New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 14
Capítulo -14 Leavin' On Your Mind


Notas iniciais do capítulo

Olá my candys, mais um capitulo. Queria agradecer de coração alinda recomendação do Jorgito e dedico esse capitulo a ele e Steroline 4x 16 que me pediu um momento Steroline.
Eu mudei a historia e adiantei essa parte por você sensei espero que goste.



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Respirei fundo antes de girar a maçaneta e entrar, sabia que Caroline me faria perguntas de onde eu tinha passado a noite. Ele não saberia como dizer que passara noite com Katherine.

Porque nem mesmo ele entendia o porquê tinha cedido aquele impulso por Katherine mesmo sabendo o qual errado e doentio aquilo começava a ser. Escutei uma música vindo de dentro. Era uma música muito antiga. Abriu a porta devagar e Caroline cantava alto enquanto dançava, estava com vestido amarelo e um óculo que enormes, usando uma escova de cabelo como microfone. Lily ria sentada na cama. Caroline girou e começou a encenar a música.

Eu fiquei parado olhando admirado para ela, sua voz suave ressoava em conjunto com a música, Caroline rodopiava sorrindo. Quando ela girou de novo, se desequilibrou, corri até ela segurando firme sua cintura.

Quando nossos olhos se encontram, Caroline riu alto. Podia ver seu rosto ficar ruborizado, ela se levantou e foi em direção ao som para desligá-lo eu a detive a puxando para mim, eu a girei ela mais uma vez sorriu.

– Não desliga – Stefan apertou Caroline mais contra si, admirando cada centímetro do rosto de Caroline, ele a girou duas vezes, Caroline apoiou sua cabeça na curva de meu pescoço. Lily olhava para nós sorrindo.

– Esta ótimo por hoje – Caroline tentou se afastar mas a puxei, ficando muito próximo do seu rosto, o sorriso de Caroline se desmanchou de imediato. Podia sentir seu corpo se retrair. Ela desviou os olhos pra Lily que sorria. Eu a levantei devagar, ainda olhando em seus olhos. Caroline se afastou desligando o som.

– Não desliga não, canta de novo.

– Talvez uma outra hora Lily – Caroline sorriu arrumando os cabelos evitando olhar pra mim, eu liguei o som novamente. Ela me olhou surpresa eu peguei Lily no colo e girei, ela ria alto. Caroline se sentou na cama olhando para nós.

E estranho como tudo se encaixava quando estava ao lado delas, como me sentia em casa. Lily sorria enquanto eu a girava dançando pelo quarto. Nos deitamos na cama rindo eu olhei para Caroline com canto dos olhos ela se levantou

– Agora e hora de dormir

– Eu não estou com sono! – Retrucou cruzando os braços olhando pra mim.

– Acontece que já e muito tarde, e uma certa mocinha me prometeu que depois que eu cantasse dormiria então… – Lily assentiu derrotada.

Caroline cantarolou de novo quando Lily pediu, ela fez um sinal para que eu apagasse a luz. Ela se sentou no sofá me encarando por um segundos, depois fechou os olhos.

– Como foi seu dia? – Perguntou ainda de olhos fechados, demorei para respondê-la, sem sabe ao certo como dizer. – Não precisa dizer se não quiser.

– Eu estive com a Katherine – Stefan observou a expressão no rosto dela mudar, surpresa ou irritação o fato e que seus olhos pareciam ocultar algo.

– Que bom – Retorquiu fechando os olhos de novo.

– Acha que é loucura minha…

– Não! – Ela fez uma pausa se endireitando – Vocês dois têm uma história interrompida, quem sabe você não seja capaz de transformá-la em uma pessoa melhor.

Fiquei atordoado olhando para ela, sua expressão calma deu lugar a um sorriso

– Porque essa cara de surpresa Stefan?

– Eu não esperava essa reação… De apoio vindo de você, não sobre a Katherine.

– Não é apoio, apenas respeito sua decisão. Mas não vou dizer a você se e certo ou errado, essa parte incumbe apenas a você… E ela.

– Fico feliz em ouvir isso – Tentei parecer normal, mas aquela calma, aquele silêncio e conversas serias e cheias de estrelinhas em tudo que ela dizia me incomodou. Talvez estivesse armado para uma verdadeira briga. Mas Caroline estava calma, serena até demais, temi que o motivo fosse mesmo Aron

– Eu te vi no Grill hoje.

– Ah sim, eu fui ver um amigo. O Aron.

– Sim eu notei – Respondi forçando um sorriso – Você não me contou que eram amigos.

– Porque não eramos. Ele sempre foi mais chegado na Elena.

– Quando exatamente se tornaram amigos?

– Na segunda. – Caroline me encarou analisando minha reação – Eu não te contei porque não e era relevante – Stefan se incomodou com o “Não era” então significava que agora significava algo a mais.

– Eu pensei que ele estivesse…

– Sido transformado. Eu também, mas ele me disse que e apenas um vampiro comum. Eu acreditei, pelo menos ele não tentou me devorar.

– Ele te contou como conseguiu sair de lá?– Inquiri tentando parecer indiferente.

– Não se lembra de muita coisa, ele me disse que acordou numa rua, uma pessoa o ajudou o levou para um hospital.

– Os médicos não desconfiaram dele não ter nenhuma pulsação?

– Acho que não – Caroline respondeu distraída guardando o disco de sua mãe na capa. – Então entre você é a Katherine o que exatamente são agora?

– Nada.

– Vocês passaram a noite juntos, eu duvido que não tenha sido nada.

– Para mim não significou nada.

– Hummm – Caroline franziu a testa e depois se virou – Bem se você diz.

– Não faça isso. De tentar ler minha mente, ela está bagunçada demais nem mesmo você entenderia – Stefan sorriu.

– Eu sou sua melhor amiga tenho dever de tentar. Caroline se sentou perto de mim apoiando o cotovelo no sofá me encarando. – Me diga Stefan como se sente sobre essa situação?

Stefan sorriu encarando-a pensou por um tempo.

– Me sinto perdido, confuso. Como se ainda não tivesse encontrado o meu eu, depois de …

– Entendo. Um caso celebre de perda de identidade. Você procura encontrar seu verdadeiro eu.

– Uau, quando foi que se tornou psicanalista?

– Muitas horas assistindo Hannibal e House até que serve para alguma coisa – Stefan riu.

– Eu acredito que sim.

Nos encaramos em silêncio. Aquela conversa foi estranha e seria demais do que o habitual, havia algo entre nós, algo que me impedia de rir ou abraçá-la como sempre fazia. Algo que me impedia de permanecer por muito tempo a encarando.

– Acho que vou dormir agora – Caroline rompeu o silêncio se levantando – Boa noite.

– Boa noite.

Katherine

Me olhei no espelho, depois da noite que passara com Stefan estava feliz e agitada. Mesmo sendo maravilho algo a inquietava, era o seu silêncio, olhares perdidos. Katherine sentiu-se perto e longe dele, mesmo enquanto eles transavam. Antes o seu grande obstáculo era Elena sua eterna rival. Agora sentia que Stefan já não pertencia a Elena e aquilo a assustava. Se ele estivesse a esquecido por alguém, esse alguém seria mais importante do que Elena jamais fora pra ele.

Me olhei novamente, olhando sinais que cada vez ficavam mais visíveis em seu rosto. Não tinha mais a eternidade a seu favor, sua beleza estava se degradando, seus olhos marcantes que antes faria qualquer um cair de amores por ela, apenas com um simples olhar. Hoje tinha olheiras em volta, que ela disfarçava com maquiagem. Como manteria o amor de Stefan? Si é que ele realmente gostava dela.

Ouvi risos vindo do outro lado do bar. Desci as escadas e reconheci aquela voz era Nádia, ficou surpresa pela filha não ter ido perturbá la como sempre fazia, ao contrário disso Nádia bebia em companhia de Matt. Katherine olhou atentamente para filha, seus traços marcantes e olhar sedutor. Matt estava inclinado pra ela, provavelmente já caídos de amores, afinal ela era sua filha era normal que despertasse isso.

Principalmente com aquele sotaque europeu. Pensei em ir até lá e cobrar Nádia da promessa de ajudá-la mas algo a impediu. Talvez fosse ver o sorriso estampado no rosto da filha, talvez fosse maldita humanidade que ela detestava, aflorando. Tudo que ela causava na filha eram lágrimas por não dar a mínima por seu esforço em fazer aquela relação fantasiosa de mãe e filha dar certo.

– Não vai subir e ver sua mãe? – Nádia deu um outro gole no copo e negou com a cabeça

– Por que faria isso? – Ela detesta quando vou vê-la, principalmente se não trago nada que ajude. Katherine sentiu um nó na garganta ou ouvir amargura na voz da filha.

– Se não veio para vê-la então porque veio até aqui – Katherine revirou os olhos e desceu

– Para um cara bonito você e estupidamente burro. Olá filhinha – Katherine sorriu – Que feio. Vir até aqui e nem ao menos se preocupar e ver se a mãe esta viva ou morta. Nádia deu uma risada seca e encarou a mãe

– Porque mesmo eu faria isso – Nádia ficou seria franzindo a testa – Eu não tenho novidades que precisa, porque quereria falar comigo se não tenho nada que queira. Katherine ficou calada sem saber ao certo o que falar.

– Okay – Matt disse olhando para expressão de raiva de Nádia – Quer mais uma dose?

– Não Matt, eu já vou indo – Nádia se inclinou lhe beijando no rosto – Me diverti muito hoje. Matt lhe lançou um sorriso bobo. Nádia foi embora sem ao menos olhar pra mim. Matt me encarou por um tempo

– Dá pra parar.

– Desculpe. É que eu tento achar conexões entre vocês, mas não encontro nada.

– Ela se parece com o pai Okay. – Matt riu

– Não sente mesmo nada por ela?– Nem uma centelha de…

– Ah que ótimo, vai me analisar agora? – Katherine apoiou o rosto na mão o desafiando com um sorriso.

– Eu te analisar? Eu não conseguira. Eu não entenderia sua mente egoísta e vazia – Katherine desejou ser vampira novamente imaginou arrancando o coração daquele garoto estúpido

– Vazia e egoísta – Katherine rangeu os dentes com raiva – E bom saber que minha fama permanece intacta

– O engraçado e que cheguei a pensar que você poderia mudar.

– Eu não sou a Eleninha Matt. Não é porque virei humana e vou morrer que vou fazer um teatro de vadia arrependida. Eu vou te confessar algo que talvez você não saiba – Katherine se aproximou do bar o encarando – Eu não me arrependo de nada que fiz. E nem vou me arrepender.

Katherine lhe deu a costas.

– Mesmo quando estiver morrendo e perceber que todos até sua própria filha, darão graças a deus da sua morte – Katherine parou, não conseguiu ter ação nenhuma

– Sabe Katherine, talvez não seja tarde demais para fazer que ao menos uma pessoa nesse mundo sinta sua falta, quando você morrer. Se não pode ser o que ela espera, pelo menos finja, minta você e boa nisso não é? – Katherine se aproximou batendo em Matt soltando toda sua fúria, Matt segurou seus pulsos ela o encarou com os olhos inundados

– Você não sabe nada sobre mim – Katherine gritou derrotada e Matt soltou seu pulso se afastando

– Eu sei o bastante. Eu sei tudo sobre pessoas como você. Matt se afastou e sorriu – Sei o suficiente para ter pena da Nádia por ter esperado 500 anos, para conhecer uma mãe como você.

Katherine ficou entorpecida demais, ficou parada olhando para a porta se fechar. Nunca se sentiu tão miserável como naquela hora. Subiu para seu quarto, se jogando na cama, pegou o celular e discou

– Aló, Katherine?

Stefan – Katherine não completou a frase chorando

– Katherine está tudo bem? Katherine…


Damon

Admirei Elena que dormia tranquila ao meu lado, permaneci deitado olhando para o teto por um tempo. Se sentia feliz e completo em tê-la novamente. Amava Elena, não consegui viver sem ela, mas uma angustia crescia em seu peito.

O que Elena faria se descobrisse sobre o seu pequeno deslize com Katherine? Provavelmente correria para os braços de Stefan. Mesmo com Stefan a segurando de que não sentia mais nada por Elena, a frase de que ele só era um obstáculo no meio do destino lindo de almas gêmeas dos dois rondava seus pensamentos. Foi isso que o fez fugir e terminar com ela, ou ver a fúria do ciúme por Stefan em seus olhos. E se sempre for assim, e se sempre forem os três. Ele, Stefan e Elena. Vivendo a eternidade naquele sentimento doentio.

Não suportaria ver Elena com Stefan novamente. Mesmo com suas juras de amor, Katherine lhe veio a mente. Quando a mesma olhava em seus olhos depois de uma noite longa de amor, ela sussurrava em seu ouvido que também o amava, ela olhava em seus olhos e dizia isso.

Mesmo quando a verdade era que ela sempre amou Stefan, foi esse o motivo de seu desespero em sair correndo para que ninguém descobrisse. Ele virou a cabeça ao ver Elena se mexer o abraçando mais. Não, ele estava errado. Katherine e Elena são como água e vinho, Elena nunca faria isso. Elena não era a Katherine.

– Bom dia – Elena disse lhe beijando suavemente

– Bom dia – Damon a segurou com firmeza lhe beijando ficando por cima segurando suas mãos, ele encarou seus olhos castanhos.

– Damon – ela sussurrou sorrindo – Eu te amo.
Damon sorriu e beijou, afastou aqueles pensamentos, duvidas ao ouvi-la dizer que o amava, podia ser mentira mais aquilo era a única coisa que o mantinha são, que o mantinha vivo.

Joey

Pensei que meus planos estavam sobre controle, e pensou que tinha controle da situação, mais quando entrou foi em direção do quarto de Elena e viu Damon beijá-la antes dele sair. Sentiu-se sem chão. Tudo estava dando errado. Ela se escondeu a tempo para que ele não a visse. Respirou fundo e deu o melhor de seus sorrisos ao cumprimentar Elena que permaneceu com um sorriso bobo nos lábios olhando para o corredor

– Pelo seu sorriso bobo, seu dia começou ótimo.

– Melhor impossível – Elena sorriu de novo, Joey tentou manter a calma para não quebrar seu pescoço na frente de ninguém.

– O que aconteceu para estar tão alegre?

– Eu e meu namorado reatamos

– Que ótima notícia, pelo menos uma de nos tem sorte no amor. Pelo visto foi uma noite e tanto. Como foi, quero detalhes, o Stefan veio de pedir desculpas?

– Sim, ele veio – Elena parou e franziu o cenho – Quer dizer ele veio, mas não é o Stefan e o Damon se lembra?

– Deixe me lembrar… O moreno alto de olhos azuis – Elena assentiu me convidando a entrar, Joey observou os lençóis e roupas de Elena jogados pelo chão, ela apressou-se em pega-las do chão.

– Então, teve flores ou só o bom é velho sexo de reconciliação?

– Opção número 2. O Damon não é do tipo que viria com flores

– Hummm entendi esse é o tipo do outro – Elena desviou os olhos para a janela assentindo com a cabeça – Imagino que me ache uma vadia…

– Claro… – Joey riu com a expressão surpresa se formando no rosto de Elena – Que não. É perfeitamente normal se apaixonar por outra pessoa enquanto estamos envolvidas com outra, e pela metade do que me contou imagino que tenha sido muito difícil pra você ter que fazer essa escolha.

– Sim, foi a decisão mais difícil que já tive que fazer.

– Mas enquanto ao outro irmão, você realmente não sente nada quando o vê? Elena demorou a responder e Joey sorriu – Desculpa eu não tenho muito senso de noção…

– Não, tudo bem. Elena suspirou – Carinho, preocupação e o que sinto. Acho que nunca vou conseguir desfazer esse laço, sabe. Ele foi o meu primeiro amor.

– Sim e o primeiro a gente nunca esquece não é? – Elena assentiu com o olhar perdido. E Joey sorriu satisfeita.

Stefan

Eu me surpreendi ao chegar no quarto de Katherine e vê-la chorando. Ela ficou calada em meus braços soluçando sem me dizer o que tinha acontecido. Parecia surreal, vela assim. Tão fragilizada, tão… Humana. Aquele meu instinto idiota de proteger, acionou ao vê-la desesperada.

Mesmo depois de ter conversando com Caroline, e mesma não parecer se opor a minha relação estranha com Katherine. Parecia errado, mesmo eu querendo estar ali e confortá-la mesmo eu querendo, beijá-la e enxugar suas lágrimas ou simplesmente ver novamente seu sorriso cínico. Eu me afastei

– Katherine – Peguei seu rosto com minhas mãos secando as lágrimas que desciam por sua face – O que aconteceu? Ela tomou coragem suspirando para si mesma.

– Acha que se eu morresse hoje, alguém sentiria por mim?

Não tive ideia do que lhe responder. Eu sei que eu sentiria a morte de Katherine, não agiria indiferente perante a morte da primeira mulher que amei. Mas o que responder para confortá-la. Katherine riu se endireitando.

– O Matt estava certo pelo visto.

– Matt? O que tem o Matt a ver com isso?

– O meu futuro genro me odeia, assim como a minha filha. Stefan entendeu e sorriu feliz por ver que ela se importava ao menos um pouco coma filha.

– O que ele te disse?

– Nada que eu já não tenha ouvido em 500 anos. – Katherine se levantou indo para o banheiro.

– Sim eu imagino. Mas ele deve ter dito algo sério para te atingir tanto. Katherine apareceu secando o rosto com uma toalha.

– Basicamente ele e a Nádia me acham uma vadia fria e egoísta – Katherine riu – Não que eu não seja. São só os hormônios mexendo comigo nada demais. Stefan se levantou sorrindo envolveu Katherine em seu braços beijando sua cabeça. Katherine sorriu maliciosamente para Stefan.

– O que eu fiz para merecer esse abraço?

– Nada. É que fiquei feliz…

– Com a minha desgraça? – Katherine se virou ofendida - E bom saber que eu também te divirto dessa forma Stefan – Katherine se afastou revirando os olhos nervosa, Stefan abraçou por trás

– Eu quis dizer que é bom descobrir que você tem um coração.

– Obvio que tenho – Katherine sorrio encostando a cabeça em mim – Apesar de não parecer, ele dá sinal de vida as vezes, quase sempre quando você está por perto. Stefan sorriu e a beijou.

– Eu não me lembrava desse seu lado romântico – Stefan afastou os lábios encostando sua testa com a dela

– Stefan mesmo quando você me conhecia, você não me conhecia!

– Eu sei!

Selei meus lábios nos dela e por mais estranho que pareça Caroline cantando com uma escova de cabelo como microfone me veio a mente. Caroline parecia ser a pessoa que mais o conhecia agora, mas até do que Elena. E ele conhecia todos os trejeitos dela, quando a mesma estava, alegre, preocupada ou triste. Quando forçava um sorriso para que todos acreditassem que ela estava bem. O mesmo não acontecia com Katherine.

– Por que parou? – Katherine o encarou com seu habitual sorriso safado, por algum motivo ela se afastou. – Pensar em outra em quanto me beija deve ser um habito seu.

– Não estava pensando em outra. Pelo menos não desse jeito

– Sei. Então não estava com a minha duplicata na cabela – Stefan sorriu negando com a cabeça e Katherine ficou ainda mais seria sua testa formaram rugas de preocupação – Então eu estava certa não é.

– Não começa com isso Katherine – Stefan se afastou nervoso passando as mãos pelo cabelo.

– Quando se têm mais de quinhentos anos, a gente aprende a interpretar os homens. E por sinal esta, estampado na sua testa. Katherine sorriu – Você pensa nela, e agora não é mais como melhor amiga – Stefan se irritou com as insinuações contastes. Ele não via Caroline como mulher, apenas como amiga.

– Pra ser sincera nem eu mesma entendia o porquê ainda não tinha rolado nada entre vocês dois.

– Mesmo se tivesse, isso não tem nada a ver com você – Retrucou irritado.

– Quando você vem tirar suas frustrações no meu lindo corpinho, passa ser um problema meu, não acha?

– Katherine eu e você não estamos namorando, não somos almas gêmeas atrás do tempo perdido. Nos somos… Dois idiotas insistindo em um erro.

Fitei o rosto espantado de Katherine ele cuspiu aquelas palavras, ele viu a decepção em seus olhos, sentiu a culpa o invadir

– Você nunca vai me ver como vê a Elena… Ou melhor como vê a Caroline. Porque mesmo está aqui Stefan?

– O que quer que eu diga – Stefan perguntou cansado, exausto de causar dor em Katherine, cansado de causar do em si mesmo. Stefan suspirou e andou até onde Katherine estava – Eu não tenho uma resposta que iria te satisfazer, pelo menos não agora. Eu me sinto, sim loucamente atraído por você, mais não sei se é pelos motivos que espera Katherine… Eu não te amo da forma que espera. Eu sinto muito.

– Eu também Stefan – Katherine disse limpando as lágrimas do rosto – Eu também. Uma batida na porta fez com que Katherine saísse de perto de mim

– Nádia

– Eu tenho boas notícias – Nádia olhou para mim e franziu a testa – mais se tiver ocupada volto depois.

– Não – Katherine segurou o braço de Nádia que encarou surpresa – O Stefan já ia embora mesmo.


Nádia

Pensei muito em tudo o que Matt havia me dito de certo e errado na situação da mãe. Ela prometera pensar em outro meio. E pensou, por mais que sua mãe assim que trocar de corpo, sair por ai sem lhe dar a mínima, não podia deixá-la para morrer. Não tendo um meio de salvá-la. Nádia recebeu uma ligação logo pela manha. Atendeu alegre pensando ser Matt mais o número era desconhecido

Nádia.

– Dylan

Eu mesmo. Soube que estava me procurando

– Sim eu estou. Preciso muito da sua ajuda…

O Gregori… Porque não pede ajuda ao seu namorado?

– Porque ele está.... Nádia não conseguiu completar a frase

Eu presumo que a família dele não saiba disso ainda

– Dylan você pode ou não me ajudar?

Claro o que eu não faria por você – Nádia sorriu satisfeita

Fui ver Katherine feliz por dar a notícia de que Dylan chegaria amanha. Katherine abriu a porta e encarou surpresas seus olhos estavam avermelhados, como se tivesse chorado. Quando olhou para o lado compreendeu o motivo.

– Eu tenho boas notícias – Nádia olhou para mim e franziu a testa – mais se tiver ocupada volto depois.

– Não – Katherine segurou em meu braço – O Stefan já ia embora mesmo. Stefan saiu rápido sem dizer mais nada para Katherine que se sentou na cama com olhar perdido.

– Está tudo bem?

– Não. Eu estou morrendo e a vida e uma droga! – Katherine sorriu – Acho que preciso de uma bebida ou um transa, não se importaria se eu pegasse os olhos azuis um pouco – Eu senti meu estômago revirar com a pergunta e cara sínica que ela me perguntou se eu me importaria que ela dormisse com Matt. – Pela sua cara, acho que é um não.

– Que seja – Nádia tentou parecer indiferente – Eu vim apenas pra dizer, que falei com meu amigo, ele me ligou. Amanha a tarde ele vem pra cá. Nádia viu um brilho nos olhos de Katherine

– Então eu vou poder fazer a troca amanha?

– Você já sabe com quem fara a troca – Nádia encarou Katherine que lhe deu um sorriso, aquele brilho em seu olhar, mesmo não conhecendo a mãe a muito tempo entendeu rápido que ela estava armando um plano.

– Eu tenho uma candidata muito forte, não e tão boa quando eu – Ela deu ombros admitindo – Mais ela tem todos os pré requisitos necessário pra mim. Nádia balançou a cabeça em negação, Matt estava certo ela, com certeza, se arrependeria amargamente disso.

(...)

Queria correr para um bar qualquer e beber. Me sentia irritado, culpado. Katherine me cobrou um sentimento real, justo ela a pessoa que mais me enganou na vida. Queria voltar lá e dizer que ela não tinha direto nenhum. Mas por um senso idiota de respeito e de não querer machucá-la, ele apenas ouviu e ouviu. Stefan foi para casa, ficar perto de Lily e Caroline deixaria sua cabeça no lugar.

Caroline estava sentada na varanda de sua casa concentrada em um livro. Voltei meus olhos em volta e não encontrei Lily.

– Jeremy foi dar uma volta com ela – Caroline disse sem tirar os olhos do livro. Stefan suspirou para si mesmo lembrando-se das insinuações de Katherine ele fitou Caroline por um tempo.

– Esse livro parece mesmo interessante – Stefan se sentou ao seu lado Caroline desviou os olhos por um segundo.

Um dia de David Nicholls – Stefan assentiu com a cabeça e cruzou os braços em volta de si.

– E sobre o que? – Stefan estudou um certo rubor se formar no rosto de Caroline

– Sobre dois amigos, eles se conhecem 1998. Eles sentem algo especial um pelo outro, porém no dia seguinte eles teriam que tomar caminhos opostos

– Caroline fez uma pausa, Stefan se inclinou para ela espiando o livro com curiosidade – Passam muitos anos, eles não conseguem esquecer aquele sentimento, mesmo tornando caminhos diferentes…

Notei a voz de Caroline abaixar gradualmente.

– Parece um enredo complicado – Caroline assentiu

– Não mais do que o enredo da sua vida. Seria com certeza um best-seller se lançassem seus diários – Caroline fechou o livro – Os diários de Stefan Salvatore alá Entrevista com vampiro, venderia muitos exemplares – Stefan riu

– Best-sellers, minha vida? Eles se cansariam no segundo capítulo.

– Stefan, tem lido algum livro essa década? – Inquiriu Caroline franzindo a testa – Pois bem, todos eles são baseados basicamente em anjos, vampiros ou lobisomem e todos eles são repletos de triângulos amorosos.

– Eu dispenso. Estou com a cota de triângulos amorosos por um século

– Eu não sabia que estava vivendo um? Caroline sorriu – Eu pensei que fosse só você e Katherine. Stefan ficou atordoado, com a pergunta e sorriso maroto que Caroline lhe deu.

– Foi uma maneira de falar apenas. – Menti.

– Não pareceu – Caroline apoiou o cotovelo no banco da varanda olhando para mim. – Então Stefan quem e a outra protagonista dessa história.

– O que te faz pensar que é a protagonista e não o protagonista? Rebati na defensiva.

– Porque se trata da Katherine – Admitiu, Stefan desviou os olhos não tendo uma resposta suficientemente boa para pergunta, Caroline suspirou pesadamente.

– O que aconteceu exatamente com gente? Stefan encarou Caroline por um momento paralisado, sua mente dava voltas – Quando foi que deixamos de ser… O que eramos? Eu sempre te contei tudo Stefan e vise versa.
Milhares de pensamentos inundaram a minha mente, eu demorei um pouco para consegui formular uma frase.

– Talvez, tudo o que aconteceu conosco tenha nos obrigado a mudar.

Stefan tentava manter seu olhar longe dela, tentou afastar aqueles pensamentos. Caroline era sua melhor amiga, não sentia nada que não fosse um sentimento de amizade…

– Sim Stefan e uma situação diferente e complicada. Nos dois virarmos de repentes pais de uma garotinha, mais isso não deveria nos unir?

Fechei os olhos tentando encontrar as palavras que o convencesse acima de tudo, Stefan ainda sentia seus olhos sobre ele, mesmo de olhos fechados sentia intensidade daquele olhar, ela esperava uma resposta de mim.

– Mas nos uniu Caroline – Stefan encarou seus olhos azuis – Mais do que já eramos, esse e o problema.

Stefan viu rugas se formarei no rosto dela, ela franziu o cenho tentando absorver minhas palavras, nem mesmo eu as entendia ainda.

– Eu realmente não entendo, isso deveria ser algo bom, nos somos amigos com um denominador em comum, isso não deveria nos afastar.

– Deve ser apenas a responsabilidade pesando contra nós – Rompi o silêncio incomodo que se instalou sobre nos, Caroline mantinha o olhar perdido. Ela suspirou para si mesma.

– Talvez – Ela murmurou ainda com o olhar fixo no nada – Mas deveria acabar, eu odeio essa situação – Caroline resultou o incomodo – Nos estamos brigando ou simplesmente nos calando por quê? Não acho que seja a Lily o motivo disso tudo.

– E não é. Eu fiz uma decisão estúpida que você não concorda, isso gera algum conflito, não acha?

– Esta, falando da Katherine ou da Elena ou de tudo? – Stefan não conseguiu evitar de ri, Caroline tinha razão sua vida era mesmo uma novela

– Dessa vez e da Katherine.

– Stefan, eu não ligo. Você tem direito de dormir com quiser, e de quebrar a cara quantas vezes quiser.

Caroline exaustou a voz, eu a encarei, senti um pouco de desprezo mesclado com raiva, algo dentro de mim explodiu em revolta pelo tom de sua voz, pelas palavras ríspidas dirigidas a mim.

– Não se importa? Não foi o que pareceu. Você surtou por isso. Retruquei sorrindo tentando controlar a raiva em minha voz, mais não funcionou.

– Eu não surtei. Só fiquei surpresa da sua… Digamos “escolha duvidosa”

– Escolha duvidosa? Caroline quantas vezes você perdoou o Tyler por ser um idiota? E vai mesmo me dizer que em nenhum momento se sentiu dividida entre Tyler e Klaus?

Caroline me fitou atordoada, logo depois ela deu um sorriso nervoso

– Que ótimo que chegamos nesse nível – Ela bateu palmas se aproximando de mim furiosa – Jogar coisas na cara um do outro. Se vai ser assim então, vamos começar. Quantas vezes Katherine e Elena ferraram com a sua vida, quantas vezes elas trocaram você pelo seu irmão?

Eu não podia acreditar que tinha ouvidos aquela frase sair da boca de Caroline. Ela cuspiu aquelas palavras em mim, ela queria que elas me machucassem. Nossa amizade estava se esgotando se transformando numa montanha-russa. Nos ofendíamos gratuitamente.

– Stefan – Caroline passou as mãos pelo cabelo, passando pelo rosto – Eu não quis…

– Sim você quis, eu também quis. E isso tem que parar. Odiaremos um ou outro se não dermos um fim agora. – Stefan se levantou fitando as lágrimas se formarei em seus olhos – E melhor eu ir embora.

Eu me afastei, derrotado. O pouco tempo que passei ali, tinha sido confortante, eu me sentia seguro, em casa. Como há muito tempo não sentia. Ouvi o choro de Caroline aumentar aquilo, cortou-me fundo. Eu parrei sem ter coragem de cruzar portão afora. Caroline murmurou baixo meu nome.

– Stefan por favor, não.

Eu virei olhando-a descomposta pelas lágrimas e emoção que já tomavam conta de mim, eu me aproximei dela uma força maior do que eu que me impulsionava, por mais que quisesse correr dali em meu íntimo. Quando a vi chorar eu voltei. Envolvi Caroline em meus braços, apertei a contra mim. Suas lágrimas molhavam minha camisa

– Me desculpe Stefan – Ela sussurrou – Não me deixe, não agora por favor.

Eu beijei o topo de sua cabeça diversas vezes tentando acalmá-la. Um impulso de fazê-la para de chorar, eu beijei sua testa. Eu desci beijando seu nariz, nossos olhos se encontram. Eu me perdi quando olhei para eles, tomei seu rosto em minhas mãos, secando suavemente as lágrimas que desciam por seu rosto. Eu fechei os olhos, roçado o meu nariz com dela.

– Eu não vou a lugar algum.

Quando abri os olhos tudo que conseguia ver era seus lábios, vermelhos. Tudo que eu queria era sentir o gosto que eles tinham, eu me aproximei de Caroline que estava paralisada, assutada de mais para esboçar alguma reação. Foi um momento, foi apenas um segundo, mas meus lábios tocaram os dela.

Senti um choque por todo corpo uma onda de arrepio me tomar, apertei Caroline contra mim. Nossos lábios se encaixaram perfeitamente como um quebra-cabeça que encontra sua última peça. Eu não pensei em mais nada. Eu a beijei com desespero como se minha vida dependesse disso.


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Notas finais do capítulo

Então galerinha espero que tenham gostado ( mesmo o que só leem e não comentam o.k) Só vai ser esse, essa semana porque o universo trabalha contra mim ;( é essa semana eu estou ferrada .
OBS : Surtando com o possível beijo Steroline na volta de Tvd, estou felizzzzzzzzzzzz alegre, alegre. pra cara&*¨%$# EHHHHHHHHHHHHH



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