A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 57
Capitulo 57 – Ficando


Notas iniciais do capítulo

Então galerinha eu primeiro gostaria de agradecer a todos por lerem minha história, e gostaria de agradecer a uma pessoa em especial pelos maravilhosos comentários, vlw Periódico ;) . Mas enfim sobre esse capítulo, desculpem o atraso era para eu postar domingo, mas sai e não tive tempo de deixar programado para postar, outra coisa ele deveria ter sido o “Capítulo 56”, pois eu havia postado antes, porém deu um problema no Nyah e embora eu tivesse postado, a história não recebeu esse capítulo, e só me dei conta depois, após já ter postado um novo capítulo, e infelizmente não encontrei esse capítulo no Pc então eu tive que refazê-lo com os rascunhos do caderno que tenho, só que ainda assim não ficou tão bom quanto o outro, pois faço vários ajustes. Bem é isso e me desculpem novamente!Boa Leitura, cupcakes!



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Capitulo 57 – Ficando

LEIAM AS NOTAS INICIAIS!!!

P.O.V. Milene

Noite da festa...

“Depois da minha conversa com á Mel decidi ir ver Nath, era difícil imaginar que os dois se conheciam, Vinicius era um idiota... É um idiota.”

“... A razão de ele estar assim comigo, tão afastado, como se eu tivesse toda a culpa... Eu nunca o culpei ou o julguei por terminar comigo, consegui manter com a nossa amizade.”

“Mas ele é teimoso, nem ao menos para pra me ouvir, isso é o que realmente me irrita, ele vivia dizendo que devíamos parar para escutar, antes de “julgarmos”, e olha o que ele faz...”

“... E se talvez Mel tivesse razão... Seria mesmo possível que ele novamente... Não, eu já cansei de repetir pra mim mesma que foi ele que terminou comigo...”

– Tem certeza que está bem? – perguntou Nath.

–... Sim, estou. – É só...

–... É só “ele”, certo? – ele sorriu fraco, assenti. – Talvez devesse reconsiderar... Talvez você deva voltar...

– C- Como? – perguntei, achei que não ouvia direito.

–... Ele precisa de você lá. – ele disse meio relutante.

–... Mas e você?

– Eu?

–... Você precisa de mim aqui? – perguntei.

– Seria mentira se dissesse não, mas quem liga para o que eu penso... – ele me encarou.

– Eu ligo... – disse e sorri. – Não quero... Não preciso reconsiderar uma vez que minha escolha não tem volta, voltar não estava nas minhas opções.

– Há sempre uma opção. – ele me olhou.

– Não agora, não importa o que Vinicius faça ou diga, eu já me decidi, vou ficar. – sorri e ele fez o mesmo, mas parecia distante.

–... Vai mesmo fazer isso? – ele olhou pra mim. – Não quero que faça uma escolha, independente de qual for ela, sei que você pode sim mudar de ideia, então não me de ilusões...

– A única ilusão aqui é você... Mal consigo parar de te olhar, com medo de que você simplesmente desapareça, ou que eu acorde dum sonho... – disse próximo á ele.

– Você é simplesmente fantástica, não tem medo de dizer o que pensa... Eu gosto muito de você. – ele sorriu e tirou uma mecha do meu olho.

–... Algo ainda te incomoda... Pode dizer, eu não mordo. – sorri.

– Esse Vinicius ele foi... Seu...

– Meu namorado? Ãhn... Não sei bem, talvez, ficamos algumas vezes, acho que se pode dizer que namoramos...

– E mesmo depois que “terminaram”... Vocês ainda assim, continuaram amigos...

– É complicado... Como prova de amizade, nós prometemos que caso não... Não desse certo, nós continuaríamos amigos... E eu juro que até tento, mas o tempo passa e as coisas começam a mudar...

–... Não precisa continuar, eu prefiro te poupar. – ele disse segurando meu queixo.

– Obrigada... – sorri a tempo de ele me beijar e ficarmos assim por algum tempo.

“Nós dois então fomos até o hotel que estava hospedada, ficamos de ver um filme, a noite estava maravilhosa, deveria ser aproveitada o máximo possível.”

P.O.V. Vinicius

“Sai em disparada pela estrada, qual era a daquela garota, o jeito como me encarava, o jeito como me olhava, via através dos seus olhos que ela precisava de mim, não sabia no que acreditar, pois suas palavras diziam o contrário.”

“Mesmo assim segui meu caminho, eu já tinha problemas demais para resolver, mas ainda assim pude ver pelo retrovisor seu rosto angelical com lágrimas prestes a desabar, sabia que havia sido um idiota ao seguir meu caminho e não voltar até lá.”

“Cheguei no hotel quase 1 hora depois do que havia acontecido, quando entrei as luzes estavam apagadas, achei que não havia ninguém, eu estava errado.”

“Andei pelo corredor, que levava até a sala, liguei a luz do mesmo, chegando lá, vi claramente que a tevê estava ligada, porém no mudo.”

“O pior é que vi mesmo ali, no escuro da sala, os dois, Miih e o idiota do Nathaniel... Se “pegando”, eu ainda precisava lidar com aquilo...”

“Fechei meus punhos com força, tentando me controlar, acendi a luz e joguei minha jaqueta numa poltrona, sentando-me.”

“Fiquei esperando que notassem que a luz estivesse acesa, ou que eu estava ali, mas os dois nem ao menos haviam percebido minha presença ali, decidi então dizer alguma coisa.”

– Espero não estar atrapalhando, é só o filme que parece ser interessante... – disse e eles enfim perceberam, se separaram.

–... Vinicius, eu achei que estivesse na... – Nathaniel foi o primeiro a reagir.

– Festa?! Você bem que queria que eu estivesse lá! – o encarei e ele fez o mesmo.

–... Talvez eu quisesse... – ele me olhou, senti ódio por aquelas palavras. -... Mas agora que está aqui eu só quero te mandar para um lugar... Já seria o suficiente. – disse ele.

– Tente! – disse e ele se levantou, junto á ele Miih fez o mesmo, o segurava.

– Nath é exatamente isso que ele quer, te provocar, não liga para ele. – ela disse o encarando. – Nós já conversamos, lembra? – ela disse acariciando seu rosto, senti raiva, que num movimento involuntário me levantei.

“Ela se virou e me olhou, eu me mantive ali imóvel, tentando reagir de alguma forma, saindo dali, mas era como se minhas pernas travassem.”

“Talvez ela já desconfiasse de meus sentimentos por ela, pois desviou seu olhar de mim e voltou-se a ele, em seguida o beijando.”

– Lembro... – ele finalmente falou. – Como eu poderia esquecer... – ele sorriu voltando a beijá-la.

“Lembrei-me de repente dum tempo em que eu havia tomado coragem e pedido ela em namoro.”

https://www.youtube.com/watch?v=X0XLbYaKy6Q

FLASH BACK ON

– Vini... Tem certeza que você quer mesmo isso... – ela me olhava carinhosamente. – Você é tão diferente de mim... Tão mais maduro que eu...

– Eu não te pediria se não tivesse certeza, eu sei que somos diferentes, mas você é tão madura quanto eu... – disse. – Só preciso de uma chance para te mostrar isso, eu não posso saber se não tentar...

–... E se não der certo...

– Vamos lá, quanta negatividade. – disse sorrindo e ela riu. -... Uma chance!

–... Sabe que te daria quantas fossem necessárias... – ela sorriu e eu fiz o mesmo. -... Certo, eu aceito sua proposta. – disse ela e eu a beijei, ela se curvou um pouco.

–... Desculpa me pegou de surpresa! – ela disse.

– Desculpa... – disse mais sorri por sua decisão. - Você não faz ideia como eu quero você... Como eu quero... – disse e ela sorriu radiante se aproximando de mim e roubando um beijo.

FLASH BACK OFF

“Encarei novamente os dois se beijando, por impulso puxei ela para perto de mim, Nathaniel não havia gostado nada disso.”

– Olha aqui pode ser que a Milene tenha feito sua escolha, mas eu ainda não fiz a minha. – disse e ele me olhou sério.

– Do que está falando? – ele perguntou..

– Esquece... – disse e ele pareceu ficar curioso.

– Ei, Vinicius, o que quis dizer com “mas eu ainda não fiz a minha”? – ela tentou falar, se soltando de mim.

Eu disse esquece! – falei meio grosseiro. – Tire ele daqui ou eu mesmo tiro.

– Vinicius você não...

Eu não vou repetir duas vezes! – disse e ela me encarou, mas assentiu levando-o para a porta.

“Depois de alguns minutos ela voltara, eu não me movera desde então, mas era como se tudo ao meu redor estivesse girando constantemente.”

“Ela estava com uma cara fechada, passando por mim ela nem me olhou, indo em direção ao seu quarto.”

–... O que foi que eu fiz? – perguntei meio relutante, ela se virou, me encarando.

– O que foi que você fez? – ela repetiu o que eu perguntara, como se eu fosse um ignorante. – Qual é o seu problema Vinicius me diz, se você está com problemas eu até entendo, mas não tente me jogar pra cima deles. – ela disse e continuou andando.

–... Espera... – me aproximei dela. – Eu... Você não consegue entender que o problema é você! Me diga como posso te deixar fora disso? – disse e ela me olhou incrédula não surpresa nem admirada, mas incrédula, como se não acreditasse no que eu acabara de dizer.

–... Se eu sou a droga do problema, porque ainda não se livrou de mim, faça de conta que aquela promessa nunca aconteceu, que eu juro que eu farei o mesmo. – disse ela próximo do meu rosto.

–... Me escuta eu não quis dizer que você era um problema, eu...

–... Será que não quis mesmo? Eu pediria para você ir embora daqui agora, mas eu não ficaria aqui sabendo que você é que está pagando. – ela suspirou. -... E não teria para onde ir, mas pode ficar tranquilo, pois se antes não tinha tomado uma decisão, agora eu tenho certeza que eu vou ficar aqui na França.

“Disse ela e eu podia ver seus olhos, puro ódio, nem sequer uma lágrima, seu rosto parecia congelado, um rosto totalmente sem expressão alguma.”

– Espera! – a segurei e ela se soltou bruscamente de mim.

– Eu não preciso disso... – ela disse e girou em torno de si. – Eu não preciso de nada seu... E eu não preciso de você.

“Ela disse aquilo e eu senti uma dor me invadir, mas também senti raiva, ódio, o que ela estava fazendo não era justo.”

A verdade não é justa! – ela disse e fechou a porta do seu quarto, dizendo aquelas palavras, como se lesse meus pensamentos.

“Demorei um pouco para processar o que ela falara, mas aquelas palavras simplesmente não queriam entrar na minha cabeça.”

–... Ei Miih, por favor, abre á porta... – disse, mas não teve efeito. – Me desculpa, eu não queria dizer aquilo, foi só coisa do momento... Por favor, abre á porta... Por favor... – disse, mas não obtive resposta. -... Miih? Abra essa porta... Desculpe, está bem, me desculpe... Só abre a porta, por favor... Vamos conversar... Por favor...

“Achei que não receberia nenhuma resposta dessa vez, mas obtive, preferia não ter recebido...”

–... Vai embora, eu não quero conversar com você, eu te odeio. – ela disse de dentro do quarto, sua voz era suave, não como antes, mas ainda podia sentir o desprezo em suas palavras.

“Decidi ir então para o meu quarto, as coisas não iriam melhorar, não depois do que eu dissera.” – bati a porta do meu quarto com força.

P.O.V. Milene

“Por que ele estava tão nervoso? Eu não fazia ideia, mas levei Nath até a porta, era difícil encará-lo.”

–... Me desculpe por aquilo... – disse. – Eu não sei o que deu nele...

– Tudo bem, eu não me importo, já fui expulsos de lugares melhores. – ele sorriu, encostando do lado de fora da porta.

– Pelo menos você conseguiu tirar proveito da situação. – sorri e ele riu.

– Eu faço o que posso... – zombou ele, e eu ri. -... Mas e você, está bem? – ele me olhou mais preocupado.

–... Ele não reagiu muito bem! – sorri fraco, tentando não responder sua pergunta, a última coisa que eu queria era que Nath me visse chorando.

–... É melhor eu ir, foi bem interessante o filme...

– Eu acho que não foi o filme o que foi realmente interessante... – disse e ele olhou para baixo, tentando não rir.

– Com certeza esse foi o melhor “cinema mudo” que eu “provei”. – ele sorriu e eu fiz o mesmo, tentando não rir daquela frase. -... Boa noite.

– Boa Noite, Nath. – disse e ele se aproximou de mim, beijando-me.

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– Desculpe, eu não pensei direito... – ele se afastou depois que eu começara a corresponder.

–... Você não precisa pensar, agir já é o suficiente. – disse e ele sorriu. – Até mais, Nath. – mordi meu lábio inferior e ele sorriu de costas.

– Até... – ele disse e eu fechei a porta, logo depois suspirei indo em direção á sala.

... (Essa parte vocês conhecem, vamos “acelerar” um pouco).

– Espera! – ele me segurou e eu bruscamente de seus braços.

–... Eu não preciso disso... – olhei em volta daquele lugar. – Eu não preciso de nada seu... E eu não preciso de você.

“Ele ficara quieto, talvez pensando que eu não estava sendo justa, mas em que momento ele foi justo comigo...”

A verdade não é justa!

“Disse friamente e bati a porta do meu quarto com força, deitei na cama, cansada.”

–... Ei Miih, por favor, abre á porta... – disse ele, e eu me afundei debaixo do travesseiro. – Me desculpe, eu não queria dizer aquilo, foi só coisa do momento...

“Coisa de momento, agora é muito tarde para se desculpar desculpas nem sempre resolvem tudo como num estralo de dedos...”- pensei.

– Por favor, abre á porta... Por favor... – por favor, para. -... Miih? Abra essa porta... Desculpe, está bem, me desculpe... Só abre a porta, por favor... Vamos conversar... Por favor...

“Encarei então a porta e gritei de dentro do quarto...”

–... Vai embora, eu não quero conversar com você, eu te odeio.

“Esperei um pouco e então me levantei da cama, pude ouvir seus passos pesados se afastarem da porta, depois ouvi um grande barulho vindo de seu quarto, ele havia batido a porta com tanta força que eu me perguntara se os hospedes do lado não havia ouvido aquele barulho.”

“Sai, abrindo a porta, pude ver algumas coisas no chão, quebradas, ele as jogara, disso eu não tinha dúvida nenhuma.”

“Dei meia volta e entrei no quarto, deitei na cama e tentei dormir, mas eu simplesmente não conseguia, parecia que Vinicius também não, ás vezes podia ouvir um barulho vindo de seu quarto, o que significava que ele havia quebrado mais coisas.”

“Quando eu me cansei, isso foi dentro de algumas horas, me levantei e fui até o quarto dele, bati na porta com força, que só faltei quebrar ela, depois de alguns minutos ele abriu.”

“Pude ver através dele seu quarto todo bagunçado, e coisas espalhadas ou quebradas em todo lugar, ele meio que fechou a porta para eu não poder ver seu quarto, o que deu certo porque eu reparei que ele estava sem camisa e meus olhos percorreu ele na mesma hora.”

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“Ele não tinha uma cara muito boa, talvez tivesse bebido, não sei, mas ele não me encarava, talvez simplesmente porque achava que eu estava num lugar quando na verdade estava em outro, mas eu não tinha tanta certeza.”

“Ele então deu uma olhada para cima e balançou a cabeça, em sinal que talvez não acreditasse que eu estava parada na porta do seu quarto, e que eu não parava de olha-lo.”

–... O que você está fazendo aqui? – ele perguntou sorrindo.

–... Eu... Er... Eu vim pedir para você parar com tanto barulho, daqui a pouco vai acabar alguém vindo aqui ver o que está acontecendo. – disse e ele me olhou se aproximando.

–... Eu não sei de que barulho está falando. – ele olhou para baixo. – Eu não ouvi barulho nenhum.

– Grrg... Você bebeu ou algo parecido? – perguntei.

–... Que eu me lembre, não. – ele disse e eu o encarei.

– Ótimo, adoro contar com sua memória. – disse sarcástica.

– Eu não bebi, tá legal? – ele me encarou. – Pode voltar para o seu quarto e me deixar em paz agora?

–... Quem está ai com você? – o olhei séria e ele riu.

– Quem sabe, por quê? Quer entrar para conferir? – ele disse e eu o fitei.

– Você é um idiota, aproveite sua noite. – disse e ele me encarou.

– Você costumava ser menos ciumenta! – ele disse e eu ri.

– Eu não tenho que ficar ouvindo isso... – disse e ele me agarrou, pude sentir seu perfume de mais perto.

– Eu prefiro assim! – disse ele e me soltou. – Não se preocupa, não tem ninguém aqui, eu posso ser um idiota, mas ainda sou um gentleman. – ele sorriu e entrou.

– Apesar de tudo, ele continua sendo o mesmo de antes... – sussurrei.


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Notas finais do capítulo

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