Dramione - O amor do Bruxo e da Sangue-Ruim escrita por Charlotte


Capítulo 34
"Brincando de Sherlock Holmes"


Notas iniciais do capítulo

Hello sweeties! Esse capítulo está maior, e eu nem demorei tanto para postar! Aqui está, espero que gostem. Beijos para Princesa Mestiça e para DudaDudix :)
Boa leitura!



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Pela primeira vez, Harry, Ron e Gina sentiram-se aliviados por não terem Hermione por perto. Os meninos se sentaram próximos à ruiva em um canto um pouco mais distante da mesa da Grifinória.

–- Vem cá, Harry, como é que vamos saber onde o Malfoy está? A não ser que você tenha um mapa que mostra onde tudo e todos estão, isso é impossível! – Gina disse rindo.

Harry e Ron se entreolharam.

–- Bom... Digamos que eu tenha dado um jeito. Mas são só detalhes. Vamos ao que interessa. – Harry disse, e Ron deu uma tossida de leve para disfarçar sua risada. – Temos até meia noite, que é a aula de Astronomia.

Gina lançou um olhar inquisidor à Ron, mas logo se voltou à Harry, bufando.

–- Vocês não conseguem simplesmente cabular? Qual é!

–- Óbvio que sim, mas a Hermione não. – o ruivo disse à irmã, exasperado.

–- Mas não estamos seguindo o Malfoy?

–- Sim, Gina, mas você, no lugar dela, não acharia meio suspeito nós e mais a Parkinson do nada resolvermos cabular a mesma aula, no mesmo dia?

A garota jogou o cabelo para trás e deu de ombros.

–- É, faz sentido.

–- E é por isso que precisamos agir rápido, não vamos ter muito tempo. Então evitem ao máximo não arranjar confusão, porque isso vai nos retardar. Entendeu, Gina?

Ela cruzou os braços.

–- Tá, entendi! Mas olha, você vai ficar me devendo uma enorme depois de tudo isso. Vamos brincar de Sherlock Holmes por ai saindo de turminha com a Parkinson! E se alguém nos pegar no ato?

–- Quem diabos é Sherlock Holmes? – Ron perguntou, franzindo as sobrancelhas.

–- Personagem de um famoso livro trouxa. – Harry respondeu. – Não sabia que conhecia Conan Doyle. – disse, virando-se agora para Gina com um sorrisinho.

–- É, a Mion... – Gina se interrompeu, baixando os olhos. – Ah, esquece, não temos tempo pra isso! Certo, caham, qual é o plano?

–- Bom, sabemos que ele é um frequentador assíduo do corujal e da Sala Precisa. Só temos que descobrir o que ele vai fazer lá. Por isso vamos espioná-lo. Pansy já descobriu que todos os dias, ao amanhecer, ele vai ao corujal. Talvez seja uma espécie de relatório, sobre o que ele faz todas as madrugadas na Sala Precisa.

–- Caramba! Isso é genial, Harry, como descobriu?

–- Na verdade, isso tudo foi Pansy. Créditos a ela.

–- E eu achando que ela era estúpida... – Ron disse, admirado.

Gina ajeitou-se na cadeira, desconfortável, e evitando transparecer sua raiva.

–- Ela não é menos estúpida por uma coisinha à toa. – resmungou.

–- Mas você acabou de dizer que é ge... – ela lançou um feitiço silenciador antes que Ron completasse sua frase.

–- Sim, obrigada pela interrupção. – Harry reprimiu o riso e fez o contrafeitiço. Ron lançou um olhar venenoso à irmã. – Bom, façamos isso, então. Mas não podemos perder a Barbie ali de vista...

–- Ela vai ficar de olho nele por enquanto, e tentar arrancar alguma informação, sei lá. Pedi pra ela me informar sobre tudo o que ele disser. Ela não ficou muito feliz, é claro, mas concordou.

–- Imagino por que...

Harry arqueou uma das sobrancelhas.

–- Bom, é amigo dela... Assim como é difícil pra gente com a Hermione, é pra ela com o Malfoy.

–- É, deve ser. – disse, seca.

–- Estão prontos?

–- Nasci pronta. – Gina disse, e Harry riu. – Rony?

–- Só um segundo. – ele disse, e terminou o conteúdo de seu copo em um só gole. Estufando o peito, ele limpou os cantos da boca e se levantou da mesa. – Vamos nessa.

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Pansy viu os três grifinórios passando em direção à saída. Ron Weasley estava com uma postura estranha, andando com o peito estufado e o queixo muito para cima, sendo assim, alvo de piadas de toda a mesa das cobras. Gina apenas a fitou com desprezo, e se aproximou mais de Harry, que deu um sorrisinho zombeteiro e uma piscadela charmosíssima. Pansy corou, e sorriu de leve para seu prato.

–- Hm, Pansy... – Sally-Anne aproximou-se, debochada. – Acho que aquela piscadinha foi pra você, hein? E você está toda derretida. Céus!

–- Pare de ser ridícula! – disse, com o rosto em brasa.

–- Mas convenhamos que ele bem que evoluiu esse ano, huh? – Tracey intrometeu-se. – Mas continua sendo o Potty. Você está gostando dele? Logo dele? Ha!

Pansy bufou.

–- É claro que-

–- É claro que sim! – Daphne debruçou-se na mesa. – Sally-Anne tem razão. Ela está caidinha por ele.

–- Não estou!

–- O que foi aquela piscadela? Um código pra você ir montar na vassoura dele? E que vassoura... é uma Firebolt!

As garotas gargalharam.

–- Vão se foder. Vocês são patéticas.

–- É só a verdade, querida. Lide com isso.

Pansy mostrou o dedo do meio e foi se sentar ao lado de Draco. As garotas caçoaram de longe.

–- O que aconteceu? – Draco perguntou, rindo.

–- Nada. Elas são umas idiotas. Vendo coisas onde não tem. Isso é falta sabe do que? – Pansy aumentou o tom de voz e gesticulou com as mãos. Os garotos riram.

–- Mas vai dizer que é mentira? – Nott disse. – Faz um tempinho que suspeitamos da sua paixão platônica pelo Potter.

–- É, igual a sua pela Weasley-fêmea. – Pansy rebateu.

Nott corou.

–- Não, você está corando? Ah, Theo, que bonitinho! – Pansy disse, arrastando a voz.

–- Cala a boca, vai! – ele revirou os olhos e deu um soquinho no braço da garota. – Ela pode até ser bem gata, mas não gosto de traidores do sangue.

–- Vocês e seus amores grifinórios... Ridículo. – Zabini se manifestou.

–- “Vocês” vírgula! – Pansy protestou. – E qual foi a dessa carranca, Blás?

–- Nada, Pansy. Nada. Só acho que você tem condições de achar algo melhor.

Draco e Nott se entreolharam, reprimindo o riso.

–- Pela enésima vez, eu não estou com o Potter, não sou a fim dele, nunca fui e nunca serei!!

–- Aham.

–- Ai, não sou obrigada a ter que aturar essa palhaçada.. – Pansy disse, e se retirou da mesa, irritada. – Vão à merda, antes que eu me esqueça.

A garota foi o mais rápido que pôde para o Sétimo Andar, onde Harry e os dois Weasleys já esperavam.

–- Porra, Pansy, onde você se meteu? – Harry disse, impaciente.

Ela tomou um tempo para respirar e o fitou, irritada.

–- Graças às suas gracinhas, fiquei presa lá, com aquele bando de ridículos perguntando sobre o meu envolvimento com você.

Harry riu.

–- E o que você respondeu? – perguntou ele, sarcasticamente.

–- Então, se vocês já terminaram, temos que investigar umas coisinhas. – Gina disse, irritada.

–- Tem alguém com pressa aqui, Weasley? Draco nem saiu da mesa ainda.

A ruiva a fitou, possessa.

–- Então devia continuar por lá até ele sair, e passar alguma informação realmente útil. Porque pra te ter como peso morto aqui até ele chegar, não vai rolar.

–- Escuta aqui, garota. – Pansy se aproximou, bruscamente. – Se não fosse pelas minhas informações, você nem estaria aqui. E até agora não vi você contribuir em nada.

–- Não viu porque estava muito ocupada com outras coisas, né?

–- Então se quer mesmo ajudar sua amiguinha, devia ficar de boca fechada. – Pansy continuou, ignorando Gina. – Porque é muito fácil pra mim “sem querer” dar com a língua nos dentes sobre uma certa pessoa que anda se metendo onde não deve.

–- É? Experimenta fazer isso, que é essa língua mesmo que você vai perder!

–- Tô pagando pra ver...

–- Então vai ver, vadia! – Gina puxou sua varinha, e Pansy fez o mesmo, apontando ameaçadoramente para a ruiva.

–- EI, EI! – Harry se meteu de braços abertos no meio das duas varinhas. – Parem com isso! Estão loucas? Se não vão ajudar, não atrapalhem, porque eu é que não vou lidar com essa briguinha estúpida! Será que vocês não podem dar uma trégua só por hoje, e depois voltam a se matar normalmente? Que inferno!

Elas abaixaram as varinhas, mas continuaram se encarando ferozmente.

Harry suspirou pesadamente.

–- Obrigado. Agora, Pansy, sabe de mais alguma coisa?

A garota jogou o cabelo, e suspirou.

–- Não muito. Ele já estava começando a ficar desconfiado. E foi a hora que fui me sentar com as meninas, e você fez o grande favor de causar um alvoroço. – ela disse, irritada. – Enfim. Disse só que estava provando uma teoria para o pai dele. E que só tinha mais algumas semanas para concluir até que os N.I.E.Ms começassem, e então ele não teria tempo.

–- Mas você faz ideia do que seja? – Ron perguntou, e Pansy o fitou com um pouco de desprezo. Harry deu uma cotovelada no braço dela.

–- Não, não faço a menor ideia. Só sei que deve ser alguma coisa para as férias.

–- Deve ser alguma iniciação para Comensal da Morte, talvez... – Harry disse, pensativo.

Pansy cruzou os braços.

–- Ele não é um Comensal. – ela disse, com muito menos confiança do que gostaria.

–- Não, imagina... – Gina se manifestou. – Amigavelmente lembrando que o papaizinho está em Azkaban, então deve ter pedido ao Draquinho para continuar o serviço. Só o que eu não sei é o que isso tem a ver com Hogwarts...

–- Verdade. Mas espera, isso não faz sentido. – Ron franziu a testa. – Aposto que se fosse uma missão para Você-Sabe-Quem, ele não calaria a boca sobre o assunto, querendo se mostrar importante. Parkinson – ele se virou para a garota. – ele não disse mais nada mesmo?

Pansy bufou.

–- Não estou omitindo nada, Weasley. E quero descobrir tanto quanto você. – ela disse, irritada. – Ele evita o assunto. Temos sorte de eu ter conseguido arrancar esse pouquinho...

–- Ah, claro, nossa heroína... – Gina disse, sarcasticamente.

–- Gina.

Pansy limitou-se a fitá-la com desprezo.

–- Harry... – Ron disse, semicerrando os olhos, – Acho que tem alguém vindo.

–- Rápido! Escondam-se na capa!

–- Capa? Sério?

–- É uma Capa da Invisibilidade, estúpida! Vai logo!

Os quatro se amontoaram sob a capa de Harry, e esperaram, apreensivos. O moreno pegou o Mapa do Maroto, e acendeu sua varinha.

–- Juro solenemente não fazer nada de bom. – Harry sussurrou, e o pergaminho começou a se preencher. – Ah, você só pode estar de brincadeira comigo.

O nome “Hermione Granger” se aproximava cada vez mais.


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Notas finais do capítulo

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