irmão e a ex se afastando. Suspirou, se ajoelhando em frente à Giane – Você sabe que pode contar para ele hora que quiser, não sabe?

_ Eu não posso tirar o pai de ninguém para o meu filho ter pai.

_ Ele pode ser pai dos dois.

_ Mas um dos dois vai sempre não ter o pai presente. E eu não quero isso, nem para o Davi, nem para a Megan. Ela merece ter uma família, e o meu filho também. – garantiu Giane, baixando os olhos.

_ Nosso filho vai ter uma família, ok? Eu prometo. – a corintiana sorriu, abraçando Elano apertado. Ele suspirou, dirigindo os olhos pelo corredor até a parte dos berços, e vendo Cida e Fabinho sorrindo abraçados, enquanto ela mostrava o berço para ele.


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