Mudanças escrita por Thay


Capítulo 53
Capítulo 53


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões, minha gente! Eu tive alguns problemas de saúde e tive de me afastar, mas eu estou de volta, queria estar com mais capítulos, mas infelizmente só postarei esse, mas eu prometo a vocês que o outro logo mais será postado.



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Foi um despertar revigorante como há muito tempo não acontecia, a melodia de um cantar de passarinhos atravessava a janela fechada e dava uma boa sensação de calmaria, quando ele abriu os olhos percebeu que ela já não estava mais na cama, mas isso não tirou o sorriso de satisfação e triunfo de seus lábios, a noite passada havia sido uma noite de conquistas ou melhor de reconquistas e isso era algo que sua mente fazia questão de relembrar.

Após sair de seu banho e se trocar com as roupas que haviam sido deixadas sobre a mesinha de cabeceira, Tony, saiu do quarto e se deparou com um grande silêncio, mas bastou ele sair de dentro de casa para ouvir risadas e gritos de empolgação, no quintal da casa se encontrava a sua família que se divertia com um balanço que ele se lembrava muito bem de não estar ali e um piquenique improvisado.

— Estão se divertindo sem mim?- ele pergunta alto chamando a atenção de todos.
— Até que enfim!
— Papai, a mamãe fez um balanço pra mim!- Claire comenta animada enquanto se impulsiona para se balançar.
— Não sabia que sua mãe sabia fazer balanço.
— Tem muitas coisas sobre mim que você não sabe.- ele arqueia a sobrancelha curioso e ela exibe um sorriso enigmático.- Bom dia, flor do dia, ou melhor boa tarde já que são 15:07 da tarde.
— Já? Eu jurava que era umas 10:00 da manhã.- ele comenta espantado com o horário e sentando-se ao lado dela.
— Você estava cansado mesmo.
— Eu tive bons motivos para me cansar. A começar por esse mala sem alça aqui.- ele diz olhando para o menino que pula sem piedade nas pernas de Pepper.
— Ele não é um mala sem alça, Tony, ele é o folgadinho da mamãe, não é, meu amor?- ele pula e emite gritinhos de satisfação a cada vez que Pepper aumenta a proporção de seus feitos.- É um folgadinho que a mamãe, o papai e a mana amam mesmo assim.- ela fala em um tom infantil e sorrindo juntamente com ele.- Hoje eu descobri que posso me arrastar sentado, papai, fiz isso praticamente o dia todo.
— Ele parecia o cachorrinho da Kate quando faz cocô e sai se arrastando.- Claire comenta fazendo os adultos e o próprio Theo rir por ver seus pais rirem.
— Por mais que eu esteja feliz com as novas descobertas dele eu quero poder dormir tranquilamente então que tal arrumarmos isso para dar uma volta na cidade?
— A gente já foi papai.
— Eu não ia esperar você acordar, Tony, por isso peguei eles e fui lá, foi até bom por que eu fiz compras no supermercado sem você me comendo o juízo.
— Você trouxe alguém da loja pra montá-lo ou eu vou ter de fazer?
— Nem um e nem outro, é um berço portátil, ou seja, já montei.
— Eu deveria ter continuado dormindo então.
— Veja pelo lado bom, nós podemos aproveitar o resto do dia sem ter de se preocupar com mais nada.
— Realmente, por isso vamos fazer uma troca.- ele diz deitando-se nas pernas dela e colocando Theo que a pouco estava lá, sentado em cima da sua barriga.
— Eu também quero ficar aí.- Claire diz enciumada e abandonando seu balanço para poder se enfiar entre seu irmão e seus pais que perceberam o seu ciúme.

Foi um resto de dia adorável, o vento ao contrário da noite anterior dava aquela sensação de frescor e de que estavam numa época de outono, foi um momento raro de sossego onde todos interagiram como uma simples família que aproveitava algumas semanas de férias em um lugar afastado e tranquilo, ver Claire correr pelo terreno satisfeita por poder brincar, estar deitado a sombra de uma árvore sem pensamentos de um mundo caótico que procura um motivo pra se destruir ou pensamentos sombrios sobre si mesmo lhes preencheram com um sentimento há muito desconhecido, o de estarem vivos.

— Obrigado, por ter nos feito viajar, Marta.- Pepper diz por telefone e ouve um sorriso de satisfação do outro lado da linha.
— Pelo visto o meu plano mirabolante funcionou.
— Funcionou sim, já tem um tempo que eu não me sinto tão bem. São só dois dias, mas já nos revigorou de uma forma incrível! Foi tão bom ver a bolinha correndo e "mergulhando" naquele montante de folhas que ela juntou, é uma coisa tão simples, mas tão distante da nossa realidade, é muito bom ver que em certos momento ela pode viver a infância sendo só mais uma linda menininha nesse mundo.
— Que bom ouvir isso, minha garotinha precisava disso. Mas e o meu pequeno grande homem?
— Theo ou Tony?- ela gargalha na linha e Pepper sorri.
— Bom, eu tinha em mente o Theo, mas Anthony também se enquadra nisso. Então eu reformulo, e os meus pequenos grandes homens?
— Também estão bens, Theo não nos deixou dormir na noite passada e descobriu um novo jeito de se locomover além de engatinhar acho que logo, logo, ele arrisca se apoiar em algum móvel pra ficar de pé e dá seu primeiro passinho. Quanto ao Tony ele assim como eu sente um certo alivio, é sempre bom vê-lo descobrir como funciona uma família ou viagens em família, como ele é fundamental para os nossos filhos e para mim, por enquanto aqui ele só é mais um pai e um marido e eu juro que eu nunca fiquei tão feliz com a simplicidade desses títulos.
— Você não sabe o quanto isso me deixa feliz, Virginia.
— Eu quero, muito, muito mesmo me reconectar com ele. Passei por momentos ruins e fiz dele, deles meu saco de pancadas, mas não foi por que eu quis, eu amo os meus filhos, eu amo o Tony.
— Eu sei minha filha, e eles também sabem principalmente o Anthony. Aproveitem tudo que tem aí, se inventem e se reinventem, não se preocupem com nada a não ser em viver esse momento de agora, vocês merecem.
— Vamos aproveitar, Marta, vamos aproveitar.
— Eu espero. A única coisa que peço em troca disso são notícias.
— Nós daremos fique despreocupada.
— Então tá certo, volte para o seu marido e filhos, e não se esqueça de que os melhores momentos não são aqueles que lembramos e sim aqueles que vivemos. Tenha uma boa noite, querida.
— Tenha uma boa noite, Marta.- ela deseja e finaliza a chamada, com um sorriso em seus lábios ela anda pela casa em busca deles e os encontra na varanda, deitados em uma rede de descanso, por um tempo ela só se importou em apreciar o momento, em ver Tony de olhos fechados balançando lentamente com o pé que estava para fora da rede, enquanto murmurava o que parecia ser uma canção de uma de suas bandas de rock com a suavidade de uma canção de ninar para seus dois filhos, que dormiam um de cada lado nos confortáveis braços de seu pai, ele estava tão concentrado e empolgado em sua tarefa que ela nem ousou atrapalhá-lo, a única atitude que tomou foi de tirar o celular do bolso para registrar o momento e depois ficou quieta até chegar o fim da música.- Devo te parabenizar pela performance.- ela sussurra e ele abre os olhos e sorri.- Que música era?
— Nothing Else Matters.
— Acho que ficou difícil de reconhecer por murmuro.- ela justifica e ele balança a cabeça.- Quer que eu pegue o Theo ou a Claire?
— O Theo.- ele responde baixo e assim ela faz, o pega com cuidado para que ele não desperte e o leva para o seu berço portátil e provisório, ele resmunga por conta da mudança, mas bastou um leve balançar para que ele voltasse a dormir, quando ela saiu do aposento procurou ir para o que desde a noite passada se tornou o seu.
— Ela resmungou?
— Não, você sabe que a Claire é como eu quando ela dorme, dorme pra valer.- ele responde e ela ri.- Vamos ficar aqui, agora?
— Vamos, deixei a porta do quarto do Theo aberta e vou deixar a porta do nosso encostada pra podermos ouvir caso ele chore.- ele assentiu indo em direção ao banheiro.- É esquisito ao mesmo tempo que é libertador.- ela comenta em voz alta.
— O quê?- ele pergunta no mesmo tom.
— Não ter o JARVIS pra nos dizer as coisas. Dá uma sensação de que somos...
— Meros mortais.- ele complementa e ela concorda com ele mentalmente.- Já pensei nisso também, mas é muito estranho não ter meu companheiro aqui.- ele fala e ela vai ao banheiro onde vê ele apenas com sua calça e de frente para o espelho usando uma tesoura para aparar o excesso de pelo que começa a dar volume para o seu cavanhaque.
— Eu sei, ele é muito importante pra você.- ela fala e caminha até ele e toma a tesoura da sua mão para que possa ajudá-lo com a tarefa.- Mas, é bom abrirmos mão dele de vez em quando.- ele não a responde apenas faz caras e bocas para que ela possa aparar os pelos de seu cavanhaque, no entanto, parecia que seria uma tarefa que não terminaria logo já que volta e meia Pepper se perdia naqueles olhos castanhos.
— Que foi, Pep?
— Ontem foi tão estranho pra você quanto foi pra mim?
— Foi tão ruim assim?
— Não, não foi ruim. Ontem nós dois estávamos de um jeito que nunca estivemos antes, foi algo tão simples, mas ao mesmo tempo tão especial, eu nunca te tive tão atencioso, tenso e intenso... você fez de um jeito como nunca fez antes, como ninguém nunca foi capaz fazer.- ela diz e vê o olhar dele se intensificar contra o seu, sendo o menos brusco possível, Tony, passou o braço ao redor dela e ergueu seu corpo para colocá-la sobre a bancada do banheiro.- Tive medo de você ou melhor de não ser você.
— Já disse, sempre será eu.- ele relembra e a beija, seus lábios colados trabalhavam em perfeita sintonia em um beijo de inicio leve, mas que tomava contornos para um apaixonado e envolvente, peças de suas roupas logo conheceram o chão do banheiro e ambos estavam ardendo em desejo, seus corpos imploravam por mais contato e embora tenham pulado boa parte das preliminares a sensação que tinham é de que haviam passado por elas e até mesmo inventado algumas, quando seus corpos se uniram uma sintonia ainda maior passou por eles que se deixaram entregar ao momento e a eles mesmos.
— Sabe, se eu fizesse um top 10 de lugares preferidos esse estaria em primeiro lugar.- ela comenta enquanto sua mão, que está sob a de Tony e coordenando ambas, brincam sobre a água da banheira.
— Vermont?
— Não, mas Vermont com certeza entrou nesse top 10.
— E qual é o primeiro?- ele pergunta curioso e ela não o responde apenas pega os braços dele, a rodeia em si e relaxa seu corpo que está sendo apoiado pelo peito dele.- Qual é Pepper?
— Já respondi.
— Não, você só...ah!
— Caiu a ficha?
— Caiu, bom saber que seu lugar preferido sou eu.
— Bom, eu ia dizer que meu lugar preferido é estar em seus braços, mas já que eles fazem parte do seu corpo posso considerar todo o resto.- ele sorri satisfeito e ela se vira para beijá-lo.
— Seu lugar preferido são os meus braços, melhor do que os outros e ainda consegui me superar, pode dizer, amor, seu marido é o cara.- ele diz e ela rola os olhos e desiste do beijo.
— Eu te digo um monte de coisas e você foca nisso?
— Nós guardamos o que é importante.
— Então as outras coisas que digo não são importantes?
— Não. Quer dizer, são.- ele se corrigiu rapidamente ao vê-la de sobrancelha arqueada.- É lógico que são importantes, eu só ressaltei a importância de umas das coisas importantes que você me disse.
— Você é um idiota, Tony Stark.- ela diz encostando-se no peito dele e passando seus braços ao redor.
— E você me ama mesmo assim.
— Infelizmente isso também é verdade.
— Admita, sua vida sem mim seria um tédio, Pepper.- ela riu e maneou a cabeça pra ele que riu também, mas que logo deixou seu sorriso morrer ao pensar em todas as outras coisas que teriam sido diferentes na vida dela também.- E nada de ruim teria acontecido a você também.- ele deixou as palavras escaparem e Pepper se virou para encará-lo e o encontrou de olhos fechados e maxilar travado.
— Já passou, Tony, não vamos pensar nisso. Não deixe as coisas ruins entrarem no nosso mundinho.- ela pede encostando sua testa na dele e acariciando seu rosto.- Nós estamos aqui e isso é o que importa.
— Você sentiu medo agora?
— Só um pouco de aflição, mas ela logo foi embora, afinal, era você, eu não preciso sentir medo por que é você e sempre será.- ela responde e ele acaricia seu queixo, extingue seus pensamentos tenebrosos e com cuidado a ajeita para que ela se sente em seu colo e de frente pra ele.- Há quanto tempo estamos nessa banheira?- ela pergunta com a voz abafada por estar com o rosto escondido na curva do pescoço dele.
— Não faço ideia.
— Então é melhor sairmos, pois já estamos ficando com os dedos enrugados.- ela propõe após afastar o rosto e analisar suas mãos e as dele.
— Isso vai acontecer um dia mesmo.- ele rebate dando de ombros e ela sorri.
— Não creio que Tony Stark está aceitando o fato de que vai ficar velho.
— Aceitar eu não aceito não, mas o que eu posso fazer?
— Nada, meu amor.
— Pois é, o jeito é eu sentar na cadeira e esperar envelhecer graciosamente.
— Envelhecer graciosamente?- ele reafirma com um aceno e ela gargalha para ele que tenta sustentar em seu rosto um expressão de indignação.- Como será que você vai ficar com o cabelo e o cavanhaque todo grisalho?
— Provavelmente mais bonito do que eu já sou. E você como será que vai ficar com seus cabelos grisalhos?
— Não vou ficar.
— Não vale pintar, Pep, se eu ficar você vai ter de ficar também.
— Não vou pintar, senhor meu marido, o único motivo pelo qual não ficarei de cabelos grisalhos é por que sou ruiva e ruivos dificilmente ficam grisalhos, quando ficamos idosos nossos cabelos viram loiros e bem depois brancos. Os cabelos da minha mãe, por exemplo, são loiros, mas ela já disse que viu um cabelo branco ou outro.
— E eu achando que ela pintava. Isso é injusto!- ele reclama e ela se levanta com um sorriso zombeteiro em seu rosto.- Onde você vai?
— Eu tô com fome você quer algo pra comer?
— Quero.
— Então se levante, Tony, vamos comer e esperar a velhice graciosamente lá fora.- ela diz saindo do cômodo e sendo acompanhada por ele logo em seguida.

O sossego de casa era bom, mas sair e fazer turismo também era, é claro que Tony foi reconhecido e que foi tietado ainda mais ao verem ele segurando Theo, depois que a volta de Pepper foi explicada também foi divulgado que o casal Stark tinha um novo membro na família, mas nunca haviam dito o sexo e nem o nome da criança e por isso enquanto ficaram continuaram chamando atenção principalmente de mulheres.

— No estado em que estou eu me admiro por ele não ter me trocado por uma delas.- Pepper deixa o pensamento escapar e Tony a olha.- Falei isso alto?
— Falou. O que você quis dizer com isso?
— Eu não estou em um momento de super beleza, é claro que elas são bem mais bonitas e atraentes que eu.
— Elas foram pra cima de mim por causa do Theo.
— Quem é você e o que fez com Tony Stark?- ela perguntou o encarando de cenho franzido e ele sorriu.- Elas iriam pra cima de você até mesmo se estivesse segurando uma sacola com cocô de cachorro.
— Você deveria sentir orgulho disso, Pepper, afinal nem todas possuem um marido tão bonito e sexy.
— E por isso deveria ter uma mulher apresentável.
— Ah, qual é, não vamos começar com isso de novo.
— Ela era bonita?
— Quem? Sinceramente, só você encontrou tanta beleza assim nelas.
— Não tô falando delas, tô falando da dona do batom na sua camisa.- ele parou, seu corpo ficou rígido e sua cor rapidamente mudou o deixando um pouco pálido.
— Que... que... camisa? Uma delas sujou a minha camisa?- ele ficou procurando manchas de batom na camisa, mas ao olhar para Pepper e a ver o encarando tão intensamente ele soube que ela sabia e ele engoliu seco diversas vezes.
— Depois que você me disse aquelas coisas, me pediu pra não te afastar e desceu eu fiz o que mais tava fazendo nos últimos tempo que era chorar, eu chorei e chorei e num segundo de clareza ou sei lá o quê eu desci pra te procurar, eu fui diretamente pra oficina e suas roupas estavam largadas no chão, a mancha de batom na sua camisa foi a primeira coisa que eu vi depois de vê-las ali, foi uma facada e tanto, é uma dor que eu não desejo a ninguém, mas foi ela quem me deu o choque de realidade maior, ali mesmo eu fiquei e pedi ao JARVIS pra me mostrar o que tava acontecendo e eu vi o que me tornei, o engraçado é que eu achei que o par de chifres que eu ia ganhar ia ser por que seu lado cachorro é maior que qualquer lado.
— Eu não transei com ela, eu só...
— Precisava de uma mulher. Eu sei que falhei em tudo, eu reconheço, eu falei com todos e todos me disseram uma coisa aqui e ali daquela forma bem contida e Claire por ser criança foi a mais sincera, e eu tô tentando corrigir isso, eu tô tentando voltar ao normal, eu tô tentando ser eu outra vez, mas nunca mais Tony, nunca mais na sua vida me traia por que eu te garanto que vai ser a última vez que você vai me ter e me ver em sua vida.- a reação que ele teve foi de acompanhar a saída dela com o olhar, ele nunca imaginaria que ela sabia sobre isso, ele não queria que ela soubesse, ele queria enterrar aquilo e ele tinha enterrado até ela falar sobre isso.
— Pepper?- ele chamou ao sair depois de um longo tempo no quarto, mas só teve de resposta o silêncio.- Bolinha?- a mesma resposta, ele foi ao quarto de Theo e o menino estava lá dormindo tranquilamente, foi ao quarto da Claire para ver se a menina também estava dormindo, mas o encontrou vazio, desceu e saiu a procura delas pelo quintal, mas também não as achou.- Amor! Bolinha!- ele gritou e tornou a gritar, mas tudo o que se ouviu foi seu eco.- Mas pra onde é que vocês foram?- ele se perguntou ao olhar ao redor e não ver nenhuma delas, ele respirou fundo e entrou mentalizava que não havia por que se preocupar que elas deviam ter ido caminhar e isso o tranquilizou, mas conforme o tempo foi passando e elas não chegaram a preocupação foi dando lugar ao medo de que algo pudesse ter acontecido e o medo dando lugar ao desespero quando ele viu a claridade de luzes vermelhas atravessando as janelas da casa, luzes vermelhas significavam sirenes e sirenes só podiam significar que alguma coisa ruim tinha acontecido.


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Notas finais do capítulo

Espero os reviews de vocês e mais uma vez, mil perdões!