Aventuras De Percabeth escrita por Lullaby


Capítulo 9
Uma aventura com um skate


Notas iniciais do capítulo

Annabeth quer encontrar com o oráculo, Rachel. Ela e Percy vão a seu encontro... ou não.

Esse capítulo é mais pra "aventura" do que pra "romance", mas fiz com muito carinho :D



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Eu deveria saber. Tudo estava calmo demais. Porque eu não posso atravessar a esquina sem que qualquer ser existente esteja querendo me matar? É, seria um sonho.

Desde que uma pessoa chamada Annabeth Chase, uma filha de Atena, que, por acaso, é minha namorada, me obrigou a ir à casa de Rachel, por causa de uma profecia que nem se quer existia ainda, eu não tenho mais sossego.

–Percy. –Disse ela. –Eu sei que agente precisa ir lá. Eu tive um sonho que... Ora, eu já te expliquei!

–Annie, você não acha que se fosse mesmo necessário, ela não viria aqui?

–Não, agente precisa ir!

Quíron avisou que era muito perigoso sair de lá, mas Annabeth quase beijou suas patas, insistiu muito e quando eu digo muito é muito mesmo, e ele deixou, falou que deveríamos tomar muito cuidado umas 1249340 vezes, ou talvez 1249341 vezes .

Quando sairmos Quíron disse:

–Eu ainda acho uma péssima ideia. Melhor vocês não irem.

–Quíron, você já disse que sim. Nós vamos ter cuidado.

Depois de cinco minutos insistindo que Quíron não permitisse isso, Annabeth me chamou:

–Vamos agora, Percy.

–Olha, você tem certeza que quer ir?

Ela me puxou pelo braço e fomos embora.

Infelizmente, Quíron tinha razão.

A casa de Rachel não era tão perto assim do acampamento meio-sangue e os monstros nos atacavam, eu e Annabeth, a cada esquina que agente passava, literalmente. Deparamo-nos, primeiro, com uma fúria que surgiu do nada e nos atacou. Eu tirei minha caneta do bolso e a destampei transformando-a em uma espada de bronze celestial e depois de golpes fracassados consegui acertar a Fúria em sua barriga transformando-a em pó.

–Isso não vai ser nada fácil. –Falei colocando a tampa da caneta na ponta de minha contracorrente transformando-a em caneta, novamente.

–E não vai mesmo. –Disse Annabeth

Depois de uns quilômetros tínhamos lutado com, no mínimo, seis ou sete monstros e eu já estava perdendo a paciência.
Paramos em um beco em meio á rua, esgotados. Annabeth sentou em cima de uma lata de lixo, gigante, vazia.

–Oque esses coisas tem hoje? Eu sabia que agente não devia ter vindo. Ótima ideia em Annabeth?

–Oque? Agora a culpa é minha?!

–Claro que sim! Se você não tivesse tido essa ideia maluca de vir na casa de Rachel...

Argh. Olha, eu não obriguei você a vir ok? Pode ir embora, eu não estou nem ai.

–Até parece, se não fosse por mim, aquela “coisa” tinha transformado você em churrasco! –Falei apontando para dois carros destruídos que estavam na rua, por causa de um monstro maluco que cuspia fogo.

–Eu sei me defender muito bem sozinha, não preciso da sua ajuda Perseu!

Ela me empurrou e saiu andando com raiva

–Aonde você vai? –Perguntei

–Não é da sua conta! Não acha que isso foi uma “péssima ideia”? Então, eu vou sozinha.

–Espera, você não pode ir sozinha!

Mas Annabeth não ligou e continuou andando. Eu respirei fundo e fui andando, atrás dela. Ela me ignorou todo o tempo, fez de conta que eu não estava lá, oque me deixou bastante irritado. Eu odiava quando ela fazia isso.

–Annabeth, quer parar com isso?

Ela parou de andar, respirou e se virou. Fiquei com medo de morrer.

–Escuta aqui. Você tá me seguindo porque você quer, eu já falei que eu não preciso da sua ajuda e que eu sei me cuidar sozinha. Agora, por favor, será que dá pra me deixar em paz?

Eu já ia falar, mas uma coisa apareceu atrás de Annabeth. Mais uma Fúria.

–Annabeth...

–Oque é que você quer? Será que eu posso terminar de falar? –Gritou ela

Eu apontei para a Fúria que se aproximava atrás dela. Ela se virou rapidamente, levou um susto enorme e correu para o meu lado. Então, mais uma fúria apareceu atrás de mim e outra atrás de Annabeth. Estávamos cercados/ferrados.

–Nada bom. –Falei

–Ah, sério?

Elas atacaram. Peguei minha contracorrente e Annabeth tirou sua faca da bainha e logo chutou uma das Fúrias para longe, mas ela voltou com rapidez empurrando-a e a derrubando no chão, ofereci minha mão ajudar, ela fez um cara feia e se levantou sozinha. Não vi depois oque ela fez, ficamos de costas um dos outros e eu, que sou uma cara super sortudo, fiquei com duas das três Fúrias. Annabeth também não estava com muita sorte. Ataquei uma Fúria com a contracorrente, mas a outra chutou minha mão a minha contracorrente foi parar longe.

Duas notícias, uma boa e outra ruim:

A boa era que a contracorrente, magicamente, a todo custo, voltava sempre para o meu bolso.

A ruim era que ela não voltava imediatamente. Demorava alguns minutos.

Oque diabos eu ia fazer? Estava com dois monstros prontos pra me matar e uma namorada, com muita raiva de mim, sendo, também, atacada. Ah, que situação maravilhosa!
Eu olhei para a rua e vi um cara andando um skate, era uma ideia ridícula, mas a única que eu tinha em mãos. Corri, saindo do beco em que estávamos, e parei o garoto com o skate.

–Desculpe cara, vou ter que confiscar esse skate por motivos de ã... Sobrevivência. –Disse e depois apontei para Annabeth lutando com três Fúrias.

Não sei oque a névoa fez com que o garoto visse, mas ele começou a chorar, chorar mesmo, feito um bebê, e saiu correndo. Poderia ficar o dia rindo dele ali, mas tinha algo mais importante pra fazer. Como por exemplo: Salvar minha namorada, que estava com ódio de mim, de monstros mitológicos assassinos que queriam mata-la.

Corri de volta para o beco.

–Um skate? –Perguntou Annabeth

–Tem uma ideia melhor?

Ela revirou os olhos e voltou a atenção para as Fúrias. Chutei a Fúria ao meu lado e bati em outra na cara, com o skate. Não estava dando muito certo. Elas sempre cambaleavam, balançavam a cabeça e voltavam a me atacar. Já tinha dado inúmeros golpes com o skate e Annabeth tinha feito o mesmo, com seu pé.

–Pense rápido, sabidinha, ou estamos condenados. –Falei, me virando para Annabeth.

–Ok, mas agora não tenho tempo pra pensar. Estou um pouco ocupada aqui. –Disse ela enquanto se esquivava de golpes da Fúria.

–Wow, não se preocupe senhora eu-não-preciso-da-sua-ajuda-pois-sei-me-cuidar-muito-bem-sozinha, você está indo bem.

Dei mais uns golpes de Skate nas Fúrias

–Para alguém que baba enquanto dorme, tenho que admitir que você sobreviveu mais tempo do que eu pensava.

–Ah, que inteligente da sua parte.

Senti meu bolso ficando mais pesado. Coloquei a mão e minha caneta estava lá de volta, graças aos Deuses.

–Que ótimo, Herói. –Exclamou Annabeth. –Agora, será que poderia usa-la?

–Com prazer. –Sorri e destampei a caneta.

Fui rápido. Golpeei uma das Fúrias transformando-a em pó rapidamente. E mais uma, mais outra. Ufa!
Annabeth se virou pra mim, tirando o cabelo no olho.

–Tudo bem, não foi tão ruim.

–Ah, não? –Perguntei

Ela revirou os olhos

–Vamos.

–Então, agora você quer que eu vá com você?

–Você está querendo morrer?

–Se você acha... –Sorri.

Eu a puxei pela cintura e fui me aproximando dela, nossos lábios quase se tocando... Ela me empurrou.

–Muito espertinho. –Falou ela com um sorri sarcástico. –Agora vamos, Cabeça-de-alga.

Eu coloquei meu braço sobre os ombros de Annabeth, ela me olhou com um olhar que parecia querer me matar e depois sorriu.


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Notas finais do capítulo

Daí você me pergunta "Onde está o romântismo?" Então, eu decidi colocar aventura nesta história, até porque, semideuses sem aventura não são semideuses :3
Espero que gostem. Comentem sempre que puderem, ok?

OBS: Vocês poderiam me dar dicas de histórias pra eu fazer né? ;D Iria ajudar muito



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