A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 71
Capitulo 71 - Indiferença


Notas iniciais do capítulo

EI cupcakes eu tenho uma surpresa para vcs nesse capítulo, espero que gostem u.u Boa leitura

Link da musica: http://m.youtube.com/watch?v=PuFsUYaY6Dk



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Capitulo 71 - Indiferença

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"A minha vontade mesmo, é de desaparecer e não avisar ninguém..."

P.o.v. Melissa

"Acordei no meio da noite, estava sem sono então me levantei e abri à porta, Ketlyn me chamou."

– Aonde vai? - perguntou ela.

– Vou no banheiro, quer alguma coisa? - perguntei e ela negou, voltando à dormir.

"Fechei à porta e observei o corredor escuro, segui em direção ao banheiro, mas ouvi um barulho lá em baixo e então desci para ver o que acontecia."

"Parei ao ver Castiel, estava na sala e aparentemente não estava sozinho. Era Jessy que estava lá, praticamente semi-nua."

"Pude ver que os dois se beijavam... Me encolhi, eu não devia estar ali, dei meia volta e então tropecei no degrau."

"Rolei escada abaixo e senti uma dor invadir meu pé, bem não era só ele... Meu corpo inteiro doía."

– Ai... - disse um pouco alto demais.

–... Mel você está bem? - perguntou Castiel me ajudando e eu o encarei.

–... Sim... Eu só não havia me dado conta dessa escada... - olhei para Jessy. -... E acabei tropeçando num dos degraus.

– Que bom que está bem... - ele disse e nós olhamos, Jessy pigarreou.

– Tenho certeza que ela está bem... - disse Jessy e então nos afastamos, à olhei.

"Aiii..." - resmunguei para mim mesma, mordi meu lábio inferior e pude sentir o gosto do sangue causado pela dor.

– Isso não foi nada... - disse assentindo junto com ela e Castiel me ajudou à levantar. - Uiii... - resmunguei e ele me olhou.

– Tem certeza que está bem? - ele encostou seu braço em meu pé e eu chutei sua canela.

–... Ops! Perdão, foi reflexo... - disse o impedido de encostar no meu pé.

–... - ele me analisou e então se ergueu, ainda me olhando. - Tudo bem...

– Eu sei que deveria estar dormindo, mas... - fui cortada antes mesmo de terminar de pronunciar minhas palavras.

– Pois é... Deveria! - disse aquela filha duma...

– Cala a boca! - disse Castiel e eu ri baixinho. - Continue, Mel...

–... Como dizia eu deveria estar dormindo, mas tinha sede... - disse à encarando e ela revirou os olhos.

– Sabe o que eu acho? - perguntou ela.

–... Não queremos saber! - dissemos e então nos olhamos, ele deu um sorriso e eu o fitei, ele me entregou o copo d'água que estava no balcão.


– Eu direi do mesmo jeito... Para mim o que você disse é uma desculpa! - disse ela e eu à olhei séria.

" Vi que ela puxava Castiel, colocando-o seus braços envolta de seu pescoço. Foi então que me dei conta de que ela usava a jaqueta de Castiel."

– Cai fora! - disse ele à empurrando, ele se afastou.

– Como é? - perguntei.

– Está óbvio que estava nos espiando! - disse ela sorrindo e eu bati em seu rosto, ela revidou.

– É melhor você correr... - disse a ela.

– Mel calma... - disse Castiel me olhando.

– Essa vadia me bateu. - disse e ela me olhou séria.

– Quem você chamou de vadia... Até onde sei você é que ficou com metade dos garotos da sua sala! - disse ela e eu passei segurei o copo d'água.

– Desculpe...

– Por...? - perguntou ela.

– Por isso! - disse e joguei o copo sobre sua cabeça. - E claro, por isso... - olhei o balcão com alguns ovos e quebrei um após o outro em sua cabeça.

– Sua... - disse ela e eu ri.

– Já chega! - disse Castiel, ainda rindo de canto. -... Isso que ela disse é verdade?

– Que? Não, é claro que não... - disse séria.

– Sente ou não sente algo por mim? - perguntou e Jessy o encarou.

– Não seja tão convencido, Castiel... - disse e ele riu.

– Me diga que estou mentindo... Afinal eu sei que estava lá... - ele apontou para as escadas.

– Me poupe... - disse sorrindo falsamente.

– Por que não fala logo que há única pessoa que você ama sou EU! - disse ele e eu o olhei assentindo.

– Tem razão... Tenho uma surpresa para você... Anda fecha os olhos... - disse e ele sorriu fechando.


"Olhei para Jessy que ainda observava á mim e à Castiel, então peguei um ovo e me aproximei dele, então joguei-o em sua cabeça, ele abriu os olhos."

– Mais que merda! - ele gritou.

– Tem razão... Quem eu realmente amo sou EU, eu mesma! - ri e entreguei o copo. - Continuem agora já dá até pra fazer um delicioso omelete... Aparentemente bom por fora, mas totalmente podre por dentro...

– Nós continuaremos... - disse ela rejeitando meus insultos.

– Hipócrita! - sorri e sai pela porta.

"Meu lugar era com Armin, se ao menos ninguém estivesse cercando minha casa, ou até mesmo à de Armin..."

"Caminhei sobre o quintal e senti a chuva cobrir meu rosto, molhando meu corpo todo, deixando meus lábios secos, agora úmidos."

" Senti uma dor invadir meu pé, ao caminhar."

– Maldição, eu me recuso a sentir dor nesse momento... Embora eu prefira essa dor, que não mexa com meu psicológico... - ri.

– É normal já que caiu da escada... - disse alguém do meu lado, claro que era ele.

–... Não estou nem um pouco à fim de ouvir o "omelete"... - disse séria. - Muito menos com um tomate em cima dele...

– Suas piadas nunca param... - disse ele e eu o olhei, ele estava encharcado.

– Eu só tento não perder o controle com você... - disse o encarando e ele olhou nos meus olhos. - Adoraria acabar com você, se meu corpo não estivesse tão dolorido.

– Deixe eu te ajudar... - disse ele passando uma de suas mãos por minha cintura...

– Aiii... - disse e ele me olhou. - Não preciso...

– Perdão... - disse ele e eu o olhei. - Por ser duro com você... Por dificultar as coisas ainda mais...

"Nos sentamos numa poltrona, era grande suficiente para nós dois, ele me ajudou a se sentar, eu apenas o olhava."

– Lamento por seu pé... - disse ele ao meu lado.

– C- Como sabe? - perguntei.

– Aquele chute lá trás não foi nem um pouco forte, se é que você me entende... - disse ele e eu ri.

– Lamento pela ovada... - disse e ele passou a mão nos cabelos.

– Eu já precisava de um banho mesmo! - disse ele e eu ri. - Quer ir para o hospital?

– Não... Odeio hospital, se entrar lá sairei com mais dores e doenças do que entrei! - disse e ele riu.

–... Jessy é uma mentirosa...

– Eu sei... No fundo eu sei... - disse e ele sorriu segurando minha mão. - Mas mesmo assim à beijou, certo?

– Não...

– Por que então não faz alguma coisa, à evita... Se sabe que me faz mal... Se sabe que vai fazer com que eu não queira voltar aqui. - disse e ele me encarou.

– Eu não posso simplesmente ignora - lá, ela ainda é minha prima...

– Prima? Ela tá parecendo outra coisa do jeito que está... - disse e ele soltou um riso.

– Está com ciúmes? - perguntou ele e eu olhei ele.

– O que? Não! - disse. - Que ridículo...

– Ridículo? - perguntou. - Posso estar sendo um pouco convencido, mas tenho a sensação de não estar errado.

– Você é tão desprezível, que me enoja... - disse e ele me encarou. - Por acaso já parou para pensar sobre meus sentimentos...

– É claro...

– E quanto aos seus, você por acaso tem sentimentos?

– É claro que tenho! - disse ele alterado.

–... Sabe sinto que cada vez perco você... Cada vez mais... - disse séria. - Mal te reconheço as vezes...

– Ei, não é como diz... Eu sempre fui eu mesmo, eu te amo e eu já provei isso várias vezes...

– Então por que desistiu agora? - perguntei com algumas lágrimas sobre o rosto. - Aquela assanhada faz de tudo para ficar perto de você, e você não pode ignora-la? O que ela tem...

– Não diga "o que ela tem que eu não tenho", se sabe como ela é, como pode desconfiar de mim... Se eu desisti de você foi porque não suportava sua total desconfiança em mim...

– Falou o cara que tinha total confiança sobre todos a sua volta, tanto que não me contou nada à seu respeito, ou sobre suas crises de ciúmes...

– Agora eu sou o ciumento? - ele riu. - Acredite Mel, se eu quisesse alguém melhor que você, já teria encontrado, e ela não seria Jessy... - disse ele e eu estava pronto para atingi-lo, mas ele segurou minha mão.

–... Quer dizer que ela não é a única? - perguntei e ele negou.

– Não... Só digo que se você olhasse ao seu redor, eu estou aqui e com você... E com mais ninguém! - disse ele e eu me calei.

– Já chega... - disse tentando afastar meus pensamentos sobre ele. - Nada gira ao seu redor...

"Levantei-me e quase caio, por sorte Castiel me segurou e me sentei sobre ele."

– Aiii... - disse e ele me olhou, relutei olhar para aqueles olhos. - Tudo b-...

– Não ouse dizer que está tudo bem, eu vou cuidar de você... - disse ele e eu tirei meus olhos do meu pé e o olhei, corei ao encara-lo, nossa aproximação inesperada.

– Cuidar de m- mim? - perguntei ainda o olhando.

–... Sim... Não pode toda vez me manipular, eu não vou deixar dessa vez... - ele mordiscou seu lábio inferior.

"Apoei-me sobre seu peitoral, deitando levemente nele. Eu me encolhi com o frio e senti seus braços me envolverem, apenas ouvia o barulho da chuva."

– Ainda me quer longe de você... - disse ele e eu neguei.

– Nem um pouco... - disse e ele me olhou.

– Desculpe... Mas eu preciso dizer... Você tem engordado? - disse ele e eu bati em seu peito.

–... Meu apetite vem aumentando graças à você... - disse rindo e ele sorriu.

– Continue assim então... - disse ele e imaginei um sorriso saindo de seu lábios, já que mal via seu rosto.

– Por que evita falar sobre seu passado..?

– Eu não me orgulho dele... - disse ele suspirando e eu assenti.

" Me aceitei no seu peitoral e fiquei assim, quase nem sentia a dor em minha perna, senti aos poucos tudo escurecer."

P.O.V. Jessy

"Assim que ela saiu ele fez o mesmo, idiota."

– Cadê eles? E o que houve com você? - ela riu.

– Não te interessa... - disse irritada. - Ei, obrigada por desistir do novo professor gato...

– O Sr. P? - ela disse e me olhou. - Como você...? - ela parou. –... Josh?! - disse ela e eu ri.

– Não se meta, ou mais pessoa sairão machucado... Você não quer que isso aconteça com o maravilhoso professor, certo?

– Está por trás daquilo? - perguntei e ela riu.

– Você não sabe nem da metade...

– Ora sua... - disse ela e eu subi as escadas.

– Seu professor pode não me querer ainda, mas cedo ou tarde eu o fisgo...

"Disse e fui para o meu quarto, rindo da situação, ela estava tão séria que tinha que confessar, senti pena dela." - pensei rindo.

P.O.V. Castiel

"À olhei e então vi que caira no sono, me afastei em silêncio e à envolvi seus braços em meu pescoço, a ergui."

–... À única coisa que me orgulho é de ter encontrado você... - disse e a beijei, fui até meu quarto e a coloquei sobre à cama.

" Joguei um cobertor sobre ela, ela já estava praticamente seca, já eu..."

"Resolvi ir tomar um banho, aquele cheiro de ovo ainda estava impreguinado em mim, ri e sai do quarto."

...

"Sai do banheiro e dei de cara com Ketlyn, ela parecia um pouco tristonha."

– Ela está com você? Eu ouvi vocês e achei que...

– Ela está no meu quarto... Acabou dormindo nos meus braços, já tratei seu pé, logo ficará bem... - disse e ela assentiu.

– E aí? - perguntou ela.

– Nada... Tudo na mesma, mas ela não está tão zangada comigo... - disse sorrindo.

– Nada mal...

– Eu vou ir lá em baixo, esperar nossos pais votarem, estão atrasados... - disse secando meu cabelo numa toalha que envolvia meu pescoço.

– Por que ainda se preocupa com eles?

–... Porque eles ainda estão aqui, não desistiram de nós... Mas não fale isso pra Mel, ela pode achar que eu à ofendi, mas não é isso...

"Ela me abraçou e eu não me movi, surpreso."

– Cuidado! - disse ela e se afastou.

– Ket...

– Cuidado com ela! - disse ela e apontou para o quarto da Jessy, então desceu as escadas e eu suspirei

"C- Como assim?" - perguntei-me.

"Voltei ao quarto e vi Mel dormindo, parecia um anjo... Meu maldito orgulho nos separava, eu tinha tanta consciência disso que chegava a doer."

"Me aproximei e me sentei ao seu lado, ela sussurrou algo e não pude entender, ela então acordou num salto e me afastei um pouco, ela estava sentada agora."

–... Castiel? - ela me olhou.

– Em cores! - disse rindo e ela sorriu.

– Eu peguei no sono..? - ela bocejou. - Pera esse é seu quarto! - disse ela e me olhou.

– Calma... O que houve?

– Nada... Só estou um pouco tonta...

– Mais? - perguntei e ela me encarou. - Certo, brincadeira.

–... Não é real... Armin e eu... É mentira...

–... Eu devia saber... - disse sorrindo e ela riu.

–... Vingança! - ela disse.

–... Foi bom pra você?

– Não... Você meio que não pode sofrer como queria. - riu ela e eu engasguei. - Brincadeira.

– Engraçadinha! - disse e ela sorriu.

– Desculpe... Eu não quis... Foi só para te provocar...

– Olha, você teria conseguido.... - disse e ela deu um leve sorriso.

– Eu sei! - ela sorriu vitoriosa, agora sim seu sorriso brilhava.

– Então agora você pode... Fica comigo um pouco... - me aproximei.

– Eu não sei se...

– Eu sinto falta de você o tempo todo... Eu juro... Fica só um pouco comigo... - disse mordendo o lábio e ela sorriu assentindo.

"Um sorriso saiu de seu rosto e ela me puxou para mais perto, à olhei e ela sussurrou."

– Eu confesso que eu também... Mas isso é errado, não vê? - perguntou.

– Eu só consigo ver você... Pois só tenho olhos pra você.

P.o.v. Melissa

"Senti seus braços envolverem-me, e então ele me beijou, trocamos carícias e Castiel sorria feito um idiota."

– Tira esse sorriso do rosto! - disse e ele riu.

– Okay... Se prefere esse... - ele sorriu maliciosamente, descendo sua mãos para minha cintura.

–... Castiel... - o repreendi e ele beijou meu pescoço. - Você é um tarado, sabia?

–... Falou comigo? - ele me olhou e eu ri, voltando à beijá-lo.

"Ele fez com que eu me inclinasse para trás e eu retirei os olhos, ele riu e então se aproximou colando nossos corpos."

"Seus reconfortantes beijos me... Confortava... Melhor do que qualquer coisa que já provara, nossos olhares intensos era formidáveis."

"Castiel me olhou, separando seus lábios do meu..."

– Sonhando acordada? - ele piscou.

– Muito engraçado...

"Ele me olhou, analisando provavelmente, o olhei..."

–... Algum problema? - perguntei.

– Não... Só estava sonhando também... E que sonho... - ri.

– Aé, e como ele era? - perguntei.

–... Eu te mostro.

"Ele voltou à me beijar dessa vez ferozmente, como se estivesse aquele tempo todo se segurando."

"Correspondi, laçando meus braços em seu pescoço, ainda vendo seus olhos onix fixos em meus lábios."

"Senti sua mão descer para minhas coxas, eu ri às fazendo voltar aonde estava. Novamente se repetiu esse processo, dessa vez ele riu."

"Me ergui nos separando, ele me olhou."

– O que houve? - perguntou.

– Eu não estou muito bem... - disse e ele se aproximou.

–... Você está meio frebril... Tem se estressado muito ultimamente?

–... São eles... - disse e me levantei. - Minha mãe... Eu quero vê-la, não sei porque... Mas é como se precisasse dela.

– Faz tempo que não à via, é por isso... - ele disse e veio até mim.

–... Você à trouxe, não foi? - perguntei.

–... Não vou mentir, sim fui eu... Mas ela nem ao menos sabe quem eu sou seja... Não falei com ela pessoalmente.

– As passagens... Você sabia que nunca conseguiria deixa-los. - disse e ele assentiu. - Trocou as passagens e deu pra eles?

– Achei que seria bom aproveitar para nossos pais se conhecerem também, mas aconteceu alguns imprevistos e acabei desistindo de apresentar eles à você...

– Mas... Por que?

– Se você os conhecer, me entenderá porque sou assim, meu pai... Não sei nem se ele tem o direito de ser chamado assim e minha mãe, ela me envergonharia...

–... Mas mudou de ideia? - perguntei.

–... Sim, eles são o que eu tenho, se é essa a família que posso ter, aceitarei... - disse ele e eu ri. - Não espere que eu diga que eu os ame e blá, blá, blá...

– Entendi! - ri e ele me abraçou.

–... É tão bom ser só eu e você... Seria maravilhoso se fosse SÓ eu e você...

"Ele disse e eu sorri fraco."

– Vou te deixar descansar... Boa noite... - ele beijou-me e saiu, fechando a porta.

–... SÓ eu e você?! - disse e senti um enjoou, me sentei e encarei o teto. - Eu espero que esteja errada... Espero mesmo... - disse pondo á mão próximo à barriga, uma lágrima escorreu do meu rosto.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Comentem aki em baixo! !!



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