Final Fantasy X: My Story escrita por Pedro Haas


Capítulo 5
Partida


Notas iniciais do capítulo

vooltei ^^



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Tidus levantou as mãos e espreguiçou enquanto andava atrás dos guardiões, subindo aquela ladeira. Yuna estava logo a sua frente, sendo escoltada por todos os lados por Wakka e Lulu. O motivo de tanta segurança? As estradas que levavam até as docas estavam sendo invadidas por animas selvagens e outros monstros nada amigáveis. Os Cruzados disseram isso.

Logo na metade da subida, um desses cachorros apareceu, fazendo Yuna da um pequeno grito de pavor.

– Não se preocupe! – Wakka disse despreocupado, atacando a fera com uma bola de blitzball “especial”... Essa era a arma de Wakka, uma bola de blitz com espinhos e que aparentava machucar. Ele jogava a bola com toda a força na fera e a bola acabava voltando a sua mão. No ar, a bola de blitzball funcionava como um bumerangue. Depois de alguns golpes, o cachorro desapareceu, sobrando apenas pontos brilhantes que voavam para o céu.

Tidus se sentia até um pouco mais seguro com aquele pessoal...

Já chegando ao topo do monte, outro inimigo apareceu. Tinha uma aparência horrível e se movimentava como uma grande porção de gelatina, ele era todo vermelho e Lulu o chamou de Flan. Wakka se afastou um pouco e lulu avançou, deixando Tidus se perguntando o que aconteceria a seguir.

– Esse tipo de monstro não é derrotado com ataques físicos, eles são chatos – Wakka disse – Por isso temos uma maga em nosso grupo.

Quando ele terminou de falar, Lulu exclamou palavras que Tidus não entendera, e então, o monstro se congelou. O rapaz ficou de boca aberta, e Lulu se vangloriou, ela era assim.

Depois, eles olharam para os lados para certificarem-se que não deixaram nenhum para trás. Quando se garantiram, correram para o topo, onde Tidus encarou novamente aquela estatua de pedra esquisita.

– Tenha seu tempo – Lulu falou com Yuna, um pouco antes da beira do penhasco.

– Vamos indo? – Tidus apressou um pouco, mas Wakka lhe disse pra esperar, aparentemente era importante.

Yuna caminhou até eles.

– Está pronta? – Wakka perguntou.

Ela acenou que sim e foi até a seguida por Lulu e depois, Wakka também as seguiu.

– O que está havendo... – Tidus pensou.

Tidus seguiu Wakka, do qual estava ajoelhado aos pés da tal pedra. Olhando mais de perto, a tal “pedra” na verdade era uma rocha bonita e parecia uma miniatura de pilar, pois ele era do tamanho de Tidus, e em toda a sua extensão, estavam espalhados pequenos cristais verdes.

– É um feito dos antigos – explicou Wakka – Pessoas que estão deixando a ilha rezam aqui para uma viagem segura. Chappu não rezou aquele dia... – Wakka olhou para baixo, um pouco depressivo. Logo depois, ele levantou a cabeça e se levantou – Certo; isso deve dar.

Wakka foi acompanhado por Lulu e Yuna ao penhasco, elas pareciam preocupadas com ele. Tidus somente observou.

– Vamos pelo caminho das cachoeiras, é o mais rápido até aqui. – Wakka se virou e começou a caminhar por um terceiro caminho que parecia dar a volta pelas montanhas.

Tidus o acompanhou indo um pouco na frente, olhando toda a paisagem, cachoeiras incrivelmente grandes emanando de um penhasco, gostou de saber que passaria bem embaixo dela. Um pequeno arco-íris formado, gaivotas. Essa ilha era linda, realmente.

Ele andou tão distraído que nem ao menos viu que já estava adiantado de onde Wakka estava. Ele parou perto de um pilar estranho, que percebera ser de uma antiga maquinaria. Antiga, pois, tudo estava coberto de folhas e lodo. Olhou para cima e vira que era bastante grande, parecia ser uma grande nave, laranja e branca. Olhou direito, e percebeu alguns escritos estranhos, tinha alguma coisa que ele não entendia ali.

Quando olhou novamente para cima, enxergou um animal pulando de pilar em pilar, pulando e chegando cada vez mais perto dele, e em um piscar de olhos ele já estava em sua frente, rosnando ferozmente assustando Tidus, que o reconhecia de algum lugar, mas não pensou muito neste assunto, o animal ficou em pé com os dois pés e sacou uma lança alabarda, ele estava pronto para atacar.

Tidus sacou sua espada e o atacou primeiro, o fazendo se defender e emendar rapidamente outro golpe, rosnando com o ataque. Tidus saltou para trás e rapidamente se aproximou de novo, dando três ataques certeiros e depois recuando novamente. A fera defendeu estes golpes com sua lança e logo após isso deu uma investida da qual Tidus teve dificuldade de recuar. Após isso, Tidus utilizou de suas habilidades de blitz saltando bem alto com o sol a seu favor, pousou com um golpe mortal a fera, que rapidamente saltou para trás para se proteger.

Tidus se desequilibrou, e aproveitando este momento, a fera o atacou o derrubando.

– Basta! – Wakka gritou, a fera se acalmou por completo, e, finalmente com um semblante calmo, ela pareceu linda.

Wakka foi levantar Tidus, e a fera se retirou para o grupo, segurando a mão de Yuna a guiando pelo caminho.

– O que é que ele tem? – Tidus perguntou, indignado.

– Kimahri Ronso, da tribo dos Ronso – Lulu explicou, sendo direta.

– Não foi isso que eu quis dizer! – ele cruzou os braços.

– Ele é um guardião – Wakka disse, deixando Tidus surpreso.

– Às vezes nós não o entendemos – Yuna falou – Kimahri não fala muito. Mas ele me protege desde quando eu era criança!

Tidus balançou a cabeça, bem, tentaria se acertar com Kimahri mais tarde. Depois disso, continuaram a caminhar.

Continuaram até o caminho por detrás da cachoeira, um lindo lugar, diga-se de passagem, onde um pequeno arco-íris se formava e aves silvestres batiam suas asas de todos os tamanhos, algumas das quais Tidus nunca vira nem ouvira falar.

Tidus andara despreocupado por este lugar, sentia a brisa bater sobre seu rosto e lhe dar uma sensação única de paz e tranquilidade, que logo foi quebrada com a presença de uma ave, se é que posso chamar assim, que se parecia um pouco com o Valefor de Yuna.

– Wakka! – Tidus parecia levemente assustado – Esse é um dos grandes...!

– Sim... Vamos ver agora do que nossa invocadora é capaz.

Yuna foi à frente deles com seu bastão e fez uma rápida dança, aparentemente tudo ocorreu mais rápido, fazendo Tidus se perguntar se ela tinha que repetir isso somente uma vez. A grande ave, Valefor, apareceu no céu com um alto grito e atacou a outra sem dó. Yuna então fora para perto dela para acalmá-la e controlá-la, conseguindo então ditar os movimentos da fera. Tudo ocorria bem, com movimentos sincronizados da dança da invocadora com os ataques de Valefor, até que o inimigo sucumbiu, desaparecendo como todos os outros. Depois da batalha, Valefor se retirou novamente também desaparecendo, Yuna parecia contente com sua primeira vitória, Tidus contemplou seu belo sorriso e o devolveu com outro.

Continuaram o caminho tranquilamente, sempre guardados por Kimahri que finalizava pequenos monstros com facilidade. Enfrentaram outros Flans, lobos e até mesmo outras aves como aquela, mas sem dificuldade alguma.

Passaram perto do desfiladeiro onde Wakka nadou com Tidus, e logo chegaram ao porto, onde alguns aldeões esperavam Yuna ansiosos para darem um adeus. Alguns deles davam presentes, outros flores, todos com um rosto desamparado, Tidus pensara que fosse por Yuna ser muito querida ali. E a jornada parecia difícil.

Caminharam até o porto onde uma caravela os esperavam, bem grande por sinal e parecia ser a única dali. Entraram ainda acompanhados, mas logo as pessoas que não iriam de fato viajar com eles se afastavam. Yuna entrou a bordo e olhou para fora, balançando o braço e sorrindo para o povo, fez a reza tradicional para Yevon e disseram:

– Adeus!


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Notas finais do capítulo

avaliem o/



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