Moments escrita por youngfair


Capítulo 16
O fogo testa o ouro


Notas iniciais do capítulo

Hey! Primeiramente quero agradecer a Bia por ter favoritado a fic! O titulo é o lema das Irmãs de Ferro. E bem as descrições da Cidadela Adamant e da Irmã Cleophas foram retiradas de CoLS! Eu achei o cap meio chatinho mas aqui está! E vou começar a ler CP2 então nos vemos em quatro dias, dependendo da minha vontade.



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–Nós deveríamos ter um nome, tipo o grupo do Magnus divo! –É eles realmente são idiotas. Nós ainda nem começamos a nossa “viajem” e já estou querendo estrangular cada um deles.

–Nananinanão. –Jace falou balançando o dedo, agora é o momento em que ele diz: “ninguém é mais divo do que eu, eu me amo, ohh eu sou tão lindo, passo horas no espelho me admirando, porque sou incrível! Eu brilho tanto que cego os outros. Se eu pudesse me casaria com você seu lindo...” Fui interrompida de meus pensamentos, com Jace que terminava sua frase mais que previsível. –Ninguém consegue ser mais divo do que eu!

–Um nome apropriado para nosso grupo seria, calem a boca e vamos de uma vez! –Disse Izzy gritando com eles.

–Não gostei desse, mas sugiro algo do tipo cabelos coloridos, divos do gliter, unicórnios divos, os fabulosos... –Olhei para Izzy que segurava uma serafim como se quisesse arrancar a cabeça do Magnus, não critico ela pois eu fazia o mesmo, trocamos uma conversa silenciosa, só por olhares.

–Calem a boca!!! –Gritamos ao mesmo tempo, e nos preparamos para nosso sermão.

–Que porra é essa! Vocês parecem um bando de crianças gays! Se vocês não calarem a merda que vocês chamam de boca eu faço vocês comerem minha comida para o resto da vida! –Izzy continuou gritando.

–Nós nem saímos e vocês já estão me atormentando, eu juro por Raziel que até o final dessa viagem eu arranco essas bocas com minhas unhas, e jogo para patos comerem. –Eu disse e percebi uma pontada de pavor na expressão de Jace, eles voltaram a caminhar e pude perceber que eles estavam sussurrando, “como vocês as aturam” ouvi Magnus dizer, “maldita TPM, depois são elas que dizem que sofrem” disse Jace, “isso porque não são nós” disse Alec. Eu e Izzy sorrimos maleficamente e trocamos um comprimento.

Caminhamos até estarmos longe o suficiente e paramos no meio das arvores.

–Então Magnus, pode abrir o portal. –Eu disse.

–Achei que você abriria o portal... –Ele falou.

–Não, você vai abrir o portal!

–Mas... –Magnus disse fazendo cara de cachorro que caiu da mudança.

–O que eu ganho por abrir o portal?

–Gliter! Brilho! E eu posso até te deixar bonita... –Pensei em diversos palavrões que adoraria dizer para Magnus em quanto ele falava isso.

–Palavras erradas Magnus. –Alec disse.

–O negócio é o seguinte o Magnus faz na ida e a Clary na volta! Problema resolvido, palmas para mim, os agradecimentos eu aceito em sangue ou em cheque. –Simon falou.

–Simon você não ganhou o Oscar, ou descobriu a cura para o câncer, você no mínimo curou minha dor de cabeça, e não chegue perto do meu sangue, eu sei que meu sangue é bom, mas não chegue perto. –Disse Jace.

–Ah! Mas o teu sangue é tão delicioso! Só um pouquinho...

–Você acabou de chamar o Jace de gostoso. –Disse Magnus enquanto terminava o portal. –Prontinho meus amores.

–As damas primeiro. –Disse Alec.

–Não começa com isso de novo. –Gritou Izzy enquanto chutava a bunda de Alec o fazendo cair no portal.

–Tudo bem agora passem todos de forma civilizada pelo portal, não quebrem nada nem ninguém, e se vocês se perderem no caminho, a culpa não é minha eu não quis me livrar de vocês nem nada... –Disse Magnus em quanto passávamos.

–Próxima parada cidade dos ossos, eu espero. –Disse Jace enquanto me puxava pelo portal.

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–“A decida ao inferno é fácil.” que recepção calorosa! Mas acho que ta faltando gliter. –Disse Magnus na frente da entrada para a cidade do silencio.

–Claro! Porque agora a cidade do silencio virou Las Vegas! Jura que não sabia? –Disse Jace.

–Ah que ótima noticia! Vou poder ficar só de cuecas! Ainda bem que escolhi a cueca rosa, a azul não combinaria com minha maquiagem...

–Magnus Bane o que eu te disse sobre ficar seminu? –Disse Alec.

–Tem certeza que você quer que eu diga em voz alta? –Perguntou Magnus.

–É melhor não...

–Tudo bem se você insiste tanto... “Nunca fique seminu na frente dos outros, mas na minha fique quantas vezes quiser...”- Disse Magnus tentando imitar Alec.

–Tudo bem, dispenso comentários sobre isso, então ignorando o mico gigante, vamos entrar? –Disse um Alec corado.

–Claro, eu só espero que tenham avisado de nossa visita. –Disse Izzy encarando Jace.

–Pois é! Alguém avisou? –Disse Jace provocando pavor com a ideia de chegar sem avisa-los. –Tudo bem, acalmem-se eu os avisei!

O adorável grupinho da bagunça está de volta. Assustei-me com a voz do irmão Zachariah que nos esperava na entrada.

–Veja até o irmão do silencio sabe dar nomes melhores para grupos do que você querida Izzy. –Disse Magnus e Izzy mostrou a língua para o mesmo.

Sigam-me, por favor. Recebi seu recado jovem Herondale, claro que quando vimos que vocês viriam aqui pensamos em dizer que estávamos de férias, na praia assustando criancinhas, é claro que a maioria concordou, mas temos que cumprir com os nossos deveres e eu acho que vocês não seriam idiotas a ponto de acreditar nisso.

–Por que ele ta tão animadinho? Esso não é o normal deles. –Pedi a Jace.

–Quem não ficaria animado com minha visita? –Disse Jace enquanto passávamos por um túnel escuro e úmido.

Nós, mas respondendo a pergunta da Clarissa, hoje é sábado, quem não fica animado no sábado? E hoje vamos jogar Poker, eu sou ótimo em Poker!

–Estranho, mas tudo bem quem sou eu para julgar... –Disse Simon.

Chegamos, disse ele enquanto nos mostrava um lugar amplo iluminado por pedras de luz encantada e alguns bancos de pedras. Sentem-se. Então, suponho que queiram ajuda, duvido que tenham vindo só para nos visitar.

–Gostaríamos de saber quais são os efeitos de beber novamente do cálice. –Disse indo direto ao ponto.

A morte. Mas se quiserem experimentar, eu não me importaria.

–Ele é mais assustador quando esta de bom humor. - Jace sussurrou para mim.

Suponho que vocês estejam querendo combater fogo contra fogo, mas vocês podem ser melhores que eles, todos tem um ponto fraco basta acharem o deles.

–Mas como faremos isso? Jonathan o único que sabe sobre eles, está desmaiado, em coma, ou qualquer coisa, e nem Magnus nem vocês conseguiram dar um jeito nele, não há nada que possamos fazer! –Disse Alec.

Sempre há uma saída. Ele disse parado na nossa frente

–Então nos diga qual é! Já pensamos em tudo, invocar Raziel, mas seriamos mortos, usar as minhas runas acabaria com alguns demônios, mas acabaria ferindo os vampiros também, beber do cálice seria suicídio, ficar sem fazer nada também seria suicídio! –Disse quase gritando.

Também estamos preocupados, pelo que sabemos as coisas não andam muito bem, os caçadores de sombras que ficaram encarregados de cuidar de Nova York disseram que os demônios estão mais violentos. Mas vocês tem que saber que tudo tem um limite.

–Que ótimo! Quer dizer que nossa visita foi em vão... –Disse Jace já se levantando. –Então o que faremos agora?

–Vamos as Irmãs de Ferro se teremos que lutar é melhor que estejamos bem armados. –Eu disse.

Qualquer coisa que descobrirmos, nós vamos avisar vocês.

–E irmão Zachariah, se você pudesse manter segredo sobre nossa visita seria melhor, sabemos que há espiões na Clave, mas não sabemos quem, por isso preferimos manter segredo de todos. E obrigada pela ajuda.

É o meu trabalho. Ele disse enquanto nós nos levantávamos. E Clarissa, use suas runas.

Pelo que percebi, fui à única que escutou a ultima parte. Assenti com a cabeça e nos retiramos.

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Admito que estava nervosa para ver as irmãs de ferro, Jace havia feito uma lista com as armas que deveríamos pedir. Ao chegarmos, nos deparamos com uma vasta planície verde brilhante, com pedras vulcânicas negras cobertas por musgo.

–Isso é uma planície vulcânica. Vamos eu ainda me lembro do caminho. –Izzy disse me começando a subir por um caminho.

–Quando você veio com minha mãe aqui, ela não disse nada constrangedor sobre mim, ou disse?-Perguntei.

–Não, mas porque tanto medo Clary? -Izzy pediu sorrindo.

–Por nada... –Disse sem fôlego.

–Chegamos. –Izzy disse.

A nossa frente um castelo como uma fortaleza se erguia, feita de adamas, pude perceber. Cercada por muros altos e torres com electrum na ponta. Um portão de formato peculiar, lembrando um par de tesouras se estendia a metros acima.

–Bem vinda a Cidadela Adamant. -Disse Izzy abrindo os braços como se viesse todo dia.

Depois de passarmos uma colina pude ver melhor a Cidadela.

–Como vamos entrar? –Pedi encarando o abismo com um rio de lava vermelha.

–Pulando, você primeiro. –Disse Izzy.

–Você perdeu o juízo como é que vamos pular isso?!

–Então vamos pela ponte. –Izzy apontou a ponte que estava erguida.

–Mas a ponte levadiça ta fechada cabeça oca. –Disse e Izzy fez biquinho.

–Que pena então vou ter que me matar. –Ela disse e puxou uma adaga.

–Izzy você perdeu o juízo? Andou bebendo? Fumando? –Eu disse para ela.

Ela ergueu as mãos sobre o abismo e entendi o que ela estava fazendo.

–Ignis aurum probat. –Disse ela utilizando a adaga para cortar a palma esquerda.

O sangue escorreu e caiu no abismo. Logo em seguida um lampejo azul percorreu o local e a ponte começou a abaixar.

Passamos pela ponte, lentamente, tentando evitar as facas que estavam enterradas na ponte. Entramos no lugar e uma mulher nos esperava no corredor. Tinha cabelos longos e escuros presos por uma trança, no rosto havia uma tatuagem de máscara elaborada e espiralada, envolvendo os dois olhos laranja, como as chamas.

–Essa é a Irmã Cleophas. –Izzy sussurrou para mim.

–Quem chama as Irmãs de Ferro? –Perguntou ela.

–Isabelle Lightwood e Clarissa Morgenstern, temos uns pedidos. –Isabelle entregou o papel com diversas armas.

–São várias armas, suponho que seja para a suposta guerra que tanto estão falando. –Disse a Irrmã.

–Sim, precisamos delas o mais rápido o possível, e quanto mais poderosas melhor. –Izzy disse.

–Talvez em uma ou no máximo duas semanas estejam prontas. Em nome de quem devemos envia-las?

–No meu, queremos pedir que não contem a ninguém da Clave, há espiões e não queremos que a noticia se espalhe. Envie a nossa casa em Idris, mas em meu nome. –Izzy falou.

–Só isso que precisam?

–Sim, obrigada. –Ela disse e saímos, foi melhor do que eu pensei que seria, talvez seja porque hoje é sábado...

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Depois de nos reencontrarmos com os garotos abri o portal para Idris como o prometido.

Saímos no mesmo lugar em que partirmos.

–Eu estava torcendo para que vocês não voltassem. –Disse Magnus enquanto voltávamos à praça.

–Ah cala a boca Bane. –Disse Izzy a uma distancia segura de Magnus.

De repente Alec que ia à frente parou, e pude perceber o porquê. A visão do inferno, o caos total, estávamos ferrados.

–Estamos mortos... –Disse Simon.

–Fugindo de casa? Estão os seis de castigo, incluído os nossos adorados hospedes, e não quero ouvir um mas, se não eu arranco a língua de cada e faço vocês comerem cada pedaço dela. –Disse Maryse, ao lado de Jocelyn e Luke que estavam com uma expressão seria. Agora sabemos de onde Izzy aprendeu ameaçar as pessoas...

Olhei para os outros, todos tinham a mesma expressão: Fudeu.


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Notas finais do capítulo

Beijos me s2!