A Love Unraveled escrita por Penumbra
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo cupcakes, é bem curto, mas espero que gostem... Boa leitura...
Capítulo 80 – Visita inesperada...
– Nada mais gira ao seu redor Mel... Achei que tivesse te dito isso... - ele sorriu de um modo que me fez ficar tonta, meus olhos aquela altura estavam embaçados.
P.o.v. Melissa
“Estava no hospital esperando junto com seus pais, já havia avisado a meus amigos, e até mesmo á Lys, ele em breve viria ver como ele está. Seus pais... Eles me olhavam de uma maneira que me assustava, finalmente o médico chegou e eu fui a primeira a me levantar.”
– Por favor, me diz que ele está bem! – disse indo até o médico que fez um gesto com a mão para eu me acalmar.
– Calma, posso lhe assegurar que agora ele já está melhor...
– Que notícia ótima... – disse sua mãe abraçando o Sr. Miller.
–... Ele já pode receber visitas? – perguntei e o doutor assentiu. – Ele está em observação ainda, mas está acordado, só peço que não façam com que ele se estresse...
“Eu empurrei o doutor e fui até a porta, pronta para abri-la e então seu braço me impediu, o olhei incrédula.”
– Achei que ele pudesse receber visita! – disse admirada.
– E pode... – disse ele olhando para os pais de Castiel. – Ele só não quer receber você como visita... – disse ele sério e eu o encarei.
– Como é, ele está mal, não tem condições para estabelecer isso...
– Ele disse que tinha total consciência disso...
– Isso seria o que qualquer pessoa que não está em sã consciência diria... – falei séria e ele deu de ombros se retirando. – Da pra acredita... – olhei para seus pais.
– Se meu filho não quer ver é melhor... – disse seu pai. – Você foi a culpada por ele estar assim...
–... Querido, ela não teve culpa... Desculpe Mel, mas tente entende-lo, ele não quer encara-la depois da briga que tiveram... – disse sua mãe e eu á olhei surpresa.
– C- Como...?
– Ketlyn me contou algumas coisas...
– Acho que vou esperar aqui fora então... Me conte depois como ele está... – disse ela assentindo e eu suspirei olhando para seu pai.
– É bom que ele esteja bom, mocinha... Ou você vai se arrepender... – disse ele próximo de mim, senti um calafrio e logo ele fechou a porta atrás de mim com força.
–... Sua idiota... – suspirei indo até a lanchonete e comprando um café, foi então que vi Rosa chegar, ela me abraçou e eu funguei em seus braços.
– Desculpe a demora, tive que avisar meus pais... – disse ela me olhando. – Como ele está? – perguntou ela fazendo eu me sentar com ela numa mesa não muito distante.
– Como posso saber... Ele nem ao menos quer me ver... – disse e ela me olhou séria.
– É a cara dele...
– Me fazer de trouxa? – perguntei. – Eu estou aqui já faz horas, mal dormi e meus pais não param de me ligar, eu já os avisei, mas isso não ajudou muito, minha mãe continua a ligar.
– Ei... Calma, eu vou te ajudar...
– Como?
– Quer vê-lo ou não? – perguntou ela e eu assenti.
– Vou chamar os pais de Castiel para conversar como tudo aconteceu... Eles vão entender... Enquanto isso...
– Não sei se vai funcionar...
– Vai... – disse ela. – Tenha fé... Ele está vivo, ao menos isso você sabe... Se quer ter alguma chance de vê-lo precisa não ter só esperança, mas ser agiu...
–... Okay, o que você planeja? – perguntei.
– Como dizia... – suspirou. – Leigh está comigo e ele vai te ajudar, vai distrair os médicos e ai você vai ter tempo para falar com ele...
– Quanto?
– Que tal o suficiente para vocês se acertarem?
– Acho que não vai dar tempo... – sussurrei e ela sorriu. – Certo, vamos...
“Rosalya fez tudo com muita cautela e com a ajuda de Leigh facilitou minha entrada no quarto onde Castiel estava, tranquei a porta, a fechando lentamente, mas seu estrondo fez um barulho ao fechar e alguém resmungou.”
–... Mel... – disse ele surpreso e um pouco alterado. – O que você faz...
“Sorri e fui rapidamente até ele o beijando, ele me olhou de uma maneira sinistra, me afastei e ele desviou seu olhar, com ar de desprezo.”
– Sei que não deveria estar aqui, mas precisava saber como está... – disse e ele me encarou sério.
– Certo, você já viu como eu estou, agora vai embora! – disse ele ríspido e eu o olhei meio entristecida, eu estava tão frágil ultimamente, me sentia inútil.
– Por que está sendo tão rude comigo? – perguntei e ele sorriu como se aquela pergunta fosse estúpida.
– Por que você não olha para mim e me responde...?! – disse por fim e eu me sentei numa poltrona que ficava ao seu lado, tentei alcançar sua mão, mas ele a afastou.
–... Não quero me alterar... Não posso... – suspirei e ele riu me olhando.
– Estou com pena de você... Deve ser difícil ser mãe tão jovem... – disse ele e aquilo foi como uma facada no meu peito, não sei se protestava ou se lamentava.
– Olha Castiel vai se ferrar... – disse séria.
– Por favor, não se altere... – disse ele e eu soltei faíscas.
– Vai se ferrar... – disse séria.
– Não diga que não avisei...
–... Que se dane esse bebê... Se for pra você me tratar como lixo prefiro sair daqui imediatamente... – disse me levantando e ele me segurou.
– Ninguém pediu para estar aqui... – ele soltou-me e se encostou na cama novamente.
– Eu só vim por um motivo... – disse. – Tenho certeza que pelo menos esse ser aqui deve ter algum sentimento por você, não sei como...
– Há... – ele riu. – Não é porque eu fui bonzinho que você precisa fazer um favor pra mim... Aliás faz sim... Vai embora, pois olhar você está me dando enjoou... – disse ele e eu ri incrédula.
– Por que em...? – perguntei sem ao menos terminar a frase.
– Por que o que? – perguntou.
– Por que me atirou para frente antes do carro me atingir, por que salvou o bebe, por que me salvou se ia causar tanto arrependimento para você em Castiel? – gritei e senti lágrimas escorrerem.
“Meus gritos ecoaram pelo hospital, pois quando vi os médicos estavam na sala e me olhavam com reprovação.”
– Por favor, se retire... – disseram.
– Por quê? Por que ele quer? – perguntei.
– Senhorita...
– Você é um idiota... – cuspi aquelas palavras.
– Por favor, retirem ela... – ele chegou com dois seguranças e eles me seguraram.
– Um obrigado cairia bem... – disse ele e eu mostrei o dedo com um pouco de dificuldade.
– Me larguem... – choraminguei, eu estava cansada que podia sentir meu corpo pesar. – Deveria ser eu ai... Você não podia ter feito o que fez...
– Tirem-na... – disse o doutor, Castiel me olhou sem expressão, sentado me observava.
– Por que não? – perguntou ele.
– Porque a sua vida ainda fazia sentido, diferente da minha... – disse e ele arregalou os olhos, ri. – Brincadeira, sua vida é tão fútil quanto a minha... – sorri tirando o cabelo da minha cara. – Eu só não queria ter que me sentir culpada caso algo acontecesse...
“Eles me puxaram e eu tentava manter meus pés no chão, mas eles praticamente me arrastavam.”
– Esperem... – disse Castiel e eles me soltaram, o olhei espantada. -... Não se sinta culpada, não foi por você... Nem por... – ele não terminou. – Se tratava de mim...
– Espere que eu acredite...? – disse limpando meu rosto.
– Nem um pouco... – riu com a mão sobre o rosto, depois me olhou sério. - Nada mais gira ao seu redor Mel... Achei que tivesse te dito isso...
–... S- Seu... – disse sentindo meus olhos embaçarem. – S- Seu cretino... Eu te odeio... Espero que apodreça...
– Tirem ela... – ele disse negando com a cabeça e eles me tiraram do quarto, me jogando num canto mais distante do hospital.
– se você atravessar aquela porta de novo a jogaremos para fora do hospital... – disseram e eu os olhei séria, eles se afastaram e saíram da minha mira.
“Olhei para os lados, estava novamente sozinha, e tudo não melhorara, pelo contrário, só provara o quanto Castiel era um insensível, encostei meu corpo na parede e lembrei daquelas suas últimas palavras.”
– Nada mais gira ao seu redor Mel... Achei que tivesse te dito isso...
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