P.O.V LYSANDRE

Estava falando com á Mel, tentando acalma-la, ela acabou dormindo nos meus braços e eu então a levei até a cama. Não ficava legal eu ali, mas não queria ir embora, queria cuidar dela agora mais do que nunca.

Fiquei observando ela dormir, ela era tão perfeita, dormia feito um bebê. Quanto tempo ela ficaria assim? Ela poderia ficar assim para sempre, naquela posição, daquele jeito. Tinha uma visão perfeita, e com a luz da Lua, seus olhos brilhavam aqueles olhos castanhos bem claros. Feito mel.

Tentei ficar o máximo que pude acordado, mas meus olhos já não aguentavam mais. Fiquei ali por mais um tempo, e acabei adormecendo numa poltrona.

P.O.V MELISSA

Acordei, ainda estava cansada, mas era segunda-feira, não podia me atrasar. Levantei tomei um banho e fiz minha higiene matinal, me troquei e desci para a cozinha. Preparei um cereal e ia comer quando me deparo com alguém.

Roupa:

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– LYSANDRE ? – disse assustada e derrubo a tigela com cereal.

– Calma Mel, lembra-se de ontem então eu só fiquei aqui para te ajudar. – disse ele vindo em minha direção.

– Não tudo bem, eu lembro. – disse calma. – Lys desculpa, eu não queria ter dito aquilo tudo. – disse agachando e limpando as coisas.

– Tudo bem, acho que eu também exagerei. – disse ele me ajudando a arrumar a bagunça.

Sua mão tocou a minha enquanto limpávamos. Olhei para frente e vi os olhos de Lys, aqueles olhos bicolores. Ele foi se aproximando e eu também, quando íamos nos beijar seu celular tocou.

P. O. V LYSANDRE

Fui ajudar ela a limpar, quando minha mão por acidente encosta a dela, fomos nos aproximando e estávamos tão perto de se beijar, mas meu telefone tocou.

DROGA. – pensei.

– Não vai atender? – perguntou ela.

– Vou. – disse e puxei o meu celular do bolso, enquanto ela terminava de limpar a poça de leite.

LIGAÇÃO ON

– Onde você está Lysandre? – perguntou Leigh.

– Calma Leigh eu estou bem. Eu só tive um problema e não pude ir pra casa.

– Tudo bem, você não vai ir para a escola?

– Sim, mas ainda está cedo. Falando nisso, pede pro Castiel levar minha mochila para a escola, não vai dar para eu passar em casa e como você não vai hoje eu...

– Tá já entendi tudo... Tem certeza que esta tudo bem?

– Sim, pode ficar tranquilo, tenho que desligar agora.

– Tá bom, tchau.

P.O.V MELISSA

– Era Leigh? – perguntei.

– Sim. – disse ele. – Mel podemos conversar sobre o que aconteceu ontem? Se quiser?

– Tudo bem, eu acho que te devo uma explicação.

CONTEI TUDO PARA ELE, DESDE QUANDO EU COMECEI A NAMORAR JOSH ATÉ QUANDO ELE ME DEIXOU, NÃO SABIA SE ERA SEGURO CONFIAR NO LYS, MAS ELE PARECIA QUE QUERIA ME AJUDAR, E EU QUERIA SUA AJUDA.

– É isso Lys, agora você sabe tudo, e eu o odeio tanto... – ia dizendo.

– Não minta pra você mesma, você o ama e é por isso que você o odeia tanto.

– Você tem razão, mas ainda assim eu quero esquecê-lo ou pelo menos tentar.

– Certo.

– Lys, eu quero confiar em você, mas eu preciso saber que posso. Então posso contar com você?

– Claro que pode, não vou contar pra ninguém a respeito disso.

– Obrigado Lys. Você é um grande amigo. – disse e o abracei.

P.O.V LYSANDRE

Amigo? Não era bem o que eu queria ouvir, mas se fosse isso que ela queria, eu não poderia mudar as coisas, mas ser seu amigo já bastava, por enquanto.

– Lys? – disse ela se afastando.

– Sim? – perguntei.

– Não quero que você só seja meu amigo, mas não sei se estou pronta para isso... Desculpe...

– Eu entendo, mas você sabe que precisa começar a acreditar nas pessoas, como você disse ele foi embora e não vai voltar.

– Eu sei. – ela disse de cabeça baixa.

– Não te quero ver chorando mais, não por esse idiota. – disse levantando seu queixo

Não sabia se o que estava fazendo era certo, mas era o que eu queria fazer, não podia esperar, mas esperaria, por ela.

Aproximei-me dela e a beijei, um beijo calmo e pedi espaço para profundar e ela deu passagem, continuamos assim e sentia que aquilo era o certo.

Ela deslisou suas mãos para minha nuca, colando ainda mais nossos rostos, a puxei pela cintura colando nossos corpos, a apoiei na mesa da cozinha e voltei a beijá-la.

Ela correspondeu mordendo meus lábios, agora eles lutavam um com o outro, desci meus lábios para seu pescoço e ela sorriu, e arfou, respiramos fundo nos separando.

–... Não vou te decepcionar. – disse e a abracei.

Continuei...