New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 20
Capítulo - 20 Change of plan


Notas iniciais do capítulo

Capítulo, sera meio sem ação. Mas será o começo do arco final então... Leiam ai



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— Care, soube do que aconteceu – Bonnie entrou com Jeremy nos calcanhares. Caroline continuava andar em círculos. Por mas que tentasse acalmá-la nada funcionava.

— O que exatamente aconteceu? – Jeremy perguntou se mantendo afastado

— Liz disse que era uma mulher, que dizia ser mãe da Lily. E que a Lily…

— Não importa o que aconteceu. Temos que encontrá-la – Caroline me cortou

— Eu vou procurá-la – Caroline foi em direção a porta, mas Liz a deteve.

— Caroline não pode fazer isso.

— O que? Como assim não posso? Eu vou atrás dela, não vou ficar aqui de braços cruzados esperando até que a seita…

Caroline sentiu um bolo se formar em sua garganta, por um momento a imagem de Lily amarrada e morta numa cama lhe veio a mente. Stefan pegou sua mão apertando, aparecendo entender tudo que passou em sua cabeça. – Vamos.

— Não Caroline – Liz se entre pois na frente de Caroline – Tem uma coisa que eu não contei.

 

 

Katherine

Como é a pegaram a Lily — ergui a cabeça, escutando a conversa de Matt.

— Escultar a conversa a alheia e falta de educação – Dylan sentou-se ao meu lado  olhando na mesma direção que eu – Foi uma briga e tanto. Me inclinei na direção de Dylan que tirou uma mecha de seu cabelo. Ela sorriu convencida

— Eu conheço esse tipo de olhar – olhei para Dylan de cima baixo. Ele era um rapaz bonito, sexy. Porem era claro que sua filha tinha tido um caso com ele e mesmo se dando conta de que correspondia aquele olhar de cobiça, ela só tinha olhos para uma pessoa.

— Se conhece, por que não corresponde?

— Porque você não é bem o meu tipo – mordisquei os lábios antes de lhe dar as costas, ouviu uma risada descontraída.

— Eu não sou seu tipo? – Dylan se inclinou – Qualquer homem e seu tipo, eu sei seu histórico Katherine, e você não e nada puritana. A humanidade esta te fazendo mau. 

— Eu sou a mesma de sempre, não mudei nada. Apenas tenho bom gosto e pegar você, seria decadência.

— Ah sim mudou – Dylan se aproximou mais acariciando seu rosto – Além das rugas em seu rosto, não se parece em nada com a vampira vadia mor que ouvir falar, você era uma lenda.

Rugas, ele disse rugas? Me olhei no espelho esticando a pele em volta dos olhos.

— Você não sabe nada sobre mim, bebe. Quantos anos tem 20?- Dylan a cortou sorrindo maliciosamente.

— Eu tenho, digamos um pouco mais que vinte – ele se aproximou de Katherine pelas costas e sussurrou em seu ouvido

Os viajantes tem muitos dons, um deles e saber como usar o tempo a nosso favor. Você saberia disso se não tivesse passado os últimos 500 anos feito uma cadela no cio. Me virei para agredi-lo, mas ele segurou seu pulso com força

— Me larga – rosnei, sentindo o pulso queimar

— Eu não faria isso se fosse você – avisou – Me contrariar na condição que você se encontra e perigoso. O único motivo de ainda respirar e pela sua linda filhinha então, não abuse.

— Estou interrompendo algo? – Nádia fitou a mãe furiosa, revirei os olhos massageando o pulso dolorido

— Nada – Dylan respondeu – Ei amigo serve mais outra.

Matt

Desliguei o celular atordoado, ouvi a voz de Dylan lhe dar ordens estalando o dedo. Senti vontade de quebrar a garrafa em sua cabeça. Ao invés disso pegou a carteira e chave ajudaria a achar a criança. Imaginou como Caroline deveria estar desolada.

— Não me ouviu? Eu quero outra dose – Matt suspirou e encarou Dylan

— Estou fechando o bar, se quiser outra dose, vá pra outro bar.

— Está tudo bem Matt? – Nádia perguntou  preocupada notei os olhos de Katherine sobre mim

— Nada, só tenho que fechar mais cedo hoje – Nádia pegou em meu braço

— Matt pode confiar em mim – disse ela com sorriso doce. Um riso de escarnio escapou de minha garganta, ela soutou meu braço parecendo desapontada.

— Confiar em você? Okay, isso deve ser uma piada.

— Por que está agindo feito um idiota?

— Idiota eu estava sendo quando fiquei com peninha de você por ser filha dessa ai – retruquei lançando um olhar de desprezo para Katherine – Você é igualzinha a ela. Nádia segurou meu pescoço com força me suspendendo no ar – Anda vai em frente, me copele e falar, me obriga.

Nádia me atirou no balcão. Fiquei deitado tentando recuperar a folego. Me levantei, peguei a chave. Nádia não se moveu nem ergueu a cabeça quando passei por ela.

Caroline

Mantive meus olhos no chão tudo a minha volta parecia girar, todos os meus pensamentos eram confusos. Stefan segurava minha mão, eu não conseguir prestar atenção no que me diziam, podia ver os lábios de Stefan se moverem, ele tocou meu rosto. Mas eu tinha deixado de raciocinar depois do que minha mãe me dissera.

Não foi a mulher que me derrubou, foi a Lily. Ela tinha consciência do que estava fazendo, ela queria me matar”.

Não podia ser verdade, era um engano. Um pesadelo. Sim, aquilo tudo era. Sua garotinha não era nenhum monstro, ela era doce e frágil, jamais faria mal a alguém.

— Caroline, Care – Stefan tocou meu ombro, me retrai a seu toque.

Lembrei-me de seu beijo de seu toque. Foi por me descuidar que tudo aquilo tinha acontecido. Eu fiquei tão ocupada, tentando viver aquela fantasia que baixei a guarda. Lily tinha sido tirada de mim, eu nem se quer estava aqui para protegê-la, para impedir que a levassem. Me levantei atordoada, não queria ouvir, apenas ir atrás dela.

— Caroline, será possível que não ouviu nada que eu disse? Minha mãe puxou meu braço – A garota é perigosa!

— Que se dane! Eu vou encontrá-la.

— Não, não vai – Liz puxou meu braço. Não senti dor apenas um incomodo impaciência, raiva por ela tentar me impedir

— O que vai fazer para me impedir? –  puxei meu braço – A única forma e enfiando uma estaca no meu peito mãe, é única forma. Nada, nem ninguém vai me impedir de achá-la. Ouviu bem?— gritei. Ninguém na sala conseguiu dizer uma palavra

— Caroline, tem que se acalmar - Bonnie tentou me acalmar

— Chega, calem a boca. Por que estão aqui parados? Por que não estamos procurando por ela? –  fixei meus olhos em Stefan que ergueu a cabeça em minha direção – Se fosse a Elena, essa hora todos vocês estariam feitos loucos atrás dela.

Sabia que minhas palavras tinham atingindo Stefan como tapa. Sabia que podia estar sendo uma injusta com ele ou com todos, mas naquele momento eu não me importei. Ele abaixou a cabeça, parecendo atordoado demais para formular uma resposta

— Vamos atrás dela Caroline – Jeremy disse por fim – Eu vou achar ela.

— Sim, nós vamos – Stefan se levantou vindo até mim. Ele pegou meus ombros e depois agarrou meu rosto – Respira, Caroline

Mesmo não querendo, ele acariciou as maças do meu rosto e olhou-me nos olhos. E respirei fundo lentamente fechando os olhos tentando controlar a vontade de gritar e chorar 

— Confia em mim Caroline – ele pediu. Olhando-me com desespero e tristeza. Assenti com a cabeça, não conseguindo conter as lágrimas. Ele puxou-me abraçando-me, beijou o topo da minha cabeça. Sussurrando que tudo ficaria bem, encostei minha cabeça em seu peito, deixando que sua voz me acalmasse.

Lily

O ar parecia não querer entram em meus pulmões, sentia me dentro de uma caixa fechada. Minhas mãos estavam amarradas, tentei me livrar das amarras, mas não tive força. Olhei em volta, não era a mesma sala de antes. A sala era mais clara. Havia vários quadros pendurados, uma instante cheia de livros. Uma lareira estava acessa, inclinei a cabeça olhando em direção a poltrona vermelha, podia ver uma mão pendendo por ela, segurando um copo.

— Finalmente acordou.

Debati-me quando o homem se levantou se aproximando de mim. Ele colocou o copo no balcão e se aproximou.

— Não, não – gritei, o mais alto que podia mais nada surtia efeito.

Concentrei-me nas duas espadas que estavam penduradas na parede, lembrei de Bonnie me dizendo para me concentrar. Podia ver aos poucos o objeto se mover, o homem virou a cabeça olhando para parede, não havia surpresa ou emoção em seu rosto. Ele tocou minha testa afastando os cabelos de meus olhos.

— Bravo princesinha, melhorou muito. Porém está na hora de descansar – ele se aproximou de meu rosto e beijou minha testa – Pra sempre. Tala, se ni mu.

Os olhos de Lily se abriram, mas não era mas seu doce olhar. Sua cabeça virou, olhando para as amarras, com apenas um olhar as amarras foram abertas – Se levantou olhando em volta, seus olhos pararam no homem sorridente parado frente a ela.

Como ousa me prender?

— Era preciso, a criança não tem controle e nem ideia do poder que tem.

Lilith olhou para si mesma e andou se aproximou a lareira, olhando para as chamas crepitantes, ela se aproximou e soprou a lareira se apagou

Por que escolheram esse corpo? Uma criança inútil. Sabe quanto tempo demorarei para obter todos meus poderes nesse corpo?

— Você está no corpo de uma criança, mas essa criança não é comum. Ela é uma bruxa. Descendente direta com sua linhagem. Poderia tê-la ligado a outro corpo, mas acredite. O seu poder sucumbiria qualquer receptáculo.

Quer dizer que você e meu descendente?— ela riu alto – Só nascem mulheres na minha linhagem.

— Nunca disse que era eu – Grayson apontou para um lado do chão. Lilith se aproximou da jovem caída no chão – Nahemah lembra-se dela? Sua primogênita. Ela continuou sua linhagem. Aqui esta a última.

Lilith se abaixou tocando no rosto da moça, era seu próprio rosto escupido. Pouca coisa diferente.

Você cumpriu sua parte, agora me diga. Porque se empenhou em me prender novamente? Espero que seja um bom motivo, levarei a alma da sua filha em troca.

— Sim é por um bom motivo – Grayson sorriu debilmente para o nada

Não sente nenhum remorco pela criança, ela e sangue do seu sangue?

— E por um bem maior, sacríficos tem que existir – Lilith sorriu

Homens— suspirou olhando mais uma vez para moça – Se há uma raça maligna que caminha pela terra, são vocês. Agora me diga, qual é o seu desejo?

— Eu quero poder, poder para transformar o mundo. Eu quero estripar todas as criaturas malignas na terra. Começando pelos vampiros.

Katherine

Nádia mantinha um saco com gelo em minha cabeça. Estava de péssimo humor, tudo que conseguia pensar era em Caroline e Stefan. Agora fariam sexo de reconciliação.

— Está se sentindo bem?

— O que acha? – me levantei ouvindo seus ossos estralarei com movimento. Estava sentindo um desconforto no peito, uma dor aguda que parecia crescer. Resolvi não dizer nada para Nádia.

— Eu estou com fome – ergui a cabeça olhando para Nádia que estava em pé perto da janela – Ei, filhinha poderia arrumar algo pra mim. Nádia sorriu olhando surpresa para Katherine.

— O que está tramando?

— Eu? Nada! – pus a mão no peito num gesto teatral – Assim você me ofende.

Nádia saiu sem dizer mas nada e mantive sorriso no rosto até vê-la sumir de vista, aquela dor estava aumentando, minha cabeça doía. Me levantei indo em direção a porta, se arrependeu de não contar a Nádia, talvez ela ainda estivesse perto. Estava zonza demais para continuar se apoiou na parede, mas sua visão estava embaçada. Quando ia cair no chão sentiu mãos a segurarem com firmeza, abri os olhos focando no rosto da pessoa que a segurava.

— Acho que chegou a hora Katherine –  abri os olhos, era Dylan

Tem que me levar para o hospital — murmurou sem forças

— Não, eu não acho que precise, você e forte. Vai resistir.

Filho da mãe, me leva para…– Dylan sorriu ao ver a tentativa inútil de Katherine em afastá-lo. Ele girou a maçaneta com uma das mãos e a levou dali.

Damon

Eu virei para o lado e encontrei Elena dormindo tranquila ao meu lado. Dormia apoiada em meu peito. Fiquei admirando seu corpo, nu apenas coberto por um lençol. Acariciei seu rosto, Elena abriu os olhos devagar. Inclinei-me beijando seus lábios, ela sorriu.

— Bom dia – Elena se levantou se espreguiçando olhou para janela – Que horas são? Elena se inclinou em cima de mim, pegando o celular – Droga!

— O que foi?

— Eu perdi outra aula – Elena se levantou, colocando vestido

— Ei qual é o drama? Apenas olhe para o professor e mande te dar um dez.

Elena revirou os olhos impacientes, ela estava fazendo isso muito ultimamente. Ficava com pensamento longe, mordiscava a tampa da caneta com olhar perdido. Eu temia saber o motivo, para o seu silêncio, ou as desculpas que ela me dava quando eu queria levá-la ao quarto.

— Okay, desculpe não te acordar – Elena se virou me fitando surpresa.

— Sim baby – a puxei para mim – Eu só não queria te acordar, não depois de tudo que fizemos ontem a noite. Elena sorriu, entrelaçou os braços em volta do meu pescoço, puxando meu cabelo. Estava prestes a levá-la para cama novamente. Quando celular dela começou a tocar

— Hummm – Elena sorriu se afastando – Não deve ser nada importante Elena. Eu peguei o celular de sua mão – Viu e só a Bonnie.

— Damon, por favor – lhe entreguei o celular de má vontade – Aló, oi Bonnie.

Elena, aconteceu uma coisa preciso de… – para Damon. Peguei o celular de sua mão.

Okay, Bon-Bon a Elena não pode falar agora, estamos no meio de uma coisa aqui…

Damon pegaram a menina, Stefan foi atrás dela. Foi para Augustine

Ele o que?

Jeremy

Eu tentei concentrar-me em outra coisa, mas meus olhos estavam fixos em Stefan. Ele dirigia feito louco, eu estava realmente assutado pensando no que poderia ter acontecido com Lily, mas desde do dia em sonhei com ela. Mau conseguia ficar perto de Elena ou Damon, ou melhor qualquer vampiro. Meus olhos se fixavam no peito dele, tinha um impulso. Algo que parecia me impulsionar a querer matá-los.

Tentei me lembrar do sorriso dela, para desviar a minha atenção e toda aquela adrenalina que estava fazendo meu coração acelerar. Stefan estacionou o carro, paramos no antigo laboratório que Wen usava Stefan chutou aporta, procuramos por todos os cômodos mais estava vazio.

— Droga!

— Tem que haver outro lugar

— Perto da universidade, o lugar que pretenderam a Lily.

— Acha mesmo que a levariam para lá?

— Não sei, mas temos que tentar. Quem sabe ela esteja mesmo lá.

Stefan

Eu chutei mas uma porta na esperança de encontrá-la do outro lado. Mas nada nem um sinal dela. Stefan suspirou pesadamente, fechou os olhos e sua mente recuou no dia em que achou Lily.

Da expressão assustada, o medo em seus olhos. Desespero era apalavra certa. Nesse momento ela pode estar pressa, machucada sendo torturada como ele. Ele entendia aquele desespero. Mas ela era apenas uma garotinha, frágil e doce. Stefan esmurou a porta. Ao se lembrar da voz e do meio sorriso. Sentiu uma mão apertar seu ombro lhe trazendo a realidade.

— Stefan, eu sei como se sente – Jeremy disse – Nós vamos encontra-a, mas precisa manter o foco. Assenti mesmo contra gosto passando as mãos pelo cabelo tentando recuperar a calma.

— Não faço ideia de onde eles podem tê-la levado, ela pode estar fora do país.

— Não acho – Jeremy inclinou a cabeça pensativo – Eu sinto que ela está perto.

— Sente? Como assim sente – Stefan tentou manter a voz calma – Jeremy, me explica isso de “sentir”

— Não sei explicar está bem, mas eu tenho algum tipo de ligação com ela, tenho sonhos.

— Sonhos, que tipo de sonho?

— São confusos a Lily, não é a Lily. Quer dizer, ela tem a mesmo corpo, o rosto. Mas não é ela, e como se tivesse alguém em seu corpo

— Isso não faz sentido nenhuma

— Stefan, me escuta – Jeremy o parou tocando em meu ombro – Eu sei que parece loucura. Mas a Lily é uma bruxa. O que impedi dela ter usado os sonhos para se comunicar. Faz mais de uma semana, antes dela...

— O sonho foi antes dela sumir?

— Sim, depois disso.... Depois do que sonhei me sinto estranho. Não tenho uma noite tranquila de sonho.

— O que você sonha de tão perturbador – inquiri impaciente entrando no carro.

— Ela me disse da ultima vez que esteva fugindo do meu destino. Que eu tinha que…

— Tinha o que?

— Matar as aberrações, basicamente matar você, Elena. Parei o carro fitando atentamente a expressão confusa de Jeremy que apertava as mãos suando

— Ela disse para me matar?

— Não exatamente, ela disse para matar vampiros. Desde então, tenho estado diferente. Mais forte ate do que quando as tatuagens apareceram, eu posso matá-lo Stefan. Quase matei Elena da última vez que me desconcentrei.

— Não entendo como a Lilyse encaixa em tudo isso?

— Eu também Stefan, mas se quer saber tem algo acontecendo comigo. É tenho certeza que isso tem tudo a ver com Lily

Elena

Corri para casa de Caroline assim que soube. Ela me abraçou quando me viu, mas não disse nada, olhou de esguelha para Damon e voltou a ligar para Stefan que não a atendia. Ela jogou o celular longe. Nunca a tinha visto assim tão descontrolada. Os olhos perdidos, o rosto molhados por lágrimas.

— Onde o Stefan está?

— Está com Jeremy, procurando por ela – Bonnie sussurrou

— Temos que ajudar a procurar – Damon cruzou os braços, maneado a cabeça.

— Eu avisei que era idiotice trazer aquela pirralha. Há essa hora ela deve estar morta.

Caroline ergueu a cabeça olhando para Damon, demorou menos de cinco segundos para voar em seu pescoço. Precisei fazer força para afastá-la dele.

— Me solta Elena!

— Caroline, precisa se acalmar.

— Ou que, Elena? Vai enfiar uma estaca em mim? – ela gritou sem tirar a mãos do pescoço de Damon que a empurrou. Ela se levantou atordoada, fuzilava Damon com os olhos e essa altura eu também. Como ele podia ser tão frio, tão indiferente com a dor dos outros. Suspirei me lembrando que ele era diferente. Que talvez no fundo, estivesse preocupado.

— Vamos achar ela – remediei, Caroline balançou a cabeça descrente, se sentou no sofá esfregando o rosto.

— É ridículo, eu devia estar com Stefan agora, procurando por ela.

— Care, ela pode voltar e bom que esteja aqui – Caroline riu com escarnio

— Oh sim Bonnie, ela vai vir aqui. Vai se livrar da seita. Vai bater à porta – Caroline olhou para relógio de pulso – Daqui a cinco minutos. Bonnie suspirou em desistência e Damon sorriu

— Achou mesmo que ninguém viria atrás dela? Uma pirralha que era mantida presa, amarada. Ela era uma bomba relógio, devia tê-la… Eu me aproximei de Damon, o encarei nos olhos. Ele deu ombros e se afastou. Podia ouvir os choros de Caroline se transformar em soluço. Eu e Bonnie, abraçamos ela. Nos entreolhamos, impotentes, nada que dissemos traria o poder de acalmá-la.

Katherine

Uma luz, forte batia conta meus olhos, coloquei a mão para impedir a luz. Concentrei-me a me lembrar o que tinha acontecido. A dor no peito, ainda persistia. Sentia as costas doerem parecia estar deitada sobre pedra. Ouvi barulhos de vocês, um idioma estranho, mas que não me era desconhecido.

— Acordou – virei a cabeça, Dylan. Tateie a mãos pelo chão buscando algo pontiagudo, para enfiar em sua garganta. Ele previu minha ação, segurou meu pulso, maneando a cabeça – Má ideia, tentar ferir o único cara que está tentando ajudá-la.

— Me ajudar? Levar-me para uma gruta e me ajudar.

— Sim é, então quem a escolhida para troca de corpos.

Katherine se lembrou do plano inicial. Tomar o corpo de Elena. Unir o útil ao agradável. Ter o mesmo corpinho, mas voltar a ser vampira. Mas sua maior motivação ainda era, Stefan. Ele amava Elena, ela o reconquistaria. Porem naquele mesmo dia tudo tinha mudado. Não era mais Elena, era Caroline. Stefan estava apaixonado por ela. Isso arruinou todos os seus planos e toda a chance que tinha em reconquistá-lo.

— Vai desistir nesse século ainda? – Dylan passou a mão pela barba rasa em seus rosto – Esta vendo todas essas pessoas? Ergui a cabeça olhando para uma meia dúzia de homens e mulheres. Uns jovens outros nem tanto. Uma senhora de cabelo desgrenhado, estava encapuzada. Ela sabia que ela mantinha os olhos nela, podia sentir um arrepio estranho.

— O que tem eles? – inquiri desviando os olhos da senhora estranha que me olhava fixamente

— Eles são viajantes, sabe o qual difícil foi convencê-los ajudar você. Eles não são tão pacientes como eu. Então, quem é a eleita?

— Tem um celular? – Dylan entregou temeroso – Aló Nádia..

— Katherine onde diabos você está…

— Isso não e importante agora.

— Como, não. Onde você está…

— Nádia, chega não tenho tempo pra isso. Tem conseguir o número da Caroline, ache Matt e consiga.

— Caroline, mas por quê?

— Nádia consiga, agora!

X

— O que quer Nádia, eu espero que seja. Importante, eu estava procurando…

Matt parou de falar ao vê-las aos prantos. Mesmo com instintos lhe mandando dar meia volta dali. Porém quando Nádia ergueu os olhos em direção a ele, um impulso o levou até ela

— Matt – Ela o abraçou

— O que aconteceu? – enxuguei suas lágrimas esternecido, pela tristeza em seus olhos

— Estava certo sobre tudo Matt, eu estou me tornando como ela.

— Eu não queria dizer aquilo… – Ela o silenciou tocando em seus lábios

— Você estava certo, eu… Eu me torno pior por ela. E sabe o que pior? Ela não dá a mínima pra mim, e apenas ela…

— Nádia, tem que se afastar dela, tem que seguir em frente.

Nádia assentiu Matt, respirou fundo, pensou no que dizer a seguir. Mas ela quebrou a distancia e pegou de surpresa. Seus lábios eram macies, tinham gosto de cereja. Ele se entregou ao beijo tomando seu rosto nas mãos. Estava perfeito, até. Nádia arrancou a pulseira de meu braço e abaixou a cabeça, ao jogar longe.

— Eu vou seguir em frente Matt, prometo. Mas antes você vai me dizer tudo que preciso, tudo.

Caroline

Molhei meu rosto, fiquei com rosto molhando, olhando para o espelho. Queria ficar sozinha, por um instante. Mas Bonnie e Elena não pareciam dispostas a me deixarem em paz

— Care

— Eu estou bem – gritei trancando a porta.

Me encostei na parede. Não podia ficar aqui sentada, esperando. Stefan não retornara minhas ligações. Isso indicava que ele não a encontrara e nem fazia ideia de onde ela poderia estar. Respirei fundo pronta para sair quando meu celular tocou. Eu quase o derrubei no chão, com nervoso.

— Stefan, a achou?

— Não queridinha, ele não vai achá-la.

— Katherine?

— Isso mesmo, soube que perdeu sua filhinha. Deve estar se sentindo muito mau agora.

— Vai se ferrar… Ia desligar quando ouviu a voz de Katherine se alterar

— Eu não faria isso, se fosse você. Nunca mas vai vê-la se desligar esse celular

— Como… Foi você? Sua desgraçada, eu vou arrancar sua cabeça

Estou realmente com medo— ela zombou e parou de falar, ouvia a mesma tossir do outro lado – Não tenho tempo para ameaças se quiser ver a pirralha de novo e melhor correr. Tem 15 minutos para me encontrar

— Se você machucou ela… Eu

14 minutos Barbie, vai ficar me ameaçando ou vai vir salvar  sua pirralha?

Caroline abriu a janela e saltou, não podia esperar por Stefan. Tinha que salvar Lily. Olhou para o endereço na mensagem e correu o mais rápido que pode.

X

— Vai mesmo ficar com essa cara nos meus últimos momentos?

Nádia não respondeu lhe deu as costas sem dizer nada.

— Realmente ser mãe, não é um de seus talentos –  bufei olhando para relógio – Não tem medo que ela traga o Stefan com ela?

— Não, ela vem sozinha.

— Como tem tanta certeza? – tossi e quando me recompus fiquei seria olhando para Nádia que estava olhando para fora, com a expressão triste – Porque ela ama a garota.

(...)

 Pulei a janela do meu quarto e corri para floresta seguindo as instruções que aquela vadia mandou por sms. Quando cheguei franzi a testa nervosa. Era uma caverna, olhei em volta procurando alguém mas nada encontrei. Aquilo só podia ser uma armadilha, eu deveria voltar pra casa e ignorar Katherine. Ela poderia estar blefando. Mas é si eu fosse embora e Lily realmente estivesse na posse dela? Respirei fundo e entrei. Estava escuro demais e úmido. Os unicos sons que podia ouvir eram de pingos contra água e som do meus passos ecoado. Peguei o celular iluminando o local, andei  e andei mas não havia sinal de Katherine... Ou Lily.

— Katherine – gritei não obtive resposta – Desgraçada! Ia me virar e ir embora quando sentiu algo perfurar sua barriga. Quando me virei uma Katherine muito pálida e descabelada estava a minha espera

— Olá Caroline.... adeus Caroline.

Ela enfiou uma estaca na minha barriga. Um grito silencio saiu dos meus lábios, tentei tira-la de dentro de mim mas não pude. Alguém me segurou pelas costas imobilizando meu braço. Logo depois Nádia surgiu atrás de Katherine e segurou meu rosto murmurando palavras que desconhecia e depois disso... Tudo ficou negro.


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Notas finais do capítulo

Demorei, demorei, mas aqui está. Espero que tenham curtido.
Queria recomendar uma fic, não é Steroline e sobre PLL da May

Uma romance Hot, bem escrito de pirar a cuca entre Hanna e Aria
leiam que não vou se arrepender,( e assim ela posta mais rápido que eu)
http://fanfiction.com.br/historia/418633/Irracionalmente_Sua/

Ps: não consegui assistir o episodio, fiquei num tédio qui só. Me cagaram na Kath, como ela se entrega daquele jeito. E Oscar de sutileza e melhor plano para reconquistar ex vai para; Katherine Pierce!

Praticamente chama o cara dançado a dança acasalamento e depois manda matar o irmão do cara. Palmas para você Queen K
Obs: Eu sei que todos como eu odeia Elena, mas serio que ninguém notou Elesma toda confiante, Divando sacando tudo de historia e ninguém reparou? Dureza e pensar que Elesma vai voltar, que Delena vai voltar, que Care ainda esta acreditando em Forwood, Stefan quase caiu na da K, e maior vilão da serie vai ser os viajantes. Serio, mesmo produção?
Então tá falei as veras, até o próximo capitulo.
Xoxo



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