A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 9
Capítulo 9 - O Jogo e O que tem de mais?


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse capitulo cupcakes, vou chamar vocês assim agora. Comentem e estou aceitando sugestões para a fic, então falem o que vocês acham que pode ser melhorado ou que podem estar servindo para o próximo capítulo.



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P.O.V. Melissa

Lys e Eu fomos juntos para a escola, não tinha certeza do que estava acontecendo entre nós.

... Mas era uma coisa especial, senti que temos uma ligação, quando estou perto dele consigo me sentir... Segura. Mas não era o bastante...

Ele se desculpou pelo beijo na cozinha e eu disse que estava tudo bem, isso fez eu me valorizar, saber que ele gostava de mim e que continuaria cuidando de mim mesmo sendo apenas amigos.

Ele me convenceu que tinha se contentado com isso... Mas eu me odiava por ter feito ele passar por isso, ele não precisa saber de meus problemas... Ninguém mais precisa...

Chegamos à escola, acabamos saindo atrasados do meu APÊ, entramos correndo para a sala e quando abrimos, adivinha quem nós vimos, se você pensou na Diretora acertou.

DROGA. – pensei.

– Os mocinhos estão atrasados, s.r. Lysandre você tem se atrasado muito os professores vivem reclamando por causa disso, preciso ter uma conversa com você, compareça na minha sala após o final das aulas.

– Diretora eu não posso, eu tenho ensaio com a banda.

– Para isso você não se atrasa, não é?! – disse ela com autoridade. – Não me importa sua responsabilidade também é estar aqui, no mesmo horário que todos.

– Diretora você está fazendo tempestade em copo d'água. – disse.

– Como ousa garota, é melhor você ficar quietinha se não vai se meter em encrenca.

– Por quê? Ele teve seus motivos para chegar atrasado.

– Claro, assim como você, não? – disse ela com um sorriso falso no rosto.

– Ele só me ajudou porque eu estava passando mal.

– Isso é verdade sr. Lysandre?

– É sim. – ele disse olhando para baixo.

– Tudo bem, mas isso não muda o fato que você está sempre atrasado.

– Diretora, desculpa eu sei que isso não é da minha conta, mas eu acho que isso deve ter uma justificativa.

– Como você mesma disse, isso não é da sua conta, agora vá se sentar.

– Está bem, mas pense um pouco diretora. Ele também é um... Homem ocupado. – disse quase rachando o bico. – Todos nós aqui fazemos algo, trabalhamos ou quase.

– Homem?! Ele não passa de um garoto, mal criado.

– E não vai ser você que vai corrigir ele, para isso ele tem PAIS. E outra ele sabe o que ele faz, se ele falta isso vai O prejudicar, então pare de perder seu tempo. – ouvi uns TOMA.

– Calados. – disse e a sala silenciou. - Mas que bela advogada você tem sr. Lysandre.

– Eu não sou advogada dele, não fiz faculdade de direito, mas isso não vem ao caso. – disse sorrindo.

– Garota insolente você, para de tentar dar uma justificativa para as faltas dele. – disse ela já irritada.

– Justificativa?! Eu não estou tentando encobri-lo se é isso que você quer dizer, e não me surpreende muito que a senhora mesmo chegou atrasada esses últimos dias.

– Foi somente porque eu tive problemas. – tentou se explicar.

– E o Lysandre não pode ter problema? Escuta uma coisa Diretora, NÓS vivemos em um MUNDO cercado de PROBLEMAS, e temos que encara-los cedo ou tarde, então não diga que você teve problemas. Porque todos nós temos. – disse por fim e muitas pessoas começaram a comentar e a gritar feito retardados. – Calados, eu não estou enfrentando a diretora, só estou colocando-a no seu devido lugar, então não deem um de retardado, porque ainda sim ela é a diretora, e apesar do que disse tenho absoluta consciência do que pode acontecer comigo. – disse e todos se entreolharam.

– Sábias palavras. – disse a diretora. – Muito bem, vejo que você encara as coisas como uma pessoa madura. – disse e saiu da sala.

– Espera diretora. – disse Lys. – Eu ainda preciso te encontrar depois da aula?

– Você tem plena consciência do que faz Lysandre. – disse e saiu.

– Obrigada Mel. – disse ele.

– Não foi nada. – disse. – Cá entre nós, não sei o que deu em mim.

Disse e fomos para nossos lugares.

– Fala Lysandre. – disse Castiel. – Toma sua mochila, mas não folga, essa foi á última vez.

– Valeu mesmo, cara.

– Olha se não é a pouca sombra. – disse ele sorrindo. – Belo discurso.

– Idiota. – disse sorrindo.

– Mais uma parte da marrentinha que eu não conhecia. – disse ele.

– Você ainda não viu nada, precisa de um bloco de notas como o Lys. – disse e todos nós rimos.

O professor chegou à sala e estava a maior zona, ele só se sentou e começou a fazer a chamada.

– Então por que a bruxa estava aqui? – perguntei.

– Ela veio dar um recado, quarta-feira vai ser conselho e não vai ter aula. – disse ele animado.

– Ótimo, poderemos ensaiar.

– Falando nisso Lys... – olhei para Castiel e ele fazia careta. – Lysandre. – completei, e Castiel deu de ombros. – Bom, vamos ter ensaio hoje?

– Sim, você não ouviu, ele falando com a diretora. – disse Castiel, estúpido como sempre. – Aqui. – disse ele responde ao professor.

– I-d-i-o-t-a. – disse. – Lys?

– Vai ter sim, ia pelo menos, vai ter Castiel?

– Sim, no mesmo horário na minha casa, como sempre.

– Espera ai, na sua casa?!

– Sim, que parte não entendeu? MINHA CASA. – disse ele falando lentamente.

– O Tomate calado, Lys você não me disse nada disso.

– Desculpe, eu não pensei que faria alguma diferença.

– Não é que... Se o filho é um Tomate, imagine como são seus pais. – disse rindo.

– Engraçadinha, eu moro sozinho, sou emancipado.

– Eu não sabia, foi mal. Mas você nunca me disse nada. – disse.

– Tem muita coisa que você não sabe sobre mim, compre um bloco de notas para já ir anotando. – disse ele e eu ri de canto.

– Então fora isso está tudo bem. – disse Lys. – Presente.

– Sim, os pais do Tomate estão longe. Só tenho uma dúvida.

– Que novidade. – disse Castiel. – Que foi agora?

– Se você bater a cabeça na parede você explode ou queima casa? – disse rindo.

– Boa. – disse Lysandre.

– Idiota. – disse, mas ainda estava sorrindo. – Chamada.

– Aqui psôr. – disse gritando e acenei, ele me viu e confirmou. – Esse professor é do que?

– Ed. Física. – disse Lys.

– Legal, adoro essa matéria.

– Quem não gosta?! – disse Castiel.

– Os manés. – disse.

– Tem razão.

– Então Mel, você pratica algum esporte?

– Um pouco de tudo Lys. – disse sorrindo. – Mas você vai ver no que realmente sou boa.

– Bom gente, vamos para a quadra. – disse o professor e todo mundo saiu correndo porta á fora. – Hoje vamos jogar futsal, meninos e meninas montem seu time, ah e quero ver todo mundo participar.

Legal, seria minha chance de mostrar o quanto eu jogo. Montei meu time, ficou Eu, Rosalya, Iris, Violette e Kim. Do outro lado ficou Ambre, Charlotte, Lia, Bia e Melody.

Primeiro foi o jogo dos garotos, ficou Castiel, Lysandre, Armin, Alexy e Kentin do outro ficou Nathaniel, Dake, tal de Jade, Dajan e Leigh, sim o irmão de Lysandre. Foi um jogo fácil, eu achei, o time do Castiel jogava muito e o que se destacava era Castiel, ele me surpreendeu, fizeram vários gols, especialmente ele até que acabou e era a vez das garotas.

P.O.V. Castiel

Joguei muito, fiz uns cinco gols e estava muito fácil, apesar do Lysandre frangar no gol, mas mesmo assim ganhamos. O jogo acabou e agora era a vez das garotas.

A Rosalya deu início, e tocou a bola para frente e a Mel saiu numa velocidade incrível, driblou Ambre e Lia e estava na cara do gol, ela deu uma bomba que a Charlotte nem se mexeu, foi no ângulo.

Que golaço, aquela baixinha joga. Ela deu um mortal no ar, e se juntou as meninas para comemorar, caramba.

Voltou à bola no meio da quadra, a Ambre saiu com a bola e a Mel num carrinho tirou a bola dela e partiu para o ataque, ela tocou para Rosalya que chutou e fez um gol.

P.O.V. Ambre

– Droga. – disse enquanto olhava aquelas duas idiotas comemorarem. – Ouçam bem, eu quero marcação total em cima da Rosalya, deixem que da Melissa eu resolvo. – disse as garotas e elas assentiram.

P.O.V.

A bola voltou ao meio de quadra, já era 2x0 estava começando a ficar interessante. Abre tocou para Melody que saiu com a bola, mas Violette tirou a bola, e ia tocar para Rosa, mas ela estava marcada então ela tocou para mim, corri com a bola, já que Rosa estava marcada, estava perto do Gol, quando Ambre me da um carrinho.

– Ai, meu tornozelo. – pensei.

P.O.V. Castiel

Observava cada lance do jogo, e eu não era o único outros garotos também, Mel estava com a bola estava na área adversária, quando ela ia chutar a Ambre da um carrinho nela e ela cai.

P.O.V. Melissa

– Mel, você está bem? – perguntou Rosa.

– S-Sim. – disse.

– Está tudo bem? – perguntou o professor Boris.

– Está sim, não foi nada.

– Ambre você poderia ter quebrado o pé dela. – disse o professor.

– Desculpe não foi minha intenção. – disse Ambre.

– Você está bem? – perguntou Lys, ele também.

– Já disse que sim, eu estou bem. Mas que droga, agora podem me ajudar a levantar.

– Está bem. – disseram e me ajudaram a levantar.

Senti uma dor no tornozelo direito, mas não era nada muito grave.

– Tem certeza que quer continuar? – perguntou Lys.

– Sim, eu estou bem.

Prosseguimos então o jogo, havia sido pênalti. Eu ia cobrar quando senti uma dor no pé.

– Está tudo bem Mel? – perguntou o professor.

– S-Sim.

Decidi bater com a perna esquerda, chutei e foi gol. Nem comemorei. Voltou ao início e elas saíram em disparada, Charlotte tinha passado para o ataque e ela corria muito elas invadiram o campo e eu não consegui chegar a tempo e elas fizeram um gol na Iris.

A bola deu início e eu sai com a bola, deu uma carretilha na Ambre e disparei para o gol, toquei para a Violette e ela chutou foi gol, mas antes disso Ambre tinha me dado outro carrinho, e eu senti minha perna torcer.

– Ai. – disse gritando.

Todos correram para a quadra.

– O que aconteceu? – perguntou o professor.

– Meu tornozelo, ele está doendo muito. – disse ainda gemendo.

– Ambre você fez de propósito. – disse Rosalya.

– Eu?! Claro que não, eu nunca machucaria minha amiguinha. – disse Ambre.

– Você vai ver só. – disse tentando levantar, mas foi em vão. – Droga, professor não consigo levantar, meu tornozelo está doendo muito, eu acho que ele torceu.

– Tem razão. – disse ele examinando o local. – Vocês todos vão para a sala a aula já acabou, menos você Castiel.

– Por quê? – perguntou ele.

– Leve a Melissa para a enfermaria, enquanto eu resolvo um assunto com a senhorita Ambre.

– Não precisa, acho que posso levantar. – disse tentando novamente. – Ai.

– Não pode, Castiel leve ela agora, ou pode isso pode ficar pior.

– Está bem. – disse ele e o professor saiu.

– Não preciso da sua ajuda. – disse.

– Até parece. – disse ele. – Mal consegue levantar. – disse ele já agachado.

– É só que eu prefiro ficar aqui, a ser carregada por você. – disse.

– Pare de frescura, acha que é fácil te aturar? – disse ele me puxando e me carregando para a enfermaria. – E você não é também a pessoa mais leve do mundo. – ele disse rindo.

– Calado. – disse.

–... Por que Lys estava na sua casa? - ele perguntou e eu o olhei, ele estava meio vermelho, eu corei também pois nossos olhares se encontraram.

–... Que pergunta é essa?

–... Esquece, não é da minha conta... - ele disse olhando para frente e eu sorri.

– Está com ciúmes?

– Que? Não viaja... - ele disse rindo debochado.

– Que bom... Ficar com ciúmes do amigo é muito errado... - disse e ele me encarou.

– Não estou com ciúme... - disse ele sério e eu assenti.

–... Que bom porque eu não vou dizer o que aconteceu ontem...

–... O que aconteceu? - perguntou ele e eu o olhei. -... Só fiquei curioso, Lysandre não disse nada...

– Ótimo, não é da sua conta mesmo... - eu disse e ele bufou.

–... Então... Não sabia que jogava tão bem. – ele disse.

– Como eu disse, você ainda não viu nada. Ai. – disse. – Será que pode estar quebrado?

– Acho que não, não sei dizer. – disse ele sério.

– Espero que não seja nada grave, não posso ficar sem jogar, não posso. – disse me alterando.

– Calma, vai ficar tudo bem. – ele disse e andava como se eu parecesse um palito. – O que foi?

– Você é forte. – disse. – Quer dizer, ahh dane-se.

– Há, há. Não sei como você se aguenta. – disse e dei a língua para ele.

– Obrigada Castiel.

– Por? – perguntou ele.

– Por me ajudar, eu sei que sou orgulhosa, mas acho que te devo desculpas, acho que fui um pouco grossa.

– Um pouco? – disse ele.

– Meio grossa.

– Meio?

– Tá eu fui bem grossa, acho que quando nós “brincamos”, sei lá eu me esqueço dos meus problemas, e vejo que você já é um novo problema. – disse rindo.

– Olha quem fala de problemas, você é que vive me botando neles. – disse ele rindo.

Foi naquele momento que o vi diferente, com outros olhos, aqueles olhos ônix, eles eram tão belos. Senti algo, mas forte por ele, não sabia bem o que era, mas era algo que eu não sentira por Josh nem por Lys, era diferente uma sensação diferente, um friozinho na barriga, ah não, não pode ser.

– Não acredito. – disse pra mim mesma.

– O que houve? – disse ele meio preocupado.

– Não foi nada, só coisa da minha cabeça, só isso. – disse sorrindo. – Você deve estar super contente, por poder estar matando aula de graça. – disse rindo.

– Pensando por esse lado sim estou. – disse ele. – Bom chegamos. – ele disse me colocando numa mesa. – A enfermeira já deve chegar, eu já vou.

– Espera, por que ir se você pode muito bem usar isso para não ter que ter aula. – disse sorrindo, não era isso que queria dizer, mas sabia que queria que ele ficasse.

– É impressão minha ou você quer que eu fique? – ele perguntou.

– Quer saber, pode ir, me arrependo do que disse, eu tenho que ser grossa com certas pessoas. – disse meio desesperada.

– Calma ai dona Marrenta, eu fico, feliz? – ele disse se sentando.

– Não quero que fique.

– Mas eu quero... Só para não ouvir as bobagens de sempre durante a aula. – disse ele.

– Sei, você quer é ficar comigo. – disse só pra ver sua expressão.

– Tá bom, ficar com você era a minha última opção, mas ou é você ou é a aula e por incrível que pareça eu prefiro você a aula. – disse ele sorrindo.

– Certo. – disse sorrindo, mas ainda admirando aqueles olhos. – Castiel você não respondeu no final das contas. – disse.

– Respondi o que? – perguntou ele.

– Qual é o seu tipo. – disse completando.

Por que eu disse isso, pareceu meio desespero a minha, e por que isso está acontecendo esse idiota, tá mexendo comigo, e o pior essas sensações, ansiosa, friozinho na barriga, coração acelerado.

Eu sabia o que estava acontecendo só não queria que fosse verdade, a dor no pé já havia passado por incrível que pareça, ou talvez era só porque eu estava desligada daquele mundo, esperando a resposta do Castiel.

– Uh, por que está tão interessada? – perguntou ele, com um sorriso malicioso no rosto.

– Não estou interessada só achei que como eu te disse você deveria fazer o mesmo. – disse dando de ombros. -... Desculpe não é da minha conta...

– Bom, sabe não é mesmo da sua conta. – ele disse de cara fechada.

– E eu que sou a grossa. – disse séria. – Pode levar a sério, uma vez na vida.

– Está bem, já que você quer tanto saber, eu “prefiro”... – ele ia dizendo quando foi interrompido pela enfermeira.

– Cheguei, desculpe o atraso. – disse ela vindo até mim. – Me deixa ver seu pé. – ela disse e eu revirei os olhos, Castiel ficava no canto enquanto ela analisava meu pé. – Bom, está tudo certo, só que você o torceu.

– Eu já sabia disso. – disse e pensava só esse tempo para analisar um pé torcido. – Castiel sorriu.

– Bom você vai mancar por uns dias, mas nada muito grave. – ela disse e passou uma faixa no meu pé. – Bom, agora vai ficar tudo bem. – ela disse sorrindo.

– Me diz uma coisa que eu não sabia. – disse e a enfermeira olhou de cara feia pra mim, percebi que ela ia dizer algo, mas percebeu que Castiel estava ali.

– Sua namorada? – perguntou ela, e então rondou um silêncio ali, e logo em seguida houve risos entre Castiel e eu, percebi que a enfermeira não entendeu nada e foi embora.

– Fôlego. – disse me recuperando, apesar de ficar meio perturbada pela pergunta dita.

– Ai, olha só o que eu preciso ouvir... – ele disse e eu o olhei sério.

–... Por que? - o olhei e ele me encarou surpreso. - Foi uma pergunta que poderia ter sido com qualquer um...

– Não somos qualquer um... - disse ele.

– Tem razão... - disse sorrindo de raiva.

–... Eu não quis... - ele me olhou e parou de falar. - Droga, lá vem. – ele disse revirando os olhos.

– Não, não vem já foi. Acho que não precisava ter falado assim, não é como se fosse a melhor coisa do mundo, mas também não é o fim... Eu realmente te odeio... - disse o fitando e encarando meus pés.

– Foi só brincadeira. – ele disse sério e apoiou seu braço em meu ombro.

– Claro como sempre, quer saber eu NUNCA ficaria com alguém como você, ou com você. – disse e me levantei, senti uma dor no pé, mas mesmo assim sai daquela sala.

– Mel... - ele disse, mas eu o deixei lá.

Não podia ser assim, tão ruim. Ou seria? Qual seria o problema disso, não consigo ver o problema, por que ele disse isso? O que tinha de mais? – me perguntava.

P.O.V. Castiel

– Claro como sempre, quer saber eu NUNCA ficaria com alguém como você, ou com VOCÊ. – ela disse e saiu da sala.

Droga, por que eu fui dizer isso. – pensei.

Pensei em ir atrás dela, mas seria muito para mim, eu era orgulhoso de mais para pedir desculpas, então sai de lá e fui para a sala. Eu queria poder dizer o que sinto por você Mel, não aguento mais.

P.O.V. Lysandre

Entrei na sala, espero que fique tudo bem com á Mel. O professor de Ciências chegou e passou uns exercícios, era aula dupla.

A aula acabou e nada da Mel e do Castiel aparecer, já estava ficando preocupado. Bateu o sinal do intervalo e sai rápido para ver como ela estava, a vi voltando para a sala, estava triste, percebi que ela mancava um pouco e então fui falar com ela.

– Mel, está tudo bem? – perguntei.

– Está sim. – disse ela dando um sorriso forçado enquanto procurava algo na bolsa. – Achei você. – disse ela tirando um MP3 da bolsa.

– Tem certeza? E o pé? – perguntei.

– Tenho, ele está melhor, só o torci, mas daqui a alguns dias já fico melhor. – disse ela sorrindo, um sorriso fraco.

– Bom se isso te deixa feliz, Ambre foi suspensa por dois dias. – disse.

– Que bom. – ela disse, mas não parecia contente. – Bom eu já vou, Lys eu vou ficar com as garotas hoje, está bem?

– Sim, claro. E você está bem?

– Sim, claro. – ela disse sorrindo e saiu, fiquei mais aliviado, pois um sorriso percorreu seu rosto, sai da sala e fui procurar Castiel.

P.O.V. Melissa

Fui em direção às meninas não queria ver o idiota do Castiel, acho que ver o Lys preocupado comigo me fez esquecer um pouco das coisas.

– Oi meninas. – disse. – Posso ficar com vocês hoje?

– Claro que sim. – disse Rosalya vindo em minha direção e me abraçando. – Já sabe da festa?

– Não, que festa?

– Que vai ter na minha casa, sexta-feira á noite, você vai né? – perguntou ela.

– Não sei. – disse. – Então sobre o que estavam falando?

– Estávamos pensando em comprar roupas no shopping, na quarta-feira. – disse Violette, um pouco baixo, mas ouvi.

– É, Mel por que você não vem com a gente? – perguntou Iris.

– Eu?! Não sei.

– Ah, você vai sim, eu quero sua opinião. – disse Rosalya. – E você vai nessa festa, não vai?

– Por favor. – disse as três juntas antes mesmo que eu respondesse.

– Tá bom, eu vou. – disse e elas fizeram a festa. – Mas só vou porque não tenho nada de melhor pra fazer. – disse e Rosalya mostrou a língua.

– Bom, você encontra a gente aqui na escola, meu pai vai nos levar. – disse Violette, um pouco mais alto dessa vez.

– Não precisa, eu tenho meu próprio transporte. – disse.

– Você tem um carro? – perguntou Rosalya.

– Não, mas tenho carteira. Tirei uns meses antes de vim morar aqui, mas isso não vem ao caso, nem importa muito eu estou falando de outro meio. – disse.

– Legal, então vejamos isso quarta-feira. – disse Iris. – Vamos ao shopping do centro, então chegue uma 11h.

– Ok. – disse.

Conversamos mais um pouco, falei que estava tudo bem com meu pé, e Rosalya queria bater tanto na Ambre, que conheci um lado obscuro nessa garota, gostei.

O sinal bateu e fomos para a sala, vi o Castiel e ele olhou para mim, virei á cara e entrei na sala. Teríamos mais duas aulas, pois de segunda-feira saiamos mais cedo.

P.O.V. Castiel

Conversei com Lysandre, ele disse que as coisas estavam bem entre ele e a Mel, mas que ela não queria nada com ele, isso me deixou contente, então nada havia acontecido. O sinal bateu e fui em direção à sala, vi a Mel e ela também me viu, ela virou e entrou na sala.

– Droga. – disse.

– Tudo bem? – perguntou Lysandre.

– Sim. – disse e entrei na sala.

As aulas passaram e finalmente acabou, Lys e eu esperamos a Mel para irmos para minha casa, teríamos uma longa tarde.

Só queria pedir desculpas para ela, mas nunca que faria isso, como eu fui um idiota.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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