Dramione - O amor do Bruxo e da Sangue-Ruim escrita por Charlotte
Notas iniciais do capítulo
Hello sweeties! Desculpem essa pequena demora, a última semana de aulas drenou toda a minha disposição através de provas e mais provas. Mas cá estou eu, e agora posso dedicar a minha atenção total à essa fanfic (claro, o quanto a minha imaginação e inspiração permitirem)! Eu espero que gostem desse. Beijos para Duda Dudix e Maah Black Malfoy, obrigada pelos reviews.
Boa leitura :)
Pansy estava caminhando no corredor junto com as outras meninas da Sonserina quando ouviu um Harry muito ofegante gritando seu nome no final do corredor.
–- Parkinson! Hey, Pansy!
Ela se virou, e deu de cara com ele, por pouco não trombando. Tracey e Sally-Anne deram risadinhas.
–- O que é?
–- Nós... precisamos... conversar. – disse, pausadamente, entre um intervalo para respiração e outro.
–- Que é que você tem pra conversar com ele, hein, Pansy? – Daphne perguntou, ironicamente. – Acho que o Draco não ia gostar de saber que você anda amiguinha do Potter Cicatriz...
–- Cala a boca, garota, não se intrometa. – Pansy ralhou. – Que você quer, H- caham... Potter?
–- É particular.
Pansy deu de ombros e seguiu Harry, ignorando as provocações das meninas às suas costas.
–- Não ligue pra elas, são umas invejosas ridículas. – disse, displicentemente, e quando desapareceram por um corredor, Pansy o abraçou. – Senti sua falta. Precisávamos conversar mesmo.
Harry fez um grande esforço para não corar, e retribuiu o abraço.
–- Senti sua falta também. Escute, Pansy. Hum... hoje à noite, eu e mais duas pessoas vamos... você sabe, investigar melhor sobre essa história toda, e eu m-me perguntava se você não g-gostaria de vir...
–- Depende de quem são as pessoas.
–- Ron e a Gina...
–- COMO É QUE É? A Weasley-fêmea? Ah, ha, ha... Nem morta! Pode esquecer. Não vou sequer respirar o mesmo ar que aquela piranha água-de-salsicha.
Harry suspirou.
–- Pansy, por favor! Eu preciso de você lá. Além disso, é injusto deixar você de fora.
–- É injusto colocá-los para dentro, isso sim! Achei que estivéssemos juntos nessa, Harry...
–- Eles têm o mesmo direito que você de saber a verdade.
–- E eu lá me importo com os direitos deles? Danem-se os Weasleys, aqueles traidores do sangue! Eu não vou.
Harry a fitou, desapontado.
–- Achei que tivesse parado com isso. Eu fiz uma puta propaganda sua quando contei à Gina que pretendia te levar. Disse que ela não te conhecia, e por isso tinha uma impressão totalmente errada de você, que nós éramos amigos, e tal... Mas parece que eu me enganei.
–- Chantagem emocional não vai funcionar, você já deveria saber. Foi força do hábito... porque eu não gosto deles. Da Weasley fêm-, digo, da Weasley, menos ainda. E nada que você disser ou fizer vai mudar isso.
Harry suspirou.
–- Eu sei, eu sei. Mas só faça um esforço. Não estou pedindo que goste deles, mas que vá comigo descobrir a verdade. Eles vão estar lá, sim, mas você vai estar comigo, ok?
–- Não. Já falei que não cedo às vontades do grande Harry Potter... Lamento muito. – Pansy disse, sarcasticamente.
–- Não cede, é? – Harry disse, desafiador, enquanto se aproximava de Pansy. – Quer apostar como eu consigo te convencer?
Pansy se aproximou ainda mais, ficando a uma distância perigosamente curta do garoto, de forma que suas respirações se misturavam.
–- Quero. Vamos ver o que consegue fazer, Potter. – Pansy sussurrou essa última parte.
–- Ah... você pediu. – ele respondeu, sarcasticamente. Harry fez um movimento súbito, e tirou do bolso duas caixinhas dos feijõezinhos de todos os sabores.
Pansy bufou.
–- Isso – disse ela, apontando. – é golpe baixo. Me dê!
–- Não. Isso é saber jogar... – ele se aproximou novamente. – Venha comigo, e os feijõezinhos são seus. – sussurrou para ela. Ele se afastou, e sorrindo, estendeu a mão para ela.
Pansy riu e ponderou sobre a questão. Em seguida, apertou a mão de Harry.
–- Fechado. Mas você trapaceou. Você sabe que eu sou viciada nesses.
–- Isso não é trapaça, é saber aproveitar bem as informações que recebe.
–- Você é um grandessíssimo filho da puta, Harry Potter. – disse ela, rindo.
Harry riu, e percebeu que suas mão ainda estavam coladas, mas, dessa vez, com os dedos entrelaçados. Sem jeito, soltou-a, evitando encará-la. Seu coração de um solavanco, mas Harry ignorou.
–- Hã... eu vou... vou voltar para as masmorras. Que horas hoje?
–- Depois do jantar, na Sala Precisa. Tudo bem?
Pansy semicerrou os olhos, e cruzou os braços.
–- Só estou fazendo isso pelos feijõezinhos. Então não se anime tanto.
Harry sorriu, revirando os olhos.
–- Ok, ok... Tente apenas não puxar briga com a Gina, por Merlin!
–- Ah, isso eu não posso te garantir! Não me responsabilizo por meus atos.
–- Só tente.
–- Tá. – Pansy grunhiu. – Só que eu provavelmente não conseguirei. Se ela me provocar um tiquinho sequer – aproximou o polegar e o indicador, quase selando-os. – eu vou devolver, e vou devolver muito pior. Então acho que seria melhor você controlar a sua namoradinha, se não quiser que ela vire meu saco de pancada. Estamos entendidos?
–- Gina n-não é minha namorada. Mas controle-se, você também! – ralhou Harry.
–- “Controle-se”? Eu sou a rainha do autocontrole.
–- Ah, claro. Com certeza... A rainha da discrição também? Talvez mesmo até da graciosidade.
Pansy revirou os olhos.
–- Muito engraçadinho. Agora eu tenho que ir.
–- Ok. Lembre-se: depois do jantar, Sala Precisa.
–- Relaxa. Tchau, Potter. – ela lançou uma piscadela.
–- Tchau, Parkinson.
Pansy deu um último aceno, e quando desapareceu pelo corredor seguinte, Harry se permitiu um sorriso.
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Gina andava extremamente triste. Desde que brigaram com Hermione, nada era a mesma coisa. Era horrível toda vez que se cruzavam na Sala Comunal, ou no dormitório, e não paravam para conversar, rir e falar mal de garotos. Desde que Malfoy se intrometera em suas vidas, tudo virara do avesso. E ela o odiava ainda mais por isso. Então, cansou-se de fingir que ela não existia, e resolveu procurar Hermione e resolver tudo de uma vez.
Enquanto fazia seu caminho até a biblioteca, trombou forte com alguém, que praguejou.
–- Que merda, Weasley, olha por onde anda!
–- Ah, não estou acreditando... Se você abaixasse um pouco esse nariz empinado, não trombaria com os outros.
Draco revirou os olhos.
–- Eu não estou com paciência, Weasley, vai caçar o Potter e me deixa em paz.
–- Se você pedisse com boas maneiras... Ou será que a sua mamãe e seu papai não te ensinaram nada? Bem, como poderiam, não é? Estavam muito ocupados servindo seu “supremo Lord das Trevas”...
–- Escuta aqui, garota – Draco avançou, com a varinha em punho, e um tom levemente avermelhado em seu rosto pálido. – Mais uma palavra sobre mim ou minha família, e eu te estuporo aqui mesmo.
Gina riu, sarcasticamente.
–- Gostaria de ver você tentar. O que você quer? Treinar as novas maldições que seu mestre te ensinou?
–- Estupore!
–- Protego! – Gina disse, rapidamente, e o feitiço ricocheteou para Draco, que voou para trás.
Ouviu-se barulho de passos, e Hermione apareceu, toda esbaforida, na porta da biblioteca. Vendo a cena, sua cara se contorceu em uma careta de indignação.
–- Acho que já deveria saber que não é permitido duelar nos corredores. Cinco pontos a menos para a Grifinória.
–- Ah, qual é, Hermione! Eu só estava me protegendo, foi ele quem atacou primeiro!
–- Não interessa. Ninguém ataca sem motivo.
Gina riu pelo nariz.
–- Ele está realmente mudando você, não é? Mudou de lado. Eu pensei que podíamos parar de brigar por isso, mas pelo visto você não está disposta.
–- Eu estaria disposta se vocês parassem com a neurose, e parassem de me acusar por uma coisa que não é possível controlar!
–- Não é neurose! Se está tão convencida de que ele é inocente, como diz, procure saber um dia o que ele tanto esconde debaixo da manga que cobre o antebraço, mesmo no calor, e com quem ele vive trocando cartas! – Gina vociferou e deu meia volta, pisando duro.
–- GINA!
–- É GINEVRA PRA VOCÊ! Me erra, Granger!
Hermione lançou um último olhar triste e indignado, e voltou a se trancar na biblioteca, esquecendo-se completamente do que estava procurando, da lição que tinha para terminar, ou sequer de Draco, que ainda estava caído no corredor, inconsciente.
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