A Love Unraveled escrita por Penumbra
Notas iniciais do capítulo
Capitulo adiantado u.u Boa leitura cupcakes u.u
Capitulo 58 – Que diabos você fez...
P.O.V. Milene
“Acordei no dia seguinte atrasada para a aula, havia perdido o primeiro dia de aula, só esperava que Nath entendesse.”
“Não liguei para seu celular, ele estaria ocupado provavelmente, preferi deixar uma mensagem.”
“Desculpa por não estar aí, houve um problema e não consegui acordar a tempo, prometo passar aí na hora da saída, me aguarde. Bjs.”
“Levantei e fiz minha higiene matinal, depois sai do meu quarto e fui até a cozinha, para comer alguma coisa.”
“Cheguei lá e encontrei ele, era óbvio que ele estaria ali, aquela discussão não havia acabado, eu sabia disso e ele também, mas a última coisa que eu queria no momento era comer.”
– Parece que alguém se atrasou! – deduziu Vinicius.
– Isso me cheira a armação. – disse pegando uma tigela de cereal.
– Eu não sabia que tigela tinha cheiro...
– Você me entendeu! – disse e ele sorriu, enquanto comia seu cereal. – Você não entrou no meu quarto, entrou?
– Claro que entrei, até te dei um beijo de boa noite, não lembra? – ele disse sarcasticamente.
– Muito engraçado... – disse me sentando ao seu lado.
– Qual é você não acha que foi eu, acha mesmo? – ele perguntou.
– Sim! – disse sarcasticamente e ele sorriu.
–... Talvez, mas eu não seria tão amador... – disse ele e eu o encarei.
– Brincadeirinha... – ele sorriu e voltou a comer.
“Rondou um silêncio, que começou a me incomodar, ele quebrou o silêncio, mas eu não queria começar aquela conversa tão cedo.”
–... Você estava falando sério quando disse que ia ficar aqui na França? – ele não dirigiu bem seu olhar para mim, na verdade ele preferiu não me encarar.
–... Sim, eu vou ficar, até porque já me matriculei aqui e tudo...
– Não use desculpas... Por favor, não comigo. – ele disse e eu me calei. –... Quando você disse aquilo ontem...
– Vinicius agora não...
– Por favor, escuta, não posso ficar aqui do seu lado, sabendo que você não vai voltar comigo. – disse ele e eu o olhei, assenti para que ele continuasse. – Se eu ainda fosse... – ele disse algo muito baixo e não pude escutar -... Quando disse aquilo, você não falava seriamente não é... Pelo menos me diz que não foi por minha causa que você decidiu definitivamente ficar aqui! – ele disse. –... Foi?
–... Não, claro que não. – disse. -... Eu já havia me decidido, eu só disse aquilo por impulso, você sabe que falo sem pensar... Eu posso te odiar ás vezes mais não a ponto de querer ficar longe de você. – disse sorrindo, enquanto terminava de comer meu cereal.
–... Então não há nada que eu possa fazer para você ir comigo...
– Não, certamente não... – disse me levantando e colocando a tigela na pia, me virei e dei de cara com ele. -... Você quer me matar de susto...
– Desculpe... Não queria te assustar... – ele disse e colocou a tigela na pia, ainda de frente á mim, não pude deixar de encará-lo. – Que foi? – ele sorriu e eu ri, abaixando a cabeça.
–... Nada, só estava pensando... – disse e ele deu meia volta, não pude deixar de ver um sorriso saindo de seus lábios.
– Preciso te contar uma coisa, é bem importante, e eu espero que não se chateie.
– Diga, está me deixando preocupada. – disse e ele suspirou, se sentando sobre o balcão. -... Desce dai... – o puxei pela camisa e ele saiu rindo.
–... Eu recebi uma proposta de emprego. – disse ele e eu soltei sua camisa.
–... Como assim? – perguntei.
–... Proposta... Emprego... Associou? – ele perguntou e eu dei uma leve empurrada nele, por zombar de mim.
–... Eu só não entendo o que tem de tão importante nisso. – disse e ele sorriu de canto.
– Sua fé em mim, me surpreende! – disse ele e eu ri. – Eu quis dizer que eu recebi uma proposta para trabalhar aqui...
“Eu não queria ter ouvido aquilo... Não queria mesmo...”
P.O.V. Vinicius
– Sua fé em mim, me surpreende! – disse e ela riu. – Eu quis dizer que eu recebi uma proposta para trabalhar aqui...
“Disse e ela me olhou diferente, dum jeito estranho...”
–... Eu recebi uma proposta de emprego, e eu a aceitei hoje cedo. – continuei, e ela finalmente falou alguma coisa.
– Espera aí... Você tá dizendo que vai ficar aqui? É isso? – ela não parecia acreditar, mas quem não acreditava em suas palavras era eu.
– É... Pelo visto você não gostou muito... – disse analisando seu estado.
–... Eu achei que você fosse ir embora... – ela me olhou seriamente e tentava entender o que a deixava tão abalada.
–... Você contava com isso. - disse e ela me olhou de cara feia. - Aquele papo todo de que você ia ficar aqui por causa de mim então... Eu estava mesmo certo. – encarei-a.
–... Não tem nada haver... – ela tentou se explicar.
–... Eu já perdi muita gente, não vou perder você também...
–... Não vai me perder... – ela disse.
– Será mesmo? - perguntei e ela encarou seus pés.
–... Sabia que não devia ter saído do meu quarto... - ela disse e me empurrou, deixando o caminho livre para ela passar.
– Eu estou mentindo? - disse rindo e ela se virou, duvidada que não.
– Você não sabe de nada... Quer saber, tem toda razão... E saiba mais, se continuar assim, não vai só perder a mim. - ela disse e me olhou com desprezo, saindo de lá.
– Não adianta fugir de mim... Eu vou ficar, não cabe a você decidir isso... – disse ainda esperando que ela ouvisse, ela ouviu tanto que voltou.
–... Acha que eu estou fugindo? Não venha com essa, quem está fugindo não sou eu é você, não por causa do trabalho, mas por causa de tudo o que aconteceu na...
–... Não tente confundir as coisas, o que aconteceu lá, já acabou há muito tempo... Eu decidi ficar aqui e dar aula como professor, é professor, e de música, só por causa de você, não tinha nada haver com aquilo... Nunca teve, mas já vi que vou me arrepender pela minha escolha.
–... De mim? Como assim...
– Não é óbvio que eu ainda sou louco por você? – eu disse apoiado sobre o balcão não a encarando, ouve-se um silêncio, não me contive. – Você estava certa, você nunca devia ter saído daquele quarto... Nem eu do meu.
–... Você... Foi você que terminou comigo. – disse ela e eu senti um peso me invadir.
–... Acha que eu não sei disso? Eu me arrependo cada dia por isso, nunca devia ter ouvido Kentin... – disse e me calei.
– Como é? Você terminou comigo por causa do Kentin?
–... – a encarei. – Parece que sim... – disse e tentei sair dali, mas ela me impediu.
– Por que faz isso? – ela perguntou.
– O que eu faço?
– Preciso responder? Você se afasta das pessoas... Por que faz isso com você mesmo?
– Eu não faço nada... – disse sério e ela me olhou indiferente. -... Agora me deixa.
– Não... Antes de ir e fugir como um covarde me diz o que...
– Você acha que eu sou um covarde? Eu estou aqui agora, na sua frente e dizendo que eu te amo... O quanto eu guardei isso comigo o tempo todo... O que é ter coragem para você!? – disse e a olhei firmemente, seus olhos me fitaram, mas fiz com que eles me encarassem. – Eu não sou um covarde, porque um covarde não faria isso.
“Disse e eu a beijei, ela tentou se soltar, mas consegui mantê-la em meus braços, ela então conseguiu com um de seus braços dar uma grande cotovelada em minha barriga, me separei dela.”
–... Você não devia ter feito isso... – disse ela e eu a olhei com um pouco de dificuldade, ainda podia sentir a dor da batida em meu estômago.
–... Desculpe... – disse, mas não surgiu efeito.
–... Vai embora, por favor...
– Como assim...
– Vai embora! – ela disse. – Não quero ver você hoje... Não quero nem pensar em você. – ela disse, mas agora gritava.
–... Eu... – tentei dizer, mas quando vi sua cara eu entendia tudo, ela havia gostado, isso se notava, sabia disso, embora ela estivesse ficando com Nath eu havia feito o que mais tinha vontade de fazer, só que só tinha um problema.
“Eu não me sentia do jeito que eu queria...”
N/A
–... Eu... – Vinicius disse e parou de falar.
“Ele saiu andando e pegou seu casaco e sua chave da moto, Miih só agradecia por ele sair dali, ela não seguraria seus sentimentos por muito tempo.”
“Como se não bastasse tentar fugir dos seus. Pode-se ouvir quando ele fechou a porta da entrada, sua vontade era de gritar tão alto quanto o Empire State.”
“Tudo havia dado errado, e agora ele não fazia ideia para onde ir, pois apesar de tudo, respeitava acima de tudo á Milene, mas não conseguia dizer mais nada depois de sua saída.”
“E quanto a Milene, ela não sabia como reagir, não sabia o que pensar, se tudo aquilo estava acontecendo mesmo, a sua única pergunta era...”
“Que diabos você fez, Kentin?”
N/F
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