Dramione - O amor do Bruxo e da Sangue-Ruim escrita por Charlotte


Capítulo 9
O Plano


Notas iniciais do capítulo

Hello sweeties! Cap um pouquinho grande, tenham paciência para ler... Um beijo para Alpha, pelo review!
Beijos e boa leitura :)



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Hermione realmente não sabia o porquê de aquele vidrinho estar junto ao seu material, mas veio bem a calhar. Dentro dele agora haviam as memórias recentes de Pansy Parkinson.

Foi uma atitude arriscada, sem dúvida, mas nada comparado ao que ela costumava fazer junto a Ron e Harry. Além disso, não podia se dar ao luxo de permitir que aquele projeto de cobra saísse por aí espalhando o que ouviu. Só de imaginar o que poderia ter acontecido, seu corpo tremia de leve.

Já estava quase na hora da aula de História da Magia, e a garota se misturou às pessoas no corredor, indo em direção à sala do Prof. Binns, tentando parecer o menos nervosa possível.

Depois de muito esforço, sentou-se em uma das mesas junto a Harry (com Rony ao seu lado, que tentava puxar assunto com a garota), e se esforçou para esquecer todo o ocorrido. Hermione assistiu às aulas normalmente, exceto pela menor concentração. O vidrinho em sua bolsa parecia fazer um enorme peso, e o fato de que alguém pudesse descobrir o que tinha feito há minutos atrás a aterrorizava. O assunto a incomodou na outra aula antes do almoço.

Finalmente a hora do almoço chegou. A garota trocou poucas palavras com Harry, e saiu à procura de Gina, como combinado. Ao avistar a cabeleira ruiva no meio da mesa dos leões, saiu andando apressada em direção à ela.

–- Hey. – Hermione disse, apreensiva.

–- E aí... – a ruiva saudou, com um pedaço e frango na boca. – O que foi? – perguntou, notando o nervosismo de Hermione.

A garota deu um olhar de esguelha para a mesa da Sonserina.

–- Depois que você saiu, no corredor da biblioteca... – ela direcionou mais um olhar apreensivo para a mesa dos sonserinos. – Eu encontrei Pansy Parkinson.

Gina bufou.

–- O que aquela vaca queria dessa vez? Maldita hora em que eu fui embora... Se eu sequer olhasse na cara daquela...

–- Ok. Ok. Mas você não ficou pra saber, então me deixa contar!

Gina assentiu.

–- Enfim... Ela tinha ouvido o que a gente conversou. Sobre o... você-sabe-quem.

–- Voldemort? – Gina disse, baixinho, rindo. Neville, que estava ao seu lado, enrijeceu-se no banco. – Certo, parei.

–- Por Merlin, Gina!

A garota riu-se livremente da angústia de Hermione.

–- E aí, você deu na cara dela?

–- Claro que não! Eu não ia sujar minhas mãos com isso. Mas continuando, ela estava ameaçando contar para todo mundo do meu suposto crush por... ele.

–- Suposto não, né, querida. Você deixa bem na cara que fica alterada com a presença do Malf...

–- Não fala o nome! Eu não lancei um Obliviate na menina pra justo você sair espalhando!

Gina arregalou os olhos.

–- Obliviate? Sério? – ela disse, olhando para a garota sonserina.

Pansy ria de alguma coisa que Draco tinha dito. Ela não parecia saber de nada, realmente. Histericamente normal.

–- Estou com as memórias recentes dela aqui. – Hermione mostrou o vidrinho com um conteúdo prateado que girava delicadamente em círculos.

–- E agora, o que vai fazer com elas?

–- Guardar em um lugar seguro, com certeza. Não posso nem imaginar o que vai ser de mim se isso vazar por ai...

–- Pois é, minha amiga... E você ainda tem a aposta com o Malfoy para se preocupar!

Hermione deu um muxoxo.

–- Ah, isso... Não faço a mínima ideia do que eu posso fazer.

–- Imagina se alguém te pega fazendo isso... – Gina disse, colocando uma batata no prato.

–- Nem me fale. Detenção ia ser pouco! E o pior: eu sou monitora-chefe. Isso ia manchar o meu currículo! – Hermione disse, estremecendo. Sem dúvida, seu pior pesadelo.

Gina olhou para a mesa da Sonserina, e bufou.

–- Ih, falando na doninha...

Draco Malfoy estava encarando a mesa da Grifinória com um sorriso zombeteiro no rosto. Ao cruzar o olhar com o de Hermione, seu sorriso se alargou, e ele deu uma piscada.

A garota corou, revirando os olhos, e virando-se para frente. Ao seu lado, Gina ria.

–- Qual é a graça? – Hermione perguntou, irritada. Seu rosto devia estar deixando qualquer tomate com inveja.

–- Vocês... Se “odeiam” tanto – a ruiva fez sinal de aspas com as mãos – mas vivem nos flertes.

–- Ah, claro, até porque eu flerto muito com aquele energúmeno... E eu não vou dar esse gostinho a ele. Acho que já tem gente demais inflando seu ego. – a garota lançou um olhar de desprezo para Pansy Parkinson.

–- Pois é... Mas ficar parada aqui, com ciúmes, não vai adiantar nada.

–- Eu não estou com ciúmes coisa nenhuma.

–-Aham. Bem, agora é sua vez de brincar um pouquinho com a fuinha. – Gina disse, vendo que o loiro deixava a mesa.

–- Eu não vou à lugar algum! Não vou me humilhar desse jeito.

–- Ótimo. Fique e perca a aposta. Já até posso ouvir o coro de pessoas zoando.

Hermione a fitou, possessa.

–- Ginevra!

–- Gina! Gina!

–- Eu realmente não estou disposta a olhar na cara da fuinha de novo. Lembrando que eu tenho que fazer a patrulha com ele todas as noites. Uma dose de Sonserina por dia, por favor.

–- Hum, é verdade. Eu tinha me esquecido da patrulha. É até melhor. De noite... Só vocês dois...

–- Pelo amor de Deus! – Hermione disse, num misto de sussurro e grito. – Ainda bem que são só algumas horas.

–- O suficiente pra você botar o plano em prática.

–- O problema, Gina, é que eu não tenho nenhum plano.

–- E quem disse que eu falava de você? – Gina disse, sarcasticamente. – O meu plano.

–- Ai, Merlin... Eu acho que realmente não vou gostar nem um pouco disso.

Gina empurrou o prato vazio para longe.

–- Vamos falar disso em outro lugar. – a ruiva se levantou, puxando Hermione consigo. As duas foram para a Sala Comunal da Grifinória.

Depois de checar se não havia mais ninguém lá, as duas se sentaram nas poltronas em frente à lareira.

–- Bem... Diga o seu maravilhoso plano... – Hermione disse, revirando os olhos.

–- A minha ideia é simples. Basta você ficar mais linda do que já é, e começar a flertar com ele. Mas você não pode deixá-lo te beijar ou fazer qualquer outra coisa.

–- Ei! O que você quis dizer com isso?

–- Você sabe muito bem... – Gina a encarou, com uma das sobrancelhas arqueadas. – Enfim. Você se aproxima, mas quando ele morder a isca, dê um gelo.

Hermione a fitou, de braços cruzados.

–- E você realmente acha que isso vai funcionar?

–- Sim. Você vai deixar ele doidinho. Porque ele não sabe se você quer, ou se está só zoando.

Hermione tirou uma mecha de cabelo do rosto.

–- Até que é um bom plano e tal, apesar de ser meio arriscado, mas... eu não estou muito segura com isso. Lida com sentimentos, e não parece justo.

–- Não é justo o que ele faz com você. Não o deixe trata-la como uma qualquer, Mione! Se isso ajudar, encare a situação como um jogo. Só que um jogo de sedução...

Hermione riu.

–- Você não faz ideia de o quão brega isso soou!

Gina revirou os olhos.

–- Mas você pegou o ponto. Pense em como vai ser incrível fazer o Malfoy de idiota, e ainda ganhar a aposta...

–- Certo, você me convenceu! Eu quero só ver a cara dele... – Hermione sorriu maliciosamente. Gina riu.

–- Já disse que adoro o seu espírito competitivo? – Gina disse, e Hermione sorriu. – Escute. Depois do jantar, mais ou menos umas 20h30min, você me encontra no dormitório. Eu dou uma ajudinha na parte “visual”, se é que me entende, e repasso as últimas dicas.

–- Falou a expert... – Hermione brincou.

–- Mais experiente que você, então cale a boca. – Gina pontuou, com ar superior. Logo depois, começou a rir.

Hermione riu, e olhou o relógio pendurado em cima da lareira. Desesperada, levantou-se, de supetão.

–- Temos que ir! – a garota disse, puxando Gina, e saindo pelo retrato da Mulher Gorda.


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Notas finais do capítulo

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